Amy Winehouse – Wikipédia, a enciclopédia livre

Amy Winehouse
Amy Winehouse
Amy Winehouse a apresentar-se no festival de Rock Eurockéennes de Belfort, em 2007.
Nome completo Amy Jade Winehouse
Conhecido(a) por
  • Nova Rainha do Soul
  • Rainha do Soul Britânico
  • Diva do Soul
  • Diva do Jazz
Nascimento 14 de setembro de 1983
Londres, Inglaterra
Morte 23 de julho de 2011 (27 anos)
Londres, Inglaterra
Reino Unido
Nacionalidade britânica
Cônjuge Blake Fielder-Civil (c. 2007; div. 2009)
Alma mater BRIT School
Ocupação
  • cantora
  • compositora
  • multi-instrumentista
Carreira musical
Período musical 2003–2011
Gênero(s)
Instrumento(s)
  • vocal
  • guitarra
  • trompete
  • violão
Gravadora(s)
Afiliações
Página oficial
AmyWinehouse.com

Amy Jade Winehouse (Londres, 14 de setembro de 1983 — Londres, 23 de julho de 2011) foi uma cantora, compositora e multi-instrumentista britânica. Conhecida por seu poderoso e profundo contralto vocal e por sua mistura eclética de gêneros musicais, incluindo soul, jazz, R&B e ritmos caribenhos, como o ska. Oriunda de uma família com forte tradição musical ligada ao jazz, Winehouse ingressou na carreira artística ainda na adolescência, apresentando-se em pequenos clubes do gênero em Londres.

O talento promissor da jovem artista rapidamente despertou o interesse dos representantes de companhias discográficas e, como consequência, rendeu-lhe a assinatura de um contrato de gravação com a Island Records, em 2002.

A sua estreia no cenário musical britânico ocorreu em 2003, com o álbum Frank, que, embora elogiado pelos críticos musicais, não obteve, inicialmente, boas vendagens. Apenas em 2006, com o lançamento do seu segundo álbum de estúdio, Back to Black, Amy Winehouse ganhou proeminência como uma artista. Back to Black obteve a aclamação dos críticos e, impulsionado pelo êxito de "Rehab", a canção-assinatura de Winehouse, atingiu recordes de vendas em territórios britânico e americano. O disco foi o mais vendido do mundo em 2007, com seis milhões de cópias comercializadas, e, ao vencer cinco troféus durante a 50.ª edição dos Grammy Awards, em 2008, consagrou a cantora como, até então, a britânica mais premiada em apenas uma edição da supracitada premiação. A intérprete trabalhava em seu aguardado terceiro disco de estúdio desde 2008. porém em 2009, suas ideias iniciais foram rejeitadas pela gravadora. entre 2009 e 2010, Amy reescreveu as músicas e em Setembro de 2011 ia gravá-las, porém faleceu antes de concluir o álbum.

Considerada a precursora da Nova Invasão Britânica, Amy Winehouse é referida pelos especialistas como a responsável por desencadear a revolução a que se assistiu na música soul dos anos 2000. A cantora apareceu por dois anos consecutivos, 2006 e 2007, na "Lista dos Mais Populares" da NME, foi eleita a "heroína suprema" dos britânicos pela Sky News, em 2008, com base em uma pesquisa realizada entre pessoas com menos de 25 anos de idade, e, no mesmo ano, foi incluída na lista "Personalidades Mais Influentes da Música", do periódico The Evening Standard. Em 2009, ocupou a primeira posição entre as cantoras internacionais que mais venderam em território brasileiro no ano anterior, de acordo com a revista Veja, com mais de 500 mil álbuns comercializados, tornando-se um dos recordistas de vendas no país. Apesar de sua curta discografia, Winehouse vendeu mais de 40 milhões de álbuns e singles em todo o mundo. O visual característico da artista, composto por um alto penteado em forma de colmeia e forte sombra negra para olhos, transformou-a em um ícone fashion reconhecido por influentes marcas de moda.

No entanto, apesar de sua carreira extremamente bem-sucedida, tendo vendido mais de 40 milhões de discos no mundo[1] sua vida profissional foi profundamente abalada por seus difíceis problemas pessoais, entre eles seu conturbado relacionamento com seu ex-marido, o ex-assistente de vídeo Blake Fielder-Civil, aliado ao seu vício em cigarros, álcool, anfetaminas, cocaína, cannabis, ecstasy, LSD, heroína e crack, onde parte dessas substâncias foram apresentadas a Amy por seu ex-marido, também dependente químico[2] e sua luta pública contra a depressão, ansiedade e a anorexia alcoólica, tornaram-se assuntos recorrentes nos tabloides mundiais, e culminaram em seu afastamento da indústria fonográfica em 2008, para tratamento psicoterápico e psiquiátrico, passando a tomar antidepressivos e ansiolíticos. A cantora realizou uma turnê no Brasil como retorno aos palcos, porém fez uma tentava fracassada de fazer uma turnê na Europa em 2011, ano em que foi encontrada morta, em sua própria residência, em Londres, no dia 23 de julho, aos 27 anos, devido a uma intoxicação alcoólica, após um período de abstinência. A época de seu falecimento, estava tomando um medicamento sedativo, chamado Librium, para livrar seu organismo do vício em álcool.[3] Após o falecimento da cantora, Back to Black tornou-se o disco mais vendido do século XXI no Reino Unido. Posteriormente, foi lançada a compilação Lioness: Hidden Treasures, que dividiu os críticos musicais e registrou boas vendagens. Em 2012, a cantora entrou para a lista "100 Grandes Mulheres na Música", do VH1, na 26.ª colocação. Em 2015, foi lançada a cinebiografia Amy: The Girl Behind The Name, que retrata a trajetória de Winehouse e recebeu aclamação dos críticos e atingiu recordes de bilheteria em território britânico.

Biografia e carreira[editar | editar código-fonte]

Os primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Chase Farm Hospital, onde Amy Winehouse nasceu

Amy Winehouse nasceu no Chase Farm Hospital, em Enfield, ao norte de Londres, em 14 de setembro de 1983.[4] O seu pai, Mitchell Winehouse, trabalhava como instalador de painéis e, posteriormente, tornou-se motorista de táxi e cantor amador; a sua mãe, Janis, era farmacêutica.[5] Descendente de judeus, ela tinha um irmão mais velho, Alex Winehouse, nascido em 1980.[6][7] A jovem iniciou os estudos primários aos cinco anos de idade, na Osidge Primary School, na qual o seu irmão também estudava. Lá, foi matriculada em aulas de ballet e conheceu aquelas que se tornariam suas grandes amigas, Juliette Ashby e Lauren Gilbert.[4][8] Aos domingos, estudava os princípios fundamentais do judaísmo e, apesar de não se ter tornado uma pessoa fortemente religiosa, sentia-se parte da comunidade judaica.[6] Janis descreveu-a como uma criança com forte personalidade, bastante ativa e curiosa, porém tímida.[9] Desde os primeiros anos de Winehouse, a música fez parte do seu cotidiano, especialmente o jazz, visto que muitos de seus tios eram músicos profissionais do gênero, assim como a sua avó paterna, Cynthia, que mantinha um relacionamento com o saxofonista e proprietário de um clube de jazz Ronnie Scott.[10] Além disso, Mitch cantava para ela obras de veteranos do gênero como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, o que acentuou a sua paixão pela música.[9] Os seus professores chegaram a reclamar da garota, que não parava de cantar mesmo durante as aulas.[11]

Apesar do aparente ambiente harmonioso de seu lar, Winehouse passou boa parte de sua infância e adolescência presenciando a infidelidade conjugal do seu pai. Numa entrevista concedida à British Broadcasting Corporation, Mitch revelou que, em 1983, iniciou um caso amoroso com uma colega de trabalho chamada Jane, que se tornou sua esposa em 1996.[7] A relação era do conhecimento da família em geral, até das crianças, as quais se referiam a Jane como "a mulher do papai no trabalho".[12] Embora apenas se tenha separado de Janis quando Winehouse completou nove anos, Mitch sempre foi ausente.[8] O divórcio foi concretizado em 1992 e, depois disso, Winehouse e o seu irmão ficaram sob a custódia da mãe e cresceram em Southgate.[13] Durante esse período, a sua avó materna costumava cuidar das crianças enquanto Janis trabalhava.[9] Os seus pais acreditam que a separação afetou-a emocionalmente e culminou em sua posterior rebeldia.[13][14]

Aos nove anos de idade, Winehouse foi incentivada por Cynthia a matricular-se em uma escola de artes particular, para promover a sua educação vocal. A garota foi, então, matriculada na Susi Earnshaw Theatre School, a qual frequentou durante quatro anos.[5] As suas qualificações artísticas se revelaram aos dez anos, quando ela fundou com Juliette uma banda de rap amadora chamada Sweet 'n' Sour e, pouco depois, começou a tocar a guitarra de seu irmão antes de adquirir uma para si.[15] Em 1996, ela organizou a própria audição para o colégio Sylvia Young Theatre School, na qual apresentou uma versão de "On the Sunny Side of the Street", canção de 1930, interpretada por Harry Richman e Gertrude Lawrence em um musical da Broadway.[9][16] Impressionados com as habilidades vocais de Winehouse, os avaliadores rapidamente lhe concederam uma bolsa de estudos.[16] Nesta escola, ela conheceu Tyler James — que futuramente a ajudaria a conseguir o seu primeiro contrato com uma gravadora —, teve aulas de atuação, dança e canto, nas quais obteve resultados positivos, porém, não se interessava pelas aulas acadêmicas, exibindo, muitas vezes, mau comportamento e, como consequência, foi expulsa após um ano por indisciplina.[5][16] Então, ela foi matriculada na escola Brit Performing Arts and Technology School, aos catorze anos, mesma idade em que começou a consumir substâncias psicoativas.[5][15] Aos quinze anos, compôs as suas primeiras canções e começou a se apresentar em pequenos clubes de jazz em Londres.[17] Com a mesma idade, tornou-se bulímica e, inclusive, teria revelado aos seus pais que costumava induzir vômito em si após períodos de compulsão alimentar, mas eles não se preocuparam, pois imaginavam ser uma fase passageira.[18]

Para ajudar a sua família financeiramente, Winehouse trabalhou como jornalista para a World Entertainment News Network, agência de notícias localizada em Londres, fundada por Jonathan Ashby, pai de Juliette, e começou a apresentar-se com um pequeno grupo musical, o Bolsha Band.[19] A jovem também trabalhou em um estúdio de piercings e tatuagens e em uma loja de confecções.[11] Apesar de ter sido expulsa da Sylvia Young Theatre School em 1997, a diretora da instituição, Sylvia Young, entrou em contato com Bill Ashton, o fundador, diretor musical e presidente vitalício de uma banda chamada National Youth Jazz Orchestra, em 1999, a fim de organizar um teste vocacional para que Winehouse ingressasse no grupo. Após apresentar algumas canções, ela foi admitida como vocalista e passou a realizar frequentes apresentações com a banda.[20]

A trajetória à indústria fonográfica[editar | editar código-fonte]

É curioso perceber os passos de ligação de Amy Winehouse à indústria. O seu primeiro contrato foi de agenciamento e management, ou seja, foi o seu talento de palco que primeiro lhe permitiu entrar no mundo do espetáculo. A Brilliant! levou-a depois a assinar um contrato de publishing com a EMI, levando assim a que a sua segunda ligação à indústria acontecesse como compositora. Os discos seriam a última parte desta equação, o que revela que Amy, de fato, era tudo menos o típico rostinho bonito que primeiro é recrutado pela editora e depois aprende a cantar, se tiver sorte.
— Rui Miguel Abreu, da revista Blitz, a comentar sobre a trajetória de Winehouse à indústria musical.[6]

