A Terra dos Meninos Pelados – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Terra dos Meninos🦋

Pelados

Autor(es) Graciliano Ramos
Idioma Português
País  Brasil
Gênero Contos infanto-juvenis
Editora Globo
Lançamento 1939
Páginas 84
Cronologia
Vidas Secas
Pequena História da República

A Terra dos Meninos Pelados é um livro de contos infanto-juvenis de Graciliano Ramos publicado, no formato de livro, em 1939.[1][2]

Escrito em 1937, A Terra dos Meninos Pelados recebeu o Prêmio de Literatura Infantil do Ministério da Educação, numa primeira edição que não no formato de livro, como publicado em 1939.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Conta a história um menino chamado Raimundo, que era careca e tinha um olho azul e outro preto.

.[3]

Por ser considerado estranho, seus vizinhos não falam com ele e o apelidam de Raimundo Pelado. Por não ter amigos, começa a falar sozinho, cria um país imaginário chamado Tatipirun, onde as pessoas têm um olho preto e outro azul, onde não existem cabelos em suas cabeças, e onde as plantas e animais falam.

Quando Raimundo "chega" na cidade de Tatipirun se depara com um carro vindo em sua direção, e acha que vai ser atropelado. No entanto, o carro fala com ele, e "explica" (os carros, animais, plantas e outros falam) que em Tatipirun ninguém é machucado nem ofendido por conta de seu comportamento, por mais aparentemente esquisito que possa ser.

Andando um pouco mais, Raimundo se depara com a Laranjeira. Ele diz que a laranjeira tem espinhos e ela se sente ofendida, mas, com um pedido de desculpa, tudo se resolve.

A seguir ele vêm a encontrar outros personagens, como o Tronco Baixinho, a Dona Aranha Vermelha, entre outros.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Escrito por Graciliano logo após este ser liberto da prisão da Ilha Grande, num quarto de pensão no Rio de Janeiro, onde residia com a esposa e filhas, a obra lhe rendeu um prêmio do então chamado Ministério de Educação e Cultura, ainda em 1937.[5]

No ano seguinte iria elaborar o romance Vidas Secas e apenas em 1946 é que cuidaria de iniciar Memórias do Cárcere, publicado apenas em 1953.[6]

Referências

  1. «Obra». Site oficial Graciliano Ramos-Ed.Record. 2013. Consultado em 29 de novembro de 2013 
  2. Philippe Willemart (ed.). Gênese e memória. [S.l.]: ANABLUME. p. 49. ISBN 85-85596-32-5 
  3. Helena Weisz e Regiane Magalhães Boainain. «Literatura na escola - 6º ano: A narrativa de Graciliano Ramos». Revista Escola. Consultado em 29 de novembro de 2013. Arquivado do original em 4 de dezembro de 2013 
  4. Jacklaine de Almeida Silva e Yolanda Maria da Silva (206). «IMAGINAÇÃO CRIATIVA:A TRAJETÓRIA DO HERÓI MÍTICO N'A TERRA DOS MENINOS PELADOS» (PDF). ABRALIC. Consultado em 29 de novembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 3 de dezembro de 2013 
  5. Marcelo Ridenti,Elide Rugai Bastos,Denis Rolland (2006). Intelectuais e Estado. [S.l.]: UFMG. p. 146. ISBN 85-7041-551-6 
  6. Frederico Barbosa e Elaine Cuencas (2009). Modernismo Na Literatura Brasileira. [S.l.]: IESDE. p. 156. ISBN 978-85-387-2224-3 
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