Angelina Jolie – Wikipédia, a enciclopédia livre

Angelina Jolie
Angelina Jolie
Jolie em 2022
Nome completo Angelina Jolie Voight
Nascimento 4 de junho de 1975 (48 anos)
Los Angeles, Califórnia
Estados Unidos
Nacionalidade norte-americana
Progenitores Mãe: Marcheline Bertrand
Pai: Jon Voight
Parentesco James Haven Voight (irmão)
Chip Taylor (tio)
Cônjuge Jonny Lee Miller (c. 1996–2000)
Billy Bob Thornton (c. 2000–03)
Brad Pitt (c. 2014–16)
Filho(a)(s) 6
Ocupação
Período de atividade 1982–presente
Principais trabalhos filmografia
Prêmios lista completa
Página oficial
angelinajolie.com

Angelina Jolie Voight (Los Angeles, 4 de junho de 1975) é uma atriz, cineasta e ativista humanitária americana. Estreou no cinema ao lado de seu pai, Jon Voight, em Lookin' to Get Out (1982); porém, a carreira dela começou a sério uma década mais tarde, quando participou do filme de baixo orçamento Cyborg 2 (1993), seguido de seu primeiro papel principal em uma grande produção em Hackers (1995). Posteriormente, foi escalada para estrelar os telefilmes biográficos George Wallace (1997), pelo qual ganhou seu primeiro Prêmio Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante em Televisão e recebeu uma indicação ao Prêmio Emmy do Primetime para Melhor Atriz Coadjuvante em minissérie ou telefilme, e Gia (1998), vencendo novamente o Globo de Ouro, só que, desta vez, na categoria de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para Televisão. Em 1999, recebeu elogios por parte dos críticos especializados por sua interpretação como Lisa Rowe no filme Girl, Interrupted, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

Jolie ganhou reconhecimento internacional em 2001 por ter interpretado a heroína dos jogos eletrônicos Lara Croft em Tomb Raider, estabelecendo-se, assim, entre as principais atrizes de Hollywood.[1] Continuou sua carreira como "estrela de ação" em Mr. & Mrs. Smith (2005), Wanted (2008), Salt e The Tourist (ambos de 2010). A atriz foi elogiada pela crítica por suas atuações nos dramas A Mighty Heart (2007) e Changeling (2008), que lhe rendeu sua segunda indicação ao Oscar na categoria de Melhor Atriz. Seu maior sucesso comercial veio com o filme de fantasia Maleficent (2014). A partir da década de 2010, ela expandiu sua carreira para direção, roteiro e produção, dirigindo os dramas de guerra In the Land of Blood and Honey (2011) e Unbroken (2014). Até abril de 2019, ela era uma das atrizes de maior bilheteria de todos os tempos na América do Norte, assim como das 110 primeiras pessoas em geral, com seus filmes fazendo mais de 2,17 bilhões de dólares.[2]

Além de seu trabalho no cinema, Angelina Jolie é conhecida por seus esforços humanitários, pelos quais recebeu um Prêmio Humanitário Jean Hersholt e o título honorário de dama da Ordem de São Miguel e São Jorge (DCMG), entre outras distinções. Ela promove várias causas, incluindo a conservação ambiental, educação e direitos das mulheres, e é mais conhecida por sua defesa em favor dos refugiados, tendo sido nomeada Enviada Especial para o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Como uma figura pública, Jolie é citada como uma das pessoas mais influentes e poderosas na indústria de entretenimento americana, bem como a mulher mais bonita do mundo, por vários meios de comunicação, os quais a consideram um símbolo sexual.[3] Em 2006, a revista People a nomeou a Pessoa Mais Bonita do Mundo, ao passo que a Empire e a Esquire designaram-na a Estrela de Cinema Mais Sensual de Sempre. Foi nomeada a celebridade mais poderosa do mundo pela Forbes em 2009, bem como a atriz mais poderosa de 2006 a 2008 e de 2011 a 2013. Nos anos de 2009, 2011 e 2013, foi a atriz mais bem paga de Hollywood. Sua vida pessoal é objeto de constante atenção da mídia. Ela divorciou-se dos atores Jonny Lee MillerBilly Bob ThorntonBrad Pitt, com quem teve seis filhos, três dos quais foram adotados.

Primeiros anos e adolescência[editar | editar código-fonte]

Angelina Jolie Voight nasceu em Los Angeles, Califórnia. É filha dos atores Jon Voight e Marcheline Bertrand, sobrinha de Chip Taylor, irmã de James Haven Voight e afilhada de Jacqueline Bisset e Maximilian Schell. Do lado paterno, é descendente de eslovacos e de alemães; por outro lado, sua mãe tinha ascendência francesa, holandesa e alemã. Tal como sua genitora, Jolie afirmou possuir parte iroquesa, além de ter tido uma remota antepassada indígena huroniana, nascida em 1649.[4]

Jon Voight no Oscar 1988. Na imagem, atrás dele, à esquerda, é possível ver Jolie olhando para o lado.

Após a separação de seus pais em 1976, Jolie e seu irmão foram morar com a mãe, que abandonara suas ambições artísticas para concentrar-se na criação de seus filhos.[5] Quando criança, Jolie frequentemente assistia a filmes com sua mãe, e foi isso, ao invés da carreira bem-sucedida de seu pai, que lhe despertou o interesse em atuar;[6] embora, aos cinco anos, tivesse participado do filme Lookin' to Get Out (1982), ao lado de Voight.[7] Aos seis anos de idade, Bertrand e seu parceiro, o cineasta Bill Day, mudaram-se com a família a Palisades, Nova Iorque;[8] voltaram para Los Angeles cinco anos depois.[5] Então, Jolie decidiu que queria atuar e matriculou-se no Lee Strasberg Theatre Institute de Los Angeles, onde estudou por dois anos e, nesse tempo, apareceu em várias produções de teatro;[9] cursou também a Escola de Ensino Médio Beverly Hills, na qual se sentiu isolada das crianças de famílias mais ricas da área, uma vez que sua mãe tinha uma renda mais modesta. Ela foi provocada por outros estudantes, os quais debochavam dela por ser extremamente magra e por usar óculos e aparelho ortodôntico.[6]

Por insistência da mãe, considerou seguir a carreira de modelo; todavia, suas primeiras tentativas para a profissão mostraram-se fracassadas.[10][11] Jolie abandonou suas aulas de atuação e interessou-se pela profissão de agente funerário,[7] fazendo cursos por correspondência de como preparar corpos para funerais.[12] Subsequentemente, foi transferida para Moreno High School, uma escola alternativa, onde se tornou uma "punk estranha,"[10] e pintou o cabelo de roxo, vestia roupa preta e participava de roda com o seu então namorado, com o qual vivia junto e com quem experimentou o sadomasoquismo.[6] Aos dezesseis anos, após a relação ter terminado, Jolie formou-se na escola e alugou seu próprio apartamento, antes de ter retornado aos estudos de teatro.[5][10] Em 2004, em referência a esse período, ela observou: "Eu ainda sou lá no fundo — e sempre serei — apenas uma garota punk com tatuagens."[13]

Ainda na adolescência, Jolie achou difícil conectar-se emocionalmente com outras pessoas e, como resultado, auto-feriu-se, ato sobre o qual comentou: "Por alguma razão, o ritual de-me ter cortado e ter sentido a dor, sentido algum tipo de liberação, era, de alguma forma, terapêutico para mim."[14] Ela também lutou contra a insônia e o transtorno alimentar,[12] e começou a experimentar drogas; aos vinte anos, já havia usado "quase todas as drogas possíveis," particularmente a heroína.[15] Também sofreu episódios de depressão e planejou suicidar-se duas vezes, aos dezenove anos e novamente aos 22, idade na qual tentou contratar um assassino para a matar.[7] Aos 24 anos, teve um colapso nervoso; por consequência, foi internada por 72 horas na ala psiquiátrica do Centro Médico da UCLA.[7] Dois anos mais tarde, depois de ter adotado seu primeiro filho, encontrou estabilidade em sua vida, e afirmou: "Eu sabia que, uma vez que me comprometesse com Maddox [seu filho], nunca mais voltaria a ser autodestrutiva."[16]

Jon Voight abandonou a família quando Jolie tinha menos de um ano de idade, eventualmente culminando em um relacionamento disfuncional entre eles.[17] A partir de então, seus momentos juntos eram raros e, em geral, apenas quando apareciam em público. Todavia, eventualmente se reconciliaram ao atuarem juntos em Lara Croft: Tomb Raider (2001) mas, não obstante, o relacionamento voltou a se deteriorar.[18] Então, a atriz decidiu remover legalmente o sobrenome "Voight" para apenas seu nome do meio, o qual já vinha usando há tempos como um nome artístico; a mudança de nome foi concedida em 12 de setembro de 2002.[19] Em seguida, Jon tornou público seu desentendimento durante uma aparição no Access Hollywood, na qual alegou que a filha tinha "sérios problemas mentais."[20] Nesse ponto, Marcheline Bertrand e James Haven também interromperam o contato com Jon,[21] ficando seis anos e meio sem estabelecer contato;[22] contudo, começaram a reconstruir o relacionamento próximo à morte de Bertrand em 27 de janeiro de 2007, vítima de câncer de ovário.[21][23] Três anos depois, tornou-se pública a reconciliação de Voight com Jolie.[21]

Carreira[editar | editar código-fonte]

1991–1997: Primeiros trabalhos[editar | editar código-fonte]

Jolie comprometeu-se a atuar profissionalmente aos dezesseis anos; porém, inicialmente, achou difícil passar em testes de elenco, uma vez que os produtores de elenco observavam que seu comportamento era "muito sombrio."[24] Ela apareceu em cinco dos filmes de estudante do seu irmão, realizados enquanto frequentavam a USC School of Cinema-Television, bem como em vários vídeos musicais, nomeadamente "Stand by My Woman" (1991), de Lenny Kravitz; "Alta Marea", de Antonello Venditti (1991); "It's About Time" (1993), de The Lemonheads; e "Rock and Roll Dreams Come Through" (1993), de Meat Loaf.[25]

Começou sua carreira profissional no cinema em 1993, quando desempenhou seu primeiro papel principal na sequência de ficção científica Cyborg 2, como um robô "quase humano" projetado para espionagem corporativa e assassinato. Ela ficou tão desapontada com o filme ao ponto de não fazer mais nenhuma audição por um ano.[24] Depois de um papel coadjuvante em Without Evidence (1995), estrelou no filme Hackers (1995). Janet Maslin, do New York Times, observou que a atriz se destacou em relação aos seus coelgas de elenco.[26] A produção não conseguiu lucrar nas bilheterias, mas desenvolveu um seguimento cult após seu lançamento em DVD.[27] Depois de ter estrelado Love Is All There Is (1996), adaptação moderna de Romeu e Julieta, a atriz apareceu no filme Mojave Moon (1996); sobre sua atuação neste, The Hollywood Reporter escreveu: "Jolie, uma atriz que a câmera realmente adora, revela um talento cômico e o tipo de sexualidade apaixonante que faz com que seja inteiramente confiável e que o personagem de Danny Aiello largaria tudo só para ter a chance de estar com ela."[28]

Em 1997, Jolie estrelou o filme Playing God, ambientado no submundo do crime de Los Angeles, com David Duchovny. A produção não foi bem recebida pelos críticos; Roger Ebert, do periódico Chicago Sun-Times, observou que a atriz "encontra um certo entusiasmo em um tipo de papel que costuma ser duro e agressivo, ela parece muito legal para ser a namorada [de um mafioso], e talvez seja."[29] Ela também interpretou uma stripper que abandona a sua performance para percorrer a cidade de Nova Iorque no vídeo musical de "Anybody Seen My Baby?", da banda The Rolling Stones.[30]

1998–2000: Revelação[editar | editar código-fonte]

As perspectivas de sua carreira começaram a melhorar após a atriz ter ganhado um Globo de Ouro por seu desempenho como Cornelia no filme biográfico de George Wallace 1997, no qual foi considerada como "um destaque na produção" pelo The Philadelphia Inquirer.[31] O filme foi igualmente muito bem recebido pelos críticos e ganhou, entre outros prêmios, o Globo de Ouro de Melhor Minissérie ou Filme de Televisão.[32] Por conseguinte, ela também foi indicada ao Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme.[33]

Sua primeira grande revelação aconteceu ao ter interpretado a supermodelo Gia Carangi no telefilme Gia (1998), o qual narra a destruição da vida e da carreira de Carangi como resultado de seu vício em heroína, seu declínio e morte por SIDA em meados da década de 1980. Vanessa Vance, da Reel.com, observou retrospectivamente: "Jolie ganhou um amplo reconhecimento por seu papel como Gia, e é fácil entender o porquê. Ela é feroz em sua performance — preenchendo-a com nervosismo, charme e desespero — e seu papel neste filme é, possivelmente, o mais belíssimo 'desastre' [sobre a vida de uma pessoa] já filmado."[34] Pelo segundo ano consecutivo a atriz ganhou um Globo de Ouro, desta vez para Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme,[35] e seu primeiro Prêmio Screen Actors Guild,[36] e foi nomeada ao Emmy na mesma categoria.[37]

Seguindo O Método, de Lee Strasberg, Jolie preferia permanecer na personagem mesmo depois das gravações de suas cenas em muitos de seus primeiros filmes, e, como resultado, ganhou a reputação de ser difícil de lidar.[38] Depois que as filmagens de Gia acabaram, desistiu brevemente de atuar porque sentia que não tinha "nada mais para dar."[7] Ela se separou de seu marido Jonny Lee Miller e mudou-se para Nova Iorque, onde teve aulas noturnas de direção e roteiro na Universidade de Nova Iorque.[39] Encorajada por sua vitória no Globo de Ouro por George Wallace e pela recepção crítica positiva de Gia, retomou à sua carreira.[24] Após ter participado do filme Hell's Kitchen (1998), atuou em Playing by Heart (1998), o qual recebeu críticas predominantemente positivas e pelo qual ela foi particularmente elogiada,[40] ganhando o prêmio de Atriz Revelação pela National Board of Review.[41]

Em 1999, ela estrelou a comédia dramática Pushing Tin, ao lado de Cate Blanchett, Billy Bob Thornton e John Cusack, a qual teve uma recepção mista por parte dos críticos, e sua personagem — a sedutora esposa de Thornton — foi particularmente criticada.[42] Jolie co-estrelou com Denzel Washington em O Colecionador de Ossos (1999), interpretando uma policial que, relutantemente, ajuda um detetive tetraplégico a localizar um assassino em série. O filme arrecadou 151,5 milhões de dólares em todo o mundo, mas recebeu baixas avaliações críticas. Terry Lawson, do Detroit Free Press, concluiu: "Jolie, embora seja sempre agradável de olhar, foi lamentavelmente mal escalada.";[43] Pablo Villaça completou: "Com um material melhor em mãos, Jolie certamente ter-se-ia destacado."[44]

Em seguida, a atriz interpretou Lisa Rowe, uma paciente sociopata, em Girl, Interrupted (1999), uma adaptação do livro homônimo de Susanna Kaysen. Embora esperava-se que o filme marcasse um retorno de destaque para a carreira de Winona Ryder, a qual interpretou a personagem principal, foi Jolie quem recebeu grande aclamação dos críticos cinematográficos e deu um grande passo na indústria de Hollywood.[45] Para a Variety, Emanuel Levy observou: "Jolie é excelente como a garota extravagante e irresponsável."[46] Em sua revisão ao The New York Times, Stephen Holden escreveu que "a performance feroz e emocionante de Jolie captura o fascínio assustador deste filme aventureiro e brutal."[47] O crítico Roger Ebert elogiou seu desempenho, dizendo: "A atriz está se emergindo como um dos grandes espíritos selvagens de filmes atuais, um canhão solto que, de alguma forma, tem objetivo mortal."[48] Como consequência, ela ganhou seu terceiro Globo de Ouro,[49] seu segundo Screen Actors Guild[50] e seu primeiro Critics Choice[51] e Oscar,[52] todos na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, além de ter sido premiada com o troféu de Atriz do Ano pelo Hollywood Film Festival[53] e Melhor Atriz Coadjuvante pela Associação Nacional de Proprietários de Teatro.[54]

"Suas atuações em Girl, Interrupted e, especialmente, Gia podem ser a interpretações [de um ator americano] mais poderosas dos últimos vinte anos. É impossível imaginar qualquer outra atriz nesses papéis; no seu melhor, Jolie faz com que quase todas as outras atrizes de sua geração pareçam tímidas."

