Adilson Troca – Wikipédia, a enciclopédia livre

Adilson Troca
Deputado estadual do Rio Grande do Sul
Período 1 de fevereiro de 1999
até 1 de fevereiro de 2019
Vice-prefeito de Rio Grande
Período 1993-1996
Dados pessoais
Nascimento 15 de janeiro de 1950 (74 anos)
Rio Grande, Rio Grande do Sul
Nacionalidade brasileiro
Partido PSDB

Adilson Troca (Rio Grande, 15 de janeiro de 1950)[1] é um político brasileiro. Filiado ao PSDB, é deputado estadual do Rio Grande do Sul.

Iniciou sua carreira política elegendo-se vereador em Rio Grande, em 1988. Na eleição de 1992 elegeu-se vice-prefeito e também foi secretário de Obras da Prefeitura de Rio Grande, entre 1993 e 1996.

Em 1998 elegeu-se deputado estadual pelo Partido da Social Democracia Brasileira pela primeira vez. Em 2002, concorrendo à reeleição, ampliou sua votação. Em 2006 aumentou sua votação para 39.292 votos e, em 2010, foi eleito com 36.611 votos.[2]

Foi escolhido para a relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias, por três vezes (2000, 2002 e 2007), sendo duas em governos de Olívio Dutra (PT) e outra no governo da Yeda Crusius (PSDB).[3]

Em 2010, foi um dos Deputados Estaduais do Rio Grande do Sul que votou a favor do aumento de 73% nos próprios salários em dezembro, fato esse que gerou uma música crítica chamada "Gangue da Matriz" composta e interpretada pelo músico Tonho Crocco, que fala em sua letra os nomes dos 36 deputados (inclusive o de Adilson Troca) que foram favoráveis a esse autoconcedimento salarial;[4] Giovani Cherini como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na ocasião entrou com uma representação contra o músico, Cherini falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem Alex Thomas, na época Adão Villaverde que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,[5] mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,[6] na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 outdoors pela capital Porto Alegre e também imenso apoio por redes sociais.[7]

Referências

  1. «Adilson Troca (2010)». UOL. Consultado em 13 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 28 de setembro de 2013 
  2. «Adilson Troca é reeleito deputado estadual». Jornal Agora. 4 de outubro de 2010. Consultado em 20 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 27 de setembro de 2013 
  3. «Adilson Troca vai para quarto mandato como campeão em relatorias orçamentárias». Jornal Agora. 2 de janeiro de 2011. Consultado em 20 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 27 de setembro de 2013 
  4. «Política - 03/08/2011 - Tonho Crocco responde a ação criminal por música contra deputados». Consultado em 3 de setembro de 2022 
  5. «Para Cherini, título de música de Tonho Crocco "é extremamente agressivo"». Consultado em 3 de setembro de 2022 
  6. «Cherini diz em nota que processo contra Tonho Crocco deve terminar». Consultado em 3 de setembro de 2022 
  7. «Justiça arquiva processo contra Tonho Crocco». Consultado em 3 de setembro de 2022 
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