Édouard Boubat – Wikipédia, a enciclopédia livre

Édouard Boubat
Édouard Boubat
Boubat em 1943
Conhecido(a) por Ser um fotógrafo humanista e apolítico
Nascimento 13 de setembro de 1923
Montmartre, Paris
Morte 30 de junho de 1999 (75 anos)[1]
Paris, França
Nacionalidade francês
Cônjuge Lella
Sophie
Filho(a)(s) Bernard Boubat
Alma mater École Estienne
Ocupação fotojornalista
Principais trabalhos “Le Paris de Boubat”
“Jardins et squares”
“La Photographie”
“Pauses”
“La vie est belle”
“Le preferite”
“Voyageur de la poésie”
Prêmios Kodak (1947)[2]
David Octavius Hill Medal (1971)[3]
Prêmio internacional da Fundação Hasselblad (1988)[4]
Página oficial
edouard-boubat.fr
La petite fille aux feuilles mortes (Paris, 1947)

Édouard Boubat (em francês: [buba]; Montmartre, Paris, 13 de setembro de 1923 - Paris, França, 30 de junho de 1999) foi um fotojornalista francês.[5][6]

Boubat estudou tipografia e artes gráficas na École Estienne e trabalhou para uma empresa de impressão antes de se tornar fotógrafo. Em 1943, ele foi submetido ao serviço Du travail obligatoire, trabalho forçado do povo francês na Alemanha nazista, e testemunhou os horrores da Segunda Guerra Mundial.[7]

Ele tirou sua primeira fotografia depois da guerra em 1946 e recebeu o prêmio Kodak no ano seguinte. Ele viajou pelo mundo para a revista francesa Réalités, e mais tarde trabalhou como fotógrafo freelancer. O poeta francês Jacques Prévert o chamou de "correspondente da paz", por ele ser humanista, apolítico e ter fotografado temas edificantes. Seu filho Bernard Boubat também é fotógrafo.[8]

Remi écoutant la mer (Paris, 1995)

Muitas fotografias de Boubat tornaram-se ícones. Ele pintou retratos de Gaston Bachelard, Claude Levi-Strauss, Henri Troyat, Joseph Kessel, Julien Green, Ingmar Bergman, Rudolf Noureiev, Jean Paulhan, André Maurois, Emil Cioran, Robert Doisneau, Jean Genet, Marguerite Yourcenar, Alice Sapritch, Isabelle Huppert, Harold Pinter, Peter Klasen, Eugène Ionesco, Juliette Binoche e Simon Hantaï.[9]

“Uma foto é como um beijo roubado. De fato, um beijo é roubado sempre, mesmo se a mulher estiver consentindo. Com uma fotografia é o mesmo: roubado sempre, e ainda ligeiramente consentindo”[10]

Publicações[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Agathe Gaillard. «Edouard Boubat "La petite fille aux feuilles mortes" 1947» (em francês). Consultado em 24 de outubro de 2009 
  2. «Edouard Boubat». WHO. Consultado em 6 de fevereiro de 2014 
  3. «1988 Hasselblad Award Winner». Hasselblad Foundation. Consultado em 6 de fevereiro de 2014 
  4. «Träger der David-Octavius-Hill-Medaille». Deutsche Fotografische Akademie. Consultado em 6 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 24 de junho de 2013 
  5. Riding, Alan (9 de julho de 1999). «Edouard Boubat, Photographer With Poetic Eye for Children, 75». New York Times. Consultado em 5 de fevereiro de 2014 
  6. Williams, Val (17 de julho de 1999). «Obituary: Edouard Boubat». The Independent. Consultado em 6 de fevereiro de 2014 
  7. Muir, Robin (21 de agosto de 1999). «Shots from the heart». The Independent. Consultado em 6 de fevereiro de 2014 
  8. «The family of man. Liste des photographes ayant participé à l'exposition suivant l'ordre alphabétique» (PDF). The Family of Man (em francês). Consultado em 20 de outubro de 2009 
  9. «Edouard Boubat. 1923-1999 Francia. Exposiciones». Consultado em 24 de outubro de 2009. Arquivado do original em 19 de abril de 2012 
  10. «A fotografia realista de Edouard Boubat». Consultado em 9 de abril de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Édouard Boubat
Ícone de esboço Este artigo sobre um fotógrafo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.