— Allen Barra, crítico do Salon.com, a elogiar as performances de Jolie[55]

Em 2000, apareceu em Gone in 60 Seconds, que se tornou o seu maior filme de maior bilheteria até então, ganhando 237,2 milhões de dólares internacionalmente, e no qual teve uma pequeno participação como uma mecânica e ex-namorada de um ladrão de carro interpretado por Nicolas Cage. No que tange à participação da atriz, Stephen Hunter, para o Washington Post, escreveu: "tudo o que ela faz neste filme é ficar em pé e mexendo aqueles lábios carnudos e pulsantes que aninham tão provocativamente em seus dentes."[56]

2001–2004: Reconhecimento internacional[editar | editar código-fonte]

Jolie em 2003

Não obstante ter sido altamente elogiada por suas habilidades de atuação, Jolie não havia encontrado filmes que apelassem para um público amplo; contudo, alcançou reconhecimento internacional ao ter conseguido o papel de Lara Croft em Tomb Raider (2001). Nesta adaptação da popular série de jogos eletrônicos, exigia-se que a atriz aprendesse sotaque inglês e passasse por um extenso treinamento de artes marciais. Sua escalação para o papel gerou controvérsias, porque, de acordo com quem era contra, ela não tinha o físico apropriado, além do mais, era uma americana a interpretar uma personagem originalmente britânica, ela tinha tatuagens e outros fatores relacionados à sua vida pessoal os quais, teoricamente, tornavam-na incompatível para o papel. À vista disso, o diretor do filme, Simon West, defendeu-a desde quando os primeiros alardes midiáticos se formaram, fazendo com que aos poucos se dissipassem.[57] Durante as filmagens, a atriz dispensou dublês para as cenas de ação, e isso fez com que ela se ferisse.[58]

Embora o filme tenha gerado críticas negativas, ela foi geralmente elogiada por seu desempenho, principalmente físico. Segundo o consenso crítico do Rotten Tomatoes, "Angelina Jolie é perfeita para o papel de Lara Croft, mas [nem] mesmo ela não pode salvar o filme de um enredo sem sentido e sequências de ação sem impacto emocional";[59] Sebastian Zavala concordou, dizendo que a presença da atriz nas câmeras "é tão magnética."[60] John Anderson, do jornal Newsday, comentou: "Jolie torna a personagem-título um ícone virtual da competência feminina e da frieza"[61] Marcelo Forlani, em sua crítica ao Omelete, considerou-a perfeita para o papel.[58] O filme foi um sucesso internacional de bilheteria, ganhando 274,7 milhões de dólares em todo o mundo,[62] e se tornou o filme estrelado por uma mulher com melhor estreia, 48 milhões de dólares em três dias; após três semanas, ultrapassou a barreira dos cem milhões.[58] A película garantiu a Jolie a reputação internacional de "estrela de ação," e o crítico de cinema Scott Mendelson, da Forbes, publicou uma matéria cujo título se refere à atriz como a "primeira estrela feminina de cinema do gênero ação de grande sucesso."[63]

Jolie estrelou como a noiva por correspondência do personagem de Antonio Banderas em Original Sin (2001). O crítico Elvis Mitchell, do New York Times, questionou sua decisão de seguir a carreira com um "absurdo de soft-core."[64] A comédia romântica Life or Something Like It (2002), foi igualmente mal sucedida.[55] Em 2002, ela se estabeleceu entre as atrizes mais bem pagas de Hollywood, ganhando entre dez e quinze milhões de dólares por filme.[65]

A atriz na estreia de Alexander em dezembro de 2004

Jolie retomou seu papel como Lara Croft em Tomb Raider – The Cradle of Life (2003), o qual não foi tão lucrativo quanto o original, ganhando 156,5 milhões de dólares na bilheteria internacional;[66] além disso, estrelou o vídeo musical de "Did My Time", de Korn, usado para promover a sequência.[67] Seu filme seguinte foi Beyond Borders (2003), no qual interpretou uma socialite que tem um relacionamento com um trabalhador humanitário interpretado por Clive Owen. Apesar de não ter se saído bem nas bilheterias, o filme é o primeiro de vários projetos que fez com que Jolie se juntasse a causas humanitárias.[68] Kenneth Turan, do Los Angeles Times, reconheceu a habilidade da atriz em "trazer emoção e credibilidade ao papel."[69]

Em 2004, foram lançados quatro filmes com Jolie. Estrelando primeiramente o suspense Taking Lives como uma criadora de perfis do FBI convocada para ajudar a polícia de Montreal a prender um assassino em série. O filme recebeu críticas mistas; Kirk Honeycutt, para o The Hollywood Reporter, concluiu: "Jolie desempenha um papel que [ela] definitivamente se sente como algo que já fizera antes, mas adiciona um traço inconfundível de emoção e glamour."[70] Posteriormente, fez uma breve aparição em Sky Captain and the World of Tomorrow, uma aventura de ficção científica que foi filmada inteiramente com os atores em frente à chroma key, e dublou seu primeiro filme infantil, a animação Shark Tale. Seu papel coadjuvante como a rainha Olímpia do Epiro em Alexander, sobre a vida de Alexandre, o Grande, foi recebido com recepção mista, particularmente em relação ao seu sotaque eslavo.[71] Comercialmente, o filme fracassou na América do Norte, fazendo com que o diretor Oliver Stone atribuísse à desaprovação da descrição da bissexualidade de Alexander,[72] mas conseguiu internacionalmente uma receita total de 167,3 milhões de dólares.[73]

2005–2010: Sucesso comercial e crítico[editar | editar código-fonte]

Em 2005, Jolie foi escalada para atuar na comédia de ação Mr. & Mrs. Smith, na qual estrelou ao lado de Brad Pitt, como um casal que descobre que ambos são assassinos secretos. O filme recebeu críticas mistas, mas foi geralmente elogiado pela química entre os atores principais, e se tornou um sucesso de bilheteria.[74] Roger Ebert disse que "o que faz o filme funcionar é que Pitt e Jolie se divertem juntos na tela e são capazes de encontrar um ritmo que lhes permite ser subestimados e divertidos, mesmo durante os desenvolvimentos mais alarmantes."[75] Manohla Dargis, do The New York Times, publicou: "Este é o espetáculo de Brad e Angelina e não muito mais. Isso é muito ruim, porque ambos os atores são capazes de mais."[76] Com uma arrecadação de 478,2 milhões de dólares em todo o mundo, Mr. & Mrs. Smith foi para a sétima maior bilheteria do ano[77] e permaneceu como o filme de ação mais lucrativo de Jolie até a década seguinte.[78]

Jolie com Brad Pitt no Festival de Cannes em maio de 2007

Depois de um papel coadjuvante como a esposa negligenciada de um oficial da CIA em O Bom Pastor (2006), Jolie estrelou como Mariane Pearl no drama de documentário A Mighty Heart (2007). Baseado no livro de mesmo nome, o filme narra o sequestro e assassinato de seu marido, o repórter Daniel Pearl, do Wall Street Journal, no Paquistão. Embora Pearl tenha escolhido pessoalmente Jolie para o papel,[79] surgiram críticas raciais e acusações de blackface.[80] O desempenho da atriz foi amplamente elogiado, inclusive pelo The Hollywood Reporter, com o analista Ray Bennett descrevendo-o como "bem medido e comovente," e interpretado "com respeito."[81] Ela recebeu indicações ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em filme dramático,[82] Critics' Choice Movie, Independent Spirit, Satellite[51] e ao Prêmio Screen Actors Guild de Melhor Atriz,[83] e também dirigiu o documentário A Place in Time.[84] Ainda em 2007, interpretou a mãe de Grendel no épico Beowulf, criado através da captura de movimento. O filme foi criticamente e comercialmente bem recebido, sua receita foi de 196,4 milhões de dólares em todo o mundo."[78]

Em 2008, Jolie foi a atriz mais bem paga de Hollywood, ganhando entre quinze e vinte milhões de dólares por filme.[85][86] Enquanto outras atrizes foram forçadas a sofrer cortes salariais nos anos anteriores, o sucesso de bilheteria de Jolie trazia aos filmes que estrelava permitiu que ela ganhasse tanto quanto vinte milhões, mais uma porcentagem.[87] Ela atuou, ao lado de James McAvoy e Morgan Freeman, no filme de ação Wanted (2008), que arrecadou 341,4 milhões de dólares em todo o mundo.[78] O filme recebeu críticas predominantemente favoráveis. Escrevendo para The New York Times, Manohla Dargis observou que "Jolie estava perfeitamente no elenco como uma assassina super-assustadora, aparentemente amoral."[88] O brasileiro Pablo Villaça, do Cinema em Cena, publicou que "ela atravessa o filme no piloto automático, confiando em sua beleza para transformar Fox [sua personagem] numa figura relevante – e consegue (observem, por exemplo, a maneira sensualíssima com que ela deita sobre um trem em movimento e verão uma atriz plenamente consciente do poder de seu corpo sobre o espectador)."[89] A Time a posicionou no quinto lugar dentre as dez melhores atuações do ano.[90]

Jolie assumiu o papel principal no drama Changeling (2008), de Clint Eastwood.[91] Baseado nos Crimes de Wineville, que ocorreram em Los Angeles em 1928, o filme centra-se em Christine Collins, uma mulher que reencontra um menino que seria seu filho desaparecido, logo percebendo que ele, na realidade, não é seu filho. A atriz recebeu aclamação por parte da crítica especializada; Amir Labaki, em sua crítica escrita para a Folha de S.Paulo, descreveu este como o "seu melhor papel, [...] Jolie nunca esteve melhor," e complementou: "Fúria e fragilidade, inteligência e emoção, têmpera e ceticismo se mesclam num desempenho maior que prêmios, maior que filmes, maior que a vida."[92] Pablo Villaça elogiou a atriz, afirmando que ela "retrata com sensibilidade a dor de uma mãe que enfrenta a pior tragédia imaginável para quem tem filhos. Aliás, a performance de Jolie é tão eficiente que, mesmo que o filme não tente explicar as ações da mulher, compreendemos por que ela aceita levar uma criança estranha para casa."[93] Kirk Honeycutt, do The Hollywood Reporter, notou que "ela apresenta uma poderosa exibição emocional como uma mulher tenaz que reúne força sobre as forças que se opõem a ela, e nos lembra que não há nada tão feroz como uma mãe protegendo seu filho."[94] Jolie recebeu indicações ao BAFTA, Critics' Choice Movie, Empire, Globo de Ouro, Screen Actors Guild e ao Oscar de Melhor Atriz e venceu os prêmios Satellite e o Saturno na mesma categoria..[95][96][97][51] Também emprestou sua voz para a animação Kung Fu Panda (2008), seu primeiro trabalho principal em uma franquia infantil, reprisando mais tarde seu papel nas sequencias Kung Fu Panda 2 (2011) e Kung Fu Panda 3 (2016).[98][99]

Jolie no lançamento do filme The Curious Case of Benjamin Button em 2009

Depois da morte de sua mãe em 2007, Jolie começou a aparecer em menos filmes, explicando que sua motivação para ser uma atriz resultou das ambições de atuação de sua mãe.[100] Seu primeiro filme em dois anos foi o suspense de espionagem Salt (2010), no qual estrelou como uma agente da CIA que é perseguida depois que é acusada de ser um agente adormecido da KGB. Originalmente escrito para uma personagem masculina, com Tom Cruise cotado a estrelar, o agente Salt sofreu uma mudança de gênero depois que um executivo da Columbia Pictures sugeriu Jolie para o papel. Com receitas de 293,5 milhões de dólares, tornou-se um sucesso internacional.[78] O filme recebeu críticas geralmente positivas, com o desempenho de Jolie em particular ganhando elogios. O crítico William Thomas, da revista Empire, comentou: "Quando se trata de vender fantasias incríveis, loucas e desafiadoras até a morte, Jolie tem poucos concorrentes no negócio de ação."[101]

Estrelou ao lado de Johnny Depp o filme de ação The Tourist (2010), que recebeu avaliações pouco favoráveis dos críticos, embora Roger Ebert tenha defendido o desempenho de Jolie, afirmando que ela "faz sua versão mais terrível" e "interpreta sua mulher fatal com intensidade e com uma sexualidade arrebatadora."[102] Apesar de um começo lento nas bilheterias americanas, o filme arrecadou 278,3 milhões de dólares em todo o mundo,[78] aumentando o apelo de Jolie para com o público internacional.[103] Ela recebeu uma indicação ao Globo de Ouro por seu desempenho.[104]

Ainda em 2010, surgiram especulações de que ela iria interpretar Marilyn Monroe no filme The life and opinions of Maf the Dog, and of his friend Marilyn, baseado no livro homônimo de Andrew O'Hagan, cuja história segue os últimos dois anos de Monroe, vista da perspectiva de seu cachorro de estimação, um presente de Frank Sinatra em 1960. George Clooney interpretaria Sinatra. Apesar de tudo, não houve mais nenhuma resposta se a produção aconteceria.[105]

2011–presente: Expansão profissional[editar | editar código-fonte]

Em 2011, fez sua estreia como diretora cinematográfica em In the Land of Blood and Honey (2011), uma história de amor entre um soldado sérvio e uma prisioneira bósnia durante a Guerra da Bósnia (1992-95). Ela dirigiu o filme para que fosse reavivada a atenção para os sobreviventes, depois de ter visitado a Bósnia e Herzegovina duas vezes em seu papel como Embaixadora de Boa Vontade do ACNUR.[106] Para garantir a autenticidade, o filme teve apenas atores da ex-Iugoslávia — incluindo Goran Kostić e Zana Marjanović — e incorporou suas experiências de guerra em seu roteiro.[107] Após o lançamento, recebeu críticas mistas. Todd McCarthy, do The Hollywood Reporter, escreveu: "Jolie merece um crédito significativo por criar uma atmosfera tão poderosa e opressiva e encenar os eventos horríveis de forma tão credível, mesmo que sejam essas mesmas forças que farão com que as pessoas não queiram ver o que está na tela."[108] O filme foi nomeado ao Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira[109] e Jolie foi nomeada uma cidadã honorária de Sarajevo por aumentar a consciência da guerra.[110]

"Eu sempre fui atraída por filmes de guerra. Sempre fui movida por eles, mas, até então, nunca quis dirigir um. Estava passando por um período em que andava pensando muito sobre meus dez anos viajando nessas situações [de guerra] e todas as pessoas que conheci que tinham passado por conflitos e como suas vidas foram afetadas."

