Águas de Transição – Wikipédia, a enciclopédia livre

Águas de transição são massas de águas de superfície adjacentes à foz dos rios, apresentando carácter misto devido a mistura de águas costeiras com cursos de água doce.

O termo "águas de transição" surgiu pela primeira vez no ano 2000 com a publicação da Directiva Quadro da Água (DQA) da Comunidade Europeia. Desde então, o termo vem sendo empregado em diversas publicações científicas relacionadas ou não com a DQA na Europa e no mundo.

As águas de transição constituem ecossistemas únicos de função ecológica fundamental para a manutenção dos estoques pesqueiros marinhos. Além disso, abrigam espécies animais e vegetais existentes somente em ambientes de águas salobras (estuários, ecossistemas lagunares, fiordes e deltas).

Por localizarem-se na zona costeira, na interface com os ambientes marinho, fluvial e terrestre, as águas de transição sofrem grandes pressões naturais e antropogênicas, tais como transgressão marítima, assoreamento, poluição ambiental e destruição de habitats.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre hidrografia em geral é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.