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Anderson Silva

Anderson em 2012
Informações
Nome de
nascimento
Anderson da Silva
Nascimento 14 de abril de 1975 (48 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
norte-americano[1]
Outros nomes Spider
Residência Los Angeles, Califórnia
Cônjuge Dayane Silva
Filho(s) 5[2]
Altura 1,88 m[3]
Peso 84 kg
Divisão Peso-médio
Peso-meio-pesado
Envergadura 1,98 m
Modalidade Boxe
Judô
Capoeira
Muaythai
Taekwondo
Jiu-jítsu brasileiro
Posição Southpaw
Luta por Curitiba, PR
Equipe Chute Boxe (até 2003)
Team Nogueira
Black House (MMA)
X Gym
Muay Thay College
Treinador Boxe: Luis Dórea e Josuel Distak
Jiu-Jitsu: Irmãos Nogueira, Sylvio Behring e Ramon Lemos

Preparador físico: Rogério Camões Muay Thai: Pedro Rizzo

Graduação      Faixa preta 3° grau em Jiu jitsu brasileiro

     Prajied preto em Muaythai

     Faixa preta 5° grau em Taekwondo

     Faixa Preta em Judô

Período em
atividade
19972020 (MMA)
Cartel profissional no boxe
Total 4
Vitórias 3
Por nocaute 2
Derrotas 1
Por nocaute 1
Cartel nas artes marciais mistas
Total 44
Vitórias 34
Por nocaute 20
Por finalização 6
Por decisão 8
Derrotas 9
Por nocaute 2
Por finalização 2
Por decisão 4
Por desqualificação 1
Sem resultado 1
Ligações externas
Página oficial:
spidersilva.com
Cartel no MMA pelo Sherdog
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Anderson da Silva, mais conhecido como Anderson Silva ou Spider[4] (São Paulo, 14 de abril de 1975), é um ex-lutador brasileiro-americano de MMA e ex-Campeão Peso Médio do UFC. Anderson conquistou 17 vitórias seguidas e 10 defesas de título consecutivas. "Spider" é considerado um dos maiores lutadores de MMA da história[5].

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido na cidade de São Paulo, mudou-se aos 4 anos para Curitiba, onde começou a treinar Taekwondo com 5 anos de idade,[6][7] esporte no qual tornou-se faixa preta aos 18 anos de idade. No Muay Thai, Anderson foi o segundo prajed preta formado pelo Mestre Fábio Noguchi em Curitiba.[8] Ele também é faixa preta em jiu-jitsu dos irmãos Nogueira (Minotauro e Minotouro).[9]

A origem de seu apelido, Aranha, vem de um anúncio que o intitulou o aranha em virtude de uma fantasia do Homem-Aranha que ganhou quando criança.

Antes do Muay Thai, ele tentou ser jogador de futebol, tendo feito um teste para o Corinthians. Anderson chegou 40 minutos atrasado e perdeu o teste, mas foi convidado para treinar na academia de boxe do clube, sendo que o professor logo viu que ele possuía habilidade para luta.[10]

Carreira no MMA[editar | editar código-fonte]

A rigor, Anderson estreou em um torneio na cidade de Campo Grande (Mato Grosso), em forma de GP, no qual teria de lutar uma semifinal antes da final. [carece de fontes?] Anderson foi o campeão desse GP, vencendo duas lutas. Depois fez várias lutas no Mecca, evento bem famoso naquela época. Suas boas exibições no Brasil lhe renderam uma chance de fazer várias lutas internacionais.

Shooto[editar | editar código-fonte]

Sua estreia no Shooto foi contra o japonês Tetsuji Kato. Anderson venceu a luta por decisão unânime. Depois voltou para o Brasil e venceu mais uma luta no Mecca. Com seguidas vitórias no cartel, Anderson teve a primeira grande oportunidade de disputar um cinturão de um torneio de grande reconhecimento na época, o Shooto. Anderson lutou pelo cinturão dos pesos médios do evento, em 2001, contra o japonês Hayato Sakurai e venceu a luta por decisão unânime dos juízes. Anderson enfim conquistava o seu primeiro cinturão em um grande evento de MMA.

Pride e outros eventos[editar | editar código-fonte]

Em 2002, Silva passou a lutar no Pride. Em sua primeira luta, no dia 23 de junho de 2002, venceu o americano Alex Steibling por nocaute técnico no primeiro round. Nas suas próximas duas lutas, Anderson permaneceu invencível, vencendo por decisão unânime o japonês Alexander Otsuka e o canadense Carlos Newton, ex-campeão do UFC. Nessa luta, Silva ganhou com uma joelhada fenomenal, depois de Newton tentar golpeá-lo no primeiro round.

No Pride 28, Silva enfrentou o japonês Daiju Takase, que, considerando seu cartel até então de quatro vitórias e sete derrotas, credenciava a Anderson um certo favoritismo, pois vinha de nove vitórias seguidas. Porém, o japonês conseguiu uma queda logo no início na luta, e conseguiu manter no chão até finalizar o brasileiro com um triângulo, finalizando-o aos oito minutos.

Após a derrota para Takase, Anderson Silva lutou em outros eventos. No Conquista Fight 1, venceu o brasileiro Waldir dos Anjos por nocaute técnico. Em 2004, lutou no Gladiator FC: Day 2, onde enfrentou o lutador Jeremy Horn (ex-desafiante de cinturão do UFC). Anderson obteve uma vitória por decisão unânime.