Enquanto ainda se apresentava com a National Youth Jazz Orchestra, Winehouse foi incentivada a realizar uma gravação musical demonstrativa por Tyler James, que pretendia enviá-la aos seus empresários musicais. James havia assistido a uma de suas apresentações com o grupo e, imediatamente, entrou em contato com Nick Shymansky, funcionário de uma agência de relações públicas chamada Brilliant!, com a qual acabara de assinar um contrato.[15][20] Amy Winehouse forneceu-lhe um CD cuja gravação foi realizada com o auxílio de uma de suas professoras da Sylvia Young Theatre School e Tyler entregou-o a Shymansky, que rapidamente entrou em contato com a cantora para encontrá-la e presenciar um de seus concertos.[20]

Após vê-la atuar, Nick apresentou-a a seu chefe na Brilliant!, Nick Godwyn, que assinou com ela um contrato de representação artística.[6] A Brilliant!, no entanto, encerraria as suas atividades pouco tempo depois, mas parte da empresa, em que estavam incluídos Winehouse, Godwyn e Shymansky, foi adquirida pela 19 Entertainment, propriedade de Simon Fuller. A cantora, então, firmou um contrato de representação artística com Simon, que a remunerou com 250 libras semanais — valor este que seria descontado de futuros lucros — para que ela se concentrasse em desenvolver as suas habilidades musicais e não precisasse de trabalhar neste meio período.[20] Com isto, ela adquiriu o seu primeiro apartamento, para o qual se mudou com Juliette Ashby.[18]

No entanto, mesmo após oficializar o seu contrato com a Brilliant!, Winehouse continuou a apresentar-se em clubes de Londres, entre eles o Cobden Club, no qual chegou a ser elogiada por Annie Lennox.[20] Além disso, continuou a despertar o interesse de outros representantes musicais, como os da Virgin Records e da EMI Music.[21] Consequentemente, acabou por assinar um contrato de administração dos direitos autorais com Guy Moot, representante encarregado da divisão de artistas e repertório da EMI, que a designou para trabalhar com os produtores Salaam Remi e Gordon Williams, mas decidiu, a princípio, mantê-la em segredo da indústria fonográfica.[20][21] Darcus Beeze, responsável pelo departamento de artistas e repertório da Universal Music do Reino Unido, ouviu uma de suas gravações quando um representante dos Lewinson Brothers, uma dupla de produtores musicais, foi-lhe mostrar algumas das canções que eles estavam produzindo e, acidentalmente, tocou uma das canções de Winehouse. Quando Beeze perguntou quem estava cantando, o gerente disse que não estava autorizado a responder. Após ter decidido que queria contratá-la, Beeze levou cerca de seis meses para conseguir encontrar a cantora.[21] À época, Winehouse ainda não havia gravado qualquer material, pois estava em estágio de desenvolvimento, e Beese organizou uma audição ao vivo nos escritórios da Universal em frente de um painel de altos executivos, em 2002, na qual a cantora apresentou a sua versão de "There Is No Greater Love", canção de 1936 originalmente interpretada por Woody Herman, apenas acompanhada à guitarra.[6][8] Em seguida, a jovem assinou um contrato de gravação com a editora e uma de suas subsidiárias, a Island Records, que ficou responsável por seus lançamentos no Reino Unido.[22]

Os primeiros lançamentos[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Frank
Amy Winehouse em atuação ao vivo em 2004, no North Sea Jazz Festival, Haia

Amy Winehouse iniciou as sessões de composição para o seu primeiro álbum logo após ingressar na equipe da EMI Music e quando assinou um contrato com a Universal, dois anos depois, havia, portanto, concluído canções como "Amy Amy Amy" e "October Song", bem como desenvolvido uma relação de trabalho com Remi.[6][21] Para assegurar o prosseguimento deste processo criativo, a Universal convocou-o para trabalhar com a cantora.[21] O material em que consiste o álbum foi gravado entre 2002 e 2003, em estúdios em Miami e Nova Jersey.[15][23] A cantora reuniu estilos diversos no disco, desde o jazz e o hip hop, gêneros que mais escutara à época de sua elaboração, a tons de neo soul e reggae.[17][24] Salaam Remi, Gordon Williams, Jimmy Hogarth e Matt Rowe participaram da elaboração do material como produtores e todas as composições originais foram co-escritas pela cantora.[23] Remi, que produziu a maior parte das canções e participou da composição de outras, revelou ter-se impressionado com o talento para escrita de Winehouse: "Na primeira sessão, concluímos 'Cherry'; depois 'I Heard Love is Blind'. Lembro-me de pensar: 'Se és assim aos 18 anos, onde estarás aos 25?'".[25]

Concluído o material, iniciou-se o processo de sua divulgação. Escolhido como o single de estreia de Winehouse, "Stronger Than Me" foi lançado em 6 de outubro de 2003 e, pouco depois, um vídeo musical foi produzido para promovê-lo nas redes televisivas.[21][26] A canção foi recebida com análises positivas pelos críticos musicais e estreou na 71.ª colocação da tabela musical UK Singles Chart.[27][28] Pouco tempo depois, em 20 de outubro, o seu álbum de estreia, intitulado Frank, foi lançado.[29] A maior parte das canções incluídas nesse disco reflete acerca de seu relacionamento com o repórter Chris Taylor, rapaz que conhecera enquanto trabalhara na World Entertainment e sete anos mais velho que ela, enquanto outras relatam os seus problemas familiares, como "What It Is About Men?".[5][7] Os críticos musicais receberam-no com análises positivas, ressaltaram a maturidade de suas composições e os vocais da artistas, comparando-os aos de Erykah Badu e Macy Gray, entre outras.[30][31]

Comercialmente, Frank obteve, inicialmente, resultados modestos — embora tenha registrado outro folgo nas tabelas musicais após a edição do segundo álbum de estúdio de Amy Winehouse. Debutou na 60.ª posição da tabela musical UK Albums Chart e, em 2004, chegou à sua posição mais elevada, o número treze.[32][33] Para promover o material, Winehouse realizou uma breve turnê pelo Reino Unido em 2003, que resultou nas vendas de duzentos mil exemplares até ao primeiro semestre de 2004 e na emissão do certificado de "Disco de Ouro" da British Phonographic Industry (BPI).[34][35] Três meses depois da estreia de "Stronger Than Me", foi lançado o seu segundo single, "Take the Box", que obteve a 57.ª posição da tabela britânica.[36] Entre 2003 e 2004, Amy Winehouse realizou diversas apresentações em casas de espetáculos e programas de televisão, como o Later..., apresentado por Jools Holland, e a Arena Wembley, em função de divulgar o material.[37] Frank ainda produziu os singles "In My Bed"/"You Sent Me Flying" e "Pumps"/"Help Yourself", que alcançaram, respectivamente, as 60.ª e 65.ª colocações da UK Singles Chart.[38][39]

Com Frank, Amy Winehouse recebeu as suas primeiras indicações ao BRIT Awards nas categorias "Melhor Artista Feminina Britânica" e "Melhor Ato de Música Urbana", e conquistou o seu primeiro troféu no Ivor Novello Awards, na categoria "Melhor Canção Contemporânea" por "Stronger Than Me".[5] Frank foi incluído no livro de referência musical "1001 Albums You Must Hear Before You Die", em 2005, e recebeu uma indicação ao Mercury Prize Awards de "Álbum do Ano".[5][40] Entretanto, apesar de ser bem recebido pela imprensa musical, Winehouse revelou certa insatisfação para com o disco, pois representantes da Island forçaram-na a incluir duas canções e a realizar modificações no material que não a agradaram.[22] Além disso, como fazia parte da 19 Entertainment, empresa por trás de artistas como as Spice Girls, logo surgiram especulações de ela ser controlada por Simon Fuller, o que lhe causou certo incômodo.[41] Ao finalizar os seus projetos com o álbum, a cantora desapareceu da atenção da imprensa.[42]

Decadência no auge[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Back to Black
Cantora no Virgin Festival, nos Estados Unidos, em 2007

Os anos em que esteve afastada da indústria musical foram extremamente conturbados para Amy Winehouse e totalmente improdutivos.[43] Os exaustivos concertos promocionais de seu álbum de estreia renderam lucros à Island, mas esgotaram-na criativamente e o resultado foi um período de dezoito meses enfrentando um bloqueio de escritor, como a própria relatou: "Não tinha nada sobre o que escrever. Quer dizer, ninguém quer ouvir um segundo álbum sobre como promover o primeiro".[6][44][45] À época, Winehouse costumava frequentar pubs em Camden Town, para onde se mudou em 2005, e, em um destes, conheceu o então assistente de vídeo Blake Fielder-Civil, com quem iniciou uma relação amorosa, que logo chegaria ao fim.[46] Blake era comprometido e preferiu a sua namorada a Winehouse.[45] O rompimento acabou por conduzi-la a momentos sombrios,[46] que se agravaram com o falecimento de sua avó, Cynthia, a quem a cantora era demasiadamente apegada, segundo familiares.[43][45]

Esses acontecimentos em um curto período de tempo levaram-na a confortar-se em seu crescente e cada vez mais evidente consumo de substâncias psicoativas e bebidas alcoólicas,[44] e, juntamente com os seus transtornos alimentares, inclusive a bulimia nervosa, resultaram em sua drástica perda de peso, que não passou despercebida pela imprensa britânica.[45][47] Com o comportamento autodestrutivo da cantora a intensificar-se, Nick Shymansky, seu empresário musical e amigo, e Nick Godwyn tentaram convencê-la a internar-se em uma clínica de reabilitação.[22] Embora tenha, inicialmente, concordado em ir à Priory Clinic, Winehouse recusou o internamento.[8] Já insatisfeita com a 19 Entertainment, desde o lançamento de Frank, as constantes pressões da empresa foram o estopim para a cantora, que decidiu romper o seu contrato de gestão e sugeriu que Nick a acompanhasse. Como Shymansky recusou-se, ela pôs o seu promotor de eventos, Raye Cosbert, no lugar daquele.[22]

Em meio a essa turbulência pessoal, Amy Winehouse começou a trabalhar em seu segundo álbum de estúdio. O rompimento com Blake e os dias que passou entregue aos vícios foram as inspirações para as faixas de seu novo disco.[46] Back to Black, como foi intitulado, foi elaborado em apenas cinco meses e expôs o lado mais reflexivo da cantora,[4] resultando em um disco mais acessível ao público e menos elitista que o jazz de sua estreia.[42] As canções incluídas nesse trabalho foram fortemente influenciadas pela música soul dos anos 1960 e pelo R&B contemporâneo, mas também pelos ritmos caribenhos presentes em seu primeiro disco, como o ska e o reggae.[48][49][50] Diferentemente de Frank, Winehouse expressou enorme satisfação com o material e teve maior participação e controle em seu processo criativo.[44] Novamente, a cantora trabalhou com Salaam Remi, mas o responsável pela maior parte da produção do disco foi Mark Ronson, a quem a intérprete creditou a motivação para escrever um novo material.[13][42]

