Alfredo Ignácio Trindade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Alfredo Ignácio Trindade
Presidente do Sport Club Corinthians Paulista
Período 1943 - 1947

(2 mandatos)

1949 - 1959

(6 mandatos)

Antecessor(a) Manuel Domingos Correia (1º)

Lourenço Fló Júnior (2º)

Sucessor(a) Lourenço Fló Júnior (1º)

Vicente Matheus (2º)

Deputado Estadual de São Paulo
Período 1963 - 1967
Vereador de São Paulo
Período 1 de janeiro de 1956
até 31 de dezembro de 1959
Dados pessoais
Nascimento 1 de setembro de 1908
São Paulo, São Paulo
Morte 19 de março de 1969 (60 anos)
São Paulo
Nacionalidade brasileira
Partido PSD

Alfredo Ignácio Trindade (São Paulo, 01 de setembro de 1908 - São Paulo, 19 de março de 1969), foi um economista, jornalista, dirigente esportivo e político brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido do bairro do Pari, na capital paulista, filho do casal de portugueses Accácio Ignácio Trindade e de Maria Ismênia Trindade. Formou-se em economia em 1930,tornado-se chefe de escritório na SKF de Rolamentos do Brasil, sendo promovido três anos depois a gerente. Em 1939, casou-se com Anna Ribeiro Trindade, com quem teve dois filhos, Alfredo José Trindade e Francisco Alfredo Trindade.[1]

Dirigente esportivo[editar | editar código-fonte]

Amante do futebol Alfredo praticava o esporte na juventude embora não levasse muito jeito para prática, apesar de sua paixão pelo futebol, seu grande amor mesmo era o Corinthians, onde dedicava grande parte de seu tempo. Sua entrada no clube se deu durante a gestão do presidente Manuel Correcher (1935-1940), colaborando em muitos assuntos do dia-a-dia do clube. Assumiu a presidência do Corinthians pela primeira vez em 1943, ocupando o cargo até 1947, quando entrega o cargo ao presidente Lourenço Fló Júnior, retornando a presidência em 1949 e cumprindo 6 mandatos consecutivos, até 1959, passando o cargo, ao folclórico Vicente Matheus. Durante sua gestão a frente do Corinthians, foi responsável pela construção do parque aquático do Parque São Jorge, obra iniciada em 1946 e entregue em 30 de setembro de 1950, foi durante sua gestão também, que foram promovidos grandes mudanças no futebol do Corinthians, o clube amargava um jejum de conquistas que durava desde 1941, quando venceu seu último campeonato paulista, isso mudaria no final da década de 1940, promovendo os jovens jogadores da base como: Idário, Luizinho, Roberto Belangero e o goleiro Cabeção, além da contração de nomes ainda não conhecidos como os de, Claudio e Baltazar, formando um dos elencos mais vitoriosos da histórica do clube, que venceram grande competições, ao longo da década.[2]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Vereador[editar | editar código-fonte]

Filiado ao PSD, foi eleitor vereador na cidade de São Paulo, recebendo 7375 votos, durante seu mandato na câmara municipal foi membro de diversas comissões na casa, sendo elas: [3]

  • Comissão de Educação e Cultura de 27/01/1956 a 31/12/1956 Membro;
  • Comissão de Finanças e Orçamentos de 27/01/1956 a 31/12/1956 Membro;
  • Comissão de Finanças e Orçamentos de 28/01/1957 a 31/12/1957 Membro;
  • Comissão de Educação e Cultura de 28/01/1957 a 31/12/1957 Membro;
  • Comissão de Finanças e Orçamentos de 05/02/1958 a 31/12/1958 Presidente;
  • Comissão de Educação e Cultura de 27/01/1958 a 31/12/1958 Membro;
  • Comissão de Finanças e Orçamento de 26/01/1959 a 31/12/1959 Membro;
  • Comissão de Urbanismo, Obras e Serviços Públicos de 27/01/1956 a 03/02/1956 Membro;

Nas eleições de 1960, não consegue se reeleger, tendo recebido 3316 votos, que deixaram como suplente, tendo substituído os titulares dos mandatos ao longo daquela legislatura.

Deputado Estadual[editar | editar código-fonte]

Nas eleições estaduais de 1962, lança seu nome novamente a um cargo público, agora buscando uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo, filiado ao PR, sendo eleito deputado em 7 de outubro daquele ano, recebendo 8.275 votos, e ocupando o cargo até 1967.[4]

Morte[editar | editar código-fonte]

Morreu em 19 de março de 1969, no Hospital Beneficência Portuguesa, onde estava internado, vítima de infarto e foi sepultado no cemitério da Consolação, na capital paulista. [5]

Homenagem[editar | editar código-fonte]

Em sua honra a escola estadual do Tucuruvi, recebe o nome de "E.E Alfredo Inacio Trindade."[6]

Referências

  1. tardesdepacaembu. «Alfredo Ignácio Trindade». TARDES DE PACAEMBU. Consultado em 21 de fevereiro de 2021 
  2. «Julio Gomes - Ranking da Década de 50: Grandes dividem títulos, Brasil se mostra ao mundo». www.uol.com.br. Consultado em 23 de outubro de 2022 
  3. «Pesquisa em base de dados – Vereadores». Câmara Municipal de São Paulo. Consultado em 21 de fevereiro de 2021 
  4. «Deputado Estadual». www.al.sp.gov.br. Consultado em 21 de fevereiro de 2021 
  5. Certidão de óbito 67864, folhas 261, livro 150, lavrada em 19 de março de 1969 no 7 Cartório de registro civil da Consolação,
  6. República, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Praça da; Tel: 0800 77 000 12, 53-Centro- CEP 01045-903- São Paulo- SP- Brasil-. «ALFREDO INACIO TRINDADE». CGRH. Consultado em 21 de fevereiro de 2021