Cage Rage e derrotas para Okami e Ryo Chonan[editar | editar código-fonte]

Após a derrota, Anderson continuou a lutar no Cage Rage, e em outros eventos. Silva fez sua estreia no Cage Rage em Londres, na Inglaterra, onde logo lutou pelo cinturão do evento. Em 11 de setembro de 2004, no Cage Rage 8, Anderson lutou e derrotou Lee Murray na disputa por decisão unânime dos jurados e conquistou o segundo cinturão de expressão da sua carreira, o cinturão de pesos-médios do Cage Rage.

Em 2004, após ter conquistado o cinturão do Cage Rage, Silva retornou ao Pride para enfrentar Ryo Chonan. Apesar de levar enorme vantagem na luta, Anderson foi surpreendido com uma finalização sensacional do japonês. Chonan conseguiu finalizar Anderson Silva no terceiro assalto com uma chave de calcanhar voadora.

Depois de defender com sucesso duas vezes seu título no Cage Rage, respectivamente contra Jorge Rivera e Curtis Stout (ambos por decisão unânime), Anderson Silva lutou no Rumble on the Rock 8 contra Yushin Okami na primeira fase do torneio dos médios, no dia 20 de janeiro de 2006. Nesta luta, Anderson chutou o rosto de Okami em posição de guarda, que, pelas regras do evento, era proibido. O japonês poderia voltar à luta, mas preferiu não continuar, o que resultou na desqualificação de Anderson Silva, e na consequente derrota do brasileiro.

Após essa luta, Anderson lutou mais uma vez no Cage Rage, dessa vez contra o americano Tony Fryklund. Anderson logo dominou a luta e ganhou por nocaute (cotovelada) aos dois minutos do primeiro round. A luta foi pelo Cage Rage 16, no dia 22 de abril de 2006. Após essa luta, Anderson começou sua carreira no UFC.

Carreira no UFC[editar | editar código-fonte]

Em 2006, Silva passou a combater no Ultimate Fighting Championship no evento Ultimate Fight Night 5 nos Estados Unidos. No dia 28 de junho de 2006, sua estreia, saiu vitorioso sobre Chris Leben. Anderson nocauteou-o aos 49 segundos do primeiro round, a luta mais rápida de sua carreira.

Campeão dos pesos-médios[editar | editar código-fonte]

Depois da luta contra Leben, uma enquete no site do UFC foi feita para escolher quem seria o próximo oponente de Anderson. A maioria dos votos foi para o até então campeão dos pesos médios, Rich Franklin. Ao dia 14 de outubro de 2006, no UFC 64, Anderson Silva teve a oportunidade de disputar o cinturão da categoria de pesos médios no UFC, onde venceu no primeiro round de forma arrasadora. Essa luta é considerada como uma das melhores de sua carreira, pois Anderson mostrou fantásticos movimentos e golpes como joelhadas e chutes. Anderson prendeu Rich em seu clinch e desferiu vários golpes e aos três minutos e cinquenta e três segundos do primeiro round, Franklin esquivou-se de um dos socos de Anderson antes de cair no chão e decretar a vitória do brasileiro.[11] Ele foi o segundo oponente que derrotou Franklin, depois de Lyoto Machida.

Defesas do Cinturão[editar | editar código-fonte]

UFC 67: Silva vs Lutter[editar | editar código-fonte]

Em 3 de fevereiro de 2007, no UFC 67, Anderson estava programado para lutar contra o vencedor do reality show "The Ultimate Fighter 4" Travis Lutter. Essa seria sua primeira luta depois da sua conquista de cinturão contra Rich Franklin, em outubro de 2006. Contudo, o adversário se apresentou acima do limite do peso da categoria dos pesos médios (84 quilos) e a luta então não foi considerada como a principal. Anderson Silva, venceu o adversário prendendo-o com um triângulo, enquanto estava por baixo, no chão. No meio do segundo round.

UFC 73: Silva vs Marquardt[editar | editar código-fonte]

Na luta seguinte, no UFC 73, em 7 de julho de 2007, Anderson defendeu com sucesso seu título contra Nate Marquardt, vencendo por nocaute técnico em 4:50 do primeiro assalto.

UFC 77: Silva vs Franklin[editar | editar código-fonte]

Três meses depois, no dia 20 de outubro de 2007 no UFC 77, Anderson lutou uma revanche de defesa do título contra o americano Rich Franklin, lutador que havia perdido o título, em sua cidade natal, Cincinnati. Anderson defendeu seu cinturão ao derrotar Franklin por nocaute técnico no segundo round, onde surpreendeu todos ao mostrar suas habilidades de trocação e de se esquivar com as mãos abaixadas. Anderson ganhou o bônus de nocaute da noite.

UFC 82: Silva vs Henderson[editar | editar código-fonte]

No dia 1 de março de 2008, no UFC 82, Silva lutou contra o campeão dos pesos médios do Pride Fighting Championships, Dan Henderson, em uma disputa de unificação de títulos (títulos do UFC e Pride). Muitos pensaram que Henderson teria uma certa vantagem no chão, mas Anderson defendeu o seu título ao derrotar Henderson com um mata-leão no segundo assalto. Essa foi uma surpresa porque Henderson havia competido nas olimpíadas de 1992 e 1996 como atleta de luta greco-romana.

Cerca de quatro meses depois, no "UFC Fight Night 4" em 19 de julho de 2008, Silva fez sua estreia nos meio-pesados contra James Irvin. Anderson venceu por nocaute no primeiro minuto do primeiro round, mostrando leveza, rapidez e agressividade, mesmo lutando numa nova categoria de peso. Anderson pegou a perna esquerda de Irvin com a sua mão esquerda e devolveu um soco direto que fez com que Irvin caísse no chão. Anderson finalizou a luta dando mais alguns socos em Irvin, que estava inconsciente.