O retorno de Amy Winehouse aos palcos foi realizado no Bloomsbury Ballrooms, em 12 de setembro de 2006, onde a artista apresentou algumas de suas novas canções, entre as quais "Rehab", o primeiro single do disco e responsável por sua ascensão ao estrelato.[51] Lançada em 23 de outubro,[52] a obra recebeu aclamação dos críticos musicais e tornou-se o seu primeiro single a alcançar os dez primeiros lugares da UK Singles Chart, posicionando-se na sétima colocação.[53][54] "Rehab" rapidamente obteve destaque internacional e, em fevereiro de 2007, alcançou a liderança das tabelas musicais da Noruega.[55] No Reino Unido, Back to Black foi lançado em 30 de outubro e, tal qual a canção, foi louvado pelos especialistas.[56] O disco estreou em terceiro lugar na tabela musical britânica, com 43 021 cópias vendidas em seus primeiros sete dias de distribuição, mas alcançaria o primeiro lugar da UK Albums Chart repetidamente em 2007.[57][58] A cantora encerrou aquele ano com uma breve turnê que percorreu diversas casas de espetáculos na Inglaterra, Irlanda e Escócia.[59] O desempenho positivo de seus singles e álbuns nas tabelas de vendas britânicas, as então bem-sucedidas performances e a consagração que recebera da imprensa fizeram o The Guardian declarar: "2006, o ano de Amy".[60]

Winehouse em concerto em Berlim, Alemanha

Entretanto, à medida que conquistava o reconhecimento da crítica e do público, Amy Winehouse mostrava sinais de sua futura ruína pessoal.[61] Para além da extrema magreza, a cantora realizou aparições embriagada nos meios de comunicação, como no programa The Charlotte Church Show, em outubro de 2006, ou no Never Mind the Buzzcocks.[61] Ainda assim, foi nomeada "Mulher de 2006" pela revista Mojo e apareceu pela primeira vez na "Lista dos Mais Populares", da NME, também àquele ano.[62][63] No início de 2007, foi lançado o segundo single do disco, "You Know I'm No Good",[64] que alcançou a 18.ª colocação da UK Singles Chart,[65] mas novamente a cantora estampava os tabloides locais com outra apresentação fracassada. Nessa ocasião, Winehouse deixara o palco sem sequer concluir a primeira canção e não mais voltaria. Embora os seus representantes tenham revelado que o motivo de o fazer foi uma intoxicação alimentar, o que se noticiou foi mais um episódio de embriaguez.[66] Em 14 de fevereiro, no entanto, a cantora recebia o reconhecimento por seu trabalho. No BRIT Awards de 2007, a musicista conquistou o troféu de "Melhor Artista Feminina Britânica" e foi indicada a "Melhor Álbum Britânico".[67] Uma colunista do periódico britânico The Daily Telegraph resumiu esses altos e baixos da seguinte maneira: "Uma alcoólatra desbocada ou a nossa mais talentosa cantora-compositora? Bem, ambos, na verdade!".[68] Durante a cerimônia, a intérprete apresentou "Rehab",[69] o que resultou no retorno de Back to Black à liderança da tabela musical do país.[70] Até ao final do ano, o disco comercializaria dois milhões de cópias no Reino Unido e tornar-se-ia o mais vendido de 2007.[71] Com um total de 2,3 milhões de álbuns comercializados, Amy Winehouse foi o artista britânico recordista de vendas do país àquele ano.[72]

Àquela altura, Back to Black começou a despertar interesse comercial na América e a gravadora Universal promoveu o primeiro concerto de Amy Winehouse nos Estados Unidos.[73] A sua estreia nos palcos americanos ocorreu no Joe's Pub, em Nova Iorque, onde foram realizadas duas elogiadas e esgotadas apresentações, que contaram com a presença de Dr. John, Jay-Z e Mos Def na plateia.[69][74] A princípio, Winehouse foi recebida de forma calorosa em território americano e com enorme prestígio entre especialistas.[75] Um noticiarista do The Washington Post, por exemplo, escreveu: "Amy Winehouse é uma das mais emocionantes estreias da cena R&B do pós-milênio".[76] A cantora recebeu elogios de artistas americanos, como Prince e Snoop Dogg, e apareceu na lista "10 Artistas Que Vale a Pena Conhecer", da Rolling Stone.[77][78] A sua primeira apresentação em um programa televisivo do país foi realizada no Late Show, de David Letterman, em 12 de março, no qual interpretou "Rehab".[37] Quando lançado nos Estados Unidos, no dia 13 daquele mês, Back to Black comercializou mais de 51 mil cópias em sua primeira semana, o que resultou em sua estreia na sétima posição da Billboard 200. Consequentemente, estabeleceu-se como o lançamento de um artista britânico com a maior entrada alcançada desde o álbum de estreia epônimo do grupo Dirty Vegas, em 2002.[79] Rapidamente, Winehouse consagrou-se como um dos artistas britânicos mais bem-sucedidos em território americano,[46] estampou as capas de revistas como Rolling Stone e Spin e viria a vender mais de três milhões de cópias de Back to Black.[80][81]

Amy Winehouse em atuação ao vivo na Califórnia

No cenário internacional, o êxito se repetia. Back to Black registrava altas vendagens e liderava as tabelas musicais de vários países. Mundialmente, o disco foi o mais vendido de 2007, com seis milhões de cópias comercializadas.[82][83] À medida que o sucesso de Winehouse aumentava, tornava-se cada vez mais imprescindível a realização de uma turnê euro-americana, mas a enviar palcos àquela altura era demasiado arriscado, pois, simultaneamente à meteórica ascensão da cantora, acentuaram-se os sinais de sua decadência pessoal.[46] Não só a sua perda de peso se mantinha constante mas a sua toxicodependência também se agravara.[61] Por conseguinte, a cantora constantemente aparecera embrigada em concertos e internou-se repetidas vezes em centros de reabilitação,[84][85] e a sua gravadora não teve outra alternativa senão cancelar diversas apresentações, tanto no Reino Unido quanto na América,[86] entre as quais duas no prestigiado programa de televisão americano Saturday Night Live e uma no MTV Video Music Awards de 2007.[45][87]

Como agravante, havia ainda a conturbada relação de Winehouse e Fielder-Civil, que, então reatados e com matrimônio oficializado em 18 de maio em uma cerimônia realizada em Miami,[88] tornaram-se assunto recorrente nos tabloides sensacionalistas por seus desentendimentos em público.[89] Blake foi o responsável por apresentar substâncias ilícitas mais danosas ao organismo à cantora e os abusos do casal culminaram na hospitalização de Winehouse em agosto devido a uma sobredose e em sua detenção por posse de cannabis na Noruega, em outubro.[84][90] Logo, todos os escândalos protagonizados pela cantora fizeram-na receber alcunhas depreciativas da imprensa e começaram a ofuscar a sua imagem pública.[91] Durante a cerimônia do Mercury Prize Awards de 2007, por exemplo, Back to Black era o principal concorrente ao troféu de "Álbum do Ano",[92] mas foi derrotado por Myths of the Near Future, do grupo Klaxons.[93] Na ocasião, a repórter Jude Rogers lamentou: "De alguma forma, a versão-tabloide de Winehouse sobressaiu-se".[94]

A cantora continuou os seus empreendimentos musicais ao unir-se a Mark Ronson para lançar o single "Valerie" — canção originalmente lançada por The Zutons, em 2006, e gravada por ela para o disco do produtor, Version —,[95] que alcançou o segundo lugar da UK Singles Chart,[96] e ao contribuir com os seus vocais na canção "B Boy Baby" para o disco de estreia de Mutya Buena em carreira solo, Real Girl.[97] Ainda em 2007, Winehouse promoveu o material com os singles "Tears Dry on Their Own", "Love Is a Losing Game" e a faixa homônima, que alcançaram, respectivamente, as 16.ª, 46.ª e 25.ª colocações na UK Singles Chart,[98][99][100] e com o lançamento simultâneo, em novembro, de Back to Black: Deluxe Edition, reedição que apresenta o disco de estúdio original, oito faixas novas — a maior parte covers ao estilo reggae e ska — e gravações demonstrativas, e I Told You I Was Trouble: Live in London, o seu primeiro álbum de vídeo.[101][102] No dia 20 desse mesmo mês, o seu disco de estreia, Frank, foi lançado nos Estados Unidos, onde obteve críticas positivas e estreou na 61.ª colocação da Billboard 200, com 22 400 cópias comercializadas.[103][104]

Tem apenas 24 anos de idade e já recebeu seis nomeações para o Grammy, o que a empurra de cabeça para o sucesso e o desespero, com o marido na prisão, pais exibicionistas e de discernimento questionável, e os paparazzi a registar todo o seu sofrimento físico e emocional. Ao mesmo tempo, o estilista Karl Lagerfeld aproveita-se do seu estilo desgrenhado e dos seus problemas de alimentação para a promover junto das elites, enquanto a chama de 'A Nova Bardot'.

—Karen Heller, repórter do The Philadelphia Inquirer, a comentar sobre a turbulência enfrentada por Amy Winehouse em sua vida pessoal e o seu simultâneo sucesso, em dezembro de 2007.[105]

O sucesso da cantora e a sua ruína pessoal convergiram-se novamente aquando as nomeações para os Grammy Awards de 2008 foram anunciadas. Amy Winehouse concorria a seis categorias, mas estava, à época, internada em uma clínica de reabilitação.[106] Embora tenha abandonado o tratamento para comparecer à cerimônia, a artista não obteve a autorização da Embaixada Americana.[107] Bernie Wolfsdorf, vice-presidente da Associação Americana de Advogados de Imigração, revelou que os então recentes envolvimentos de Winehouse com substâncias psicoativas deixaram as autoridades relutantes em conceder-lhe a admissão.[108] Quando as autoridades americanas permitiram a sua entrada no país, não o fizeram em tempo hábil e Amy Winehouse não pôde comparecer à cerimônia. Em vez disso, participou da premiação por meio de uma transmissão via satélite do Riverside Studios, em Londres.[106]

A 50.ª edição do Grammy Awards ocorreu em 10 de fevereiro de 2008, no Staples Center, em Los Angeles, e consagrou a cantora como o artista mais premiado da cerimônia. Com cinco troféus — "Canção do Ano", "Gravação do Ano", "Melhor Álbum Vocal pop", "Artista Revelação" e "Melhor Performance Vocal pop Feminina" —,[109] Winehouse converteu-se na britânica mais premiada pelo Grammy em apenas uma edição e, por conseguinte, entrou para o "Guinness World Records", em 2009.[110] Também se tornou o primeiro artista não-americano a triunfar na categoria de "Artista Revelação" desde 1986.[111] De Londres, ela apresentou duas canções, "Rehab" e "You Know I'm No Good", e a sua performance foi considerada um dos momentos mais importantes do cenário musical da Inglaterra de 2008.[112] Além disso, despertou o interesse do público americano por seus materiais. Uma semana após a cerimônia, Back to Black apresentou um aumento de 370% em suas vendas e escalou da 24.ª colocação à vice-liderança da Billboard 200.[113]

No dia 20 de fevereiro, a intérprete compareceu ao BRIT Awards de 2008, no qual concorria ao troféu de "Melhor single Britânico" por sua colaboração com Mark Ronson, "Valerie". Embora tenham perdido para "Shine" (2007), do grupo Take That,[114] os artistas interpretaram-na na cerimônia e, horas depois, Amy Winehouse retornou aos palcos para apresentar "Love Is a Losing Game".[115] O periódico britânico Time Out descreveu a ocasião como: "A inesquecível noite de Amy Winehouse", declarando: "Ela pode não ter recebido nenhum prêmio, mas foi recompensada com os mais calorosos aplausos àquela noite. Ganhar, pelo visto, não é tudo".[115] No mês de maio, consagrou-se como o primeiro cantor a ter duas canções indicadas à principal categoria do Ivor Novello Awards em apenas uma edição. As composições em questão eram "Love Is a Losing Game" e "You Know I'm No Good" e concorriam ao troféu de "Melhor Canção Lírica e Musicalmente", que acabou por ser entregue à primeira.[116] Nesse mesmo mês, Winehouse foi apontada pelo periódico britânico The Sunday Times como o décimo músico britânico com menos de trinta anos mais bem-sucedido financeiramente, devido a uma fortuna avaliada em vinte milhões de dólares adquirida ao longo do ano anterior.[117]

