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 Nota: Para outros significados, veja América (desambiguação).
América

Mapa da América
Mapa da América


Localização da América no globo terrestre.
Gentílico americano
Vizinhos África, Europa, Ásia, Oceania e Antártida
Divisões  
 - Países 35
 - Dependências 18
Área  
 - Total 42 189 120 km²
 - Maior país  Canadá (9 984 670 km²)
 - Menor país  São Cristóvão e Neves (261 km²)
Extremos de elevação  
 - Ponto mais alto Aconcágua, Argentina (6 962 m nmm)
 - Ponto mais baixo Laguna del Carbón, Argentina
(-105 m nmm)
População  
 - Total 1 022 380 810 habitantes
 - Densidade 21 hab./km²
Idiomas Inglês, Português, Espanhol, francês, neerlandês (holandês), guarani, aimará, quíchua, dinamarquês, groenlandês.

América (algumas vezes usado o termo Américas) (em aimará: Amërika, em castelhano: América, em francês: Amérique, em guarani: Amérika, em inglês: America, em neerlandês: Amerika, em quíchua: Amirika) é o continente localizado no hemisfério ocidental e que se estende, no sentido norte-sul, desde o oceano Ártico até o cabo Horn, ao longo de cerca de 15 mil quilômetros. É o segundo maior continente em área. O seu extremo oriental insular (não continental) encontra-se na Groenlândia, o Nordostrundingen, enquanto o ocidental localiza-se nas Aleutas. Já os extremos continentais (não insulares) são o cabo Príncipe de Gales, o extremo ocidental, no Alasca, e a ponta do Seixas, extremo oriental, no estado brasileiro da Paraíba. A América compõe-se de duas massas de dimensões continentais (a América do Norte e do Sul) ligadas por um istmo (o istmo do Panamá) que é cortado por um canal (o canal do Panamá). Além dessas divisões, há os conceitos das chamadas América Central e Mesoamérica.

Os cinco maiores países da América, Canadá, Estados Unidos, Brasil, Argentina e México são também as maiores economias, que estão entre as vinte maiores do mundo. Com uma área de 42 189 120 km² e uma população de mais de 1,002 bilhão de habitantes, corresponde a 8,3% da superfície total do planeta, ou 28,4% das terras emersas, e a 14% da população humana. Localizada entre o oceano Pacífico e o Atlântico, a América inclui o mar do Caribe e a Groenlândia, mas não a Islândia, por razões históricas e culturais.

Também é conhecida pela expressão "Novo Mundo", neste caso em oposição à Eurafrásia, considerada o "Velho Mundo", e à Oceania, chamada de "Novíssimo Mundo". A maioria dos estudiosos aponta o nome do navegador italiano Américo Vespúcio como origem etimológica do topônimo "América", cujo gentílico é "americano".[1]

A América é geralmente dividida em América do Norte, América Central e América do Sul. Contudo os países anglófonos, por influência dos Estados Unidos, costumam usar o termo Américas para definir o continente, subdividindo-o não em três partes mas em dois continentes: América do Norte e América do Sul. No entanto, a visão predominante pelas várias línguas do mundo é a definição de América como sendo um único continente.[2]

Etimologia e uso[editar | editar código-fonte]

José Pedro Machado[3] é inequívoco ao apontar como origem do topônimo "América" o prenome do navegador italiano Américo Vespúcio. Segundo Machado, o termo já aparece na obra Cosmographiae introductio, de 1507, de autoria de Martin Waldseemüller em Saint-Dié-des-Vosges (nordeste da França), em que, ao lado de cartas escritas por Vespúcio, consta um mapa no qual as terras do nordeste brasileiro - cuja descoberta Waldseemüller erroneamente atribuiu a Vespúcio - estão indicadas como Americi Terra vel America (do latim "Terras de Américo ou América"). A forma foi passada para o feminino por paralelismo com os outros continentes. Quanto ao registro desta forma em língua portuguesa, Machado aponta o texto Lusitânia Transformada, de Fernão Álvares do Oriente (1607).

O Dicionário Houaiss registra a primeira aparição do gentílico "americano" em 1679.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da América

Primeiras migrações e era pré-colombiana[editar | editar código-fonte]

Uma das possíveis rotas de entrada dos humanos na América através da Ponte Terrestre de Bering.

