Acoustic Kitty – Wikipédia, a enciclopédia livre

Acoustic Kitty foi um projeto da CIA desenvolvido pela Diretoria de Ciência e Tecnologia da Agência Central de Inteligência durante a década de 1960 na tentativa de utilizar gatos em missões de espionagem. Uma bateria e um microfone foram implantados no corpo do felino, enquanto uma antena foi instalada em sua cauda. Devido a problemas de distração, o senso de fome do animal teve de ser desativado em outra operação cirúrgica. Acredita-se que as despesas médicas e de treinamento tenham alcançado a soma de 20 milhões de dólares.[1][2]

A primeira missão do gato seria espreitar dois homens em um parque na comunidade soviética da Avenida Wisconsin em Washington, D.C.. O animal foi solto nas proximidades, sendo atingido e morto por um táxi quase que imediatamente.[3]

Pouco tempo depois o projeto foi considerado um fracasso, com os pesquisadores da CIA chegando ao veredicto de que poderiam treinar gatos para locomoverem-se em curtas distâncias, mas que "fatores ambientais e de segurança nos obrigam a concluir que para nossos propósitos de inteligência, isto não seria prático".[4]

O projeto foi cancelado em 1967. O projeto foi divulgado em 2001, quando alguns documentos da CIA foram desclassificados como secretos.[3]

Referências

  1. Jeffrey T. Richelson, The Wizards of Langley: Inside the CIA's Directorate of Science and Technology (Boulder, CO: Westview Press, 2002), 147-48. ISBN 0-8133-4059-4.
  2. "CIA recruited cat to bug Russians". The Telegraph, 4 de novembro de 2001
  3. a b "Project: Acoustic Kitty". The Guardian, 11 de setembro de 2001
  4. View on Trained Cats, março de 1967 - Relatório da CIA (com trechos censurados) a respeito do projeto
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