UFC 90: Silva vs Côté[editar | editar código-fonte]

Após a unificação dos títulos, em 25 de outubro de 2008 no UFC 90 em Chicago, Anderson Silva voltou a defender seu título dos médios, desta vez contra Patrick Côté. No terceiro assalto, Côté sentiu dores no joelho após desferir um chute. O árbitro Herb Dean declarou a luta encerrada pois Patrick Côté não poderia continuar a luta, e declarou vitória de Anderson Silva por nocaute técnico.[12]

Após a luta, Anderson foi criticado por parecer estar desviando contato de Côté.[13] O próprio presidente do UFC, Dana White, censurou a atitude de Anderson, falando "Eu não entendi as táticas de Silva... Esse não foi o Anderson Silva que eu estou acostumado a ver nos últimos dois anos."

UFC 97: Silva vs Leites[editar | editar código-fonte]

No dia 18 de abril de 2009, no UFC 97, Anderson lutou e venceu Thales Leites por decisão unânime, defendendo seu cinturão e obtendo sua nona vitória consecutiva no UFC, recorde do evento. Thales Leites foi o único homem até então na história do UFC a lutar com Anderson Silva nos cinco rounds seguidos até a decisão dos juízes. A multidão vaiou várias vezes o desempenho sem brilho de Anderson, sua expressão entediada e suas tentativas frustradas de incitar o seu adversário na luta. No quarto e quinto assalto, Anderson chegou a dançar e baixar a guarda, golpeando o adversário sem que houvesse retaliação.[14] Após a luta, Dana White afirmou que estava "envergonhado" pela performance de Anderson, mas que ainda acreditava que ele era o melhor lutador peso por peso do mundo.

UFC 101: Silva vs Griffin[editar | editar código-fonte]

No UFC 101, Silva mais uma vez lutou nos meio-pesados, desta vez contra o ex-campeão da categoria Forrest Griffin. Griffin foi derrubado três vezes no primeiro assalto. Após o terceiro knockdown, Forrest sinalizou que ele estava acabado, e Silva foi declarado vencedor por nocaute. Essa é considerada uma das melhores lutas de sua carreira, e ganhou o prêmio de "Beatdown of the Year" pela Sherdog.

Depois de derrotar Griffin, uma repórter do Yahoo! Sports alegou que o empresário de Anderson, Ed Soares, tinha confirmado que Anderson iria abandonar a categoria de pesos médios para passar para a de meio-pesado. Entretanto, o próprio Soares e um trabalhador do UFC negaram essa conversação: Anderson não iria abandonar seu título somente para lutar exclusivamente na categoria de meio-pesado.

UFC 112: Silva vs Maia[editar | editar código-fonte]

Demian Maia substituiu Vitor Belfort no UFC 112 em Abu Dhabi. Anderson venceu Demian por decisão unânime dos juízes. A luta foi criticada mundialmente pelo desleixo de Anderson durante a luta e pelo fato de não ter nocauteado o adversário.[15] Anderson chegou a ser advertido pelo juiz por sua conduta, e no quinto round a plateia começou a apoiar Demian Maia, que parecia ser o único lutador que estava com vontade de partir para cima. O presidente do UFC Dana White disse que se sentia envergonhado e decepcionado com a apresentação de Anderson, após casar essa luta em um dos maiores evento de UFC da história, economicamente falando e principalmente por ter sido o evento de estreia em Abu Dhabi, onde se esperava um show e não uma luta daquela como evento principal.[16] Imediatamente depois da luta, Anderson desculpou-se.

UFC 117: Silva vs Sonnen[editar | editar código-fonte]

Anderson enfrentou Chael Sonnen no UFC 117, no dia 7 de agosto de 2010. No primeiro round, Sonnen atordoou Anderson com um soco depois de levá-lo para baixo e dominar na posição, desferindo vários golpes. Os próximos três rounds seguiram em um estilo similar, com Anderson indo para o chão cedo e Sonnen o controlando no chão. No quinto round, Anderson caiu depois de ser atingido por um gancho de esquerda de Sonnen. Com cerca de dois minutos restantes, Anderson conseguiu um armlock após aplicar um triângulo de perna, forçando Sonnen a desistir aos três minutos e dez segundos do round 5.[17]

Anderson foi golpeado mais vezes nessa luta do que em toda sua carreira inteira. De acordo com um banco de dados do CompuStrike, em todas suas lutas no UFC, Anderson foi golpeado 208 vezes. Somente nessa luta, Sonnen golpeou-o um total de 289 vezes.[18] Depois da luta, foi revelado que Sonnen teria ganho numa decisão de juízes. Todos os três juízes marcaram Sonnen como o ganhador de todos os quatro rounds.

Nesta luta, Anderson afirmou ter lutado com a costela trincada, contra as recomendações de seu médico. Durante o primeiro round, Sonnen quebrou sua costela e Anderson ficou fora dos ringues até 2011 por causa dessa contusão. Após a luta Sonnen testou positivo para substâncias dopamtez. Pelo doping, White anunciou que Sonnen só teria sua revanche depois de ganhar duas lutas seguidas, o que aconteceria em 2012.

UFC 126: Silva vs Belfort[editar | editar código-fonte]

Sendo assim, Silva defendeu e manteve o cinturão dos médios no UFC 126, que aconteceu no dia 6 de fevereiro de 2011, em Las Vegas, onde ele lutou contra o compatriota Vítor Belfort. A luta durou pouco menos de quatro minutos. Nos dois primeiros minutos, Vitor e Anderson estavam estudando-se, e após isso eles começaram a trocação direta. Aos três minutos e vinte e cinco segundos, Belfort foi nocauteado por um forte chute frontal no rosto disparado por Silva, antes de alguns socos.[19] Nessa luta, Silva ganhou o bônus de nocaute da noite e posteriormente nocaute do ano.