Acredita-se que os primeiros migrantes humanos para a América foram nômades asiáticos que atravessaram a Beríngia ou Ponte Terrestre de Bering (onde hoje se encontra o estreito de Bering) para chegar à América do Norte. Durante grande parte do século XX, os cientistas consideravam a cultura Clóvis como a primeira da América, com sítios datados de cerca de 13 500 anos atrás. Mais recentemente, encontraram-se outros sítios arqueológicos (ver: Luzia) que parecem indicar a presença humana na América por volta de 40 000 a.C. Em outra onda migratória, os inuítes atingiram a região ártica da América em cerca de 1 000. Milhares de anos após as primeiras migrações, surgiram as primeiras civilizações complexas no continente, com base em comunidades agrícolas. Foram identificados assentamentos sedentários a partir de 6 000 a.C.

Grandes civilizações centralizadas desenvolveram-se no Hemisfério Ocidental: Caral ou Norte Chico, Chavin, Nazca, Moche, Huari, Chimu, Pachacamac, Tiahuanaco, Aymara e Inca nos Andes Centrais (hoje Peru e Bolívia); Muísca na Colômbia; Olmecas, Toltecas, Mixtecas, Zapotecas, Astecas e Maias na América Central. As cidades dos astecas e dos maias eram tão grandes quanto as do Velho Mundo, com população estimada em cerca de 300 000 em Tenochtitlán, por exemplo. Tais civilizações desenvolveram a agricultura, com culturas de milho, batata, tomate, abóbora, feijão e abacate, dentre outras. Não desenvolveram a pecuária em larga escala, devido à escassez de espécies no continente.

Colonização europeia da América[editar | editar código-fonte]

Territórios na América colonizados ou reivindicados por uma grande potência europeia em 1750 (em inglês).

Milhares de anos após a chegada dos indígenas, o continente foi redescoberto pelos europeus. Por volta do ano 1000, colonos viquingues começaram a chegar à Groenlândia, em 982, e em Vinlândia (ver: L'Anse aux Meadows), pouco depois, embora esta última tenha sido abandonada logo em seguida; desapareceram da Groenlândia por volta de 1500. Foi apenas a viagem de Cristóvão Colombo, em 1492, que levou à colonização europeia generalizada da América e à marginalização dos seus habitantes originais. O empreendimento de Colombo ocorreu num momento histórico em que diversos avanços em técnicas de navegação e comunicação permitiram atravessar o Atlântico e posteriormente disseminar pela Europa a notícia da descoberta.

A escravidão, doenças e guerras dizimaram as populações indígenas e alteraram radicalmente a composição étnica da América. O trabalho escravo foi reforçado no continente com a importação de indivíduos africanos, no que se tornou um crescente comércio escravagista, o tráfico negreiro. As populações indígenas reduziam-se à medida que os contingentes brancos e negros cresciam rapidamente. É de notar-se, porém, que o maior número de indígenas e de casamentos inter-raciais na América Hispânica deu origem a populações com maior composição étnica de mestiços e indígenas na América Central e do Sul.

O controle europeu sobre o continente começou a declinar a partir da independência dos Estados Unidos frente a coroa britânica, em 4 de julho de 1776. Por sua vez, o processo de independência na América Latina começou no início do século XIX, embora já se registrassem movimentos nativistas no século XVIII.

Declaração da Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 1776.

Aos poucos, os povos latino-americanos conquistaram sua independência frente à Espanha, em geral com o emprego de força militar: a batalha de Boyacá, em 1819, assegura o fim do domínio espanhol do norte da América do Sul; a Argentina declara independência em 1816, em congresso reunido em Tucumán; o México libera-se de maneira relativamente pacífica em 1821; naquele período a maioria dos países latino-americanos obtém sua independência. A Espanha logrou manter sob seu controle Porto Rico e Cuba, até 1898. A maioria dos países do Caribe libertou-se no século XX.

O Brasil, único país americano de fala portuguesa, atingiu a independência de maneira particular. Devido às guerras napoleônicas, a capital do Império Português fora transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro, o que provocou a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido com Portugal e Algarve. A dissolução deste reino unido, em 1822, com a independência do Brasil e uma breve guerra, resultou numa monarquia, a única da América (com exceção de alguns ensaios malsucedidos no México e no Haiti).