— Jolie ao falar sobre estreia na direção.[111]

Ela foi considerada para os papéis de Meredith Vickers no filme Prometheus, Tiffany Maxwell em Silver Linings Playbook e Dra. Ryan Stone em Gravity, porém Charlize Theron, Jennifer Lawrence e Sandra Bullock, respectivamente, acabaram sendo escolhidas.[112][113][114] Após ausentar-se do cinema por três anos e meio, estrelou Maleficent (2014), uma re-imaginação em live-action da animação Sleeping Beauty (1959). A recepção crítica foi mista, mas o desempenho da atriz no papel da titular foi elogiado.[115] Sherri Linden, do The Hollywood Reporter, afirmou que Jolie" é o coração e alma" do filme, "e exerce um poder magnético e sem esforço."[116] Em seu fim de semana de abertura, Maleficent ganhou quase setenta milhões na bilheteria americana e mais de cem milhões em outros mercados, marcando o apelo de Jolie para audiências de todas as idades em filmes de ação e fantasia.[117] Por fim, arrecadou 757,8 milhões de dólares em todo o mundo, tornando-se o quarto filme de maior bilheteria do ano e o filme mais lucrativo da carreira da atriz.[78][118]

A atriz na estreia de Invencível em 2014

Jolie completou seu segundo trabalho como diretora em Unbroken (2014), baseado na biografia de Louis Zamperini (1917-2014), ex-atleta olímpico que sobreviveu a um acidente aéreo durante a Segunda Guerra Mundial e passou dois anos como prisioneiro de guerra em um acampamento de guerra japonês. O roteiro do filme foi escrito pelos irmãos Coen, e Jack O'Connell estrelou como Zamperini.[119] Inicialmente, houve uma recepção positiva, por isso, foi considerado como um provável candidato ao Oscar para as categorias de Melhor filme e Melhor Direção; contudo, posteriormente, acabou por receber críticas mistas e poucos prêmios de reconhecimento, embora foi nomeado um dos melhores filmes do ano pela National Board of Review e pelo American Film Institute.[120][121] Justin Chang, da Variety, notou que o filme é um "impecável artesanato com sobriedade," mas considerou "uma história extraordinária contada em termos obedientes, não excepcionais."[122][123] Financeiramente, Unbroken superou as expectativas da indústria em seu fim de semana de abertura,[124] eventualmente ganhando mais de 163 milhões de dólares em todo o mundo.[125]

Seu trabalho seguinte como cineasta aconteceu no drama marital By the Sea (2015), no qual estrelou com seu até então marido Brad Pitt, marcando a primeira colaboração de ambos desde 2005 em Mr. & Mrs. Smith. O filme foi um projeto profundamente pessoal para Jolie, que se inspirou na vida de sua própria mãe. Os críticos, no entanto, destacaram-no como um "projeto de vaidade," fazendo com que ele angariasse uma má recepção em geral.[126][127][128] Apesar de estrelar dois dos principais atores de Hollywood, o filme recebeu apenas uma versão limitada.[126]

First They Killed My Father, adaptação do livro homônimo de Loung Ung, estreou na Netflix no final de 2016. Além de ter dirigido o filme, Jolie co-escreveu seu roteiro com Ung, uma ativista de direitos humanos que sobreviveu ao regime Khmer Vermelho do Camboja.[129] Descrevendo-na como uma "cineasta habilidosa e sensível," Rafer Guzmán, do Newsday, elogiou-a por "retratar de forma convincente [o] inferno ilógico da era do Khmer Vermelho."[130] A obra foi nomeada ao Globo de Ouro e ao BAFTA de Melhor Filme em língua não inglesa.[131][132]

Jolie reprisou o papel de Maleficent em Mistress of Evil (2019), que recebeu avaliações desfavoráveis por parte da crítica, mas arrecadou 490 milhões de dólares.[133] Seu trabalho posterior foi Come Away (2020), filme independente dirigido por Brenda Chapman, que recontou as histórias de Alice no País das Maravilhas e Peter Pan.[134] Em 2021, protagonizou ao lado de Finn Little o thriller Those Who Wish Me Dead, do diretor Taylor Sheridan, baseado no livro de mesmo nome.[135] Ainda no mesmo ano, estreou no Universo Cinematográfico Marvel, no qual viveu Thena no filme de super-heróis Eternals, de Chloé Zhao.[136]

O próximo trabalho marca seu retorno ao posto de diretora, na adaptação do livro Without Blood, de Alessandro Baricco. O filme conta com Salma Hayek como protagonista e segue sem data de estreia definida.[137]

Em outubro de 2022, Jolie foi anunciada como a escolhida do diretor Pablo Larraín para interpretar a soprano greco-americana Maria Callas na cinebiografia intitulada Maria. O longa tem previsão de lançamento para 2024. [138]

Deve estrelar, ainda, ao lado de Halle Berry, o thriller de ação Maude v Maude, vivendo uma espiã sob a direção de Roseanne Liang.[139]

Trabalho humanitário[editar | editar código-fonte]

Embaixadora do ACNUR[editar | editar código-fonte]

"Não podemos fechar-nos à informação e ignorar o fato de que milhões de pessoas estão sofrendo por aí. Eu honestamente quero ajudar. Eu não acredito que eu sinto diferentemente de outras pessoas. Eu acho que todos nós queremos justiça e igualdade, uma chance para uma vida com significado. Todos nós gostaríamos de acreditar que se estivéssemos em uma situação ruim, alguém nos ajudaria"

— Jolie com seus motivos para se juntar ao ACNUR em 2001[140]

Jolie testemunhou pela primeira vez os efeitos de uma crise humanitária enquanto filmava Lara Croft: Tomb Raider (2001) no Camboja, que estava devastado por uma guerra, uma experiência que ela falou ter trazido uma maior compreensão sobre o mundo.[141] Ao terminar as gravações do filme e voltar para casa, contatou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para obter informações sobre lugares problemáticos em âmbito internacional.[140] Para saber mais sobre as condições nessas áreas, ela começou a visitar campos de refugiados ao redor do mundo. Em fevereiro de 2001, fez sua primeira visita a um campo de refugiados, uma missão de dezoito dias para Serra Leoa e Tanzânia. Ela, mais tarde, expressou seu choque com o que havia testemunhado.[140] Nos meses seguintes, Jolie retornou ao Camboja por duas semanas e encontrou-se com refugiados afegãos no Paquistão, onde doou um milhão de dólares em resposta a um apelo de emergência internacional do ACNUR,[140][142] a maior doação já recebida de uma iniciativa privada individual.[143] Ela cobriu todos os custos relacionados a suas missões e compartilhou as mesmas condições rudimentares de trabalho e de vida das pessoas de campo do ACNUR em todas as suas visitas. Jolie foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade na sede do ACNUR em Genebra em 27 de agosto de 2001.[144]

Jolie ao lado da secretária de Estado Condoleezza Rice em uma celebração no ACNUR do Dia Mundial dos Refugiados em junho de 2005

Durante a década seguinte, participou de mais de quarenta missões de campo, encontrando-se com refugiados e pessoas deslocadas internamente em mais de trinta países.[145] Em 2002, quando lhe perguntaram o que esperava realizar, declarou: "Conscientizar a situação dessas pessoas, acho que elas deveriam ser elogiadas pelo que sobreviveram, não desprezadas."[140] Para esse fim, suas visitas de campo de 2001-02 foram narradas em seu livro Notes from My Travels, publicado em outubro de 2003 juntamente com o lançamento de seu filme Beyond Borders. Jolie pretendia visitar o que chamava de "emergências esquecidas," crises que tinham perdido a atenção da mídia.[146] Ela destacou-se por viajar para zonas de guerra,[147] como a região sudanesa de Darfur durante o conflito de Darfur,[148] a fronteira sírio-iraquiana durante a Segunda Guerra do Golfo,[149] onde se reuniu em particular com tropas americanas e outras forças multinacionais,[150] e a capital afegã, Cabul, durante a Guerra do Afeganistão, onde três trabalhadores humanitários foram assassinados durante a primeira visita dela.[147] Para ajudar em suas viagens, começou a ter aulas de voo em 2004 com o objetivo de transportar trabalhadores humanitários e suprimentos de alimentos em todo o mundo;[151] agora, possui uma licença de piloto privado com habilitação de voo instrumental e possui um Cirrus SR22 e um Cessna 208 Caravan monomotor.[152][153]

Em 17 de abril de 2012, após mais de uma década de serviço como Embaixadora de Boa Vontade do ACNUR, Jolie foi promovida ao cargo de Enviado Especial do Alto Comissário António Guterres, a primeira pessoa assumir essa posição dentro da organização. Em seu novo cargo, foi dada autoridade para representar Guterres e ACNUR a nível diplomático, com foco em grandes crises de refugiados.[154] Nos meses que se seguiram à sua promoção, fez sua primeira visita como Enviado Especial — a terceira pessoa a fazê-lo — ao Equador, onde se encontrou com refugiados colombianos[155] e acompanhou Guterres a uma viagem de uma semana pela Jordânia, Líbano, Turquia, e Iraque, para avaliar a situação dos refugiados da Síria.[156] Desde então, realizou mais de uma dúzia de missões de campo em todo o mundo.[145][157]

Conservação ambiental e desenvolvimento comunitário[editar | editar código-fonte]

Jolie na reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos em janeiro de 2005

Em um esforço para conectar seu filho nascido no Camboja à sua origem, Jolie comprou uma casa no país em 2003. A casa localiza-se numa propriedade de 39 hectares na província noroeste de Battambang, ao lado do parque nacional Samlout nas montanhas Cardamom. Ela comprou sessenta mil hectares do parque e transformou a área em uma reserva de vida selvagem em homenagem ao seu filho, o Projeto Maddox Jolie.[158] Em reconhecimento aos seus esforços de conservação ambiental, o rei Norodom Sihamoni concedeu-lhe a cidadania cambojana em 31 de julho de 2005.[159]

Em novembro de 2006, Jolie expandiu o projeto — renomeando-o para Maddox Jolie-Pitt Foundation (MJP) — para criar o primeiro Millennium Village da Ásia, de acordo com os objetivos de desenvolvimento da ONU.[160] Ela foi inspirada por um encontro com o fundador do Millennium Promise, o notável economista Jeffrey Sachs, no Fórum Econômico Mundial em Davos,[161] onde foi oradora convidada em 2005 e 2006. Em meados de 2007, cerca de seis mil aldeões e 72 empregados — alguns deles antigos caçadores furtivos — moravam e trabalhavam no MJP. O complexo inclui escolas, estradas e uma fábrica de leite de soja, todos financiados por Jolie. Sua casa funciona como a sede do campo MJP.[161] Depois de filmar Beyond Borders (2003) na Namíbia, ela tornou-se patrona da Harnas Wildlife Foundation, um orfanato de vida selvagem e um centro médico no deserto de Kalahari.[162] Em dezembro de 2010, Jolie e seu sócio, Brad Pitt, fundaram a Fundação Shiloh Jolie-Pitt para apoiar o trabalho de conservação da Naankuse Wildlife Sanctuary, uma reserva natural também localizada no Kalahari.[163] Em nome de sua filha nascida na Namíbia, eles financiaram projetos de conservação de animais grandes, bem como uma clínica de saúde gratuita, moradia e uma escola para a comunidade de San Bushmen em Naankuse.[164][165][166] Ambos apoiam outras causas através da Fundação Jolie-Pitt, criada em setembro de 2006.[163]

Imigração infantil e educação[editar | editar código-fonte]

Jolie na capa da revista Ms. em 2015, na qual discute o casamento infantil

Jolie voltou-se a causas cujo objetivo é ajudar crianças imigrantes e outras crianças vulneráveis, tanto nos Estado Unidos como em países em desenvolvimento, incluindo a "Unaccompanied Alien Child Protection Act of 2005."[144][167] Ela começou a fazer lóbi em interesses humanitários na capital americana a partir de 2003, explicando: "Por mais que eu gostaria de não ter que visitar Washington, essa é a única maneira de promover a causa."[144] Desde outubro de 2008, copreside a Kids in Need of Defense (KIND), uma rede de escritórios de advocacia americanos que prestam assistência jurídica gratuita a menores não acompanhados em processos de imigração para os Estados Unidos.[168] Fundada em colaboração entre Jolie e a Microsoft Corporation, até 2013, a KIND tornou-se a principal provedora de advogados pro bono para crianças imigrantes.[169] Jolie tinha, anteriormente, de 2005 a 2007, financiado o lançamento de uma iniciativa semelhante, e posteriormente o Comitê dos EUA para Refugiados e Imigrantes lançou o Centro Nacional para Refugiados e Crianças Imigrantes.[167][170]

Ela também defende a educação das crianças. Desde a fundação da reunião anual da Iniciativa Global Clinton em setembro de 2007, a ativista copreside a Parceria Educacional para Crianças do Conflito (EPCC), que fornece financiamento para programas de educação para crianças em regiões afetadas por conflitos.[171] Em seu primeiro ano, a parceria apoiou projetos de educação para crianças iraquianas refugiadas, jovens afetados pelo conflito no Darfur e meninas na zona rural do Afeganistão, entre outros grupos afetados por conflitos.[171] A parceria tem trabalhado em estreita colaboração com o Centro de Educação Universal do Conselho de Relações Exteriores — fundado pelo economista Gene Sperling — que têm como objetivo estabelecer políticas educacionais, fazendo recomendações, inclusive, às agências da ONU e às agências de desenvolvimento do G8 e do Banco Mundial.[172] Desde abril de 2013, todos os lucros da coleção de joias de Jolie "high-end Jolie" e "Style of Jolie", beneficiaram o trabalho da parceria.[173]