UFC 134: Silva vs Okami[editar | editar código-fonte]

Na cidade do Rio de Janeiro, no UFC 134, dia 27 de agosto de 2011, Anderson Silva defendeu seu título, desta vez contra Yushin Okami. Essa foi uma revanche entre os dois lutadores, uma vez que Okami foi o último lutador a vencer Anderson Silva. No segundo round, Anderson derrubou Okami duas vezes. Na segunda vez, Anderson golpeou o adversário e o nocauteou aos dois minutos e quatro segundos, defendendo assim seu título pela nona vez e vencendo sua décima quarta luta no UFC.[20]

UFC 148: Silva vs Sonnen 2[editar | editar código-fonte]

Anderson Silva e Chael Sonnen se enfrentaram no UFC 148 no dia 7 de julho de 2012.

O clima pré-luta foi marcado por diversas provocações desrespeitosas por parte do americano, conhecido pelas suas provocações. No começo da luta, Sonnen foi para o ataque e conseguiu o que queria. Derrubou Anderson Silva em poucos segundos e tomou controle do combate. No fim, ele passou a guarda do “Aranha” e encaixou golpes, mas sem machucar o campeão. Quando parecia que a história da luta seria igual a da última vez, Anderson deu um show. O brasileiro não caiu nas novas investidas do adversário. Sonnen ao tentar conectar um soco giratória, Anderson esquivou-se do golpe e Sonnen desequilibrou e acabou caindo próxima a grade. Silva não desperdiçou a oportunidade e encaixou uma bela joelhada e depois finalizou o oponente com uma série de socos. No pós luta, Anderson desabafou;

“Não tenho nada contra ele. Ele desrespeitou meu país, mas tudo bem. Isso é um esporte”, afirmou Anderson antes de levar Sonnen para o meio do octógono. “Vamos mostrar que no Brasil todo mundo é educado. Vamos aplaudi-lo. Se você quiser fazer um churrasco lá em casa, está convidado. Minha mulher vai fazer para a gente”, completou em tom de ironia.[21]

UFC Rio III: Silva vs Bonnar[editar | editar código-fonte]

Anderson substituiu José Aldo na luta principal do UFC 153 numa luta contra Stephan Bonnar, na noite do dia 14 de outubro de 2012. A luta aconteceu na categoria dos meio-pesados (até 93 kg). Anderson derrotou Bonnar com um nocaute técnicos aos quatro minutos do primeiro round. Demonstrando calma, Anderson nocauteou Bonnar depois de uma joelhada perfeita no plexo. Nessa luta, Anderson de uma certa forma provocou o adversário. Durante a luta, Bonnar tentou colocar Anderson ao chão, mas Anderson acabou ficando na grade. Depois que ele desvencilhou de Bonnar, permaneceu encostado à grade, fazendo com que o adversário ficasse sem reações.[22]

Pouco tempo depois, comprovou-se que Bonnar havia lutado esta luta sobre efeito de anabolizantes. Em entrevista, Bonnar confirmou que realmente lutou dopado.

Derrota e perda do cinturão - UFC 162: Silva vs. Weidman[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Silva vs. Weidman

Depois do campeão Anderson Silva recusar e menosprezar o duelo contra Weidman algumas vezes, criticando a falta de experiência do americano,[23] o UFC finalmente marcou o duelo para Julho de 2013.

As declarações antes do duelo chamaram mais atenção pelo fato de vários lutadores do UFC apostarem no americano.[24] A declaração mais forte veio do campeão dos meio-médios, Georges St. Pierre. Na ocasião GSP afirmou que "Ele (Weidman) iria finalizar o Anderson Silva, e que a luta não seria muito longa.”«Georges St-Pierre aposta em Weidman contra Anderson Silva no UFC 162». O Estado de S. Paulo. Consultado em 20 de julho de 2017 

Após 17 vitórias seguidas e 10 defesas de título consecutivas, Anderson Silva foi nocauteado pela primeira vez na carreira, ao perder o cinturão para Chris Weidman no UFC 162, que aconteceu no dia 6 de julho de 2013. Anderson foi derrubado e castigado no primeiro round, e quase foi pego em uma chave de pé. Ainda no fim do primeiro round, Anderson provocava seu adversário com excessivas fintas, esquivas e diálogos com seu adversário. No segundo round, Anderson continuou com as provocações, inclusive com típica guarda baixa, e até fingiu estar tonto, porém errou em uma esquiva na sequencia e foi acertado por um cruzado de esquerda do americano. Na entrevista após a luta, Anderson anunciou que estava abrindo mão de lutas pelo cinturão e deixou uma aposentadoria em aberto[25][26]:

Após o evento, Dana White respondeu:

Na semana seguinte, o presidente do UFC, Dana White, confirmou uma revanche de Anderson contra Weidman para dezembro de 2013, classificando como "A maior luta da história do UFC".[27]

A semana seguinte à luta foi tomada por polêmicas. Em um vídeo gravado dois dias antes da luta entre Anderson e Chris Weidman, o brasileiro afirmou que a luta perfeita seria com uma vitória do americano.[28]

Nova derrota e grave lesão - UFC 168: Silva vs. Weidman II[editar | editar código-fonte]

No dia 12 de julho de 2013 Silva confirmou a revanche para o UFC 168, no dia 28 de dezembro de 2013.[29]

Anderson foi totalmente dominado no primeiro round pelo americano, que encaixava mais golpes e era mais contundente durante os 5 primeiros minutos[30] Após alguns momentos do segundo assalto, ao tentar um chute baixo lateral, característico de sua principal modalidade, o Muay Thai, Anderson quebrou a perna e perdeu a luta por estar impossibilitado de continuar e Chris Weidman venceu pela segunda vez.[31]

Novo contrato[editar | editar código-fonte]

Antes mesmo de retornar ao octógono após a fratura na perna, Anderson Silva renovou seu contrato com o UFC. O lutador brasileiro espantou os rumores de aposentadoria e renovou seu acordo por um longo período. O novo contrato é de 15 lutas.