Os grandes protagonistas do período da independência americana foram George Washington, Thomas Jefferson, Simón Bolívar, José de San Martín, Bernardo O'Higgins, Miguel Hidalgo y Costilla, José Bonifácio de Andrade e Silva, D. Pedro I, Agustín de Iturbide, Benito Juárez entre outros.

Séculos XIX e XX[editar | editar código-fonte]

A Batalha do Avaí foi um dos últimos episódios da Guerra da Tríplice Aliança, ocorrida em 11 de dezembro de 1868 (óleo de Pedro Américo, Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro.)

A Grã-Colômbia, independente em 1819, dissolveu-se em suas partes constituintes em 1830: Colômbia, Venezuela e Equador (o Panamá separar-se-ia da Colômbia em 1903, por influência americana).

Questões de limites causaram frequentes guerras entre as novas repúblicas da América, dentre as quais se destacam a Guerra do Pacífico (Chile contra Bolívia e Peru), que resultou em ganhos territoriais para o Chile, e a Guerra da Tríplice Aliança ou do Paraguai (Argentina, Brasil, Uruguai contra Paraguai), com sérias consequências demográficas para a população paraguaia. A própria consolidação dos novos países não se fez sem confrontos, de que é exemplo a Guerra Civil Americana.

Em 1888, o Brasil libertou os seus escravos. De sua independência até 1889, o país manteve a forma de governo monárquica. Naquele ano, o exército proclamou a república, regime que vigora até o presente, com diversas alterações.

Ao longo do século XIX, os Estados Unidos expandiram-se em território e em pujança econômico-comercial, prelúdio do status de superpotência de que viriam a gozar no século XX. A expansão territorial americana incluiu a compra da Luisiana, do Alasca e da Flórida Oriental, a partilha do Oregon Country, conflitos com o México (anexação do Texas, Guerra Mexicano-Americana: anexação de Colorado, Arizona, Novo México, Wyoming, Califórnia, Nevada e Utah) e com a Espanha (Guerra Hispano-Americana: anexação de Porto Rico, Cuba, Guam, Filipinas), anexação do Havaí e de diversas ilhas no Pacífico e no Caribe.

Os Estados Unidos despontaram como o ator central da América e do planeta como um todo no século XX, com papel protagonístico nas relações internacionais, na ciência e tecnologia, nas artes (com destaque para a música popular e o cinema) e outras áreas. A América Latina destacou-se no domínio das artes, com sua música popular (na qual se destaca a música popular brasileira mas também o tango argentino e outros ritmos), sua literatura, com grandes nomes como Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Pablo Neruda, Paulo Coelho e Jorge Amado, e seus artistas plásticos, como Fernando Botero, Diego Rivera, Frida Kahlo e Portinari.

O século também revelaria um grande abismo entre o norte rico e desenvolvido, composto pelos Estados Unidos e Canadá, e o sul pobre e em desenvolvimento, integrado pela América Latina e Caribe. Livres democracias estáveis em Estados Unidos e Canadá, contrastaram com os frequentes golpes militares latino-americanos.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia da América
Imagem de satélite do continente americano.

O ponto mais setentrional da América é a ilha Kaffeklubben, que é o ponto emerso terrestre mais setentrional.[4] O ponto mais ao sul é o ilhéu Águila, nas ilhas Diego Ramírez (a ilha Thule do Sul, é geralmente considerada parte da Antártida).[5] O ponto mais oriental está em Nordostrundingen. O ponto mais ocidental é ilha Attu.

O continente americano é a maior massa terrestre do planeta no sentido norte-sul. No seu mais longo trecho, estende-se por cerca de 14 000 km, da península de Boothia, no norte do Canadá, ao Cabo Froward, na Patagônia chilena. O ponto mais ocidental do continente americano é o fim da península de Seward, no Alasca, enquanto a Ponta do Seixas, no nordeste do Brasil, forma a extremidade oriental do continente.[6]

Topografia[editar | editar código-fonte]

Monte Aconcágua, na Patagônia, a maior montanha do continente americano, com quase sete mil metros de altura.