Jolie financiou uma escola e um internato para meninas no campo de refugiados de Kakuma no noroeste do Quênia,[174] que abriram em 2005,[175] e duas escolas primárias para meninas nos assentamentos de repatriados Tangi e Qalai Gudar no leste do Afeganistão, que abriram em março de 2010 e novembro de 2012, respectivamente.[176][177] Além das instalações feitas pelo Millennium Village no Camboja, a ativista já havia construído, pelo menos, outras dez escolas no país em 2005.[178] Em fevereiro de 2006, ela abriu o Maddox Chivan Children's Center, um centro médico e educacional que assiste crianças afetadas pelo HIV, na capital cambojana, Phnom Penh.[160] Em Sebeta, Etiópia, o local de nascimento de sua filha mais velha, ela financia a instituição Zahara Children's Center, que abriu em 2015 e intenta educar crianças que sofrem de HIV ou tuberculose. Ambos os centros são administrados pelo Comitê Global de Saúde.[179]

Jolie expressou seu apoio à Malala Yousafzai, uma ativista dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação por parte dos adolescentes no Paquistão, conhecida por ter sido baleada por membros do Talibã depois de ter feito blogues para a BBC em urdu sobre como era a vida das pessoas sob o regime talibã.[180] Depois do alvejamento de Yousafzai em 9 de outubro de 2012, Jolie escreveu um artigo para The Daily Beast intitulado "We All Are Malala", no qual documentou sua reação ao ocorrido e expressou seu apoio à educação das meninas no Paquistão.[181][182] No ano seguinte, ela pronunciou um discurso na Cúpula Mundial das Mulheres, na qual expressou seu apoio à Yousafzai e anunciou o início do Fundo Malala, um sistema de subsídios destinado a apoiar estudantes no Paquistão.[183][184] Além disso, contribuiu pessoalmente mais de duzentos mil dólares para o Fundo[185] e também honrou Yousafzai ao abrir uma escola para meninas no Paquistão.[186]

Direitos humanos e direitos das mulheres[editar | editar código-fonte]

William Hague e Jolie no lançamento da Iniciativa de Prevenção da Violência Sexual, em maio de 2012

Depois de ter se juntado ao Conselho de Relações Exteriores (CFR) em junho de 2007,[187] Jolie organizou uma conferência sobre o direito internacional e justiça na sede do CFR e financiou vários relatórios especiais, incluindo a "Intervenção para parar o genocídio e as atrocidades em massa."[157][168] Em janeiro de 2011, ela oficializou a Jolie Legal Fellowship,[188] uma rede de advogados que são patrocinados para defender a continuidade dos direitos humanos em seus países de origem.[189] Seus advogados membros, chamados Jolie Legal Fellows, têm facilitado os esforços da proteção infantil no Haiti após o terremoto de 2010 e promovido o desenvolvimento de um processo democrático inclusivo na Líbia após a revolução de 2011.[188][189]

Ela apoiou uma campanha realizada pelo governo britânico em ações globais contra a violência sexual em zonas de conflito militar,[190] o que tornou a questão uma prioridade durante a reunião do G8 de 2013. Em maio de 2012, lançou a Iniciativa de Prevenção da Violência Sexual (PSVI) com o então ministro das Relações Exteriores britânico William Hague,[191] o qual foi inspirado a fazer uma campanha sobre o tema após ter assistido In the Land of Blood and Honey (2011), filme dirigido por Jolie.[192] A PSVI foi criada para complementar o trabalho do governo britânico por intermédio da sensibilização e promoção da cooperação internacional.[191] Jolie falou sobre o assunto na reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros do G8,[193] onde as nações presentes adotaram uma declaração histórica[191] perante o Conselho de Segurança da ONU: os Chanceleres do G8 concordaram em fazer um clamor para aumentar os esforços em busca de justiça para as vítimas de abuso, incluindo 35,5 milhões de dólares em financiamento para esforços de prevenção e de resposta.[194][195] Em junho de 2014, ela copresidiu a Cúpula Internacional para o Fim de Violência Sexual em Conflitos, a maior reunião já feita sobre o assunto,[196] que resultou em um protocolo aprovado por 151 nações.[197]

Por intermédio de seu trabalho na PSVI, Jolie conheceu Arminka Helic, a então assessora especial de Hague. Elas fundaram a Jolie Pitt Dalton Helic em 2015, dedicada aos direitos das mulheres e à justiça internacional, entre outras causas.[198] Em maio do ano seguinte, ela estreou como professora-convidada na London School of Economics por compartilhar com os pós-graduandos do curso Mulheres, Paz e Segurança a sua experiência na área de combate à violência sexual.[199][197]

Em fevereiro de 2017, a atriz criticou, em um artigo de opinião publicado pelo The New York Times, a ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump que suspende os Programa de Admissões de Refugiados aos Estados Unidos (USRAP, na sigla em inglês) durante 120 dias, bem como a entrada de pessoas da LíbiaIranIraqueSomáliaSudãoSíria e Iêmen.[200][201][202]

Reconhecimento e honras[editar | editar código-fonte]

Impressão da mão de Jolie em Cannes feita em 2007

Jolie recebeu um amplo reconhecimento por seus trabalhos humanitários. Em agosto de 2002, recebeu o Prêmio Humanitário Inaugural do Programa de Imigração e Refugiados do Serviço Mundial da Igreja[205] e, em outubro do ano posterior, foi a primeira pessoa a receber o Prêmio Cidadão do Mundo pela Associação de Correspondentes das Nações Unidas.[206] Foi premiada com o Global Humanitarian Award pela UNA-USA em outubro de 2005[207] e recebeu o Freedom Award do Comitê Internacional de Resgate em novembro de 2007.[208] Em outubro de 2011, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, premiou-lhe com um pino de ouro — reservado para os membros mais antigos — em reconhecimento por ser Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR há mais de uma década.[209]

Em novembro de 2013, Jolie recebeu o Prêmio Humanitário Jean Hersholt, um prêmio honorário da Academia, pelo Conselho de Governadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.[210][211] Em junho de 2014, foi nomeada Comandante Honorária da Ordem de St Michael e St George (DCMG) por seus serviços à política externa do Reino Unido e a campanha para acabar com a violência sexual em zonas de guerra.[212] Em uma cerimônia privada no mês de outubro do mesmo ano, a atriz ganhou o título de Dama Honorária da Rainha Elizabeth II e recebeu uma insígnia no Palácio de Buckingham por seu trabalho humanitário.[213][214]

Em virtude de seus esforços humanitários, foi comparada a Audrey Hepburn; sobre isso, declarou: "Sinto-me sortuda e privilegiada por poder estar envolvida nisso. E tenho certeza [de] que Audrey também. [...] Ela pôde ajudar milhões de crianças ao redor do mundo. Existem refugiados precisando de ajuda há muito tempo. E, tenho certeza, você sabe, que as minhas crianças irão visitar e aprender com os refugiados no futuro."[215]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Relacionamentos e casamentos[editar | editar código-fonte]

Jolie iniciou um relacionamento sério aos catorze anos de idade, o qual durou dois anos. Sua mãe permitiu-lhe viver junto a seu namorado em sua casa, sobre o que, posteriormente, afirmou: "Ou eu seria imprudente nas ruas com meu namorado ou ele estaria comigo no meu quarto, com minha mãe no quarto ao lado. Ela fez a escolha e, por causa disto, eu continuei a ir à escola todas as manhãs e explorei meu primeiro relacionamento de uma maneira segura."[216] Ela comparou o relacionamento a um casamento em sua intensidade emocional, e disse que a separação a obrigou dedicar-se à sua carreira de atriz com a idade de dezesseis anos.[217]

Durante a filmagem de Hackers (1995), iniciou um romance com o ator britânico Jonny Lee Miller, seu primeiro namorado desde o relacionamento em sua adolescência.[218] Eles não mantiveram contato por muitos meses após o termino da produção, mas se reencontraram e casaram-se em março de 1996. Ela compareceu em seu casamento com calça preta de borracha e uma camiseta branca, sobre a qual havia escrito o nome do noivo com o próprio sangue dela.[219] Embora o casamento terminou no ano seguinte, Jolie manteve-se em bons termos com Miller, a quem chamou de "um homem e um amigo sólido."[220] Seu divórcio, iniciado por ela, em fevereiro de 1999, foi finalizado pouco antes de se casar novamente no ano seguinte.[221]

Pouco antes de ter se reencontrado e casado com Miller, Jolie teve um relacionamento amoroso com a modelo Jenny Shimizu, durante as gravações de Foxfire (1996). Ela disse mais tarde: "Eu provavelmente teria me casado com Jenny se eu não tivesse casado com meu marido. Eu me apaixonei por ela no primeiro segundo em que a vi."[222] Segundo Shimizu, o relacionamento durou vários anos e continuou mesmo enquanto Jolie estava romanticamente envolvida com outras pessoas.[223]

"É claro, se eu me apaixonasse por uma mulher amanhã, e sentisse que não há problema em querer beijá-la e tocá-la. Se eu me apaixonasse por ela? Absolutamente! Sim!"

— Jolie ao falar sobre sua bissexualidade.[224]
Jolie com seu até então marido Brad Pitt, no Oscar de 2009, premiação na qual ambos receberam indicações às categorias principais de atuação

Após um namoro de dois meses com o ator Billy Bob Thornton, casaram-se em Las Vegas, em 5 de maio de 2000. Eles se conheceram nas gravações de Pushing Tin (1999), mas não prosseguiram um relacionamento naquela época, pois Thornton estava envolvido com a atriz Laura Dern, enquanto Jolie teria namorado o ator Timothy Hutton, seu colega de elenco de Playing God (1997).[221] Como resultado de suas frequentes declarações públicas de paixão e gestos de amor — o mais famoso, ambos usando frascos de sangue um do outro em torno de seus pescoços — seu casamento tornou-se um tema favorito da mídia de entretenimento.[225] Jolie e Thornton anunciaram a adoção de uma criança do Camboja em março de 2002, mas subitamente se separaram três meses depois;[226] seu divórcio foi finalizado em 27 de maio de 2003. Quando questionada sobre o súbito término de seu casamento, declarou: "Pegou-me de surpresa também, porque de um dia para o outro nós mudamos totalmente. E é assustador, mas ... Acho que pode acontecer quando você se envolve [com alguém] e você ainda não se conhece."[227]

Jolie envolveu-se em um escândalo que atraiu grande atenção da imprensa quando foi acusada de ter causado o divórcio dos atores Brad Pitt e Jennifer Aniston em 2005. Ela tinha se apaixonado por Pitt durante a filmagem de Mr. & Mrs. Smith (2005), mas negou as acusações de um caso,[228] dizendo: "Ser íntima com um homem casado, quando meu próprio pai traiu minha mãe, não é algo que eu possa perdoar, não poderia olhar para mim mesma de manhã se eu fizesse isso, não me sentiria atraída por um homem que iria trair sua esposa."[224] Jolie e Pitt não comentaram publicamente sobre o relacionamento até janeiro de 2006, quando ela confirmou que estava grávida dele.[229]

Durante sua relação de doze anos, "Brangelina" — uma siglonimização criada pela mídia — foi tema de cobertura da mídia mundial.[230] Após o escândalo inicial ter diminuído, eles se tornaram um dos casais mais glamourosos de Hollywood.[231] Sua família aumentou para seis crianças, três das quais foram adotadas, antes de anunciar seu noivado em abril de 2012.[232] Casaram-se em 23 de agosto de 2014, em sua propriedade Château Miraval em Correns, França.[233] Ela, posteriormente, assumiu o sobrenome Jolie Pitt.[234] Depois de dois anos de casamento, o casal separou-se em setembro de 2016, declarando diferenças irreconciliáveis;[235] em seu pedido de divórcio, Jolie pediu a custódia de seus filhos.[236]

Filhos[editar | editar código-fonte]

Jolie, grávida, ao lado do cineasta Clint Eastwood no lançamento de Changeling em Cannes, maio de 2008

Em 10 de março de 2002, Jolie adotou seu primeiro filho,[237] Maddox Chivan, de sete meses de idade, em um orfanato em Battambang, Camboja.[238]Que antes da adoção se chamava Rath Vibol, nascido 5 de agosto de 2001,[239] em uma aldeia local.[240] Depois de duas vezes ter visitado o país, enquanto filmava Lara Croft: Tomb Raider (2001) e em uma missão de campo do ACNUR, ela voltou em novembro de 2001 com o seu então marido, Billy Bob Thornton, onde conheceu Maddox e posteriormente candidatou-se para adotá-lo.[241] O processo de adoção foi interrompido no mês seguinte, quando o governo dos Estados Unidos proibiu adoções no Camboja por causa das alegações de tráfico de crianças.[241] Embora o agente facilitador de adoção de Jolie tenha sido posteriormente condenado por fraude de vistos e lavagem de dinheiro, a adoção da criança foi considerada legal.[242] Após o processo ter sido finalizado, ela assumiu a custódia dele na Namíbia, onde estava filmando Beyond Borders (2003).[241] O casal anunciou a adoção em conjunto, mas ela adotou Maddox[226][243] e o criou sozinha após sua separação três meses mais tarde.[226][244]

Em julho de 2005, Jolie adotou uma garota chamada, Zahara Marley, de seis meses de idade, de um orfanato em Addis Ababa, na Etiópia.[245][246] Zahara anteriormente Yemsrach, nasceu em 8 de janeiro de 2005, em Awasa na Etiópia.[247][248] Jolie, inicialmente, acreditou que Zahara era uma órfã portadora da AIDS,[249] visto que a avó desta havia contado um testemunho,[250] mas sua genitora desmentiu o depoimento subsequentemente, e explicou que havia abandonado sua família, quando Zahara ficou doente e disse que a considerava "muito feliz" por ter sido adotada pela atriz.[247] Quando esta viajou à Etiópia com intuito de tomar custódia de Zahara, esteve acompanhada de seu ex-parceiro Brad Pitt.[245] Mais tarde, falou que eles haviam tomado juntos a decisão de adotar na Etiópia,[251] tendo visitado o país no início do ano.[252] Depois que Jolie anunciou sua intenção de adotar seus filhos,[253] ela apresentou uma petição para alterar legalmente seu sobrenome de Jolie para Jolie-Pitt, a qual foi concedida em 19 de janeiro de 2006.[248] Então Angelina adotou Maddox e Zahara logo em seguida.[254]

