A Almadraba Atuneira – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Almadraba Atuneira
Portugal Portugal
1961 •  p&b •  27 min 
Género documentário
Direção António Campos
Produção António Campos
Roteiro António Campos
Idioma português

Almadraba Atuneira (1961) é um documentário português de curta-metragem, de António Campos.

Caracteriza-se como filme inovador em Portugal pelo facto de se inserir na prática do filme etnográfico, um género de cinema praticado por Robert Flaherty, seu inspirador, e por Jean Rouch, que o explora com técinas do chamado cinema directo, com o uso das novas câmaras de 16 mm, máquinas leves que permitiam uma abordagem mais ágil dos temas e com custos de produção significativamente inferiores aos do formato em 35 mm.

É uma obra de antropologia visual, obra pioneira do movimento do Novo Cinema português que, em especial no documentário, se preocupa com a prática da etnologia de salvaguarda. Trata-se de uma abordagem sóbria e esteticamente equilibrada das realidades que mostra, com um aproveitamento subtil do filma a preto e branco.

Ficha técnica adicional[editar | editar código-fonte]

  • Imagem: António Campos
  • Som: António Campos e Alexandre Gonçalves
  • Música: Extractos da Sagração da Primavera de Stravinsky
  • Género: documentário etnográfico
  • Montagem: António Campos

Sinopse[editar | editar código-fonte]

A vida de pescadores de atum e das suas famílias durante a campanha na Armação da Abóbora, (actualmente Ilha de Cabanas), em Tavira ( Algarve). Os métodos de pesca. O regresso ao lar depois da faina.

Festivais[editar | editar código-fonte]

  • Festival de La Rochelle, em França.

(Homenagem a António Campos – 1995)

Ver também[editar | editar código-fonte]


Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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