A geografia ocidental da América é dominada pela cordilheira americana, com os Andes correndo ao longo da costa oeste da América do Sul[7] e as Montanhas Rochosas e outras cordilheiras norte-americanas correndo ao longo do lado ocidental da América do Norte.[8] Com 2 300 km de comprimento os Apalaches correm ao longo da costa leste da América do Norte, do Alabama até Terra Nova.[9] Ao norte dos Apalaches, a Cordilheira Árctica corre ao longo da costa oriental do Canadá.[10]

As cordilheiras com os mais altos picos são os Andes e as montanhas Rochosas. Enquanto existem picos altos, em média, na Sierra Nevada e na cordilheira das Cascatas, não há como muitos atingindo uma altura maior do que 4 200 metros. Na América do Norte, a maior quantidade de montanhas com mais de 4 200 metros ocorrem nos Estados Unidos e, mais especificamente, no estado do Colorado. Os picos mais altos na América estão localizados nos Andes, sendo o Aconcágua, na Argentina, o mais alto; na América do Norte o Monte McKinley, nos Estados Unidos, é o mais alto.

Entre as suas cadeias de montanhas costeiras, a América do Norte tem vastas áreas planas. As Planícies Interiores estão distribuídas por grande parte do continente, com baixo relevo.[11] O Escudo Canadense cobre quase 5 milhões de km² da América do Norte e é geralmente bastante plano.[12] Do mesmo modo, o nordeste da América do Sul é coberto pela plana bacia Amazônica.[13] O planalto Brasileiro, na costa leste, é bastante suave, mas mostra algumas variações no relevo, enquanto mais ao sul existem grandes planícies como o Gran Chaco e os Pampas.[14]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Imagem de satélite do delta do Amazonas, na Amazônia.
Imagem de satélite do rio Mississipi, na América do Norte.

Com montanhas e planícies costeiras interiores, a América tem várias grandes bacias hidrográficas que drenam os continentes. A maior bacia hidrográfica da América do Norte é a do Mississippi, abrangendo a segunda maior bacia hidrográfica do planeta. O sistema dos rios Mississippi-Missouri drena mais de 31 estados dos Estados Unidos, a maior parte das Grandes Planícies e grandes áreas entre as Montanhas Rochosas e os Apalaches. Este rio é o quarto maior do mundo e décimo mais poderoso do mundo.

Na América do Norte, a leste das montanhas Apalaches, não há grandes rios, mas sim uma série de rios e córregos que fluem para o leste com o seu término no oceano Atlântico, estes rios incluem o rio Savannah. Um exemplo semelhante surge com rios centrais canadenses que drenam para a baía de Hudson, sendo a maior do rio Churchill. Na costa oeste da América do Norte, os principais rios são o Colorado, Columbia, Yukon e Sacramento.

O rio Colorado drena grande parte das montanhas Rochosas do Sul. O rio corre por cerca de 2 330 km para o golfo da Califórnia,[15] durante o qual ao longo do tempo tem esculpido fenômenos naturais, como o Grand Canyon e fenômenos criados, como o Mar Salton. O Columbia é um grande rio com 2 000 km de comprimento, no centro-oeste da América do Norte, e é o rio mais poderoso na costa oeste da América. No extremo noroeste da América do Norte, o Yukon drena grande parte da península do Alasca e corre por 3 190 km[16] em direção ao Pacífico. Drenando para o oceano Ártico, na América do Norte, o rio Mackenzie drena águas dos Grandes Lagos do Canadá. Este rio é o maior no Canadá e drenos 1 805 200 quilômetros quadrados.[17]

A maior bacia hidrográfica da América do Sul é a do Amazonas, abrange uma área de 7 milhões de km²,[18] compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil). O rio Amazonas tem mais de 7 mil afluentes, e possui 25 mil quilômetros de vias navegáveis. A bacia Amazônica representa 1/5 da água derramada no oceano por todos os rios do planeta.