A fim de evitar um inevitável alvoroço mediático sem precedentes em torno de seu relacionamento, Jolie e Pitt viajaram para Namíbia para o nascimento de sua primeira filha biológica.[230] Em 27 de maio de 2006, ela deu à luz uma filha, Shiloh Nouvel, em Swakopmund.[255] O casal vendeu as primeiras fotos da criança por intermédio do banco de imagens Getty Images com o objetivo de beneficiar organizações de caridade, ao invés de permitir que paparazzi tirasse as fotografias.[254] As revistas People e Hello! compraram os direitos americanos e britânicos para as imagens por 4,1 e 3,5 milhões de dólares, respectivamente, um recorde no fotojornalismo de celebridades naquela época,[256] e todos os recursos doados à UNICEF.[257] A menina sempre apareceu em público vestida com roupas e cortes de cabelo masculinos e nunca escondeu o desejo de ser um rapaz. Uma vontade totalmente apoiada pela família. Em 2020, foi anunciado na imprensa que Shiloh, com 14 anos, iniciou os tratamentos para mudança de sexo.[258]Porém no final de 2021, Shiloh deixou seu cabelo crescer e passou a usar roupas mais femininas, como vestidos.[259][260]

Em março de 2007, Jolie adotou um filho de três anos, Pax Thien, de um orfanato em Ho Chi Minh, no Vietnã.[261] Anteriormente achando de Pham Quang Sang, k garoto nasceu em 29 de novembro de 2003, havia sido abandonado por sua mãe biológica logo após seu nascimento.[262] Depois de visitar o orfanato com Pitt em novembro de 2006, Jolie entrou com pedido de adoção como mãe solteira, porque os regulamentos de adoção do país não permitem que casais não casados adotem crianças.[261] Após seu retorno aos Estados Unidos, ela pediu ao tribunal que mudasse o sobrenome de seu filho de Jolie para Jolie-Pitt, que foi aprovado em 31 de maio.[263] Subsequentemente, Pitt adotou Pax em 21 de fevereiro de 2008.[264]

No Festival de Cinema de Cannes, em maio de 2008, Jolie confirmou que estava esperando gêmeos. Durante as duas semanas que passou em um hospital à beira-mar em Nice, França, repórteres e fotógrafos acamparam por lá durante sua estadia.[265] Ela deu à luz a um menino, Knox Léon, e uma menino, Vivienne Marcheline, em 12 de julho de 2008. As primeiras fotos das crianças foram vendidas conjuntamente para People e Hello! em catorze milhões de dólares — as fotografias de celebridades mais caras já comprada. Todos os lucros foram doados à Fundação Jolie-Pitt.[266]

Tratamento de prevenção do câncer[editar | editar código-fonte]

Em 16 de fevereiro de 2013, aos 37 anos, a atriz foi submetida a uma dupla mastectomia preventiva depois de ter sabido que tinha um risco de 87% de desenvolver câncer de mama devido a um gene BRCA1 defeituoso.[267] Sua história familiar materna justificou as mutações BRCA: sua mãe teve câncer de mama e morreu de câncer de ovário, ao passo que sua avó morreu de câncer de ovário;[268][269] sua tia, que tinha o mesmo defeito BRCA1, morreu de câncer de mama três meses após a operação de Jolie.[270] Após a mastectomia, que reduziu suas chances de desenvolver câncer de mama para menos de cinco por cento, a atriz passou por cirurgia reconstrutiva que envolveu implantes e aloenxertos.[268] Dois anos mais tarde, em março de 2015, em seguida aos resultados de testes que indicaram possíveis sinais de câncer de ovário precoce, ela submeteu-se a uma ooforectomia preventiva, pois tinha risco de 50% de desenvolver o câncer devido a mesma anomalia genética. Apesar da terapia de reposição hormonal, a cirurgia trouxe-lhe a menopausa prematura.[269]

"Eu escolho não manter a minha história privada, porque há muitas mulheres que não sabem que elas podem estar vivendo sob a sombra do câncer. É minha esperança que elas também sejam capazes de fazer o teste de genes, e também saberão que têm fortes escolhas."

— Jolie ao falar sobre sua mastectomia.[271]

Depois de completar as operações, ela discutiu os precedimentos em op-eds para o The New York Times, com o objetivo de ajudar que outras mulheres façam, informadas, suas escolhas relacionadas à saúde. Ela detalhou seu diagnóstico, cirurgias e experiências pessoais, e descreveu sua decisão de submeter-se à cirurgia preventiva como uma medida pró-ativa para o bem de seus seis filhos.[267][269][272] Ainda escreveu: "Em uma nota pessoal, eu não me sinto menos mulher. Eu fiz uma escolha forte que em nada diminui minha feminilidade."[267]

O seu anúncio sobre sua mastectomia atraiu atenção da imprensa, além de novas discussões acerca das mutações BRCA e testes genéticos.[273] Sua decisão foi recebida com elogios de várias figuras públicas,[274] enquanto os promotores de saúde apoiaram sua conscientização sobre as opções disponíveis às mulheres em situação de risco.[275] Denominada The Angelina Effect, no artigo de capa da Time,[276] a influência de Jolie fez com que houvesse um aumento "global e duradouro" de testes genético BRCA:[277] os testes aumentaram duas vezes na Austrália e Reino Unido, partes do Canadá e Índia,[277][278][279] bem como aumentaram significativamente em outros países europeus e nos Estados Unidos.[280][281][282] Pesquisadores do Canadá e do Reino Unido descobriram que, apesar do grande aumento [dos testes], a porcentagem de portadores da mutação permaneceu a mesma, significando que a mensagem de Jolie havia atingido apenas aqueles que estavam mais em risco.[277]

Na mídia[editar | editar código-fonte]

Imagem pública[editar | editar código-fonte]

Como filha do ator Jon Voight, Jolie apareceu na mídia desde cedo.[283] Depois de iniciar sua própria carreira, ela ganhou a reputação de "criança selvagem," e isso contribuiu para seu sucesso inicial no final dos anos 1990 e início de 2000.[284] A mídia frequentemente reportava seu fascínio por sangue e facas, experiências com drogas e sua vida sexual, particularmente sua bissexualidade e interesse pelo sadomasoquismo.[284][285] Em 2000, quando questionada sobre sua franqueza, declarou: "Eu digo coisas que outras pessoas podem passar, é isso que os artistas devem fazer — desabafar e não ser perfeito e não ter respostas para nada, e ver se as pessoas entendem."[285] Outro fator que contribuiu para a sua imagem controversa foram rumores, feitos por tabloides, de incesto que começaram quando, ao ganhar seu Oscar, beijou seu irmão nos lábios e disse: "Estou tão apaixonada pelo meu irmão agora."[286] Ela rebateu os boatos, afirmando: "Foi decepcionante que algo tão bonito e puro pudesse ser transformado em um circo," e explicou que, como filhos do divórcio, ela e James confiam um no outro.[286]

Jolie no Festival de Cannes em maio de 2007

A reputação de Jolie começou a mudar positivamente depois que, aos 26 anos, tornou-se Embaixadora de Boa Vontade para o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados; sobre isso, comentou: "Aos meus vinte anos, estava lutando comigo mesmo. Agora, eu luto por algo importante."[287] Devido ao seu extenso ativismo, seu Q Score mais que dobrou entre 2000 e 2006.[287] Sua popularidade cresceu progressivamente; em 2006, era familiar a 81% dos americanos, comparado a 31% em 2000;[287] em 2020, esse número saltou para 96%.[288] Tornou-se notável por sua habilidade de influenciar positivamente sua imagem pública por intermédio de seus feitos, sem empregar agente publicitário.[289] Seu Q Score permaneceu acima da média mesmo quando, em 2005, foi acusada de terminar o casamento de Brad Pitt com Jennifer Aniston,[290] momento em que sua personagem pública tornou-se uma combinação improvável de uma suposta amante, mãe, símbolo sexual e humanitária.[291] Uma década depois, foi considerada a mulher mais admirada do mundo em pesquisas globais conduzidas pela YouGov em 2015, 2016 e 2018 e ficou na segunda posição em 2019.[292][293][294][295] Em 2014, YouGov publicou que a atriz foi nomeada a pessoa famosa mais influente no que se refere a questões políticas.[296]

A influência geral e a riqueza de Jolie são amplamente relatadas. Em uma pesquisa global de 2006, realizada pela ACNielsen em 42 mercados internacionais, a atriz, juntamente com Pitt, foi considerada a celebridade favorita para endossar marcas e produtos em todo o mundo.[297] Ela foi o rosto de St. John e Shiseido de 2006 a 2008, e, em 2011, teve um acordo com Louis Vuitton no valor de dez milhões de dólares — um recorde para uma única campanha publicitária.[298] Jolie esteve no Time 100, lista das pessoas mais influentes do mundo, publicada pela revista Time, em 2006 e 2008.[299][300] Foi nomeada a celebridade mais poderosa do mundo na edição de 2009 da Forbes, e foi listada como a atriz mais poderosa de 2006 a 2008 e de 2011 a 2013.[301][302] A revista também a citou como a atriz mais bem paga de Hollywood em 2009, 2011 e 2013, com ganhos anuais estimados em 27 milhões, trinta milhões e 33 milhões de dólares, respectivamente.[303][304][305]

Aparência[editar | editar código-fonte]

A imagem pública de Jolie está fortemente ligada à sua beleza e ao seu apelo sexual.[306] Muitos meios de comunicação, incluindo Vogue, People e Vanity Fair, classificaram-na como a mulher mais bonita do mundo, enquanto outras como Esquire, FHM e Empire a nomearam a mulher mais sensual viva. Ambos os títulos têm sido muitas vezes baseados em pesquisas públicas em que Jolie tem ficado muito à frente de outras celebridades.[3] Suas características físicas mais conhecidas são suas tatuagens, seus olhos e, em particular, seus lábios carnudos; o New York Times considerou o seu queixo à Kirk Douglas e olhos à Bette Davis.[307] Entre suas cerca de vinte tatuagens estão o provérbio em latim quod me nutrit me destruit (em português: "o que me nutre me destrói"), a citação de Tennessee Williams "Uma prece aos selvagens de coração mantidos em gaiolas," quatro orações budistas sânscrito de proteção,[308][309] um tigre de doze polegadas e coordenadas geográficas indicando os lugares onde ela conheceu seus filhos adotivos.[310] Ao longo do tempo, ela tem coberto ou feito cirurgia a laser em várias de suas tatuagens, incluindo "Billy Bob", o nome de seu segundo marido.[308] Sua foto com sangue escorrendo na boca, serviu de inspiração aos cartazes do filme Jennifer's Body e da série True Blood.[311] A fotografia foi tirada em 2003 por Martin Schoeller e faz parte da dele coleção de close-up.[312] Em novembro de 2016, a imagem foi posta à venda por sessenta mil dólares – algo correspondente a 190 mil reais na época.[313]

Na publicação das Cem Mulheres Mais Sensuais do mundo, realizada pela FHM, Jolie ficou na 61.ª posição em 2001,[314] 32.ª em 2003,[315] nona em 2004,[316] terceira em 2005,[317] quarta em 2006,[318] oitava em 2007,[319] nona em 2008,[320] 14.ª em 2009,[321] septuagésima em 2010,[322] nonagésima em 2011,[323] 31.ª em 2012,[324] e 72.ª em 2015.[325] Em 2011, a Men's Health posicionou-a na décima colocação de uma lista de cem mulheres mais atraentes de todos os tempos.[326] Apareceu também na lista Hot 100 da revista Maxim no número 43 em 2003,[327] dezessete em 2004,[328] sete em 2005,[329] quatro em 2006,[330] doze em 2007,[331] 26 em 2009,[332] 38 em 2010.[333] Ela foi considerada uma das cinquenta pessoas mais bonitas do mundo pela revista People em 1998, 2004 e 2005,[334][335][336] e foi eleita a número um dentre as cem pessoas da publicação de mesmo conteúdo dessa revista em 2006;[337] esteve inclusa nas edições de 2007, 2008 e 2009,[338][339][340] e ainda foi classificada como uma das 25 pessoas mais intrigantes de 2010, 2013 e 2014.[341][342][343] A atriz ocupou a segunda colocação na lista Hot 100 do portal online LGBT AfterEllen.com em 2007.[344] Repetiu a sua aparição nos anos seguintes, tendo sido votada a décima primeira da lista em 2008,[345] a nona em 2009[346] e a décima terceira em 2010.[347]

Jolie na estreia de A Mighty Heart em junho de 2007; várias de suas tatuagens são visíveis

A revista Empire classificou-a em segundo lugar na lista das "100 Estrelas de Cinema Mais Sensuais de Sempre" realizada em 2004,[348] foi novamente incluída na publicação em 2007, tendo sido votada como a número um,[349] e na edição de 2013 posicionou-se no número nove.[350] A Esquire realizou uma publicação em 2007 com mesmo título, e a atriz também encabeçou a lista.[351] Em 2000, foi nomeada pela USA Today como número um na publicação das cem pessoas do ano,[352] número trinta e três em 2001,[353] sessenta e um em 2002,[352] sessenta e oito em 2003,[354] e número três em 2005.[355]

Profissionalmente, o status da atriz como um símbolo sexual foi, ao mesmo tempo, considerado um recurso e um obstáculo. Alguns de seus filmes mais bem sucedidos comercialmente, incluindo Lara Croft: Tomb Raider (2001) e Beowulf (2007), dependiam abertamente, pelo menos em parte, de seu apelo sexual, com a Empire afirmando que sua "figura curvilínea," "olhos atraentes" e "lábios" contribuíram grandemente para o seu apelo ao público do cinema.[348] Por outro lado, o escritor Allen Barra, do Salon, concordou com os críticos que sugeriram que a "sexualidade sombria e intensa" de Jolie a limitou no que se refere aos tipos de papéis que ela poderia interpretar,[356] ao passo que Clint Eastwood, que a dirigiu Changeling (2008), opinou que "ter o rosto mais bonito do planeta," às vezes, prejudicava sua credibilidade dramática com o público.[357]

Além de sua carreira, a aparência de Jolie é creditada por ter influenciado a cultura popular em geral. Em 2002, Sarah Warn, fundadora da AfterEllen, observou que muitas mulheres de diferentes orientações sexuais expressaram publicamente sentir atração por Jolie, o que Warn chamou de "um novo desenvolvimento na cultura americana," acrescentando que "há muitas mulheres bonitas em Hollywood e poucas geram o mesmo tipo de interesse colossal em [diferentes] gêneros e orientações sexuais como ela faz."[358] Os atributos físicos de Jolie tornaram-se altamente procurados entre as mulheres ocidentais que procuram a cirurgia estética. Em 2007, foi considerada "o padrão ouro da beleza,"[359] os seus lábios carnudos foi a característica mais imitada da atriz nos anos 2010.[360][361] O Superdrug a nomeou "o ícone de beleza da década de 2000"; Steve Jebson, diretor comercial da Superdrug, disse: "Angelina Jolie não é uma beleza convencional, mas seu caráter forte brilha através de suas características fabulosas para dar-lhe uma posição única no mundo da beleza."[362] Depois de uma pesquisa realizada em 2011 pela Allure, descobriu-se que ela mais que representou o ideal de beleza americana, em comparação com a modelo Christie Brinkley em 1991, tendo "ramificado para além do ideal da boneca Barbie e abraçou algo muito diferente."[363][364] Em 2013, Jeffrey Kluger, da Time, concordou que Jolie simbolizou durante muitos anos o ideal feminino e opinou que sua discussão franca de sua mastectomia dupla redefiniu sua beleza.[365]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

No decorrer de sua carreira, Jolie participou de diversos filmes e telefilmes, tendo recebido elogios por parte da crítica especializada por suas atuações principalmente em George Wallace (1997), Gia (1998), Girl, Interrupted (1999), que lhe rendeu o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, A Mighty Heart (2007), Wanted e Changeling (ambos de 2008), este lhe garantiu uma nomeação ao Oscar de Melhor Atriz,[97] e Maleficent (2014). Seus filmes mais lucrativos são: Maleficent, trilogia Kung Fu Panda, Mr. & Mrs. Smith (2005), Shark Tale (2004), Wanted, Salt e The Tourist (ambos de 2010), Lara Croft: Tomb Raider (2001) e Gone in 60 Seconds (2000).[366]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

A atriz no Globo de Ouro de 2012, cerimônia em que foi nomeada por seu trabalho em In the Land of Blood and Honey.