Os últimos anos[editar | editar código-fonte]

Apesar de toda a consagração que conquistara ao longo de 2007 e início de 2008 como um dos artistas mais aclamados dos últimos anos,[118] os meses seguintes seriam difíceis para Amy Winehouse.[119] A sua ascensão internacional coincidiu com um período conturbado de sua vida pessoal,[120] extremamente exposta pelos tabloides, e transformou-a em um dos alvos preferidos da imprensa e dos paparazzi.[121][122] Como consequência, a cantora obteve uma ordem jurídica que os impedia de segui-la, fotografá-la em sua casa, na casa de parentes ou amigos e aproximar-se mais de cem metros da sua residência.[122] Foi também em 2008 que ocorreu o lançamento do último single de Back to Black, "Just Friends", que representou um fracasso em vendas.[123]Back to Black se encontrava em outra situação. Durante treze semanas, foi o disco com o maior número de exemplares comercializados em todo o continente europeu,[124] onde havia vendido mais de três milhões de cópias somente em 2007.[125] Mundialmente, foram 2,2 milhões de unidades comercializadas até abril de 2008, o que o fez ultrapassar as oito milhões de cópias distribuídas pelo globo.[126] Até ao final do ano, seriam mais de 5,1 milhões de réplicas compradas, o que o transformou no segundo disco mais vendido do ano.[127] O desempenho comercial de Back to Black impediu a Universal de ser afetada pelo declínio de 3% nas vendas de discos àquele ano.[128]

Amy Winehouse com os seus músicos, os The Dap-Kings, em 2009

No entanto, enquanto Back to Black registrava vendas elevadas, Winehouse cada vez mais se afundava em seu abismo pessoal. A prisão de Blake Fielder-Civil, efetuada em novembro de 2007 sob a alegação de agressão ao proprietário de um bar em East End, afetou-a emocionalmente e fê-la cancelar diversas apresentações,[119] bem como agravou o seu consumo de substâncias químicas.[120] A Universal, porém, ignorou esses fatos e continuou a agendar shows para a artista, muitos dos quais tiveram resultados desastrosos, como no Rock in Rio Lisboa, em Portugal — onde, mesmo em tal estado, foi recebida calorosamente pela plateia —, o que a fez ser depreciada pela imprensa.[129] Sobre o supracitado concerto, por exemplo, o periódico Público comentou: "[Amy Winehouse] surgiu [como] uma criatura trôpega, que não conseguia cantar, tocar guitarra, nem fazer-se compreender. Disfuncional no seu vestido, que puxava para cima como num tique de timidez, trazia a mão envolta em ligaduras, escoriações no pescoço, o penteado do costume e o eyeliner a acentuar um olhar perdido no infinito (...) Do vozeirão — essa qualidade que torna tudo o resto permitido — só se ouviu um sopro (...) Foi triste vê-la assim".[130] Apesar disto, Winehouse gozava de imensa popularidade. Para o V Festival e o Bestival, por exemplo, a cantora atraiu o maior número de espectadores já registrado pelos organizadores de ambos os eventos.[129][131] Por conseguinte, recebia fortunas milionárias por seus shows. Em fevereiro, a cantora arrecadou cerca de um milhão de dólares para realizar uma performance de encerramento em um desfile de moda da marca Louis Vuitton, em Paris.[132] Além disso, foi contratada por Daria Zhukova, noiva do magnata russo Roman Abramovich, para apresentar-se na abertura de uma galeria de arte em Moscou, remunerada com 1,9 milhão de dólares, e recebeu uma oferta de outros dois milhões para realizar uma apresentação particular para Azim do Brunei, um dos sucessores ao trono de Brunei.[132]

Entretanto, a saúde de Amy Winehouse a essa altura estava bastante debilitada. Devido ao seu abuso de substâncias psicoativas e nicotina, a cantora foi diagnosticada com um estágio de inicial de enfisema pulmonar e foi alertada pelos especialistas: "Se voltares a drogar-te, não irás somente arruinar a tua voz mas também perderás a vida".[133] Em razão disso, a artista encerrou o agendamento de novos shows de sua turnê e viajou a Santa Lúcia, no Caribe, onde iniciou o tratamento da drogadição. Lá, ela ficou cerca de oito meses e iniciou as sessões de composição de seu terceiro disco de estúdio,[134][135] mas o material foi rejeitado por sua gravadora, pois estaria muito influenciado pelos ritmos locais, especialmente o reggae.[136] Durante a sua estadia no local, a intérprete revelou interesse em trabalhar com o cantor Damon Albarn e o seu grupo virtual Gorillaz em um disco, o que desagradou a Universal, visto que Winehouse não produzira qualquer material que satisfizesse às suas expectativas.[137] A cantora retornou a Londres apenas em 2009, ano em que lançou a própria gravadora, a Lioness Records, cujo primeiro artista a receber um contrato de gestão foi Dionne Bromfield, afilhada musical da cantora.[138] Neste mesmo ano, retornou aos estúdios por diversas vezes para gravar um novo material,[139] mas as sessões foram pouco ou nada produtivas e o lançamento de seu terceiro disco foi adiado diversas vezes.[140][141]

Reconstruindo seu espaço após um hiato de dois anos num inferno particular que alcançou proporções exageradas, Amy ainda não exibe vocais em sua melhor forma [e] precisou dos afinados cantores de apoio para dar corpo às suas canções durante quase toda execução. Em contrapartida, nos momentos em que mais expressava sua voz era fácil cantar (...) A sua primeira turnê brasileira foi uma partida vencida.

—Mariana Tramontina, noticiarista do Uol Entretenimento, a comentar sobre o seu concerto em São Paulo.[142]

Após um longo período longe dos holofotes, Amy Winehouse retornou aos tabloides em agosto de 2009 devido ao seu divórcio com Blake, oficializado no dia 28, em razão de acusações de adultério.[88] Ainda em agosto, a cantora apresentou-se no V Festival com o grupo The Specials.[143] No entanto, as suas aparições nos próximos meses seriam esporádicas. Em outubro, ela participou do programa Strictly Come Dancing, da BBC One, no qual se apresentou como vocal de apoio, durante estreia de Dionne em um programa televisivo, que executou "Mama Said" (1961), canção originalmente gravada pelas Shirelles; nesse mesmo mês, compareceu à cerimônia dos Q Awards, em Londres, onde deveria anunciar o vencedor do troféu de "Inspiração", mas não o fez por chegar atrasada; em 2010, interpretou com Mark Ronson o single "Valerie" na casa de espetáculos 100 Club, em Londres.[144][145][146]

Nesse mesmo ano, retornou aos estúdios para regravar a canção "It's My Party" (1963), de Lesley Gore, uma colaboração para o álbum Q: Soul Bossa Nostra, do produtor musical Quincy Jones e, em 16 de dezembro, foi novamente convidada para realizar uma apresentação privada na festa de um magnata russo em Moscou, em um recital de quarenta minutos remunerado com um milhão de libras esterlinas.[147][148] Além disso, anunciou o seu aguardado retorno aos palcos para 2011.[149] Os primeiros cinco concertos foram realizados no Brasil, no início de 2011, nas cidades de Recife, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro, onde as suas apresentações foram, em geral, bem-sucedidas apesar de não se igualaram ao seu auge.[142] No entanto, em um concerto realizado em Dubai, a imprensa publicou a ocorrência de que Winehouse havia subido ao palco embriagada, porém foi desmentida essa ocorrência, e que na verdade amy estava com problemas técnicos envolvendo seu microfone, onde ela não escutava a própria voz na presentação.[150] No dia 23 de março, uniu-se ao cantor de jazz Tony Bennett para regravar a canção "Body & Soul", incluída em seu disco Duets II (2011).[151]

Em 25 de maio, Amy Winehouse reiniciou o tratamento de seu alcoolismo na Priory Clinic, em Londres, após beber uma pequena garrafa de vodka numa loja de bebidas. [152] mas foi liberada do internamento para realizar a primeira apresentação de uma turnê europeia de 12 shows pelo seu pai, a turnê europeia representaria o seu retorno à indústria. musical.[153] Realizado em Belgrado, o concerto, no entanto, foi desastroso,[154] pois os meios de comunicação da Sérvia classificaram-na no mesmo estado da apresentação nos Emirados Árabes.[155] Aqueles que foram ao concerto afirmaram que a cantora estava embriagada e demonstrava dificuldades em interpretar as canções.[154] Após ser vaiada, ela tentou deixar o local, mas os seus guarda-costas não a permitiram.[156] Em seguida, Winehouse cancelou duas apresentações que faria em Istambul no dia 20, e Atenas no dia 22 e, pouco depois, cancelou toda a turnê, afirmando que voltaria ao tratamento.[154][156] A sua última aparição pública foi 3 dias antes de Falecer, , quando ela surgiu no palco durante um show de Dionne Bromfield na London Roundhouse.[13]

Morte[editar | editar código-fonte]

Equipes de filmagem, fotógrafos e tributos prestados por admiradores da cantora em frente à sua residência em Camden Town

Por volta das 15 horas e 54 minutos de 23 de julho de 2011 (horário de verão britânico, UTC+1), duas ambulâncias foram chamadas à casa de número 30 da Camden Square, localizada no bairro de Camden Town, em Londres, devido a um telefonema à polícia britânica para atender uma mulher desfalecida.[157] Pouco tempo depois, as autoridades metropolitanas confirmaram a morte de Amy Winehouse à imprensa.[158] Andrew Morris, o segurança que a encontrou, informou às autoridades que, desde que voltou à residência, três dias antes do ocorrido, a jovem consumiu bebidas alcoólicas moderadamente após um período de abstinência que mantivera desde o início do mês.[159] Segundo os seus relatos, ela passou a noite do dia 22 a ouvir músicas e assistir à televisão.[159]

Cristina Romete, sua médica há quatro anos, visitou-a por volta das 19 horas e medicou-a para suportar a ansiedade causada pela abstinência.[160] Embora tenha percebido que a cantora havia ingerido bebidas alcoólicas, Romete revelou que ela estava sóbria.[161] Por volta das duas horas da madrugada, Amy foi repousar, segundo Andrew. Às dez horas da manhã do dia seguinte, ele encontrou-a deitada em sua cama e teria realizado tentativas mal sucedidas de acordá-la. No entanto, tal situação não lhe causou estranheza, visto que lhe era habitual acordar tarde. Ao retornar ao quarto, horas depois, ele avistou-a ainda deitada e na mesma posição de antes. Após examiná-la, percebeu que a cantora não mais estava respirando e logo contatou os serviços de emergência.[162] A cantora foi declarada morta no local.[158]