A segunda maior bacia hidrográfica da América do Sul é a do rio Paraná, é uma depressão ovalada, com o eixo maior no sentido quase norte-sul, e possui uma área de cerca de 1,5 milhão de km².[19]

Desenvolveu-se durante parte das eras Paleozoica e Mesozoica, e seu registro sedimentar compreende rochas formadas do período Ordoviciano ao Cretáceo, abrangendo um intervalo de tempo entre 460 e 65 milhões de anos atrás. A seção de maior espessura, superior a 7 000 m, está localizada na sua porção central e é constituída por rochas sedimentares e ígneas. As rochas sedimentares da bacia do Paraná são ricas em restos de animais e vegetais fossilizados.

A bacia do Paraná é uma típica bacia flexural de interior cratônico, embora durante o Paleozoico fosse um golfo aberto para sudoeste para o então oceano Panthalassa. A gênese da bacia está ligada à relação de convergência entre a margem sudoeste do antigo supercontinente Gondwana, formado pelos atuais continentes América do Sul, África, Antártica e Austrália, além da Índia, e a litosfera oceânica do Panthalassa, classificando a bacia, pelo menos no Paleozoico, como do tipo antepaís das orogenias Gondwanides.

Clima[editar | editar código-fonte]

Imagem de satélite do furacão Katrina.

O clima da América varia significativamente de região para região. Os lugares mais quentes da América estão localizados na Grande Bacia da América do Norte e no deserto do Atacama, no Chile. O clima de floresta tropical ocorre nas latitudes da Amazônia, nas florestas nubladas americanas, na Flórida e em Darién Gap. Nas montanhas Rochosas e nos Andes, um clima semelhante é observado. Muitas vezes, as altitudes mais elevadas dessas montanhas são cobertas de neve.

O sudeste da América do Norte tem grande ocorrência de tornados e furacões, sendo que a grande maioria dos tornados ocorrem em uma região dos Estados Unidos denominada Tornado Alley.[20] Muitas vezes, partes do Caribe estão sujeitas aos efeitos de furacões violentos. Estes furacões são formados pela colisão de ar seco e frio do Canadá e do ar quente e úmido do Atlântico.

Geografia humana[editar | editar código-fonte]

Geográficas ou região geopolíticas[editar | editar código-fonte]

Geoesquema das Nações Unidas[editar | editar código-fonte]

Com este esquema, o continente da América do Norte comprime a América do Norte, América Central e Caribe.[33]

Divisões políticas[editar | editar código-fonte]

  • Estados Unidos da América — Uma República Federativa fundada na América do Norte em 1776 e comprime 50 estados e um distrito federal (Distrito de Columbia, com vários territórios com filiação variável; comumente referido como E.U.A. ou simplesmente "América".
  • América Britânica — Antiga designação para as posses britânicas na América.
  • América do Norte Britânica — Antiga designação para territórios na América do Norte colonizados pela Grã-Bretanha nos séculos 18 e 19, particularmente depois de 1783 e em referência ao Canadá. No começo da Revolução americana, em 1775, o Império Bretão na América do Norte incluía vinte colônias ao norte do México. Em 1783, o Pacto de Paris terminou a revolução americana; o leste e o oeste da Florida foram cedidos a Espanha no pacto, e depois cedida da Espanha para os Estados Unidos em 1819. De 1867 a 1873, todas menos uma colônia remanescente da América do Norte Britânica confederou-se (através de uma série de atos epônimos) até o domínio do Canadá. Newfoundland se juntou ao Canadá em 1949.
  • Antilhas Britânicas — As ilhas e territórios do Caribe sob influencia colonial da Grã-Bretanha.
  • República Federativa da América Central — Anteriormente conhecida como "Províncias Unidas da América Central", uma república federativa na América central de 1823 a 1840 unindo as independentes da colonização espanhola: Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, e (posteriormente) Los Altos. Em 1838, a federação sucumbiu a guerra civil e se dissolveu.
  • América do Norte (América Setentrional)- O primeiro nome oficial do México.[34]
  • Federação das Antilhas — Uma federação de várias ilhas do caribe e territórios além-mar da Grã-Bretanha de 1958 a 1962. Isto foi seguido pelos Estados Associados das Antilhas, uma política menor e mais solta, de 1967 a 1981.