Ao longo de sua carreira, Jolie já venceu e foi nomeada a diversos prêmios, notavelmente suas nomeações para o Óscar de Melhor Atriz,[97] Globo de Ouro para Melhor atriz em filme dramático por dois anos consecutivos (2007 e 2008),[82][95] Melhor atriz em comédia ou musical e Melhor filme em língua estrangeira (como produtora),[104][109] quatro BAFTA,[367][368] Emmy de Melhor Atriz em minissérie ou telefilme e Melhor Atriz Coadjuvante em minissérie ou telefilme[37][33] e o Screen Actors Guild para Melhor Atriz Principal em cinema em 2008 e 2009.[83][96] Ela venceu o Óscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2000,[52] o Globo de Ouro por três anos consecutivos (1998, 1999 e 2000),[32][35][49] dois Screen Actors Guild em 1999 e 2000.[36][50]

Como humanitária, ganhou o Prêmio Humanitário Jean Hersholt em 2013[369] e outros prêmios, incluindo da Ordem de São Miguel e São Jorge e da Associação de Correspondentes das Nações Unidas.[370][371] Até 2017, Jolie já havia sido nomeada para 97 prêmios diferentes, vencendo 49 destes.[372]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Nicole Kidman Tops The Hollywood Reporter's Annual Actress Salary List». PR Newswire (em inglês). Thefreelibrary.com. 30 de novembro de 2006. Consultado em 7 de dezembro de 2013 
  2. «People Index». Box Office Mojo (em inglês). Consultado em 6 de abril de 2020 
  3. a b Os meios de comunicação que a citaram como "mulher mais bonita" ou "mais sensual" do mundo incluem:
  4. «Ancestry of Angelina Jolie» (em inglês). Wargs.com. Consultado em 9 de maio de 2017 
  5. a b c «STYLE.COM: VOGUE». 6 de junho de 2002. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  6. a b c «Angelina Jolie - Biography». The Huffington Post UK. TalkTalk. Consultado em 3 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 7 de janeiro de 2015 
  7. a b c d e «Angelina Jolie Interview: Blood, Sugar, Sex, Magic». madeinatlantis.com. Consultado em 3 de janeiro de 2017 
  8. «For Single Father Jon Voight, Table for Five Is a Story Close to His Own Painful Experience – Vol. 19 No. 14». PEOPLE.com (em inglês). 11 de abril de 1983. Consultado em 13 de maio de 2017 
  9. Thakur, Pradeep. ANGELINA JOLIE: The Word's Most Powerful Celebrity? (em inglês). [S.l.]: Lulu.com. ISBN 9788190870597. Consultado em 3 de janeiro de 2017 
  10. a b c Rader, Dotson. «Angelina Jolie: Taming Her Wild Heart». Parade. Consultado em 9 de maio de 2017 
  11. Elias, Justine (25 de janeiro de 1998). «COVER STORY; A Chic Heroine, but Not a Pretty Story». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 9 de maio de 2017 
  12. a b «Cover Story: And Baby Makes Two». PEOPLE.com (em inglês) (5). 4 de agosto de 2003. Consultado em 3 de janeiro de 2017 
  13. «Style.com: Vogue: Feature Story». Vogue. Style.com. Março de 2004. Consultado em 3 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2005. I am still at heart—and always will be—just a punk kid with tattoos [...] 
  14. «Transcripts». Paula ZanhNow. transcripts.cnn.com. 9 de junho de 2005. Consultado em 3 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2016. For some reason, the ritual of having cut myself and feeling, like, feeling the pain, maybe, feeling alive, feeling some kind of release, it was somehow therapeutic to me. 
  15. «`Sick Boy' weds former addict. - Free Online Library». www.thefreelibrary.com. Consultado em 28 de dezembro de 2016 
  16. Wloszczyna, Susan. I knew once I committed to Maddox, I would never be self-destructive again.. «Angelina Jolie directs 'In the Land of Blood and Honey'». USA Today. Consultado em 3 de janeiro de 2017 
  17. «Jolie Also Splits from Dad, Jon Voight». PEOPLE.com (em inglês). 2 de agosto de 2002. Consultado em 9 de maio de 2017 
  18. «STYLE.COM: VOGUE». 6 de junho de 2002. Consultado em 28 de dezembro de 2016 
  19. «Print - Angelina Jolie's Name Interrupted». 30 de abril de 2011. Consultado em 28 de dezembro de 2016 
  20. Poole, Oliver (3 de agosto de 2002). «Father tells of Jolie's 'mental problems'». The Telegraph. Consultado em 3 de janeiro de 2017 
  21. a b c Angelina Jolie on her father, consultado em 28 de dezembro de 2016 
  22. Cohen, Rich (julho de 2008). «A Woman in Full». Vanities. Consultado em 9 de maio de 2017 
  23. «Cover Story: Angelina's Heartbreak – Vol. 67 No. 6». PEOPLE.com (em inglês). 12 de fevereiro de 2007 
  24. a b c «Angelina Jolie Interview: Blood, Sugar, Sex, Magic». madeinatlantis.com. Consultado em 13 de maio de 2017 
  25. «British Film, TV and Music News - HuffPost Entertainment UK». The Huffington Post UK. Consultado em 21 de dezembro de 2016 
  26. «Movie Review - - FILM REVIEW; Those Wacky Teen-Agers and Their Crazy Fads - NYTimes.com». movies.nytimes.com. 15 de setembro de 1995. Consultado em 13 de maio de 2017 
  27. «CNN.com - Sci-Tech - How Hollywood portrays hackers - April 5, 2001». 4 de maio de 2001. Consultado em 13 de maio de 2017 
  28. «Film review: 'Mojave Moon'». IMDb. Consultado em 21 de dezembro de 2016 
  29. Ebert, Roger (17 de outubro de 1997). «Playing God Movie Review & Film Summary (1997)». Rogerebert.suntimes.com. Consultado em 13 de maio de 2017 
  30. «Angelina Jolie in 'Anybody Seen My Baby?' by the Rolling Stones». Ultimate Classic Rock. Consultado em 21 de dezembro de 2016 
  31. Winfrey, Lee (24 de agosto de 1997). «A Story Of Civil Wrongs And Eventual Repentance». The Philadelphia Inquirer. Consultado em 6 de abril de 2020 
  32. a b «Angelina Jolie, 1998 from Stars' First Golden Globes» (em inglês). E! News. Consultado em 6 de abril de 2020 
  33. a b «50th Primetime Emmy Awards». Emmys.com. Consultado em 11 de maio de 2017 
  34. Thakur, Pradeep (2011). Angelina Jolie : is she the world's most powerful celebrity? 1 ed. New Delhi: Mahaveer Publishers. p. 58. OCLC 739404796 
  35. a b «Caine leads British charge at Golden Globes». The Independent (em inglês). 26 de Janeiro de 1999. Consultado em 13 de maio de 2017 
  36. a b «The 5th Annual Screen Actors Guild Awards». Screen Actors Guild Awards. Consultado em 1 de janeiro de 2017 
  37. a b «"50th Primetime Emmys Nominees and Winners – Outstanding Lead Actress in a Miniseries or a Special"». Emmys.com. Consultado em 9 de maio de 2017 
  38. Jonny Lee Miller. «JONNY LEE MILLER & ANGELINA JOLIE» (em inglês). Jonnyleemiller.co.uk. Consultado em 21 de junho de 2008 
  39. Van Meter, Jonathan (6 de Junho de 2002). «Body Beautiful». Consultado em 13 de maio de 2017 
  40. «`Heart' Barely Misses a Beat / Small life stories come together». SFGate. 22 de janeiro de 1999. Consultado em 9 de maio de 2017 
  41. «Breakthrough Performance Actress Archives». National Board of Review (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2017 
  42. «'Pushing Tin' (R)». www.washingtonpost.com. 23 de abril de 1999. Consultado em 13 de maio de 2017 
  43. «The Bone Collector». Rotten Tomatoes. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  44. Villaça, Pablo (8 de fevereiro de 2000). «O Colecionador de Ossos» (em inglês). Cinema em Cena 
  45. «Internet Movie Database: Browse IMDb: What To Watch». 22 de dezembro de 2003. Consultado em 13 de maio de 2017 
  46. Levy, Emanuel (9 de dezembro de 1999). «Review: 'Girl, Interrupted'». Variety (em inglês). Consultado em 9 de maio de 2017 
  47. Holden, Stephen (21 de dezembro de 1999). «`Girl, Interrupted': Stop Your Whining, Little Girl». The New York Times. Consultado em 26 de março de 2020 
  48. Ebert, Roger (14 de janeiro de 2000). «Reviews: Girl, Interrupted». Chicago Sun-Times. Consultado em 29 de dezembro de 2014 
  49. a b «Cruise and Jolie win Golden Globes» (em inglês). The Guardian. 14 de janeiro de 2000. Consultado em 6 de abril de 2020 
  50. a b «The 6th Annual Screen Actors Guild Awards». Screen Actors Guild Awards. Consultado em 1 de janeiro de 2017 
  51. a b c «Angelina Jolie - Awards». The New York Times. Consultado em 6 de abril de 2020 
  52. a b «The 72nd Academy Awards | 2000». Academy of Motion Picture Arts and Sciences. Consultado em 11 de maio de 2017 
  53. «Angelina Jolie» (em inglês). Hollywood Film Festival 
  54. «JON VOIGHT AND DAUGHTER ANGELA JOLIE POSE AT SHOWEST» (em inglês) 
  55. a b Barra, Allen. «Angelina Jolie's Hollywood exile». Salon. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  56. Hunter, Stephen (9 de junho de 2000). «Gone in 60 Seconds': Lost in the Exhaust». The Washington Post. Consultado em 13 de maio de 2017 
  57. Santiago, Luiz (13 de março de 2018). «Crítica | Lara Croft: Tomb Raider (2001)». Plano Crítico. Consultado em 29 de março de 2020 
  58. a b c Forlani, Marcelo (5 de julho de 2001). «Lara Croft: Tomb Raider | Crítica». Omelete. Consultado em 29 de março de 2020 
  59. «Lara Croft - Tomb Raider (2001)», Rotten Tomatoes (em inglês), consultado em 29 de março de 2020 
  60. «Lara Croft: Tomb Raider (2001) - absurdamente entretenida» (em inglês). Masgamers. 29 de outubro de 2016. Consultado em 29 de março de 2020 
  61. «Newsday.com - Friday - LARA CROFT: TOMB RAIDER». 25 de junho de 2001. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  62. «Angelina Jolie Movie Box Office Results». www.boxofficemojo.com. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  63. Mendelson, Scott (23 de setembro de 2016). «Angelina Jolie Is The First Blockbuster Female Action Movie Star». Forbes. Consultado em 29 de março de 2020 
  64. Elvis, Mitchell (3 de agosto de 2001). «Original Sin: The Item You Ordered May Be Sneaky». The New York Times. Consultado em 6 de abril de 2020 
  65. «Nicole Kidman Tops The Hollywood Reporter's Annual Actress Salary List; Reese Witherspoon Comes in at No. 2». Thefreelibrary.com. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  66. «Lara Croft Tomb Raider: The Cradle of Life». Box Office Mojo. Consultado em 29 de março de 2020 
  67. Wiederhorn, Jon (6 de outubro de 2003). «Korn Do 'Time' For Lara Croft» (em inglês). MTV. Consultado em 29 de março de 2020 
  68. David, Sims (29 de maio de 2014). «Angelina Jolie Struggled With 'Beyond Borders,' the First of Many Passion Projects». The Atlantic Wire. Consultado em 9 de maio de 2017 
  69. Turan, Kenneth (24 de outubro de 2003). «No getting beyond borderline silliness». Los Angeles Times (em inglês). ISSN 0458-3035. Consultado em 9 de maio de 2017 
  70. Honeycutt, Kirk (11 de outubro de 2007). «Taking Lives». The Hollywood Reporter. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  71. Barra, Allen. «Angelina Jolie's Hollywood exile». Salon. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  72. Staff; agencies (6 de janeiro de 2005). «Stone blames 'moral fundamentalism' for US box office flop». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 13 de maio de 2017 
  73. «Angelina Jolie Movie Box Office Results». Box Office Mojo. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  74. «Why Mr. & Mrs. Smith 2 Never Happened» (em inglês). Screen Rant. 7 de setembro de 2019. Consultado em 29 de março de 2020 
  75. Ebert, Roger. «Mr. & Mrs. Smith Movie Review (2005) | Roger Ebert». Rogerebert.com. Consultado em 4 de janeiro de 2017 
  76. Dargis, Manohla (10 de junho de 2005). «For Better or Worse, Even on a Battlefield». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 9 de maio de 2017 
  77. «2005 Yearly Box Office Results». Box Office Mojo. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  78. a b c d e f «Angelina Jolie Movie Box Office Results». Box Office Mojo. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  79. «10 Questions for Mariane Pearl - TIME». 26 de junho de 2007. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  80. Smith, Sean (24 de junho de 2007). «Angelina Wants to Save the World». The Daily Beast. Consultado em 6 de abril de 2020 
  81. Bennett, Ray (21 de maio de 2007). «Jolie the even-tempered center of "Mighty Heart"». Reuters. Consultado em 13 de maio de 2017 
  82. a b «HOLLYWOOD FOREIGN PRESS ASSOCIATION 2008 GOLDEN GLOBE AWARDS». HFPA. 14 de dezembro de 2007. Consultado em 1 de janeiro de 2017 
  83. a b «The 14th Annual Screen Actors Guild Awards». Screen Actors Guild Awards. Consultado em 1 de janeiro de 2017 
  84. Staff. «Wyclef Scores Angelina Jolie Documentary - XXL» (em inglês). XXL Mag. Consultado em 29 de março de 2020 
  85. «Witherspoon 'best-paid' actress». BBC News. 6 de abril de 2020. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  86. Cockcroft, By Lucy. «Angelina Jolie named highest-earning actress of 2008». Telegraph.co.uk. Consultado em 13 de maio de 2017 
  87. Kilday, Gregg (4 de dezembro de 2009). «Actress Salary Report: Top female stars still command big bucks». The Hollywood Reporter. Consultado em 13 de maio de 2017 
  88. Dargis, Manohla (27 de junho de 2008). «You Talkin' to Me, Boys? (Bang-Bang, My Pretties)». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 13 de maio de 2017 
  89. Villaça, Pablo (21 de agosto de 2008). «O Procurado» (em inglês). Cinema em Cena. Consultado em 29 de março de 2020 
  90. Corliss, Richard (3 de novembro de 2008). «The Top 10 Everything of 2008 - TIME». Time (em inglês). ISSN 0040-781X 
  91. Foundas, Scott (19 de dezembro de 2007). «Clint Eastwood: The Set Whisperer». L.A. Weekly. Consultado em 13 de maio de 2017 
  92. Labaki, Amir (21 de maio de 2008). «Crítica/"Changeling": Minucioso e inclemente, diretor entrega a Jolie seu melhor papel». Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de março de 2020 
  93. Villaça, Pablo (24 de janeiro de 2009). «A Troca» (em inglês). Cinema em Cena. Consultado em 29 de março de 2020 