Após a divulgação da notícia, reuniram-se em frente à residência equipes de filmagem, fotógrafos e admiradores.[163] Policiais isolaram o local e acionaram a equipe da criminalística,[163] que recuperou três garrafas de bebidas alcoólicas vazias da habitação.[159] Uma investigação foi aberta a fim de determinar a causa da morte de Amy Winehouse, porém os primeiros resultados não foram conclusivos e uma análise toxicológica foi necessária.[164][165] Apenas em 26 de outubro do mesmo ano, os relatórios finais puderam indicar que a causa da morte foi acidental e decorreu de um consumo abusivo de álcool após um período de abstinência. Suzanne Greenaway, médica legista, afirmou em laudo que a quantidade de álcool encontrado no sangue da artista era de 4,16 g/L, cinco vezes maior que o limite legal para se dirigir na Inglaterra.[162] Isto, combinado à deteriorada condição física da cantora, culminou em uma parada respiratória que, posteriormente, deixou-a inconsciente. "A sua saúde encontrava-se em estado bastante precário [à época] e ela vinha sendo levada por ambulâncias ao hospital regularmente em razão de crises de convulsão. O seu sistema nervoso estava muito debilitado", relatou uma fonte.[166][167]

No dia da morte, a editora discográfica Universal Music emitiu um comunicado expressando seu pesar pela morte inesperada da cantora.[168] Além disso, artistas como U2, Lady Gaga, Bruno Mars, Rihanna, George Michael, Adele, Kelly Clarkson e Courtney Love fizeram tributos a Amy Winehouse.[169][170] Diversos admiradores também prestaram as suas condolências à cantora, deixando garrafas de bebidas alcoólicas, taças, cigarros e diversas fotos suas em frente à habitação.[171] A sua morte também trouxe de volta os seus materiais discográficos aos rankings ao redor do mundo.[172] O falecimento de Amy Winehouse aos 27 anos, tal qual músicos como Kurt Cobain, Jim Morrison e Janis Joplin, entre outros, provocou o ressurgimento do termo "Clube dos 27" nos meios de comunicação.[173] A cerimônia fúnebre ocorreu no dia 26 de julho, terça-feira, no cemitério Edgwarebury, em Londres.[169] A família e os amigos mais íntimos de Winehouse, além de algumas celebridades, como Mark Ronson, Kelly Osbourne e Bryan Adams, participaram da cerimônia, que seguiu os preceitos da religião judaica.[174] O corpo da artista foi cremado e suas cinzas foram misturadas com as de sua avó, Cynthia.[174] Com a conclusão do funeral, os seus pais declararam sua intenção de criar uma fundação para ajudar jovens no tratamento da toxicodependência.[175]

Em 17 de dezembro de 2012, as autoridades britânicas decidiram reabrir o inquérito para confirmar a causa da morte de Amy Winehouse e, apenas no início de 2013, os relatórios puderam atestar o primeiro veredicto, em que a causa da morte foi apontada como ingestão excessiva de bebidas alcoólicas.[176][177] O seu irmão, entretanto, informou meses depois à imprensa acreditar que os seus transtornos alimentares, dos quais Winehouse nunca se recuperou, foram o principal motivo de seu falecimento. "Amy morreria mais cedo ou mais tarde se continuasse no caminho que trilhava, mas o que realmente a matou foi a bulimia. Se ela não tivesse sofrido desse transtorno alimentar, estaria fisicamente muito mais forte", relatou.[178]

Consequência e lançamentos póstumos[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Lioness: Hidden Treasures e At the BBC

O falecimento de Amy Winehouse repercutiu nos noticiários de todo o globo e desencadeou a procura do público por seus materiais discográficos.[179] Em cerca de quatro horas após a divulgação, Back to Black reentrou na 59.ª posição da UK Albums Chart e, na semana seguinte, reassumiu a primeira colocação.[172][180] Frank, que havia alcançado o 13.º lugar da tabela britânica em 2004, conseguiu a terceira posição.[181] Os singles da cantora também receberam atenção por parte do público. A faixa-título de Back to Black, por exemplo, conseguiu a oitava posição da UK Singles Chart, estabelecendo a sua melhor colocação na tabela — à época de seu lançamento, em 2007, o tema alcançara o 25.º lugar. O mesmo ocorreu com "Love Is a Losing Game", que assumiu o 33.º lugar na supracitada tabela e, em 2007, teve como melhor posição o número 46. "Rehab", "Tears Dry on Their Own" e "You Know I'm No Good" atingiram as 27.ª, 29.ª e 37.ª colocações, respectivamente.[182] Em território americano, houve um aumento de 7 240% na demanda pelos discos de Winehouse.[183] Back to Black retornou às dez primeiras posições da tabela da Billboard, enquanto Frank, cuja melhor posição foi a de número 61, em novembro de 2007, conseguiu chegar à 33.ª, em agosto.[184] Pouco depois, Back to Black tornou-se o disco mais vendido do século XXI no Reino Unido, com 3 259 100 unidades comercializadas, ultrapassando Back to Bedlam (2005), de James Blunt.[185] Mundialmente, Back to Black vendeu 1,7 milhão de cópias ao longo de 2011 e, até à data, estima-se que tenha comercializado vinte milhões de unidades.[186][187]

Como a cantora trabalhava em seu terceiro disco de estúdio desde o ano de 2008, muito se especulou sobre o possível lançamento de um novo material.[179] Após meses de especulação, Mitch atendeu aos anseios dos admiradores da artista e, em outubro, anunciou o lançamento do seu primeiro álbum póstumo.[188] Intitulado Lioness: Hidden Treasures, o projeto foi lançado em 2 de dezembro e reúne gravações realizadas por Winehouse entre 2002 e 2008, e a canção "Body & Soul", um dueto com Tony Bennett e lançada como o primeiro single do material em 14 de setembro, data em que a artista completaria 28 anos de idade.[189][190][191] Embora tenha dividido os críticos musicais,[192] o álbum estreou na primeira posição da tabela musical britânica, com 194 966 cópias comercializadas em sua primeira semana,[193] e no quinto lugar nos Estados Unidos, com vendas de 114 mil cópias.[194] Essas foram as melhores semanas de estreia de Winehouse em ambos os países.[194][195] Até ao final de 2011, o disco venderia mais de 638 mil unidades em território britânico e 2,4 milhões em todo o mundo.[186][196] "Our Day Will Come" — canção originalmente lançada pelo grupo Ruby & The Romantics, em 1963,[197] e gravada em maio de 2002 para o seu álbum de estreia, Frank, porém arquivada — foi lançada com o segundo single em 5 de dezembro e conseguiu o 29.ª lugar no Reino Unido.[198][199] No ano seguinte, Lioness: Hidden Treasures concedeu à intérprete o seu primeiro prêmio póstumo, um Grammy Award na categoria "Melhor Performance pop Por Duo ou Grupo" por "Body & Soul", conquistado na 54.ª edição da premiação. Os pais de Winehouse compareceram à cerimônia e, ao lado de Bennett, aceitaram o troféu.[200]

Em setembro de 2012, Mitch revelou o seu interesse em editar um segundo disco póstumo da artista e, em novembro daquele ano, foi lançado At the BBC,[201] um álbum ao vivo que consiste em uma compilação de canções interpretados por Winehouse ao longo de sua carreira.[202] A coletânea é composta por três DVDs, sendo um deles tributo das participações da cantora no programa do apresentador Jools Holland prestado pelo próprio,[203] e suas vendas foram destinadas à Amy Winehouse Foundation, instituição de apoio a jovens dependentes químicos fundada pelo pai da cantora.[204] Assim como o seu antecessor, o material recebeu críticas moderadas,[205] mas comercialmente não registrou o mesmo êxito que aquele.[206] Em 2015, o lançamento de uma polêmica e aclamada cinebiografia sobre a artista, intitulada Amy: The Girl Behind The Name, acabou por produzir uma trilha-sonora homônima, que reúne canções anteriormente lançadas por Winehouse, apresentadas ao vivo, gravações demonstrativas e composições do brasileiro Antonio Alves Pinto.[207] Lançado em 30 de outubro, o material alcançou a 19.ª colocação da UK Albums Chart.[208]

Características musicais[editar | editar código-fonte]

Influências[editar | editar código-fonte]

A cantora americana de jazz Sarah Vaughan e as Shangri-Las, grupo feminino conterrâneo de soul dos anos 1960, são duas das principais influências musicais de Amy Winehouse.

As principais influências musicais de Amy Winehouse foram músicos de jazz e soul das décadas passadas. A intérprete foi apresentada às obras desses artistas, ainda muito jovem, pelos seus familiares, como relatado anteriormente. O seu pai, grande admirador de Frank Sinatra e Tony Bennett, introduziu a cantora à música negra americana,[209] enquanto a sua mãe lhe apresentou letristas como James Taylor e Carole King.[9] O desencanto de Winehouse com a música contemporânea, em relação aos clássicos que crescera ouvindo, inspirou-a a realizar as suas primeiras composições, como a própria relatou: "Eu sentia que não havia nada que eu conseguiria escutar à época (...) Tendo ouvido grandes compositores como James Taylor e Carole King, percebi que nada do que estava sendo lançado àquele momento representava a maneira como eu me sentia, então eu comecei a escrever as minhas próprias canções".[210]

Outro familiar que influenciou os gostos da jovem foi o seu irmão, Alex, que costumava ouvir grupos de grunge americanos e, a partir dos dezoito anos, o jazz. À época, a cantora tinha catorze anos quando, do seu quarto, ouviu a música de Thelonious Monk e Ray Charles soar no quarto de seu irmão e ficou fascinada pelo que escutara. "Lembro-me da primeira vez que ouvi Ray Charles. Era 'Unchain My Heart' (...) Eu abri a porta [do quarto de Alex] e perguntei, 'Quem é esse?', e ele disse-me, 'É Ray Charles'. Então, eu ouvi Ray Charles durante três meses, exclusivamente".[211] Segundo a própria, foi ouvindo artistas como Thelonious Monk, Dinah Washington, Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald que ela aprendeu a cantar.[212]

No entanto, Amy Winehouse descobriu o seu estilo, nas palavras da própria, por volta dos onze anos, ao ouvir pela primeira vez o hip hop e o R&B das Salt-n-Pepa e das TLC.[10] Músicos pop ofereciam pouca atração para a jovem e a sinceridade das letras das garotas era o que mais atraia a sua atenção: "Eram mulheres reais, que não tinham medo de falar sobre os homens, conseguiam tudo o que queriam e falavam sobre garotas de quem não gostavam", afirmou a cantora.[213] Também faziam parte de seu catálogo de influências músicos de hip hop progressivo e consciente, como Mos Def e Nas.[8] Essas influências são evidentes em seu primeiro disco, Frank, que combina o estilo jazz com o lirismo do hip hop, como a própria descreveu.[30]

Porém, quando se mudou para Camden Town, Amy Winehouse ficou exposta a diversas outras influências que moldaram o estilo de seus futuros trabalhos. À época, a cantora costumava frequentar pubs nos quais havia várias Jukebox repletas de canções de soul, blues e Motown dos anos 1960.[15] A maneira de cantar desses músicos, especialmente de grupos femininos como as Shangri-Las, cativou imensamente a cantora. "Eu amava aquelas canções de partir o coração que elas costumavam fazer, especialmente a maneira como as garotas conseguiam soar, tão celestial. Mas elas também cantavam sobre o tipo de coração partido que tu encontrarias no fundo de uma garrafa de uísque. Elas sabiam tudo sobre tristeza".[44] Durante a elaboração de seu segundo disco, Back to Black, estavam entre os artistas que Winehouse escutara os grupos The Velvet Underground, The Ronettes, The Shirelles e as Shangri-Las,[42][44] e esses músicos não só a inspiraram a mudar de estilo como também a sua maneira de se vestir. Quando retornou ao cenário musical, em 2006, a intérprete havia adotado um visual popular nos anos 1960 com as Ronettes, que se tornou uma de suas principais características — o alto penteado em forma de colmeia, chamado beehive, e a forte sombra à volta dos olhos.[89]

Outra grande influência de Amy Winehouse foram cantores de ska e reggae, como a banda The Specials.[214] Nos créditos de Back to Black, a intérprete pôs um agradecimento ao supracitado grupo e, comumente, apresentava covers do grupo em seus concertos, como "Hey Little Rich Girl", bem como de outras bandas de ritmos caribenhos, como Toots & the Maytals, de quem regravou a canção "Monkey Man" para uma reedição de Back to Black, que também inclui "Hey Little Rich Girl".[215][216] Alguns artistas de música gospel, como Mahalia Jackson e Aretha Franklin, também exerceram certa influência na artista,[211] bem como Marvin Gaye, Donny Hathaway, The Zutons, Bud Powell, Minnie Riperton, Stevie Wonder, Sam Cooke e Timbaland & Magoo.[217][218][219]

O eclético estilo musical[editar | editar código-fonte]

"Fuck Me Pumps", de Frank, possui linha melódica derivada do jazz e hip hop e letras que revelam o lado mais satírico de Amy Winehouse.

