Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Lema | "Sempre mais acima, sempre mais além (Littrè)" |
Fundação | 12 de abril de 1943 |
Sede | Rio Grande do Sul |
Fundadores | Lydia Moschetti, Stela Brum, Alzira Freitas Tacques, Aurora Nunes Wagner, Áurea Pereira Lemos, Aracy Fróes e Beatriz Regina. |
A Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul (ALFRS)[1][2] foi fundada em Porto Alegre no ano de 1943, seguindo em atividade até os dias atuais.[3] Sete mulheres escritoras criaram esta academia de letras estritamente feminina: Lydia Moschetti, Stela Brum, Alzira Freitas Tacques, Aurora Nunes Wagner, Áurea Pereira Lemos, Aracy Fróes e Beatriz Regina.
A ALFRS, que atualmente localiza-se na Rua Sarmento Leite, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, foi declarada como Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul, pela Lei nº 12.772/2007.
Entre 1949 e 1972, as imortais publicaram uma revista, a Atenéia, que era o órgão de divulgação da entidade. Com total de 55 edições, esta revista era vendida para o público externo, fazendo circular suas ideias e literatura pela cidade de Porto Alegre, além de outros municípios do Rio Grande do Sul, do Brasil, e diversos países da América e Europa.
Patronas[editar | editar código-fonte]
- Delfina Benigna da Cunha - cadeira 1
- Julieta de Mello Monteiro - cadeira 2
- Prisciliana Duarte de Almeida - cadeira 3
- Carmen Cinira - cadeira 4
- Luciana de Abreu - cadeira 5
- Amália dos Passos Figueiroa - cadeira 6
- Celina Martins - cadeira 7
- Júlia Lopes de Almeida - cadeira 8
- Ana Cândida Alvim - cadeira 9
- Francisca Praguer Fróes - cadeira 10
- Andradina de Oliveira - cadeira 11
- Revocata Heloísa de Mello - cadeira 12
- Cândida Fortes de Oliveira Brandão - cadeira 13
- Marinha Noronha - cadeira 14
- Carolina von Koseritz - cadeira 15
- Iolanda Licio Rizzo - cadeira 16
- Nísia Floresta Brasileira Augusta - cadeira 17
- Antonieta Lisboa Saldanha Lins - cadeira 18
- Irene Ruperti - cadeira 19
- Eunice (Utinguassú) Tavares - cadeira 20
- Vivita Cartier - cadeira 21
- Lola de Oliveira - cadeira 22
- Ada Macaggi Bruno Lobo - cadeira 23
- Maria Eduarda Alencastro Massot - cadeira 24
- Esther Squeff da Silva - cadeira 25
- Lila Ripoll - cadeira 26
- Lúcia (Vera) Miguel Pereira - cadeira 27
- Cecília Meireles - cadeira 28
- Emília Rosa de Marsillac Fontes - cadeira 29
- Maria Engênia Celso Carneiro de Mendonça - cadeira 30
- Ana Cesar (Ana Patricia Vieira Rodrigues) - cadeira 31
- Rita Barém de Melo - cadeira 32
- Colleta da Silva Müller - cadeira 33
- Iveta Ribeiro - cadeira 34
- Francisca Julia da Silva (Münster) - cadeira 35
- Amália Cagnoto - cadeira 36
- Yde (Adelaide) Schloenbach Blumenschein - cadeira 37
- Raquel Prado - cadeira 38
- Leonor Castellano - cadeira 39
- Ana Aurora do Amaral Lisboa - cadeira 40
Referências
- ↑ Camila Albani Petró , Sempre mais acima, sempre mais além : pensamentos e práticas de gênero na Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul em Porto Alegre ao longo das décadas de 1940 a 1970, LUME UFRGS, 7 de novembro de 2017
- ↑ Camila Albani Petró, "A criação da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul : projeto e campo de possibilidades na Porto Alegre da década de 1940", LUME UFRGS, 07 de novembro de 2017
- ↑ Priscila Pasko, "Academia Literária Feminina do RS resiste ao tempo", NONADA, VEREDAS, 7 de novembro de 2017
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Academias de Letras no Brasil
- Academia Brasileira de Letras
- Academia Rio-Grandense de Letras
- Sociedade Partenon Literário
- Academia Francesa