Retorno ao UFC - Anderson vs. Nick Diaz[editar | editar código-fonte]

No dia 29 de julho, o UFC anunciou que Anderson Silva lutaria dia 31 de janeiro de 2015, em Las Vegas, diante do meio-médio Nick Diaz. Nick estava afastado dos octógonos desde o UFC 158, quando perdeu a disputa do cinturão dos meio-médios para Georges St-Pierre. Essa foi a primeira luta de Nick no peso médio. Em uma luta morna, o grande destaque foi a atuação provocativa do lutador americano. Diaz chegou até mesmo a deitar no octógono durante suas provocações[32]

Anderson havia vencido por decisão unânime, mas o resultado foi alterado para No Contest (Sem resultado), devido a reprovação dos 2 atletas no exame de antidoping.[33]

Doping[editar | editar código-fonte]

Anderson Silva foi flagrado no exame antidoping após metabólitos de drostanolona e androsterona serem encontrados em seu exame de sangue, realizado pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC) no dia 9 de janeiro de 2015, portanto dias antes da luta contra Nick Diaz, no UFC 183. O resultado do teste foi revelado em 3 de fevereiro de 2015, e o UFC confirmou a informação através de um comunicado oficial.[34]

O segundo resultado do exame antidoping feito por Anderson Silva no dia 31 de janeiro, data da sua vitória sobre Nick Diaz no UFC 183, novamente testou positivo para as substâncias proibidas.[35]

Anderson pediu três vezes adiamento para o julgamento sobre seu caso de doping, e a audiência para caso foi marcada para o dia 13 de agosto.[36]

Anderson assumiu o uso de doping para a luta contra Nick Diaz, no UFC 183. A defesa do brasileiro, no entanto, afirmou que isso aconteceu porque um dos suplementos utilizados pelo lutador estava contaminado. Ele explicou, mais exatamente, que tomou um medicamento para melhora de desempenho sexual dado por um amigo que trouxe da Tailândia.

A Comissão Atlética de Nevada não acreditou em suas explicações e decidiu punir o lutador com suspensão de um ano a contar do dia da luta, 31 de janeiro. Além disso, Anderson Silva foi multado em 30% da bolsa de US$ 600 mil (US$ 180 mil) e perdeu o bônus de US$ 200 mil pela vitória, em uma multa de cerca de R$ 1,3 milhão, e ainda terá que pagar os custos com advogados e com a investigação. Para voltar a lutar, o brasileiro terá que apresentar um teste negativo antes do próximo combate.

O brasileiro, ex-campeão dos médios, foi considerado réu primário e pegou a pena máxima de acordo com a antiga lei, que é de um ano de suspensão a contar do dia do combate. Além disso, o resultado da luta contra Nick Diaz foi alterada para "No Contest" (sem resultado).

Durante o anúncio de sua posição, a comissária Pat Lundval afirmou que Anderson teve a intenção de falsificar o questionário e disse não ter acreditado que o brasileiro tenha demonstrado qualquer remorso por ter ingerido uma substância proibida.

Já o comissário Anthony Marnell disse achar que a defesa de Anderson Silva não disse a verdade e que sente que houve a intenção de utilizar algum produto para voltar da lesão que Spider sofreu.[37]

Novo retorno ao UFC - Anderson vs Bisping[editar | editar código-fonte]

Depois de cumprir a punição de 1 ano pelo doping, Anderson lutou contra Michael Bisping no UFC Fight Night: Silva vs. Bisping no dia 27 de fevereiro, em Londres. Anderson perdeu por decisão unânime. Durante o terceiro round, Michael Bisping reclamou que seu protetor bucal teria saído durante a luta. O árbitro Herb Dean demorou para tomar uma atitude e pegou o protetor bucal do chão. Durante a reclamação de Bisping, Anderson uma joelhada no inglês no mesmo momento do gongo. Anderson se queixou muito, e após sair derrotado disse que haviam tirado sua vitória.[38]

Anderson era esperado para enfrentar Uriah Hall no UFC 198, no entanto, um problema na vesícula o tirou do card a 4 dias do evento.

UFC 200 - Substituindo Jones contra Cormier[editar | editar código-fonte]

No dia 7 de julho de 2016, dia em que Jon Jones foi removido do evento principal pela política antidoping, Anderson Silva se ofereceu com 2 dias de antecedência e substituiu Jones na luta contra Cormier no UFC 200, em uma luta de 3 rounds. Anderson foi dominado no solo durante a luta e perdeu por decisão unânime (triplo 30-26).[39]

UFC 208: Silva vs Brunson[editar | editar código-fonte]

Após ficar um tempo afastado devido a projetos paralelos, Anderson voltou ao octógono no UFC 208 que ocorreu dia 12 de fevereiro de 2017 em Nova York. Seu adversário foi o americano Derek Brunson. Anderson venceu o americano em uma luta morna e apertada por decisão unânime (29-28, 29-28, 30-27). Contudo, o resultado provocou polêmica, uma vez que a grande maioria da imprensa especializada viu vitória de Brunson.[40]

Mais uma vez: doping[editar | editar código-fonte]