"Rehab", faixa retirada de Back to Black, é uma das canções de Winehouse que imita o estilo Motown, misturando-o ao soul e ao R&B. Liricamente, revela uma das características de Winehouse, as letras autobiográficas, ao refletir a sua recusa em internar-se em uma clínica de reabilitação.

"Me & Mr. Jones" combina melodias R&B e doo-wop a coros que remetem às canções dos anos 1950.[220]

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Musicalmente, Amy Winehouse destacou-se pelo ecletismo de suas composições. Demonstrando domínio de gêneros contemporâneo e retrô, nas palavras de Bruce Benderson, da revista Out,[209] podem ser encontrados em seus materiais discográficos elementos do soul, jazz, Motown, neo soul, R&B e tons sutis de reggae e ska.[221][222] Em seu disco de estreia, Frank, a cantora explorou principalmente o jazz das décadas passadas e combinou-o a batidas de hip hop.[17]

Beccy Lindon, ao avaliar o material para o periódico britânico The Guardian, relatou: "Situado algures entre Nina Simone e Erykah Badu, o som de Winehouse é, simultaneamente, inocente e sórdido".[223] John Murphy, do MusicOMH, sentiu a influência de Sarah Vaughan e Dina Washington no disco e proferiu: "Amy Winehouse tem voz e canções que se equiparam às de um veterano desconhecido e de cabelos grisalhos, que passou uns 40 anos a cantar em clubes de jazz em Harlem e Nova Orleans",[31] enquanto Nate Chinen, do periódico americano The New York Times, percebeu uma mistura de estilos funk, dub, jazz e soul no material e Jon Pareles, da mesma publicação, descreveu a cantora como uma discípula de Erykah Badu, Esther Phillips, Sarah Vaughan e Dinah Washington e a produção, como apontando ao jazz, ao R&B, às big bands e até à bossa nova.[224][225]

Em Back to Black, no entanto, Winehouse apresentou uma mudança em sua direção musical. Distanciando-se do jazz de sua estreia, como ressaltou John Bush, do site AllMusic,[226] a cantora incorporou especialmente a música soul e o R&B, bem como o estilo Motown e o doo-wop dos anos 1950.[48][220] Mark Edward Nero, do site About.com, escreveu: "Back to Black captura a essência velha guarda do estilo Motown, combina-o com a sensibilidade moderna da geração hip-hop e consegue produzir um som e sentimento atemporais e clássicos, mas ao mesmo tempo modernos e contemporâneos".[220] Sasha Frere-Jones, da revista The New Yorker, alegou: "Back to Black é um hábil e convincente pastiche dos grupos femininos dos anos 1960, dos cantores de jazz dos anos 1940, e uma variedade de ritmos dos anos 1970 e dos anos 1990".[227] Jude Rogers, do New Statesman, descreveu-o como: "Um impressionante álbum de soul, absorvendo os sons de Motown e dos grupos femininos da década de 1960 e cuspindo-os de volta com brio, glamour e um toque contemporâneo",[228] Jon Pareles, uma vez mais no The New York Times, percebeu harmonias de grupos femininos e arranjos que remetiam para a Motown, a Stax e o ska.[225]

Muito pouco reconhecido pelo público em geral, no entanto, é o apreço de Winehouse para com os ritmos caribenhos, como o ska e o reggae, e a abordagem desses estilos em seus curto material discográfico.[216] Em Frank, essa influência pode ser encontrada em canções como "Moody's Mood For Love" e "What It Is About Men?".[24][103] Em Back to Black, "Just Friends" é a canção que demonstra maior explicitude na pratica do reggae e do ska no disco.[216] À época do lançamento de Back to Black, Amy Winehouse também realizou a gravação de uma quantidade de covers de ska e reggae, que foram posteriormente compiladas em uma reedição lançada em 2007, bem como em um disco de edição limitada que recebeu o título de The Ska EP.[101][216] Os temas em causa são "Monkey Man", de Toots & The Maytals, originalmente lançado em 1969 e posteriormente regravado por The Specials; "You're Wondering Now", de The Skatalites; "Hey Little Rich Girl", de The Specials; e "Cupid", de Sam Cooke, seguindo o figurino rocksteady da versão de 1969, de Johnny Nash.[216] Além disso, durante a elaboração de seu terceiro disco de originais em uma prolongada estadia em Santa Lúcia, em 2009, esses ritmos teriam sido as principais influências de Amy Winehouse, que havia expressado, no ano anterior, enorme interesse em desenvolver um álbum de reggae.[216][229] Lá, segundo relatos, a cantora trabalhou em um conjunto de temas com forte influência daquele gênero, mas que foram rejeitados por sua gravadora, e teria inclusivamente anunciado a intenção de gravar com o seu amigo Damien Marley, filho do lendário cantor de reggae Bob Marley.[136][229]

Letras e voz[editar | editar código-fonte]

Todas as canções que escrevo são sobre dinâmica humana, seja ela de amigos, namorados ou família. Quando fiz o último disco, Frank, eu me sentia uma pessoa muito na defensiva, muito insegura, de modo que quando eu cantava sobre homens era sempre do tipo: 'Foda-se. Quem você acha que é?'. O novo disco é mais do tipo: 'Vou lutar por você'; 'eu faria qualquer coisa por você' ou 'é tão triste que a gente não consiga fazer a coisa funcionar'. Sinto que não sou mais assim, tão adolescente em relação a relacionamentos.

—Amy Winehouse a comentar sobre a metamorfose que a sua maneira de escrever sofreu entre Frank e Back to Black.[230]

Segundo o seu primeiro gerente musical, Nick Shymansky, eram duas as maneiras de escrita da intérprete: aquela em que ela exibia o seu lado mais irônico e satírico, como em "Fuck Me Pumps" ou "Addicted" — respectivamente, de Frank e Back to Black —, ou extremamente pessoais e profundas, como "Some Unholy War", do último disco.[94] Ao analisar as composições de Winehouse para o PopMatters, em novembro de 2007, Mike Joseph escreveu: "Amy tem uma das canetas mais afiadas de qualquer um do negócio, capaz de um sarcasmo retorcido e precisa auto-exploração".[103]

Desde a sua estreia com Frank, Amy Winehouse foi avaliada em função da sinceridade, originalidade e sarcasmo de suas letras,[31] e os seus textos foram reconhecidos como autobiográficos.[22] A cantora revelou que começou a escrever as suas próprias canções como uma maneira de expressar-se e, portanto, as suas composições adquiriram tons fortemente pessoais.[210] Os fracassos amorosos e os conflitos familiares foram alguns dos temas abordados nesse disco, cujas composições originais foram todas co-escritas por ela.[209] Como Winehouse não se interessava por canções pop, rejeitava a ajuda de compositores proeminentes. "Eu escrevo as minhas próprias canções e eu não preciso de pessoas no estúdio comigo. Não querendo ser rude, mas essas pessoas tentariam escrever canções pop! E eu diria, 'Para quem pensas que estás tentando escrever? Em que sessão estás? Cai fora!", revelou certa vez.[209] Entretanto, a personalidade autodestrutiva que viria a transformar-se nas canções de seu segundo álbum de estúdio era percebível em canções como "What Is It About Men?" e "Amy Amy Amy".[103]

Back to Black, entretanto, exibiu a metamorfose que a maneira de compor de Amy Winehouse sofreu. Nesse disco, a cantora expôs o seu lado mais reflexivo e confessional, e atribuiu essa mudança ao seu amadurecimento pessoal,[230] mas também às bebidas alcoólicas e aos grupos musicais que andara a escutar. Quando escreveu o seu primeiro disco, a cantora costumava ouvir especialmente jazz e hip hop e fazer o uso de substâncias psicodélicas, pelo que, segunda a própria, a sua mentalidade à época era demasiado defensiva. Ao substituir tais substâncias pelas bebidas alcoólicas, aquela sensação esvaiu-se e isto se refletiu em suas composições, como a própria explicou: "A ideia por trás do álcool tem muito mais a ver com, 'Oi, sou eu. Ah, eu te amo. Deitarei no meio da rua por ti. Não me importo se nunca irás olhar para mim. Eu sempre te vou amar'", revelou.[15] Em Back to Black, como observou Jon Pareles, uma vez mais nas páginas do The New York Times, Winehouse cantou sobre o seu sofrimento após uma separação e sobre as tentações que não conseguia combater: álcool, drogas, sexo e namorados viciados.[225]

Descrita como rouca e comovente,[168] a extensão vocal de Amy Winehouse era considerada contralto,[231] com um registro de três oitavas (D3-E♭6).[232] Desde que surgiu no cenário musical, em 2003, Winehouse teve a sua voz comparada às de Sarah Vaughan, Dinah Washington, Dusty Springfield, entre outras,[73][103] e foi notada por sua entoação grave e profunda.[233] John Bush, da AllMusic, por exemplo, afirmou que os seus vocais eram repletos de sutileza e comparou-os aos de Macy Gray, referindo-se aos mesmos como um híbrido de Billie Holiday e Lauryn Hill.[234] No periódico espanhol El País, Fernando Neira descreveu a sua voz como: "Poderosa (...), descarnada, voluptuosa, imprevisível e profundamente sensorial".[235] Alexander Billet, do site Dissident Voice, sentiu que a voz da cantora tinha poder incomum e força inegável,[221] enquanto Beccy Lindon, do The Guardian, descreveu-a como "colossal",[223] e Dan Cairns, do The Times, proferiu: "Uma das mais extraordinárias vozes a ouvir-se na música contemporânea (...), que evoca Billie Holiday em sua vulnerabilidade emocional, Joni Mitchell quando passa pelas oitavas e Macy Gray ao expor os seus sentimentos".[236]

Teresa Wiltz, do The Washington Post, fez a seguinte afirmação: "A sua voz é um mescla de arrependimento e de dor pulsante".[73] No Pitchfork Media, Joshua Klein escreveu: "Winehouse foi abençoada com uma voz metálica que pode transformar qualquer sentimento mundano em declarações poderosas".[49] Will Hermes, do Entertainment Weekly, ao comparar os vocais de Winehouse em seus discos, relatou: "Soaram impressionantes em Frank mesmo se sua melisma precise de limites. Mas no mais duro e firme Back to Black, seus vocais são controlados e mais focados",[237] enquanto Elaine Woo, do Los Angeles Times, escreveu: "A sua voz conduz [os ouvintes] a Aretha Franklin e Ruth Brown".[238] O cantor Tony Bennett proferiu em entrevista ao periódico The Guardian: "De todos os artistas contemporâneos que eu conheço, ela tem a voz de jazz mais natural".[239]

O visual icônico[editar | editar código-fonte]

Devido ao seu penteado característico, o beehive, muito popular nos anos 1960, Amy Winehouse foi chamada por Karl Lagerfeld de: "A nova Brigitte Bardot".

