Željko Tadić – Wikipédia, a enciclopédia livre

Željko Tadić
Informações pessoais
Nome completo Željko Tadić
Data de nascimento 9 de junho de 1974 (49 anos)
Local de nascimento Nikšić, Iugoslávia
Nacionalidade Montenegrino
Altura 1,94 m
Apelido Tandic
Informações profissionais
Clube atual Aposentado
Posição ex-Goleiro
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1993-1994
1999-2000
2001
2001
2002
2003
2004
2004
2006
Radnički Niš
Partizan
XV de Piracicaba
Londrina
Bragantino
Weinheim
Uberaba
Vasco da Gama
Guarani







7 (-14)
Seleção nacional
1992 Iugoslávia sub-20

Željko Tadić (Nikšić, 9 de junho de 1974) é um ex-futebolista montenegrino que atuava como goleiro[1]. É o único jogador de seu país (na época, Montenegro ainda era parte da então Sérvia e Montenegro) a atuar em clubes brasileiros.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Tadić foi colega de Dejan Petković no clube Radnički Niš, onde este começou a carreira,[2] e na seleção iugoslava juvenil que disputou e foi vice-campeã do Torneio Internacional de Toulon de 1992.[3] Tornaram-se grandes amigos a ponto de Tadić ser padrinho de casamento do meia, que trabalhou para que o goleiro também viesse jogar no Brasil.[2]

O goleiro chegou ao Brasil em 2001, quando Petković vivia boa fase no Flamengo.[2] Vinha do Partizan para jogar no XV de Piracicaba.[4] Ainda em 2001, foi jogar no Londrina, com seu passe pertencendo ao amigo Petković. Na época, seu nome era equivocadamente grafado como "Tandic".[5] O goleiro só foi tornar-se mais conhecido no Brasil após passar em 2004 pelo Vasco da Gama, por indicação direta de "Pet" (então a grande estrela da equipe)[6], vindo do Uberaba.

Entretanto, jogou pouco e mal, sendo lembrado pela torcida vascaína como um dos piores que já passaram por São Januário, tendo média de dois gols sofridos por partida (foram sete jogos em pouco mais de dois meses, tendo levado quatorze tentos), muitos deles em falhas suas.[7] Foi, inclusive, pivô da demissão de Geninho do comando técnico do clube cruz-maltino - no jogo contra o Palmeiras, o goleiro falhou três vezes e o presidente Eurico Miranda pediu que Tadić deixasse o gramado para o segundo tempo. Geninho recusou o pedido e manteve Tadić, que levou outros 2 gols. O técnico perdeu o emprego no dia seguinte.

Antes de jogar em 2004 por Uberaba e Vasco, havia passado ainda pelo Bragantino em 2002 e pelo clube alemão TSG Weinheim, em 2003.[4] Após deixar a equipe, chegou a jogar pelo Guarani da cidade de Divinópolis.[2] Antes agenciado pelo amigo, Tadić, além de ter sido empresário de Petković, era também o seu motorista.[8]

Referências

  1. Perfil de Tadić[ligação inativa]
  2. a b c d "Petkovício", Rafael Maranhão, Placar número 1289, Dezembro 2005, Editora Abril, págs. 62-67
  3. «20TH MAURICE REVELLO TOURNAMENT» (em espanhol). Festival Foot Espoirs. 24 de maio de 1992. Consultado em 21 de junho de 2019 
  4. a b Placar número 1273-A, agosto de 2004, Editora Abril, pág. 102
  5. "A boa vida dos gringos", Placar número 1239, setembro de 2002, Editora Abril, págs. 48-49
  6. "Vai dar suco?", Lédio Carmona, Placar número 1292, março de 2006, Editora Abril, pág. 73
  7. «SuperVasco.com: Figuraça do dia - Tadić». Consultado em 27 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2008 
  8. «Gazeta Esportiva.net: Petković acerta contrato de quatro meses com o Santos». Consultado em 27 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 10 de agosto de 2007