Foi anunciado em 2 de fevereiro de 2018 que Silva testou positivo para Methyltestosterona, um esteróide anabolizante sintético, bem como diurético em uma coleta realizada em 26 de outubro de 2017..[41]

Boatos e polêmicas sobre as Olímpiadas[editar | editar código-fonte]

Anderson iniciou sua carreira no mundo das lutas no Taekwondo. Em meio as polêmicas do Doping, em abril de 2015, Anderson manifestou seu desejo de disputar os Jogos Olímpicos do Rio-2016.[42]

Depois de várias afirmações sobre a participação do Anderson nas Olimpíadas, o seu empresário, Jorge Guimarães desmentiu a participação do atleta.[43]

A Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) mostrou descontentamento com a declaração do Jorge Joinha Guimarães. O presidente Carlos Fernandes disse ter sido surpreendido com a notícia, menos de dois meses depois de o Spider anunciar que participaria da seletiva. O dirigente afirmou que a entidade vem tentando contato com o lutador há semanas, e não tem obtido resposta.[44]

Em 29 de dezembro de 2015, Spider, durante uma conferência telefônica para divulgar seu retorno ao UFC, disse que disputar as Olimpíadas era um sonho que ele tinha, mas que esta noticia acabou gerando muita polemicas, e não era esse seu desejo.[45]

Lutas no Boxe[editar | editar código-fonte]

Anderson Silva fez sua estreia no boxe no dia 22 de maio de 1998 contra Osmar Luiz Teixeira, sendo derrotado no 2.º round por decisão técnica do juiz.[46]

Na biografia de Anderson Silva, publicada em 2012, este combate em União da Vitória não é mencionado.[46]

Sua segunda luta no Boxe profissional aconteceu no dia 6 de agosto de 2005, enfrentando o campeão baiano, Júlio Cesar (evento Minotauro Fights II). Anderson venceu o combate por nocaute, no segundo round, com uma sequência de socos.[47]

Além destas 2 lutas no Minotauro Fights I, ele foi o árbitro principal do evento.[48]

Em 19 junho de 2021, após 16 anos desde sua última luta de boxe, Anderson enfrentou o pugilista mexicano Julio César Chávez Jr., ex-campeão mundial dos pesos-médios de boxe pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC) e filho do veterano pugilista mexicano Julio César Chávez. Chávez não conseguiu bater o peso e teve de pagar mais de R$ 505 mil como multa. O mexicano pesou 184 libras (cerca de 83,4kg), duas a mais que o limite de 182 libras (cerca de 82,5 kg). Em uma luta de 8 assaltos ocorrida em Guadalajara, no México, o brasileiro de 46 anos derrotou o adversário 11 anos mais novo (35 anos) por decisão dividida.[49][50]

Cartel no Boxe[editar | editar código-fonte]

Resultado Cartel Oponente Método Data Round Tempo Local Nota
Derrota 3-2 Estados Unidos Jake Paul Decisão (unânime) 29 de Outubro de 2022 8 3:00 Estados Unidos Desert Diamond Arena, Glendale, Arizona
Vitória 3-1 Estados Unidos Tito Ortiz Nocaute 11 de Setembro de 2021 1 (8) 1:22 Estados Unidos Seminole Hard Rock Hotel & Casino, Hollywood, Flórida Luta no Peso Casado (até 90 kg); Ortiz não bateu o peso.
Vitória 2–1 México Julio César Chávez Jr. Decisão (dividida) 19 de junho de 2021 8 México Estádio Jalisco, Guadalajara Luta no Peso Casado (até 82,5 kg.); Chávez Jr. não bateu o peso.
Vitória 1–1 Brasil Júlio Cesar de Jesus Nocaute 6 de agosto de 2005 2 (6) 2:40 Brasil Antonio Balbino Gymnasyum, Salvador, Bahia Luta ocorrida no Minotauro Fights II
Derrota 0-1 Brasil Osmar Luiz Teixeira Nocaute Técnico 22 de maio de 1998 1 (6) 3:00 Brasil Ginásio Isael Pastuch, União da Vitória, Paraná Estreia no Boxe profissional

Luta no Muay Thai[editar | editar código-fonte]

Em 2003, Anderson fez sua única luta profissional no esporte. Ele venceu o brasileiro Tadeu San Martino, no evento Storm Muay Thai Brasil.[51][52]

Cartel no Muay Thai[editar | editar código-fonte]

Res. Cartel Oponente Método Evento Data Round Tempo Local Notas Ref.
xVitória 1-0 Brasil Tadeu San Martino KO (nocaute) STORM Muay Thai Brasil 12 de abril de 2003 1 2:57 Curitiba, Paraná Brasil [51][52]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Em 2011, foi lançado um documentário chamado "Como Água", que conta toda a preparação do lutador para ganhar o cinturão do UFC. O filme foi premiado no Tribeca Film Festival como Melhor Direção.[53]

Além de personagem de documentário, Anderson tem dois créditos como ator na carreira nos filmes “Jogo Mortal” e “Hell’s Chain” Também fez participação no filme Até que a Sorte nos Separe 2, além de uma dublagem no filme Minhocas.[54]

Em 2015 estreia e assina como coprodutor do "Spider Life Show", um reality show online desenvolvido pela Agência Macro e dirigido por Pablo São Thiago que mostra os bastidores de sua vida com a família, treinos, negócios e lazer.[55][56] No entanto o reality foi descontinuado depois que o atleta foi flagrado no doping.[32]

Cartel no MMA[editar | editar código-fonte]