Uma das características mais marcantes de Amy Winehouse foi o seu visual, que reunia diversos elementos que deixavam explícitas as suas influências.[240] O penteado inspirado no dos anos 1950 e 1960, chamado beehive, o forte delineador à Rainha Cleópatra inspirado pelas Ronettes, o piercing acima do lábio à Marilyn Monroe e as treze tatuagens — a primeira foi o desenho de uma Betty Boop em sua nádega — fizeram-na um ícone de estilo.[240][241] Em 2008, inclusive, Winehouse apareceu na lista "Pessoas Mais Influentes da Moda na Inglaterra", do periódico The Evening Standard.[242]

Quando estreou no cenário musical em 2003, Amy Winehouse era tímida, usava recatados vestidos e maquiagem pouco extravagante, e não exibia sinais da transformação pela qual passaria anos mais tarde.[240] Mitch Winehouse, em sua biografia, revelou as inspirações para o estilo excêntrico da cantora. Segundo ele, Winehouse teria ficado fascinada pela maneira de vestir-se das garotas latino-americanas que avistara em uma viagem a Miami, em 2006, enquanto elaborava Back to Black. "Quando retornou para Londres, Amy falou-me empolgada sobre algumas garotas latino-americanas que avistara em Miami e sobre como ela almejava misturar o visual delas — grossas sobrancelhas, forte sombra para olhos e vívido batom vermelho — à sua paixão dos anos 1960, o beehive".[4]

Vestidos curtos à Bettie Page e um largo cinto, sapatilhas de ballet e sapatos de salto alto, camisetas sem estampa, shorts e calças jeans eram os principais componentes de seu vestuário, ao menos em público.[241] Em seu grande cabelo negro, a cantora costumava incluir acessórios, como flores e lenços, embora o mais notável fosse um coração estampado pela palavra "Blake", o nome de seu esposo.[241][243] Para acrescentar volume ao penteado, Winehouse recorria ao alongamento capilar.[244] Certa vez, a cantora descreveu a altura do penteado como um reflexo de seu nervosismo no palco. "Quanto mais nervosa eu estou, mais alto tem de ser o meu beehive", afirmou.[245] Amy Winehouse também ficou reconhecida por sua atitude de "bad girl" no cenário musical,[246] por sua "rebeldia" e pela ausência de preocupação para com a sua reputação.[247]

Quando surgiu com visual repaginado, em 2006, Amy Winehouse caiu nas graças da imprensa. Tornou-se uma das personalidades mais procuradas por editores de publicações especializadas em moda no Reino Unido e estampou a capa da prestigiada revista americana Vogue, bem como da Rolling Stone, Elle, Marie Claire e Vanity Fair.[248][249] Alexandra Shulman, editora da edição britânica da Vogue, descreveu-a como: "A estrela que todos os fotógrafos badalados desejam pôr diante de suas lentes sujas, em razão do seu 'exótico' e instantaneamente reconhecível estilo".[250] Entre 2007 e 2008, a cantora foi a inspiração para coleções das marcas Dior e Chanel.[251] Karl Lagerfeld, um influente designer de moda, revelou que a cantora serviu de inspiração para um de seus desfiles, afirmando: "Amy é um ícone de estilo! É uma bela e talentosa artista. E eu admiro imensamente o seu penteado. Encarei-o como uma inspiração, pois, de fato, é o mesmo usado por Brigitte Bardot no final dos anos 1950 e nos anos 1960. E, agora, Amy transformou-o em seu próprio estilo. Então, quando a vi, soube logo que era o momento certo. Amy é a nova Brigitte!".[252] Outra celebridade que revelou apreço pelo estilo da cantora foi a também designer e modelo Victoria Beckham, que proclamou: "Amy tem um estilo verdadeiro que eu adoro. É um ícone de moda, e eu adoro o que ela usa. É única e original!".[248] Teresa Wiltz, do The Washington Post, proferiu: "Com o seu imenso penteado negro e o seu delineador à Elvira (do filme Elvira, Mistress of the Dark), Amy Winehouse evoca a imagem de uma Ronnie Spector do século XXI!".[73] O cineasta americano John Waters afirmou sobre a sua transformação: "Amy recuperou visuais antigos e combinou-os à moda punk, originando um novo estilo!".[240] Similarmente, Lucy O'Brien, escritora do site do Channel 4, descreveu-a como: "Uma verão exageradamente punk das Ronnettes!".[253]

O visual da cantora não se tornou popular somente nos meios de comunicação mas com o público em geral. Em 2007, por exemplo, o site Brooklyn Vegan relatou que a maneira de vestir-se da cantora foi a fantasia mais popular do ano,[241] enquanto o The Independent revelou que o seu penteado foi um dos mais imitados pelas mulheres britânicas àquele ano.[254] Além disso, em uma pesquisa realizada com 1 500 pessoas e divulgada pelo Daily Mail, em 2015, o penteado da cantora foi eleito o segundo mais emblemático da música contemporânea, atrás apenas de Elvis Presley.[255]

No entanto, os vícios logo transformariam a imagem da cantora em um estilo desgrenhado e sua aparência foi amplamente denegrida pelos tabloides sensacionalistas.[86] Em 2008, por exemplo, a revista NME — que em 2006 e 2007 colocou-a em seu catálogo "Lista dos Mais Populares" — concedeu-lhe o título de "Pior Estilo", fazendo-o novamente no ano seguinte.[256][257] Em 2010, a cantora lançou uma linha de roupas com a marca Fred Perry. Ao todo, foram dezessete peças desenhadas pela própria e inspiradas nas vestimentas dos anos 1950, como a intérprete relatou.[258] Em 2012, Amy Winehouse foi a inspiração do estilista francês Jean Paul Gaultier em uma coleção exibida na Paris Fashion Week. Gaultier explicou: "Amy Winehouse foi um verdadeiro ícone de estilo! O que ela representa, acima de tudo, é singularidade. Tanto musicalmente quanto em sua maneira de vestir-se, ela reuniu um grande número de influências para moldar o seu estilo".[259]

Impacto e influência no cenário musical[editar | editar código-fonte]

Sem Amy Winehouse, não haveria Adele, nem Duffy, nem Lady Gaga. Foi ela quem moldou o cenário musical atual mesmo depois de ter-se afastado da música (...) Graças a ela, artistas do sexo feminino tornaram-se credíveis e tiveram voz (...) Amy não introduziu somente um som totalmente novo, ela introduziu uma atitude completamente nova.

—Jornalistas do periódico britânico The Independent a discutir o impacto causado por Amy Winehouse no mercado musical.[260]

Os críticos musicais são unânimes em reconhecer Amy Winehouse como a responsável por resgatar estilos antigos e revigorar a música britânica.[261] Desde a sua estreia com Frank, a cantora foi consagrada pela imprensa, juntamente com Jamie Cullum e Katie Melua, como um dos jovens músicos por trás renascimento do jazz no cenário musical do Reino Unido, mas foi com Back to Black que Winehouse resgatou a música soul e desencadeou a revitalização do gênero nos anos 2000.[30][262] Uma apreciação do redator Randall Roberts, do Los Angeles Times, é ilustrativa: "Em 2006, a ideia de que um cantor poderia, de alguma forma, ressuscitar ou reformular a música soul de um modo que soasse verdadeira para uma nova geração parecia não só improvável mas também uma má ideia e muito menos que estas canções pudessem ser feitas por uma britânica com um penteado em forma de colmeia torta e sombra à Rainha Cleópatra (...) Um regresso às formas clássicas já estava a borbulhar nos meios underground anglo-saxônicos, mas era completamente ignorado pelo grande público, e Winehouse, com o seu monte de cabelos pretos e braços tatuados, revelou-o com uma atitude em que não se preocupava com as consequências dos seus atos".[263]

De acordo com especialistas, a aclamação comercial conquistada por Winehouse fez com que as gravadoras musicais passassem a procurar por cantores de soul como ela.[264][265] Os primeiros desses artistas foram Adele e Duffy,[264] seguidos por Paloma Faith e Gabriella Cilmi.[265][266] Por conseguinte, outras cantoras britânicas receberam atenção por parte dos representantes de gravadores mesmo não interpretando aquele gênero, como é o caso de VV Brown, Pixie Lott, Kate Nash e, mais recentemente, Florence + The Machine, La Roux e Little Boots.[264] Essa alteração na preferência da indústria foi percebida pelo repórter Neil McCormick, do The Daily Telegraph, que, em fevereiro de 2008, declarou: "Winehouse não é apenas um gênio musical (...) Ela mudou o cenário musical britânico e preparou o terreno para uma nova geração de jovens cantoras. Amy é extremamente talentosa (...) Amy foi até à origem da música que ama e criou um álbum muito retrô. Por causa disto, o que aconteceu foi que se assistiu a uma mudança nas prioridades da indústria discográfica. Ela voltou a dar prestígio às cantoras. Sabe, Adele não seria chamada de 'estrela de 2008' se não fosse Amy a trazer, de novo, esse tal prestígio".[267]

O repórter Dan Cairns referiu-se ao surgimento dessas cantoras como "ondas pós-Winehouse" no periódico The Times, em 2009, e afirmou que essas artistas foram beneficiadas pela aceitação do público para com Back to Black. "O mercado para as artistas nomeadas ao prêmio Mercury deste ano foi desenvolvido diretamente pelas vendas multimilionárias do disco de Winehouse. A primeira reação das gravadoras ao êxito desse álbum foi procurar por artistas semelhantes (...) Deste modo, todos aqueles que, de alguma forma, desenvolvem o seu trabalho no mercado musical (procura de novos talentos, mercadologia, produção, publicidade e aquisição de músicas), ficaram, mais do que nunca, mais sensíveis aos álbuns lançados por artistas femininas", escreveu Cairns.[264] Jornalistas do The Independent afirmaram sobre a importância da intérprete para a cultura pop contemporânea: "Não só a voz de Amy era impecável mas também a sua capacidade de composição era incrível. Ela fez com que fosse possível uma mulher ter sucesso na indústria musical [e] originou milhões de imitações — pensem em Duffy —, mas pensem também em todas aquelas talentosas e maravilhosas mulheres como Florence Welch. Adele vendeu algo como dois álbuns por minuto, este ano. Acham que sem Winehouse a teriam contratado para um segundo álbum?".[260]