Linguística / regiões culturais[editar | editar código-fonte]

  • América Anglo-Saxônica — A região da América que teve ligações significantes histórica, linguística e culturalmente com a Inglaterra ou as Ilhas Britânicas; onde o inglês (uma língua germânica) é oficialmente ou primariamente falado; normalmente Canadá e Estados Unidos.
  • América Latina — A região da América cuja língua derivou do latim, como o espanhol, o português e algumas variáveis do francês– são oficialmente ou primariamente faladas.
  • Mesoamérica — Uma região da América estendendo do centro do México até a Nicarágua e Costa Rica; um termo usado especialmente em etimologia e arqueologia por ser a região aonde as civilizações floresceram durante a era pré-colombiana, e que dividiram um número de tradições históricas e culturais.
    • Área Linguística da Mesoamérica — Uma região linguística, definido como a área habitada por falantes de um tipo de língua indígena que desenvolveu similaridades como resultado de suas conexões históricas e geográficas; cruamente ligada a Mesoamérica arqueológica/etnohistórica.
  • Aridoamérica — Uma divisão regional arqueológica/etnohistórica, essencialmente árida/semiárida do atual México, cujos povos históricos são normalmente caracterizados pela existência nômade e com pouca segurança na agricultura.
  • Oasisamérica — Um termo arqueológico/etnohistórico ocasionalmente usado para definir a região cultural pré-colombiana da América do Norte.

Demografia[editar | editar código-fonte]

A população total da América era de 910 720 588 habitantes segundo estimativas de 2008. A população da América compreende descendentes de grandes grupos étnicos, como os indígenas (inclusive inuítes e aleútas), os europeus (principalmente espanhóis, ingleses, irlandeses, italianos, portugueses, franceses, alemães e neerlandeses), negros africanos, asiáticos (como os amarelos e os médio-orientais), bem como mestiços e mulatos.

Imagem de satélite do continente americano à noite (NASA/2001).

Várias línguas são faladas na América. Alguns são de origem europeia, outras são faladas por povos indígenas ou por uma mistura de idiomas diversos, como os diferentes crioulos. A língua dominante da América Latina é o espanhol, embora a maior nação da América Latina, o Brasil, fale português.[37] Pequenos enclaves de comunidades que falam francês, neerlandês e regiões de língua inglesa também existem na América Latina, notadamente na Guiana Francesa, Suriname e Belize, respectivamente, e o crioulo haitiano, de origem francesa, é dominante na nação do Haiti. Línguas nativas são mais proeminentes na América Latina do que nos países anglo-americanos, com os idiomas nahuatl, quíchua, aimará e o guarani como o mais comum. Várias outras línguas nativas são faladas com menos frequência tanto na América Anglo-Saxônica quanto na América Latina. Línguas crioulas, que não o crioulo haitiano, são também faladas em partes da América Latina.

A língua dominante da América Anglo-Saxônica, como o próprio nome sugere, é o inglês. O francês é também oficial no Canadá, onde é a língua predominante em Québec e uma língua oficial em Novo Brunswick, juntamente com o inglês.[38] Também é uma linguagem importante no estado da Louisiana e em partes de New Hampshire, Maine e Vermont, nos Estados Unidos. O espanhol manteve uma presença permanente no sudoeste dos Estados Unidos, que fazia parte do Vice-reinado da Nova Espanha, especialmente na Califórnia e no Novo México, onde uma variedade distinta do espanhol sobrevive desde o século XVII. Mais recentemente, o espanhol se tornou amplamente falado em outras partes dos Estados Unidos devido à pesada imigração de povos da América Latina. Elevados níveis de imigração, em geral, têm trazido uma grande diversidade linguística para a América Anglo-Saxônica, com mais de 300 línguas conhecidas a serem faladas nos Estados Unidos, mas a maioria das línguas são faladas apenas em enclaves pequenos e em grupos relativamente pequenos de imigrantes.

As nações da Guiana, Suriname e Belize geralmente não são consideradas nem como parte da América Anglo-Saxônica ou da América Latina devido a diferenças linguísticas com a América Latina, diferenças geográficas com a América Anglo-Saxônica, e diferenças culturais e históricas com ambas as regiões; o inglês é a idioma principal da Guiana e Belize e o neerlandês é a língua oficial do Suriname.


