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Antônio Ghigonetto
Nascimento 25 de setembro de 1930
São Paulo, SP
Morte 18 de maio de 2010 (79 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Diretor, Ator, Educador e produtor

Antonio Ghigonetto (São Paulo, 25 de setembro de 1930 - Santos 18 de maio de 2010) foi um diretor teatral, ator, educador, produtor e dramaturgo.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Antonio Ghigonetto antes de iniciar sua carreira teatral, era na década de 1950 caixa de banco. Em 1957, dentro do próprio banco onde trabalhava, une alguns funcionários interessados e criam o Grupo Os Diletantes que montam o espetáculo Assassinato a domicílio de Frederick Knott. Com boa repercussão interna, Antonio Ghigonetto leva o espetáculo para o IV Festival Paulista de Teatro Amador, conquistando 3 prêmios do Festival. O Grupo continua até 1959, onde se desvinculam do banco para tornarem-se independentes. Agora como Os farsantes duram até 1961 onde alguns dos integrantes decidem se tornarem profissionais, foram eles: Emilio Di Biasi, Yara Amaral e Antonio Ghigonetto.

Em 1963, Antonio Ghigonetto une-se a Antonio Abujamra, Wolney de Assis, Berta Zemel, Emilio di Biasi e Lauro César Muniz e criam o Grupo Decisão.[1] Antonio Ghigonetto dirige para o Grupo três espetáculos: Os fuzis da Sra. Carrar de Bertolt Brecht, O patinho torto de Coelho Neto e Knack, a bossa da conquista de Ann Jollicoe.

Após o Grupo Decisão (1966), Antonio Ghigonetto dirige espetáculos até o fim da sua vida. Trabalhando com nomes como: Barbara Heliodora, Nathalia Timberg, Laura Cardoso, Nydia Licia, Lima Duarte, Célia Helena, Ruth Escobar, Carlos Vereza, Paulo Goulart, Dina Sfat, Rosamaria Murtinho, Mauro Mendonça, João das Neves, Fulvio Stefanini e muitos outros.

Além de diretor trabalhou como produtor do Teatro2 da Tv Cultura, fez participações como ator em algumas peças e novelas. Escreveu três espetáculos registrados na SBAT junto com Antonio Carlos Assumpção.

Em 2006 muda-se para a cidade de Santos, onde trabalha como educador pela Secretaria de Cultura da cidade até 2009. Em 2010 um grupo de artistas da região convida Antonio Ghigonetto para dirigir o espetáculo O doente imaginário de Molière, onde falece no meio do processo de montagem.

No final de 2015 o ator e pesquisador do Instituto de Artes da UNESP, Luiz Campos[2] finaliza sua pesquisa de iniciação cientifica e monografia, juntamente com o pesquisador e professor universitário Alexandre Mate, sobre as obras realizadas de Antonio Ghigonetto.

Novelas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Cultural, Instituto Itaú. «Grupo Decisão» 
  2. «Unesp» (em inglês) 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • CAMPOS, Luiz. Ghigonetto, um homem de teatro. São Paulo: Giostri, 2017.