Afonso Soares – Wikipédia, a enciclopédia livre

Afonso Soares
Nascimento 1923
Morte 27 de maio de 2007
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação jornalista

Affonso Gonçalves Soares (Rio de Janeiro, 11 de setembro de 1923Rio de Janeiro,[1] 27 de maio de 2007) foi um radialista e jornalista brasileiro.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Iniciou sua carreira na década de 1940 na cidade do Rio de Janeiro. Seu primeiro grande destaque foi a cobertura da Copa do Mundo de 1950, sediada no Brasil, atuando desde então em todas as copas até o ano de 1990 na Itália.[2]

Um dos mais premiados Cronistas esportivos do Brasil, trabalhou nas rádios Globo, Tupi e outras. Comandou quadros como: "Do outro lado da vida" (onde entrevistava presidiários dentro do cárcere), "Não Perca a Esportiva" (dentro do programa "Show da Manhã", ao lado de Paulo Giovanni, Francisco Barbosa e Antônio Carlos) e o programa "Alerta Geral"[3] apresentado por Haroldo de Andrade. Na TV, foi o criador e apresentador do programa "Rio Cidade Alerta" que era transmitido pela extinta TV Rio (hoje RecordTV), programa este que, passou a ser transmitido em rede nacional e ganhou maior destaque e audiência enquanto apresentado pelo jornalista, Marcelo Rezende).

Criou, em 3 de janeiro de 1960, a "Patrulha da Cidade", programa policial transmitido até hoje pela Super Rádio Tupi, que mistura jornalismo com rádio-teatro, relatando casos policiais com uma dose de humor. [4] Criou também o mesmo estilo de programa policial na Rádio Globo do Rio, na década de 80, com o nome de "A Cidade contra o Crime".[5] Affonso Soares ficou muito marcado também por criar frases como: "Amigo meu não tem defeito, inimigo se não tiver eu ponho", "É melhor ouvir isso do que ser surdo". Criou também a expressão "PIRANHA" (no sentido de "mulher meretriz, prostituta") usada nacionalmente e que possui significado e referência nos dicionários nacionais, tais como Dicionário Aurélio.[6]

Nascido no bairro do Catumbi, na região central da cidade do Rio de Janeiro, filho de Abel Gonçalves Soares e Olívia Mazzuca Soares, era casado  com Elizabeth Conrado Soares e pai de três filhos, Lana Beth Gonçalves Soares (advogada), Celso Roberto Gonçalves Soares (falecido em 13 de março de 2007), e Márcia Cristina Conrado Soares, (sendo essa filha adotiva e avô de 4 netos, Affonso Gonçalves Soares Neto (fotógrafo), Carlos Eduardo Gonçalves Soares Neves (Empresário), Marcelle da Silva Gonçalves Soares (estudante) e Karen da Silva Gonçalves Soares(Estudante). No futebol, Affonso Soares era torcedor fanático do Fluminense, e no samba, um apaixonado pela Portela, tradicional escola de samba de Madureira.

Aposentou-se no fim dos anos 90. Faleceu em Sepetiba, zona oeste do Rio, na madrugada do dia 27 de maio de 2007, aos 83 anos, vitimado por um infarto, enquanto dormia.[2]

Referências

  1. «Afonso Soares». Terceiro Tempo IG. Consultado em 27 de abril de 2011. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2009 
  2. a b c «Morre o radialista Afonso Soares, aos 83 anos». O Globo. 27 de maio de 2007. Consultado em 27 de abril de 2011 
  3. «Celebração ao Rádio». SRZD. Consultado em 27 de abril de 2011 
  4. «O Programa». Super Rádio Tupi. Consultado em 27 de abril de 2011. Arquivado do original em 4 de março de 2011 
  5. Show do Rádio com Paulo Francisco. «89 -"A Cidade Contra o Crime" programa apresentado no final dos anos 70 por Samuel Corrêa e o rádio teatro da Globo Rio 1220». Consultado em 16 de janeiro de 2012 [ligação inativa]
  6. Holanda., Ferreira, Aurelio Buarque de (1995). Dicionario Aurelio Basico da Lingua Portuguesa. [S.l.]: Folha de S. Paulo. OCLC 683772871