Economia[editar | editar código-fonte]

Nas exportações e importações, em 2020, os Estados Unidos foram o 2.º maior exportador do mundo (US$ 1,64 trilhão) e o maior importador (US$ 2,56 trilhões). O México foi o 10.º maior exportador e importador. O Canadá foi o 12.º maior exportador e importador. O Brasil foi o 24.º maior exportador e o 28.º maior importador. O Chile foi o 45.º maior exportador e o 47.º maior importador. A Argentina foi a 46.ª maior exportadora e a 52.ª maior importadora. A Colômbia foi a 54.ª maior exportadora e a 51.ª maior importadora; entre outros.[39][40][41]

A agricultura do continente é muito forte e variada. Países como Estados Unidos, Brasil, Canadá, México e Argentina estão entre os maiores produtores agriculturais do planeta. Em 2019, o continente dominava a produção mundial de soja (quase 90% do total mundial, com Brasil, EUA, Argentina, Paraguai, Canadá e Bolívia entre os 10 maiores do planeta), cana-de-açúcar (perto de 55% do total mundial, com Brasil, México, Colômbia e Guatemala entre os 10 maiores do planeta), café (perto de 55% do total mundial, com Brasil, Colômbia, Honduras, Peru e Guatemala entre os 10 maiores do planeta) e milho (perto de 48% do total mundial, com EUA, Brasil, Argentina e México entre os 10 maiores do planeta). O continente também produz quase 40% da laranja (com Brasil, EUA e México entre os 10 maiores produtores), perto de 37% do abacaxi (com Costa Rica, Brasil, México e Colômbia entre os 10 maiores produtores), perto de 35% do limão (com México, Argentina e Brasil entre os 10 maiores produtores) e perto de 30% do algodão (com EUA, Brasil, México e Argentina entre os 10 maiores produtores), entre vários outros produtos.[42]

Na pecuária, a América também tem produções gigantescas. O continente produzia, em 2018, cerca de 45% da carne bovina mundial (com EUA, Brasil, Argentina, México e Canadá entre os 10 maiores produtores do mundo); cerca de 36% da carne de frango mundial (com EUA, Brasil e México entre os 10 maiores produtores do mundo), e cerca de 28% do leite de vaca mundial (com EUA e Brasil entre os 10 maiores produtores do mundo), entre outros produtos.[43]

Em termos industriais, o Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, os Estados Unidos tem a 2.ª indústria mais valiosa do mundo (US$ 2,3 trilhões), o México tem a 12.ª indústria mais valiosa do mundo (US$ 217,8 bilhões), o Brasil tem a 13.ª indústria mais valiosa do mundo (US$ 173,6 bilhões), o Canadá tem a 15.ª indústria mais valiosa do mundo (US$ 151,7 bilhões), a Venezuela a 30.ª maior (US$ 58,2 bilhões, mas depende do petróleo para obter esse valor), a Argentina era a 31.ª maior ($ 57,7 bilhões), Colômbia a 46.ª maior ($ 35,4 bilhões), Peru a 50.ª maior ($ 28,7 bilhões) e Chile a 51.ª maior ($ 28,3 bilhões), entre outros.[44]

Na produção de petróleo, o continente tinha 8 dos 30 maiores produtores mundiais em 2020: Estados Unidos (1.º), Canadá (4.º), Brasil (8.º), México (14.º), Colômbia (20.º), Venezuela (26.º), Equador (27.º) e Argentina (28.º).[45]

Na produção de gás natural, o continente tinha 8 dos 32 maiores produtores mundiais em 2015: Estados Unidos (1.º), Canadá (5.º), Argentina (18.º), Trinidad e Tobago (20.º), México (21.º), Venezuela (28.º), Bolívia (31.º) e Brasil (32.º).[46][47]

Na produção de carvão, o continente tinha 5 dos 30 maiores produtores mundiais em 2018: Estados Unidos (3.º), Colômbia (12.º), Canadá (13.º), México (24.º) e Brasil (27.º).[48]

Na produção de veículos, o continente tinha 5 dos 30 maiores produtores mundiais em 2019: Estados Unidos (2.º), México (7.º), Brasil (9.º), Canadá (12.º) e Argentina (28.º).[49]