Devido ao seu promissor desempenho nas tabelas musicais, especialmente no mercado americano, a cantora é comumente referida como a responsável pela chamada Nova Invasão Britânica liderada por artistas do sexo feminino.[268] Embora Joss Stone tenha sido a pioneira com o seu álbum The Soul Sessions, de 2003, como observou Nathan Hale Williams, do The Daily Voice, Stone não conseguiu fazer o mesmo que Winehouse — obter êxito nas tabelas pop com música soul.[268] Consequentemente, a cantora é reconhecida como a responsável por "abrir o caminho" para que artistas conterrâneas, como Adele, Duffy e Estelle, entre outras, conquistassem êxito na América do Norte.[269] Numa entrevista com a revista People, em 2009, Adele comentou sobre a contribuição de Winehouse para a carreira das cantoras britânicas em território americano: "Amy é um verdadeiro fenômeno (...) Quando ela estava em grande na América, eu e Duffy estávamos conquistando reconhecimento na Inglaterra, e eu penso que [o sucesso de Winehouse] facilitou a nossa trajetória. Considero-a implacável".[270] Em 2010, o rapper americano Jay-Z afirmou em entrevista à rádio BBC que Amy Winehouse revigorou o cenário musical, declarando: "Há uma forte pressão vinda de Londres neste momento, o que é ótimo. Imagino que ela existe desde a época da Amy Winehouse. Quer dizer, desde sempre, mas eu penso que este novo ímpeto teria sido provocado por ela".[271] Charles Aaron, da revista Spin, comentando a influência exercida pela cantora sobre Adele, Corinne Bailey Rae, Eliza Doolittle, entre outras artistas femininas britânicas, escreveu: "Amy Winehouse foi o momento Nirvana para toda estas mulheres. Todas fazem referência à Amy em termos de atitude, estilo musical ou moda".[272]

Além do reconhecimento crítico, Amy Winehouse também conquistou reconhecimento por parte de outros artistas, muitos dos quais a citam como influência em seus trabalhos, como a britânica Adele, que revelou ser Winehouse uma de suas inspirações.[273] "Se não fosse Amy e [o primeiro álbum] Frank, eu não teria pegado numa guitarra, não teria composto 'Daydreamer' ou 'Hometown'... E compus a 'Someone Like You' na guitarra também (...) Se não tivesse ouvido o Frank isto não teria acontecido", revelou Adele.[274] Outras cantoras que mencionaram Winehouse como uma de suas influências foram as americanas Lana Del Rey, que revelou admirá-la por sua "autenticidade inflexível", e Lady Gaga, que lhe atribuiu a mudança a que se assistiu no mercado mainstream e a aceitação do público em relação a artistas não-convencionais, comentando: "Amy mudou a música pop para sempre [... e] representou uma espécie de 'gripe' para a música pop. E todos têm um pouco de 'gripe' e apaixonaram-se por Amy Winehouse. E, agora, quando aparecem outros tipos de 'gripe', [as pessoas] são menos intolerantes".[275][276] A italiana Nina Zilli comentou sobre a influência de Winehouse em seu trabalho: "Amy fez algo fantástico (...) Foi por meio dela que o R&B e o soul voltaram a ser populares e graças a ela eu pude gravar o meu disco, pois atraiu atenção ao gênero que eu sempre cantei".[277] O britânico Sam Smith revelou, em 2014, que Amy Winehouse foi uma das primeiras cantoras que o impactou, dizendo: "Eu tinha onze anos quando Frank foi lançado e este realmente foi um álbum que moldou a mim como artista e a minha visão e relação com a música, liricamente (...) Ouvir 'Fuck Me Pumps' quando se tem onze anos, consegues imaginar? Isto impactou-me imensamente".[278][279]

A musicista Florence Welch também revelou ser motivada por Winehouse ao assistir a uma de suas primeiras apresentações no festival Glastonbury, dizendo: "Antes de Amy, talvez o festival de Glastonbury fosse mais emblemático como festival de bandas e cantores masculinos. Vê-la atuar fez-me pensar, 'Uau, também há espaço para cantoras-compositoras neste mundo'".[275] A compatriota Ellie Goulding também a creditou por contribuir para a ascensão das artistas femininas britânicas na América, dizendo: "Amy será uma inspiração não apenas por sua música mas também porque ela foi um ícone e uma lenda, [e] ajudou a 'abrir o caminho' para mulheres como eu nos Estados Unidos".[275] O rapper americano Future revelou apreciar a cantora e tê-la escutado enquanto elaborava o seu segundo disco de estúdio, Honest, de 2014.[275] A escocesa Emeli Sandé também foi influenciada por Winehouse enquanto desenvolvia seu disco de estreia, Our Version of Events, de 2012, afirmando: "Amy inspirou-me a escrever melhor e a realmente pôr o meu coração no álbum, a não tentar esconder nada".[275] Winehouse também exerceu influência no disco Uptown Special, de seu produtor musical, Mark Ronson, que lhe dedicou o material, bem como a Teenie Hodges e DJ Mehdi, ambos falecidos, afirmando que a música de todos permanece viva e influenciando-o.[280] Outros artistas influenciados pela cantora são: Dionne Bromfield,[269] Caro Emerald,[266] Jesuton,[281] Rita Ora,[282] Ariana Grande,[283] Alessia Cara,[284] Aurea,[285] Bruno Mars,[286] Jessie J,[287] Karise Eden,[288] Mary J. Blige,[289] Matt Cardle,[290] Rebecca Ferguson e Victoria Justice.[291][292]

Cinebiografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Amy: The Girl Behind The Name

Nos meses posteriores ao falecimento de Amy Winehouse, surgiram diversos rumores nos meios de comunicação sobre supostas cinebiografias em desenvolvimento, inclusive especulações de que Lady Gaga teria sido a escolhida para interpretar Winehouse nos cinemas e Regis Travis seria o diretor. Mitch Winehouse teria, inclusivamente, revelado o seu contentamento para com a ideia de Gaga protagonizar a cantora nos cinemas, no entanto, nada foi confirmado.[293] Somente em abril de 2013 foi noticiado que um filme biográfico sobre Amy Winehouse estava a ser elaborado.[294]

A cinebiografia Amy: The Girl Behind The Name foi realizada pelo cineasta britânico Asif Kapadia, com a produção de James Gay-Reeves e co-produção da editora Universal.[294] Nela, aparecem imagens inéditas de Amy Winehouse, vídeos amadores realizados por pessoas próximas à artista, depoimentos de familiares, amigos e da própria cantora em entrevistas. Também são exibidas imagens do assédio que a cantora sofreu dos paparazzi e da imprensa em geral.[295] O filme estreou oficialmente no dia 16 de maio de 2015, na 68.ª edição do festival de cinema de Cannes, em França, e foi enviado aos cinemas no mês em que Amy Winehouse faleceu.[295][296] Logo após estrear em Cannes, a produção recebeu aclamação dos críticos cinematográficos e, quando exibido nos cinemas, registrou recordes de bilheteria.[297] Somente no Reino Unido, a produção arrecadou no seu primeiro fim de semana mais de 519 mil libras esterlinas e estabeleceu a melhor estreia de um documentário no período supracitado.[298] Em 7 de agosto, apenas um mês após o seu lançamento, o filme havia arrecadado mais de 3,1 milhões de libras e, no dia 18 do mesmo mês, tornou-se o documentário britânico com a maior bilheteria e o segundo, dentre estrangeiros e britânicos, no ranking de documentários que mais arrecadaram nas bilheterias do país em todos os tempos, com 3,4 milhões, atrás apenas do americano Fahrenheit, 11 de setembro (2004), com 6,5 milhões.[299] Nos Estados Unidos, o filme arrecadou 222 015 dólares em seu primeiro fim de semana ao ser exibido em apenas seis salas de cinema e, após vinte dias de lançamento, aquele valor ultrapassou os sete milhões.[298][300] Até dezembro de 2015, o filme havia angariado 22 milhões de dólares mundialmente.[301]

No entanto, apesar de toda a aclamação que recebeu, o filme foi extremamente criticado pela família de Amy Winehouse, especialmente por seu pai, que o descreveu como "desequilibrado" e "equivocado". Nele, Mitch foi retratado como ausente, imprudente, oportunista e mercenário.[302] Em contrapartida, a produção destacou-se em diversas premiações pelo globo, conquistando os troféus de "Melhor Documentário em Longa-Metragem", no Oscar de 2016; "Melhor Documentário Musical", no Grammy Awards de 2016; entre outros.[303][304]

Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

Apesar de toda a controvérsia em que se envolveu por conta de seus problemas pessoais, Amy Winehouse recebeu o reconhecimento dos críticos musicais por suas habilidades como musicista. Na lista "60 Maiores Cantoras-Compositoras de Todos os Tempos", elaborada pelo periódico britânico The Daily Telegraph, a intérprete foi posicionada no número dez.[305] Ainda apareceu em 16.º lugar no catálogo "Os Artistas Mais Importantes dos Últimos 20 Anos", da revista Mojo, e, em 2008, ocupou uma posição na lista "Personalidades Mais Influentes da Música da Inglaterra", elaborada pelo The Evening Standard.[306][307] Devido aos seus feitos musicais, a cantora recebeu uma quantidade de títulos da imprensa internacional, como "Nova Rainha do Soul",[308] "Rainha do Soul Britânico",[309] "Diva do Soul",[310] "Diva do Jazz",[311] e "Rainha do R&B Britânico".[312] Em 2012, a intérprete foi posicionada na 26.ª colocação entre as "100 Grandes Mulheres na Música", do VH1.[313]

À esquerda, figura de cera de Winehouse no Madame Tussauds em 2009, em Londres. À direita, estátua da intérprete inaugurada em 2014, em Camden Town, em Londres.

Amy Winehouse também provou ser bastante admirada em pesquisas de popularidade realizadas por diversas publicações. Numa enquete realizada com o público americano pelo Entertainment Weekly, por exemplo, a cantora foi escolhida como "Melhor Estreia de 2007", com 41% dos votos,[314] enquanto Back to Black foi eleito "Álbum do Ano" pelos leitores da revista Maxim.[315] No ano seguinte, a intérprete foi eleita a personalidade mais popular entre os britânicos com idade igual ou inferior aos 25 anos, os quais a elegeram "heroína suprema", com base em uma pesquisa realizada pela Sky News. Na votação geral, sem classificação de idades, Winehouse ficou em segundo lugar, atrás somente da falecida Diana, Princesa de Gales.[316]

Em 25 de maio de 2008, foi organizada uma exposição na Mall Galleries pela Royal Society of British Artists em que uma estátua de bronze de Amy Winehouse foi exibida. Na obra, intitulada "Excesso" ("Excess", em inglês) e criada por Guy Portelli, vê-se a cantora, com seu popular penteado, sobre uma grande garrafa de champagne a segurar uma taça e o seu corpo coberto por pequenas pílulas, rodeado por um líquido derramado.[317] Meses depois, uma escultura de cera da cantora foi exposta no museu Madame Tussauds, em Londres. Amy Winehouse não compareceu à cerimônia de inauguração, mas os seus pais o fizeram. A obra está vestida com o mesmo modelo com o qual a cantora compareceu à cerimônia do BRIT Awards de 2007, um curto vestido amarelo e sapatos de salto alto, e com um microfone em mãos.[318][319]

Em 14 de setembro de 2014, data em que Winehouse completaria 31 anos de idade, foi inaugurada no Stables Market, em Camden Town, ao norte de Londres, uma estátua de bronze em tamanho real da artista.[320] Criada por Scott Eaton, a escultura exibe a artista com uma flor vermelha em seu cabelo e com uma das mãos em sua cintura. Segundo o autor, a obra reflete a atitude e força de Winehouse, mas também revela sinais de insegurança.[321] Compareceram à inauguração os familiares e admiradores de Winehouse. O pai da cantora, Mitch Winehouse, afirmou sobre a obra: "Amy estava apaixonada por Camden e é o local ao qual é associada por seus admiradores de todo o mundo. A família sempre quis que houvesse uma lembrança para ela no local que mais gostava, [e a estátua] dará aos fãs um lugar para visitar e atrairá pessoas à região".[322]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Discografia de Amy Winehouse

Referências[editar | editar código-fonte]

Eletrônicas

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