Res. Cartel Oponente Método Evento Data Round Tempo Local Notas
Derrota 34-11 (1) Jamaica Uriah Hall Nocaute Técnico (socos) UFC Fight Night: Hall vs. Silva 31/10/2020 4 1:24 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Última luta no UFC.
Derrota 34-10 (1) Estados Unidos Jared Cannonier Nocaute Técnico (chute na perna) UFC 237: Namajunas vs. Andrade 11/05/2019 1 4:47 Brasil Rio de Janeiro
Derrota 34-9 (1) Nigéria Israel Adesanya Decisão (unânime) UFC 234: Adesanya vs. Silva 09/02/2019 3 5:00 Austrália Melbourne Luta da Noite.
Vitória 34-8 (1) Estados Unidos Derek Brunson Decisão (unânime) UFC 208: Holm vs. de Randamie 11/02/2017 3 5:00 Estados Unidos Brooklyn, Nova Iorque
Derrota 33-8 (1) Estados Unidos Daniel Cormier Decisão (unânime) UFC 200: Tate vs. Nunes 09/07/2016 3 5:00 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Luta nos Meio Pesados.
Derrota 33-7 (1) Inglaterra Michael Bisping Decisão (unânime) UFC Fight Night: Silva vs. Bisping 27/02/2016 5 5:00 Inglaterra Londres Luta da Noite.
NC 33-6 (1) Estados Unidos Nick Diaz Sem Resultado UFC 183: Silva vs. Diaz 31/01/2015 5 5:00 Estados Unidos Las Vegas Originalmente vitória por decisão; ambos os lutadores falharam no teste antidoping.
Derrota 33-6 Estados Unidos Chris Weidman Nocaute Técnico (lesão) UFC 168: Weidman vs. Silva II 28/12/2013 2 1:16 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Pelo Cinturão Peso Médio do UFC.
Derrota 33-5 Estados Unidos Chris Weidman Nocaute (soco) UFC 162: Silva vs. Weidman 06/07/2013 2 1:18 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Perdeu o Cinturão Peso Médio do UFC.
Vitória 33-4 Estados Unidos Stephan Bonnar Nocaute Técnico (joelhada e socos) UFC 153: Silva vs. Bonnar 13/10/2012 1 4:40 Brasil Rio de Janeiro Luta nos Meio Pesados.
Vitória 32-4 Estados Unidos Chael Sonnen Nocaute Técnico (joelhada e socos) UFC 148: Silva vs. Sonnen II 07/07/2012 2 1:55 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Defendeu o Cinturão Peso Médio do UFC; Nocaute da Noite; Quebrou o recorde de mais bónus recebidos no UFC; Quebrou o recorde de mais nocautes ou finalizações no Peso Médio (11).
Vitória 31-4 Japão Yushin Okami Nocaute Técnico (socos) UFC 134: Silva vs. Okami 27/08/2011 2 2:04 Brasil Rio de Janeiro Defendeu o Cinturão Peso Médio do UFC.
Vitória 30-4 Brasil Vitor Belfort Nocaute (chute frontal) UFC 126: Silva vs. Belfort 06/02/2011 1 3:25 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Defendeu o Cinturão Peso Médio do UFC; Nocaute da Noite; Nocaute do Ano (2011).
Vitória 29-4 Estados Unidos Chael Sonnen Finalização (triângulo com chave de braço) UFC 117: Silva vs. Sonnen 07/08/2010 5 3:10 Estados Unidos Oakland, Califórnia Defendeu o Cinturão Peso Médio do UFC; Luta e Finalização da Noite; Luta do Ano (2010).
Vitória 28-4 Brasil Demian Maia Decisão (unânime) UFC 112: Invincible 10/04/2010 5 5:00 =Emirados Árabes Unidos Abu Dhabi Retornou aos Médios; Defendeu o Cinturão Peso Médio do UFC; Quebrou o recorde de defesas de um cinturão no UFC (6).
Vitória 27-4 Estados Unidos Forrest Griffin Nocaute (soco) UFC 101: Declaration 09/08/2009 1 3:23 Estados Unidos Filadélfia, Pensilvânia Retornou aos Meio Pesados; Luta e Nocaute da Noite.
Vitória 26-4 Brasil Thales Leites Decisão (unânime) UFC 97: Redemption 18/04/2009 5 5:00 Canadá Montreal, Quebec Defendeu o Cinturão Peso Médio do UFC; Igualou o recorde de defesas de um cinturão no UFC (5).
Vitória 25-4 Canadá Patrick Côté Nocaute Técnico (lesão) UFC 90: Silva vs. Côté 25/10/2008 3 0:39 Estados Unidos Rosemont, Illinois Retornou aos Médios; Defendeu o Cinturão Peso Médio do UFC.
Vitória 24-4 Estados Unidos James Irvin Nocaute (socos) UFC Fight Night: Silva vs Irvin 19/07/2008 1 1:01 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Estreia nos Meio Pesados.
Vitória 23-4 Estados Unidos Dan Henderson Finalização (mata leão) UFC 82: Pride of a Champion 01/03/2008 2 4:52 Estados Unidos Columbus, Ohio Defendeu e unificou o Cinturão Peso Médio do UFC e o Cinturão Meio Médio do Pride; Luta e Finalização da Noite; Quebrou o recorde de defesas do Cinturão Peso Médio do UFC (3).
