Adolph Joffe – Wikipédia, a enciclopédia livre

Adolph Joffe
Adolph Joffe
Nascimento Адольф Абрамович Иоффе
10 de outubro de 1883 (140 anos)
Simferopol, Império Russo
Morte 6 de novembro de 1927 (44 anos)
Moscou, RSFS Russa
Sepultamento Cemitério Novodevichy
Nacionalidade Soviético
Cidadania Império Russo, União Soviética
Filho(a)(s) Nadezhda Joffe
Alma mater
Ocupação diplomata, revolucionário, político
Empregador(a) Universidade Estatal de Moscovo
Religião ateísmo
Causa da morte perfuração por arma de fogo

Adolph Abramovich Joffe (em russo: Адо́льф Абра́мович Ио́ффе, transliterações alternativas Adolf Ioffe ou, raramente, Yoffe; 10 de outubro de 1883 — 6 de novembro de 1927) foi um revolucionário comunista, político bolchevique e diplomata soviético[1][2] de ascendência judaica caraíta.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Adolf Abramovich Joffe nasceu em Simferopol, Crimeia, no Império Russo, em uma família caraíta rica.[3][4] Tornou-se um social-democrata em 1900 enquanto ainda estava no ensino médio, formalmente juntando-se ao Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR) em 1903. Em 1904, foi enviado a Baku, fugindo para evitar a prisão. Foi enviado para Moscou, mas teve que fugir novamente, desta vez para o exterior. Após os acontecimentos do Domingo Sangrento de 9 de janeiro de 1905, Joffe retornou à Rússia e participou ativamente da Revolução Russa de 1905. No início do ano seguinte, foi forçado a emigrar e morar em Berlim até sua expulsão da Alemanha em maio de 1906.

Na Rússia, Joffe estava perto da facção menchevique dentro do POSDR. No entanto, depois de se mudar para Viena em maio de 1906, aproximou-se da posição de Leon Trótski e o ajudou a editar o Pravda de 1908 a 1912 enquanto estudava medicina e com Alfred Adler a psicanálise.[5] Também usou a fortuna de sua família para apoiar o Pravda financeiramente. Durante o curso de sua atividade revolucionária secreta, adotou o nome "V. Krymsky", apelido que significa "Crimeano".[6]

Em 1912, foi preso ao visitar Odessa, encarcerado por 10 meses e depois exilado na Sibéria.

Referências

  1. Craft, Stephen G. (2015). V.K. Wellington Koo and the Emergence of Modern China (em inglês). Lexington, KY: University Press of Kentucky. p. 79-80. ISBN 0-8131-2314-3 
  2. Uhalley, Jr., Stephen (1988). A History of the Chinese Communist Party (em inglês). Stanford, CA: Hoover Institution. p. 23. ISBN 0-8179-8612-X 
  3. See Albert S. Lindemann. Esau's Tears: Modern Anti-Semitism and the Rise of the Jews, Cambridge University Press, 1997; pg. 430.
  4. Ambassadors of the Soviet Union to Germany: Adolph Joffe, Vladimir Dekanozov, Nikolai Krestinsky, Konstantin Yurenev, Voldemar Aussem, LLC Books, 2010.
  5. Veja o XVII capítulo de 'My Life' de Leon Tróski. Arquivado em 2006-03-05 no Wayback Machine
  6. Nadezhda A. Joffe, Back in Time: My Life, My Fate, My Epoch: The Memoirs of Nadezhda A. Joffe. Frederick S. Choate, trans. Oak Park, MI: Labor Publications, 1995; pg. 3.

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Joffe, Maria: One Long Night: A Tale of Truth. Londres: 1978.
  • Joffe, Nadezhda: Back in Time: My Life, My Fate, My Epoch. Frederic S. Choate, trans. Oak Park, MI: Labor Publications, 1995.
  • Volobuev, Pavel Vasil'evich (ed.), Политические деятели России 1917: Биографический словарь. (Russian Politicians, 1917: A Biographical Dictionary). Moscou, Bol'shaia Rossiiskaia Entsiklopediia, 1993.
  • Zalesskii, Konstantin Aleksandrovich, Империя Сталина. Биографический энциклопедический словарь (Stalin's Empire: A Biographical Encyclopedic Dictionary). Moscou, Veche, 2000.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Adolph Joffe