  94. Kirk, Honeycutt (19 de maio de 2008). «Changeling». The Hollywood Reporter. Consultado em 6 de abril de 2020 
  95. a b M. Silverman, Stephen (11 de dezembro de 2008). «Angelina Jolie, Brad Pitt Score Golden Globe Nods». People (em inglês). Consultado em 6 de abril de 2020 
  96. a b «The 15th Annual Screen Actors Guild Awards». Screen Actors Guild Awards. Consultado em 1 de janeiro de 2017 
  97. a b c «The 81st Academy Awards». Academy of Motion Picture Arts and Sciences. Consultado em 13 de maio de 2017 
  98. «Kung Fu Panda 2 (2011) - Jennifer Yuh Nelson | Synopsis, Characteristics, Moods, Themes and Related». AllMovie. Consultado em 2 de janeiro de 2017 
  99. «Bryan Cranston, Mads Mikkelsen and Rebel Wilson Join Voice Cast of 'Kung Fu Panda 3'». The Hollywood Reporter. Consultado em 13 de maio de 2017 
  100. Andrea, Mandell (29 de maio de 2014). «Angelina Jolie answers our burning questions». USA Today. Consultado em 13 de maio de 2017 
  101. Thomas, William. «Salt». Empire (em inglês). Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  102. Ebert, Roger. «The Tourist Movie Review & Film Summary (2010)». Rogerebert.com. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  103. Pomerantz, Dorothy. «Hollywood's Highest-Paid Actresses». Forbes. Consultado em 13 de maio de 2017 
  104. a b «Glee and The Social Network dominate Golden Globes». BBC News (em inglês). 17 de janeiro de 2011. Consultado em 11 de maio de 2017 
  105. Shoard, Catherine (16 de agosto de 2010). «Angelina Jolie and George Clooney 'set for Marilyn Monroe film'». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 13 de maio de 2017 
  106. Meikle, James (15 de outubro de 2010). «Bosnian government denies Angelina Jolie permission to film in country». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  107. Di Giovanni, Janine (6 de dezembro de 2011). «Angie Goes to War». The Daily Beast. The Daily Beast. Consultado em 6 de abril de 2020 
  108. «In the Land of Blood and Honey: Film Review». The Hollywood Reporter 
  109. a b «In The Land Of Blood And Honey». HFPA. Consultado em 1 de janeiro de 2017 
  110. Azran, Lizzie (23 de abril de 2012). «Angelina Jolie Appointed Honorary Citizen of Sarajevo». NBC Chicago. Consultado em 6 de abril de 2020 
  111. Wloszczyna, Susan (12 de setembro de 2011). «Angelina Jolie directs 'In the Land of Blood and Honey'». USA Today. Consultado em 6 de abril de 2020 
  112. Mike Fleming Jr, Nikki (14 de janeiro de 2011). «Ridley Scott Directing 'Prometheus' For Fox; Noomi Rapace Locked While Angelina Jolie And Charlize Theron Circling; Damon Lindelof Scripted With Scott From 'Alien' DNA». Deadline (em inglês) 
  113. Vineyard, Jennifer (20 de dezembro de 2012). «Party Lines Slideshow: David O. Russell Tells Us Who Else Auditioned for Silver Linings Playbook - Slideshow» (em inglês). Vulture. Consultado em 29 de março de 2020 
  114. Kroll, Justin (7 de outubro de 2013). «'Gravity' Almost Starred Angelina Jolie and Robert Downey Jr.» (em inglês). Variety. Consultado em 29 de março de 2020 
  115. «Maleficent», Rotten Tomatoes, consultado em 25 de dezembro de 2016 
  116. Linden, Sheri (28 de maio de 2014). «'Maleficent': Film Review». The Hollywood Reporter. Consultado em 6 de abril de 2020 
  117. Corliss, Richard. «Mighty Maleficent: Why Angelina Jolie Is the World's Highest-Paid Actress». TIME. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  118. «2014 Yearly Box Office Results». Box Office Mojo. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  119. Staff, Variety (30 de novembro de 2014). «Oscar Contender 'Unbroken' Unveiled to Audiences at Last». Variety (em inglês) 
  120. «NATIONAL BOARD OF REVIEW ANNOUNCES 2014 AWARD WINNERS - National Board of Review». National Board of Review (em inglês). 2 de dezembro de 2014 
  121. «And the Honorees are…». American Film (em inglês) 
  122. Gettell, Oliver. «'Selma,' 'Unbroken,' 'Woods,' 'Sniper': Oscar hopefuls line up on Christmas». Los Angeles Times. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  123. Chang, Justin (1 de dezembro de 2014). «Film Review: 'Unbroken'». Variety (em inglês) 
  124. Zeitchik, Steven. «Box office: 'Interview,' 'Unbroken' and a busy, bizarre weekend». Los Angeles Times. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  125. «Angelina Jolie Movie Box Office Results». Box Office Mojo. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  126. a b «Box-Office Preview: Angelina Jolie Pitt's 'By the Sea' Opts for Limited Release». The Hollywood Reporter 
  127. «'By the Sea' and the Death of the Celebrity Vanity Project». Rolling Stone 
  128. Merry, Stephanie (11 de novembro de 2015). «Angelina Jolie directs husband Brad Pitt in lackluster drama 'By the Sea'». The Washington Post (em inglês). ISSN 0190-8286 
  129. Calia, Michael. «Angelina Jolie Pitt to Direct Netflix Original Film 'First They Killed My Father'». WSJ 
  130. Guzmán, Rafer. «'First They Killed My Father': Horrific history lesson» (em inglês). Newsday. Consultado em 29 de março de 2020 
  131. Maglio, Tony (11 de dezembro de 2017). «Golden Globes 2018: The Complete List of Nominees» (em inglês). The Wrap. Consultado em 29 de março de 2020 
  132. «Bafta Film Awards 2018: All the winners». BBC News (em inglês). 18 de fevereiro de 2018. Consultado em 29 de março de 2020 
  133. Vary, Adam B. (2 de janeiro de 2020). «Disney Explodes Box Office Records With $11.1 Billion Worldwide for 2019» (em inglês). Variety 
  134. McNary, Dave (9 de fevereiro de 2019). «Cutting Edge, Endurance Partner on Angelina Jolie's 'Come Away' (EXCLUSIVE)». Variety (em inglês). Consultado em 21 de julho de 2019 
  135. «Rising Actor Finn Little Nabs Lead Opposite Angelina Jolie in Thriller 'Those Who Wish Me Dead'». The Hollywood Reporter (em inglês). Consultado em 21 de julho de 2019 
  136. Sabbaga, Julia (21 de julho de 2019). «Os Eternos | Angelina Jolie entra para a Marvel no papel de Thena». Omelete. Consultado em 21 de julho de 2019 
  137. «Without Blood | Angelina Jolie vai escrever e dirigir adaptação». Omelete. 9 de junho de 2022. Consultado em 6 de junho de 2023 
  138. Ritman, Alex (21 de outubro de 2022). «Angelina Jolie to Play Maria Callas in Next Biopic From Pablo Larrain». The Hollywood Reporter (em inglês). Consultado em 6 de junho de 2023 
  139. Kroll, Justin (18 de abril de 2023). «Warner Bros Lands Hot Package 'Maude v Maude' Starring Halle Berry And Angelina Jolie; Both Will Also Produce». Deadline (em inglês). Consultado em 6 de junho de 2023 
  140. a b c d e «Angelina Jolie named UNHCR Goodwill Ambassador for refugees». UNHCR. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  141. Miller, Prairie (Junho de 2001). «Angelina Jolie on Filling Lara Croft's Shoes and D-size Cups». NY Rock. Consultado em 9 de maio de 2017 
  142. Refugees, United Nations High Commissioner for. «Angelina Jolie responds to UNHCR emergency appeal». UNHCR 
  143. Refugees, United Nations High Commissioner for. «Afghanistan Humanitarian Update No. 10». UNHCR. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  144. a b c Swibel, Matthew (17 de junho de 2006). «Bad Girl Interrupted». Forbes 
  145. a b Refugees, United Nations High Commissioner for. «Angelina Jolie Pitt Field Missions». UNHCR 
  146. «Ask actress Angelina Jolie». BBC News. 6 de abril de 2020. Consultado em 8 de abril de 2004 
  147. a b «The other side of Angelina Jolie». Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  148. Refugees, United Nations High Commissioner for. «Jolie laments children's plight in Darfur, calls for more security». UNHCR 
  149. Refugees, United Nations High Commissioner for. «Angelina Jolie pays third visit to Iraq, appeals for aid for the displaced». UNHCR 
  150. Refugees, United Nations High Commissioner for. «Angelina Jolie highlights humanitarian crisis during Syria and Iraq visits». UNHCR 
  151. «Jetsetting Dreams Spur Jolie On to Become a Pilot». IMDb. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  152. «Angelina Jolie Taking a Year Off Work». PEOPLE.com (em inglês). 22 de maio de 2007 
  153. Takeda, Allison (11 de dezembro de 2013). «Angelina Jolie Banned From Flying Personal Plane by FAA: Report». Us Weekly. Consultado em 6 de abril de 2020 
  154. Reuters, News by Country. «Jolie fame to highlight humanitarian crises-UNHCR». af.reuters.com. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  155. Refugees, United Nations High Commissioner for. «Angelina Jolie visits Ecuador on first mission as UNHCR Special Envoy». UNHCR 
  156. Refugees, United Nations High Commissioner for. «Angelina Jolie urges support for Syrian refugees and Iraqi returnees». UNHCR 
  157. a b «Angelina Jolie Fact Sheet». UNHCR. 11 de fevereiro de 2009. Consultado em 1 de abril de 2020 
  158. Junod, Tom (20 de julho de 2010). «Angelina Jolie Dies for Our Sins». Esquire. Consultado em 6 de abril de 2020 
  159. Refugees, United Nations High Commissioner for. «UNHCR - Document Not Found». UNHCR 
  160. a b «Brad & Angelina's New Year's Resolution: Help Cambodia». PEOPLE.com (em inglês). 27 de dezembro de 2006 
  161. a b «Angelina Jolie Dies for Our Sins». Esquire. 20 de julho de 2010 
  162. «Namibian family turn farm into animal sanctuary - Africa & Middle East - International Herald Tribune». 23 de novembro de 2006. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  163. a b «Shiloh Jolie-Pitt Foundation». 14 de março de 2011. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  164. D'Zurilla, Christie (3 de janeiro de 2011). «Angelina Jolie, Brad Pitt donate $2 million to African wildlife sanctuary». Los Angeles Times (em inglês). Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  165. Sapa. «Jolie and Pitt donate enclosure for endangered cheetah». Times LIVE. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  166. «Supporters & Partners». Naankuse Foundation. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  167. a b Refugees, United Nations High Commissioner for. «UNHCR Goodwill Ambassador Angelina Jolie launches centre for unaccompanied children». UNHCR 
  168. a b «Angelina Jolie Speaks Passionately About Refugees & Children». People (em inglês). 18 de outubro de 2008. Consultado em 1 de abril de 2020 
  169. Nazario, Sonia (10 de abril de 2013). «Give Lawyers to Immigrant Children». The New York Times. ISSN 0362-4331 
  170. «About NCRIC». 4 de fevereiro de 2011. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  171. a b «About the Partnership | Education Partnership for Children of Conflict». 17 de abril de 2008. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  172. «Council on Foreign Relations». Council on Foreign Relations. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  173. Quan, Kristene. «Angelina Jolie's Jewelry Line to Fund Schools». Time. ISSN 0040-781X 
  174. Refugees, United Nations High Commissioner for. «Feature: Jolie gives refugee girls a shot at school in Kenya». UNHCR 
  175. Refugees, United Nations High Commissioner for. «Analysis of Refugee Protection Capacity: Kenya». UNHCR 
  176. Refugees, United Nations High Commissioner for. «School funded by Angelina Jolie benefits girls in eastern Afghanistan». UNHCR 
  177. Refugees, United Nations High Commissioner for. «UNHCR Special Envoy Angelina Jolie's school changes lives in Afghanistan». UNHCR. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  178. «Angelina Jolie Prefers U.N. Work to Movies». PEOPLE.com (em inglês). 31 de janeiro de 2005 
  179. «Annual Achievements | GHC». Global Health Committee. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  180. «Malala Yousafzai Biography». Biography.com. Consultado em 12 de janeiro de 2017 
  181. Jolie, Angelina (16 de outubro de 2012). «Angelina Jolie: We All Are Malala». The Daily Beast. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  182. «Angelina Jolie writes an essay on Malala Yousafzai's attack in Pakistan». HOLA 
  183. Angelina Jolie announces start of Malala Fund in New York (em inglês), 5 de abril de 2013, consultado em 27 de dezembro de 2016 
  184. «Angelina Jolie Pays Tribute To Malala Yousafzai At The Women In The World Summit». Marie Claire (em inglês). 5 de abril de 2013 
  185. «Angelina Jolie Donates $200,000 to the Malala Fund». ABC News. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  186. Estall, Lisa (5 de abril de 2013). «Angelina Jolie Honors Pakistani Teen; Opens All-Girls School». Celebrity Baby Scoop. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  187. «Angelina Jolie Joins Council on Foreign Relations». People (em inglês). 7 de junho de 2007. Consultado em 1 de abril de 2020 
  188. a b «Angelina Jolie names first legal fellow, committed to helping Haiti's children». USA Today. 18 de janeiro de 2011. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  189. a b «Lawyers for Justice in Libya and the Jolie Legal Fellows Program Celebrate the Conclusion of Rehlat Watan Constitution Tour - News and Events - Lawyers for Justice in Libya». Lawyers for Justice in Libya. Consultado em 27 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2015 
  190. «Angelina Jolie apoia governo britânico em ações globais contra violência sexual». VEJA. 10 de junho de 2014. Consultado em 1 de abril de 2020 
  191. a b c «Sexual violence in conflict». GOV.UK. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  192. Newman, Cathy (26 de março de 2013). «William Hague and Angelina Jolie: the odd couple trying to end rape in warzones». The Telegraph. Consultado em 1 de abril de 2020 