Vitória 22-4 Estados Unidos Rich Franklin Nocaute Técnico (joelhadas) UFC 77: Hostile Territory 20/10/2007 2 1:07 Estados Unidos Cincinnati, Ohio Defendeu o Cinturão Peso Médio do UFC; Nocaute da Noite; Igualou o recorde de defesas do Cinturão Peso Médio do UFC (2).
Vitória 21-4 Estados Unidos Nate Marquardt Nocaute Técnico (socos) UFC 73: Stacked 07/07/2007 1 4:50 Estados Unidos Sacramento, Califórnia Defendeu o Cinturão Peso Médio do UFC; Nocaute da Noite.
Vitória 20-4 Estados Unidos Travis Lutter Finalização (triângulo e cotoveladas) UFC 67: All or Nothing 03/02/2007 2 2:11 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Luta não válida pelo cinturão (Lutter não bateu o peso).
Vitória 19-4 Estados Unidos Rich Franklin Nocaute (joelhadas) UFC 64: Unstoppable 14/10/2006 1 3:57 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Ganhou o Cinturão Peso Médio do UFC; Nocaute da Noite.
Vitória 18-4 Estados Unidos Chris Leben Nocaute (joelhada) UFC Ultimate Fight Night 5 28/06/2006 1 0:49 Estados Unidos Las Vegas, Nevada Estreia no UFC; Nocaute da Noite.
Vitória 17-4 Estados Unidos Tony Fryklund Nocaute (cotovelada invertida) Cage Rage 16: Critical Condition 22/04/2006 1 2:02 Reino Unido Londres Defendeu o Cinturão Peso Médio do Cage Rage
Derrota 16-4 Japão Yushin Okami Desqualificação (chute ilegal) Rumble on the Rock 8 20/01/2006 1 2:33 Estados Unidos Honolulu, Havaí Anderson foi desclassificado por aplicar uma pedalada ilegal.
Vitória 16-3 Estados Unidos Curtis Stout Nocaute (socos) Cage Rage 14: Punishment 03/12/2005 1 4:59 Reino Unido Londres Defendeu o Cinturão Peso Médio do Cage Rage.
Vitória 15-3 Estados Unidos Jorge Rivera Nocaute Técnico (joelhadas e socos) Cage Rage 11: Face Off 30/04/2005 2 3:53 Reino Unido Londres Defendeu o Cinturão Peso Médio do Cage Rage.
Derrota 14-3 Japão Ryo Chonan Finalização (chave de calcanhar voadora) Pride Shockwave 2004 31/12/2004 3 3:08 Japão Saitama Retornou ao Pride FC.
Vitória 14-2 Inglaterra Lee Murray Decisão (unânime) Cage Rage 8: Knights of the Octagon 11/09/2004 3 5:00 Reino Unido Londres Ganhou o Cinturão Peso Médio do Cage Rage.
Vitória 13-2 Estados Unidos Jeremy Horn Decisão (unânime) Gladiator FC: Day 2 27/06/2004 3 5:00 Coreia do Sul Seul
Vitória 12-2 Brasil Waldir dos Anjos Nocaute Técnico (intervenção do córner) Conquista Fight 1 20/12/2003 1 5:00 Brasil Vitória da Conquista, Bahia
Derrota 11-2 Japão Daiju Takase Finalização (triângulo) Pride 26: Bad to the Bone 08/06/2003 1 8:33 Japão Yokohama
Vitória 11-1 Canadá Carlos Newton Nocaute (joelhada voadora e socos) Pride 25: Body Blow 16/03/2003 1 6:27 Japão Yokohama
Vitória 10-1 Japão Alexander Otsuka Decisão (unânime) Pride 22: Beasts From The East 2 29/09/2002 3 5:00 Japão Nagoya
Vitória 9-1 Estados Unidos Alex Stiebling Nocaute Técnico (intervenção do médico) Pride 21: Demolition 23/06/2002 1 1:23 Japão Saitama Estreia no Pride FC.
Vitória 8-1 Brasil Roan Carneiro Finalização (socos) Mecca: World Vale Tudo 6 31/01/2002 1 5:42 Brasil Curitiba, Paraná
Vitória 7-1 Japão Hayato Sakurai Decisão (unânime) Shooto: To The Top 7 26/08/2001 3 5:00 Japão Osaka Ganhou o Cinturão dos Médios do Shooto (até 76 kg).
Vitória 6-1 Brasil Israel Albuquerque Nocaute Técnico (socos) Mecca: World Vale Tudo 5 09/06/2001 1 6:17 Brasil Curitiba, Paraná
Vitória 5-1 Japão Tetsuji Kato Decisão (unânime) Shooto: To The Top 2 02/03/2001 3 5:00 Japão Tóquio
Vitória 4-1 Brasil Claudionor Fontinelle Nocaute Técnico (chutes e joelhadas) Mecca: World Vale Tudo 4 16/12/2000 1 4:35 Brasil Curitiba, Paraná
Vitória 3-1 Brasil José Barreto Nocaute Técnico (socos e chute na cabeça) Mecca: World Vale Tudo 2 12/08/2000 1 1:06 Brasil Curitiba, Paraná
Derrota 2-1 Brasil Luiz Azeredo Decisão (unânime) Mecca: World Vale Tudo 1 27/05/2000 2 10:00 Brasil Curitiba, Paraná Perdeu a final do Mecca: World Vale Tudo 1.
Vitória 2-0 Brasil Fabrício Camões Nocaute Técnico (chutes) Brazilian Freestyle Circuit 1 25/06/1997 1 25:14 Brasil Campo Grande, Mato Grosso do Sul[57]
Vitória 1-0 Brasil Raimundo Pinheiro Finalização (mata leão) Brazilian Freestyle Circuit 1 25/06/1997 1 1:53 Brasil Campo Grande, Mato Grosso do Sul[57]

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por:
Estados Unidos Rich Franklin
campeão do peso-médio do UFC
14 de outubro de 2006 – 6 de julho de 2013
Sucedido por:
Estados Unidos Chris Weidman