Aleksandr Kolchak – Wikipédia, a enciclopédia livre

Aleksandr Vasiliyevich Kolchak
Aleksandr Kolchak
Nascimento 16 de novembro de 1874
São Petesburgo
Morte 7 de fevereiro de 1920 (45 anos)
Irkutsk
Alma mater Corpo de Cadetes Navais
Ocupação militar
Serviço militar
País Rússia Império Russo
Serviço Marinha Imperial Russa
Movimento Branco
Anos de serviço 1886–1920
Patente Almirante
Comando Frota do Mar Negro (1916–1917)
Exército Branco (1918–1920)
Conflitos Guerra Russo-Japonesa
Primeira Guerra Mundial
Guerra Civil Russa
Condecorações Ordem de Santa Ana, 2.ª classe, Ordem de São Vladimir, 4.ª classe, Cavaleiro da Ordem de São Jorge, 3ª classe, Ordem de São Jorge, 4.ª classe, Ordem do Banho, Cavaleiro da Legião de Honra

Aleksandr Vasiliyevich Kolchak (russo: Алекса́ндр Васи́льевич Колча́к, 16 de novembro de 18747 de fevereiro de 1920) foi um comandante naval russo, um explorador polar e antigo líder de parte do Exército Branco durante a guerra civil russa. Foi igualmente um perito proeminente nas minas navais e um membro da Sociedade Geográfica Russa.

Entre as condecorações de Kolchak estão o sabre de ouro “For Valor" na batalha de Port Arthur e a grande medalha de ouro de Constantine da Sociedade Geográfica Russa.

Kolchak começou sua carreira como oficial, oceanógrafo e hidrólogo da Armada Imperial Russa, participando ou dirigindo várias explorações polares da Academia de Ciências da Rússia. A ilha Kolchak foi batizada em sua honra. Distinguiu-se em Port Arthur durante a Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), incluído o afundamento de um cruzeiro japonês. Após a guerra foi um dos renovadores da frota russa e participou da criação do Estado Maior da Armada, o equivalente de Stavka. Em 1916, por causa de seus actos de heroísmo e habilidades, converteu-se no mais jovem vice-almirante da Armada Imperial de todos os tempos, obtendo o comando da frota do Mar Negro. Após a Revolução de fevereiro de 1917 foi o único almirante que apoiou ao governo de Kerensky.

Devido à Revolução de Outubro e a assinatura do tratado de paz com Alemanha, aceitou converter-se em Ministro de Guerra do governo russo antibolchevique com sede em Omsk. Ao começo da Guerra Civil venceu ao Exército Vermelho na luta por controlar o caminho-de-ferro transiberiano. Em dezembro de 1918 os socialistas-revolucionários foram expulsos do governo antibolchevique de Omsk e Kolchak foi eleito Comandante Supremo da Federação da Rússia, apesar de reconhecer Antón Denikin como chefe do Exército Branco. Apesar de seus sucessos iniciais, mal apoiado por seus aliados e alguns de seus oficiais, perdeu o apoio da população local, da Legião Checa, e finalmente, das suas próprias tropas. No final de 1919, os restos de seu exército e centenas de milhares de civis retiraram-se em desordem para escapar da ofensiva bolchevique que tomou Omsk. Kolchak foi derrotado em dezembro de 1919, e em janeiro de 1920 entregue aos bolcheviques e fuzilado em Irkutsk.

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Smirnov, M. I. (Janeiro de 1933). «Admiral Kolchak». The Slavonic and East European Review. 11 (32): 373–387 
  • Problems of Polar Research: a Series of Papers by Thirty-one Authors (em inglês). Nova Iorque: American Geographical Society. 1928 
  • Connaughton, Richard Michael (1990). The republic of the Ushakovka: Admiral Kolchak and the allied intervention in Siberia, 1918-20 (em inglês). Reino Unido: Routledge. p. 193 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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