  193. «G8 Declaration on Preventing Sexual Violence in Conflict». GOV.UK. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  194. Press, Associated (25 de junho de 2013). «Angelina Jolie urges UN to punish rape in warzones». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  195. «No G8, Angelina Jolie faz lobby contra estupro em zona de guerra». 11 de abril de 2013. Consultado em 30 de março de 2020 
  196. «Global Summit to End Sexual Violence in Conflict». GOV.UK. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  197. a b Topping, Alexandra; Borger, Julian (10 de fevereiro de 2015). «Angelina Jolie opens UK centre to fight warzone violence against women». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  198. Green, Mary (6 de maio de 2016). «All About Angelina Jolie Pitt's New Partnership». People (em inglês). Consultado em 1 de abril de 2020 
  199. «Angelina Jolie is now a London School of Economics professor». The Independent (em inglês). 23 de maio de 2016 
  200. Gerard, Jeremy (2 de fevereiro de 2017). «Angelina Jolie Rips Donald Trump's Travel Ban In New York Times Op-Ed». Deadline (em inglês) 
  201. «Refugiados - Angelina Jolie escreve carta aberta a Donald Trump». DN. 5 de fevereiro de 2017. Consultado em 1 de abril de 2020 
  202. «Angelina Jolie critica decreto de Trump e pede que EUA mostrem compaixão». Folha de S.Paulo. 3 de fevereiro de 2017. Consultado em 1 de abril de 2020 
  203. staff, Guardian (2 de fevereiro de 2017). «Angelina Jolie on travel ban: 'Response should be based on facts, not fear'». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  204. VIP, Revista. «Angelina Jolie - Critica Donald Trump». Revista VIP 
  205. «Angelina Jolie Receives First Church World Service Humanitarian Award». Ncccusa.org. 23 de agosto de 2002. Consultado em 1 de abril de 2020 
  206. «Jolie Named 'Citizen Of The World'». CBS. 24 de outubro de 2003 
  207. «Jolie honoured for refugee role». BBC. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  208. «High Commissioner and Angelina Jolie to receive IRC Freedom Award». UNHRC. 6 de novembro de 2007. Consultado em 30 de abril de 2020 
  209. Nebehay, Stephanie (3 de outubro de 2011). «Jolie appeals for Somalia at U.N. refugee award ceremony». Reuters. Consultado em 1 de abril de 2020 
  210. «Angelina Jolie to be honored with Oscars' Jean Hersholt Humanitarian Award». The Washington Times. Consultado em 30 de abril de 2020 
  211. «Angelina Jolie receives humanitarian award from Academy». Reuters. 17 de novembro de 2016 
  212. Sawer, Patrick (13 de junho de 2014). «Angelina Jolie: First Dame of Hollywood honoured by the Queen». The Telegraph. Consultado em 1 de abril de 2020 
  213. «Angelina Jolie ganha título de Dama Honorária da Rainha Elizabeth II». Ego. 10 de outubro de 2014 
  214. «Angelina Jolie presented with honorary damehood by Queen». The Guardian (em inglês). 10 de outubro de 2014. ISSN 0261-3077 
  215. «Angelina Jolie fala sobre comparações com Audrey Hepburn». Quem. 21 de junho de 2009. Consultado em 30 de março de 2020 
  216. «Angelina Jolie». Cosmopolitan. 16 de agosto de 2003 
  217. «JonnyLeeMiller.co.uk Jonny Lee Miller and Angelina Jolie». Jonnyleemiller.co.uk. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  218. «Angelina Jolie Interview: Blood, Sugar, Sex, Magic». Madeinatlantis.com. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  219. Bandon, Alexandra (25 de agosto de 1996). «Following, Ambivalently, in Mom or Dad's Footsteps». The New York Times. ISSN 0362-4331 
  220. «Cover Story: And Baby Makes Two – Vol. 60 No. 5». PEOPLE.com (em inglês). 4 de agosto de 2003 
  221. a b «Early to Wed – Vol. 53 No. 20». PEOPLE.com (em inglês). 22 de maio de 2000 
  222. «Tis the Season to Be Jolie». Angelanna3.tripod. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  223. Czyzselska, Jane (4 de março de 2016). «Jenny Shimizu & Rebecca Loos: whats the story?». Diva Magazine. Consultado em 1 de abril de 2020 
  224. a b Kesner, Jillian; Megna, Michelle (7 de fevereiro de 2006). «Angelina, saint vs. sinner». New York Daily. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  225. «Thornton Still Has Angelina Blood Locket». IMDb. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  226. a b c «Marriage, Interrupted – Vol. 58 No. 6». People (em inglês). 5 de agosto de 2002 
  227. «Angelina Jolie». Vogue. 4 de maio de 2004. Consultado em 27 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 4 de maio de 2004 
  228. Harris, Mark (15 de outubro de 2008). «Angelina Jolie, Master of Her Mommy Track». The New York Times. ISSN 0362-4331 
  229. «Angelina Jolie Pregnant». People (em inglês). 11 de janeiro de 2006. Consultado em 1 de abril de 2020 
  230. a b «The Brangelina fever». The Age. 7 de fevereiro de 2006. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  231. Ali, Lorraine. «Why the Angelina Jolie-Brad Pitt marriage mattered so much in modern Hollywood». latimes.com. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  232. «Seven years, six kids, Brad and Angelina agree to wed». Reuters. 13 de abril de 2017 
  233. «All the Details of Brad Pitt and Angelina Jolie's Wedding». ABC News. 29 de agosto de 2014. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  234. «Angelina Jolie: I had my ovaries removed, preventively». CBS. 24 de março de 2005. Consultado em 1 de abril de 2020 
  235. Spargo, Chris (20 de setembro de 2016). «Angelina Jolie files for divorce from Brad Pitt after 12 years». Daily Mail. Consultado em 20 de setembro de 2016 
  236. «Angelina Jolie to divorce Brad Pitt». BBC News (em inglês). 20 de setembro de 2016. Consultado em 1 de abril de 2020 
  237. «Angelina And Billy Bob Adopt Cambodian Child». Cinema.com. 12 de março de 2002. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  238. MacKinnon, Ian (14 de março de 2007). «Jolie and Pitt in Vietnam to adopt boy, 3». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 1 de abril de 2020 
  239. «A very Jolie birthday for Cambodian son». Phnom Penh Post. 6 de agosto de 2012 
  240. «Cover Story: And Baby Makes Two – Vol. 60 No. 5». People (em inglês). 4 de agosto de 2003 
  241. a b c «Jolie News – Vol. 57 No. 11». People (em inglês). 25 de março de 2002. Consultado em 1 de abril de 2020 
  242. «Adoption Scammer Gets 18 Months in Jail». ABC News. 7 de janeiro de 2006. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  243. Stein, Ruthe (26 de abril de 2009). «Billy Bob Thornton likes staying put». SFGate. Consultado em 1 de abril de 2020 
  244. «Single women 'should adopt'». BBC. 7 de março de 2004. Consultado em 1 de abril de 2020 
  245. a b «ANGELINA'S BABY ZAHARA: HER TOUCHING FAMILY STORY». 14 de julho de 2005. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  246. «Angelina Jolie». People. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  247. a b «Jolie's adopted girl conceived during rape: mother». Reuters. 20 de novembro de 2016 
  248. a b «Judge says Jolie's children can take Pitt's name». TODAY.com. 19 de janeiro de 2006 
  249. «Angelina Jolie discusses Africa». CNN. 28 de setembro de 2005. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  250. «No Baby-Mama Drama for Brangelina». E! Online (em inglês) 
  251. Cooper, Anderson (20 de junho de 2006). «Angelina Jolie: Her Mission and Motherhood». CNN. Consultado em 1 de abril de 2020 
  252. «Cover Story: Angelina Adopts a Girl: And Baby Makes Three – Vol. 64 No. 3». PEOPLE.com (em inglês). 18 de julho de 2005 
  253. «Brad Pitt to Adopt Angelina's Kids». PEOPLE.com (em inglês). 2 de dezembro de 2005 
  254. a b Briscoe, Daren (2 de julho de 2006). «The giving Back Awards: 15 People Who Make America Great». Newsweek. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  255. «Pitt and Jolie have baby daughter». BBC. 28 de maio de 2006. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  256. Rose, Lacey (18 de julho de 2007). «The Most Expensive Celebrity Photos». Forbes 
  257. «Brangelina baby pics sell». The Age. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  258. «Filha de Angelina Jolie muda de sexo» 
  259. «Shiloh: estilo da filha de Angelina Jolie e Brad Pitt mudou». www.uol.com.br. Consultado em 26 de agosto de 2022 
  260. «Moda de filha de Angelina Jolie e Brad Pitt: Shiloh é puro estilo. Fotos!». amp.purepeople.com.br. Consultado em 26 de agosto de 2022 
  261. a b Johnson, Kay (15 de março de 2007). «Meet Angelina's Boy: Pax Thien Jolie». Time. ISSN 0040-781X 
  262. Johnson, Kay (22 de março de 2007). «The Tale of Angelina's New Son». Time. ISSN 0040-781X 
  263. «Angelina Jolie's Son Legally Named Pax Thien Jolie-Pitt». PEOPLE.com (em inglês). 31 de maio de 2007 
  264. «Angelina & Brad's Adoption of Pax Finalized». People (em inglês). 21 de fevereiro de 2008. Consultado em 1 de abril de 2020 
  265. «Jolie twins doctor admits to pre-birth pressure». Reuters. 15 de julho de 2016 
  266. «First images published of 'Brangelina' twins». CNN. Consultado em 27 de dezembro de 2016 
  267. a b c Jolie, Angelina (14 de maio de 2013). «My Medical Choice by Angelina Jolie». The New York Times. ISSN 0362-4331 
  268. a b «A Patient's Journey: Angelina Jolie». Pink Lotus Breast Center. Consultado em 19 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 30 de julho de 2017 
  269. a b c Pitt, Angelina Jolie (24 de março de 2015). «Angelina Jolie Pitt: Diary of a Surgery». The New York Times. ISSN 0362-4331 
  270. Press, Associated (27 de maio de 2013). «Angelina Jolie's aunt dies of breast cancer». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  271. «My Medical Choice». The New York Times. 14 de maio de 2013. Consultado em 30 de abril de 2020 
  272. Payne, Ed. «Angelina Jolie undergoes double mastectomy - CNN.com». CNN. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  273. «'Angelina effect' inspiring more women to get breast, ovarian cancer screening». CBC News 
  274. «Hollywood Praises Angelina Jolie's 'Brave' Double Mastectomy Decision». The Hollywood Reporter 
  275. Siddique, Haroon; Haynes, Jonathan; Campbell, Denis (14 de maio de 2013). «Angelina Jolie praised for revelation over double mastectomy». The Guardian. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  276. Park, Alice. «The Angelina Effect». TIME.com. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  277. a b c «Quantifying the 'Angelina Jolie effect'». Fred Hutch (em inglês) 
  278. Hagan, Kate. «Breast cancer: Genetic testing soars after Angelina Jolie's double mastectomy». The Sydney Morning Herald (em inglês) 
  279. «Jolie sways Indian women into mastectomy: Doctors - Times of India». The Times of India 
  280. Siw, Ellen Jakobsen (6 de abril de 2014). «Angelina Jolie har fått norske kvinner til å genteste seg». Forskning.no. Consultado em 19 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2015 
  281. «Ziekenhuizen merken Angelina Jolie-effect». Het Nieuwsblad. 4 de abril de 2014 
  282. Phillips, Greg (11 de fevereiro de 2015). «BRCA Gene Testing Rates Soar After Angelina Jolie Double Mastectomy Announcement». AARP. Consultado em 1 de abril de 2020 
  283. Hiltbrand, David (23 de julho de 2003). «Tough gal on screen, vulnerable up close Angelina Jolie plays the heroine, and fills leading role as mom, too. An actress more brittle than her video-vixen role». Archives - Philly.com. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  284. a b Ressner, Jeffrey (24 de janeiro de 2000). «Rebel Without a Pause». Time. ISSN 0040-781X 
  285. a b «'What the hell is wrong with Angelina Jolie?'». Angelanna3.tripod. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  286. a b «Angelina Jolie Interview: Blood, Sugar, Sex, Magic». Made in Atlantis. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  287. a b c Swibel, Matthew (17 de junho de 2006). «Bad Girl Interrupted». Forbes 
  288. «Angelina Jolie popularity & fame» (em inglês). YouGov. Consultado em 31 de março de 2020 
  289. Barnes, Brooks (20 de novembro de 2008). «Angelina Jolie's Carefully Orchestrated Image». The New York Times. ISSN 0362-4331 
  290. Rothman, Lily. «Angelina Jolie's Public-Image Turnaround». Time. ISSN 0040-781X 
  291. «The Power of Angelina». Harper's BAZAAR. 8 de junho de 2009 
  292. «World's most admired 2015: Angelina Jolie and Bill Gates». YouGov. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  293. «World's most admired 2016: Putin and the Queen up, Pope Francis and Malala down». YouGov. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  294. Xidias, Angelica (13 de abril de 2018). «Angelina Jolie has been ranked the most admired woman in the world» (em inglês) 
  295. Sanchez, Erica; Langué, Gaëlle; Rodriguez, Leah (19 de julho de 2019). «Michelle Obama Is 2019's Most Admired Woman in the World» (em inglês). Global Citizen 
  296. «Angelina Jolie named the famous person most influential to politics» (em inglês). YouGov. 13 de novembro de 2014. Consultado em 31 de março de 2020 
  297. «Angelina Jolie, Brad Pitt top the charts, as favourite celebrity endorsers: AC Nielsen survey». www.afaqs.com. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  298. «Angelina Jolie to be £6m face of Louis Vuitton». 27 de abril de 2011 
  299. «The 2006 TIME 100 - TIME». TIME.com. Consultado em 29 de abril de 2017 
  300. «The 2008 TIME 100 - TIME». TIME.com. Consultado em 19 de dezembro de 2016 
  301. «The World's Most Powerful Celebrities». 6 de março de 2009 
  302. Fontes:
  303. Pomerantz, Dorothy (5 de julho de 2011).