4.ª Cúpula da Unasul – Wikipédia, a enciclopédia livre

4ª Cúpula da Unasul
IV Cumbre de Unasur
4.ª Cúpula da Unasul
Da esquerda para a direita: Cristina Kirchner, Lula, Juan Manuel Santos e Fernando Lugo
Anfitrião Guiana
Sede Georgetown
Data 26 de novembro de 2010
Cronologia
Argentina 2009
Paraguai 2011

A 4ª Cúpula Sul-Americana foi a reunião de cúpula entre os chefes de Estado e de governo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que ocorreu em 26 de novembro de 2010 em Georgetown, capital da Guiana.

Ao todo, oito chefes de Estado e quatro diplomatas dos países-membros da Unasul participaram da reunião cujo objetivo foi firmar um protocolo adicional ao Tratado Constitutivo e eleger um novo Presidente pro tempore. Para o cargo de Presidente da Unasul, foi eleito o presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, em sucessão à Rafael Correa, presidente do Equador.

Participantes[editar | editar código-fonte]

A cúpula reuniu oito presidentes dos países-membros da Unasul. Bolívia, Chile, Peru e Uruguai enviaram representantes do governo no lugar de seus respectivos presidentes.

Ministros das Relações Exteriores

Temas[editar | editar código-fonte]

Integração regional[editar | editar código-fonte]

O Presidente Lula pediu aos demais chefes de Estado mais esforços para seguir com o projeto de integração da América do Sul, defendendo a "eliminação das assimetrias". Lula foi aplaudido diversas vezes durante o discurso e prestou homenagem ao primeiro secretário-geral da organização, Néstor Kirchner, que havia falecido no mês anterior.[1]

Secretário-geral[editar | editar código-fonte]

Os líderes reunidos decidiram prorrogar a eleição do Secretário-geral da Unasul até o próximo encontro em que todos os Chefes de Estado estivessem presentes, o que seria em Mar del Plata em 2011.

Ilhas Malvinas[editar | editar código-fonte]

Sobre a chamada Questão da Soberania das Ilhas Malvinas, líderes decidiram pela proibição do atracamento de navios com a bandeira malvina em qualquer porto dos países-membros. A medida foi considerada um ato de defesa aos interesses da Argentina, um dos países envolvidos na questão e segunda maior economia da organização. A Guiana, país da Commonwealth assim como as Malvinas, também aderiu ao acordo.

Referências

  1. «Em encontro da Unasul, Lula destaca relações harmônicas entre os países». G1. 26 de novembro de 2010. Consultado em 12 de janeiro de 2012