Na produção de aço, o continente tinha 5 dos 31 maiores produtores mundiais em 2019: Estados Unidos (4.º), Brasil (9.º), México (15.º), Canadá (18.º) e Argentina (31.º).[50][51]

Na mineração, o continente tem grandes produções de ouro (principalmente nos EUA, Canadá, Peru, México, Brasil e Argentina);[52] prata (principalmente no México, Peru, Chile, Bolívia, Argentina e EUA);[53] cobre (principalmente no Chile, Peru, EUA, México e Brasil);[54] platina (Canadá e EUA);[55] minério de ferro (Brasil, Canadá, EUA, Peru e Chile);[56] zinco (Peru, EUA, México, Bolívia, Canadá e Brasil);[57] molibdênio (Chile, EUA, Peru, México e Canadá);[58] lítio (Chile, Argentina, Brasil e Canadá);[59] chumbo (Peru, EUA, México e Bolívia);[60] bauxita (Brasil, Jamaica, Canadá e EUA);[61] estanho (Peru, Bolívia e Brasil);[62] manganês (Brasil e México);[63] antimônio (Bolívia, México, Guatemala, Canadá e Equador);[64] níquel (Canadá, Brasil, República Dominicana, Cuba e EUA);[65] nióbio (Brasil e Canadá);[66] rênio (Chile e EUA);[67] iodo (Chile),[68] entre outros.

Política[editar | editar código-fonte]

Países e territórios[editar | editar código-fonte]

Mapa político da América elaborado pela CIA.

Estados soberanos[editar | editar código-fonte]

Dependências[editar | editar código-fonte]

Outros territórios[editar | editar código-fonte]

Para além de dependências, existem também alguns territórios sem esse estatuto, integrando países localizados em outros continentes.

Notas[editar | editar código-fonte]

  • A Islândia está dividida entre a placa continental norte-americana e a placa continental europeia. No entanto, é quase sempre considerada uma nação europeia, levando-se em conta a sua associação cultural com os outros países nórdicos.
  • Apesar de a massa terrestre mais próxima à ilha de Noruega Jan Mayen ser a Gronelândia, a massa continental mais próxima desta ilha é a Europa.
  • As Ilhas Geórgia do Sul e Sanduíche do Sul são por vezes consideradas ilhas americanas. No entanto, é mais usual a sua associação à Antártida.

Organizações internacionais e outros mecanismos multilaterais[editar | editar código-fonte]

Na América existem muitas organizações internacionais intercontinentais, as quais estão listadas abaixo.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Esportes[editar | editar código-fonte]

O esporte mais popular na América é o futebol. Nesse continente há duas confederações diferentes: a CONMEBOL, para clubes e seleções da América do Sul, e a CONCACAF, para clubes e seleções da América do Norte, Central e do Caribe.[nota 1] A CONMEBOL tem como seus principais torneios a Copa Libertadores da América para os clubes e a Copa América para as seleções. Já a CONCACAF tem como seus principais torneios a Liga dos Campeões da CONCACAF para os clubes e a Copa Ouro da CONCACAF para as seleções. Na Copa do Mundo, o continente já obteve dez títulos com três países diferentes: Brasil (cinco), Argentina (três) e Uruguai (dois). Já sediou essa competição oito vezes, sendo sede da Copa do Mundo FIFA de 1930, no Uruguai, e da Copa do Mundo FIFA de 2014, no Brasil. Outros esportes como basquete, vôlei, beisebol, boxe e MMA são bem populares na América, principalmente na América do Norte. A principal competição de esportes olímpicos da América são os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Parapan-Americanos, que são organizados pela Organização Desportiva Pan-Americana. A América já sediou sete vezes os Jogos Olímpicos de Verão, tendo sido o Rio de Janeiro a última cidade-sede. Também sediou seis vezes os Jogos Olímpicos de Inverno.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Nas copas Libertadores, Sul-Americana e América, que são competições da CONMEBOL, os participantes são os clubes e seleções que fazem parte desta Confederação. Na Libertadores e Sul-Americana são aceitas as participações de clubes mexicanos, e na Copa América, duas seleções de outras confederações são convidados a participar da competição, na maioria das vezes seleções da CONCACAF.

Referências

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Bibliografia[editar | editar código-fonte]