Aparelho de mudança de via – Wikipédia, a enciclopédia livre

Agulhas de caminho de ferro (Hungria).
Linhas com várias bitolas (Japão).
Metrô de Chicago
Esquematização animada

Um aparelho de mudança de via, abreviadamente designado por AMV, é um equipamento usado para permitir ao material circulante transitar de uma linha ferroviária para outra, assegurando a continuidade da via para um determinado caminho.

Os AMV são geralmente divididos em três grandes partes, as grades:

  • Grade da cróxima;
  • Grade intermédia;
  • Grade da agulha.

Os AMV são constituídos por centenas de componentes, sendo os mais importantes os seguintes:

  • carris (português europeu) ou trilhos (português brasileiro) são perfis de aço laminado;
  • Travessas (português europeu) ou dormentes (português brasileiro), de comprimentos variáveis, que solidarizam os carris;
  • Cróxima, é a peça monobloco, ou composta de perfis de carris, onde é feita a separação da via direta da via desviada dos AMV. Tem forma de bico triangular;
  • Lanças, que são lâminas de carril, com espessura largura mínima numa extremidade e com a largura normal dos carris na outra extremidade. As lanças são as partes móveis dos AMV, e são elas que asseguram a continuidade da via para os dois ou mais caminhos ligados num AMV;
  • Agulha é o mecanismo, manual ou motorizado, que permite mover as lanças.

Os AMV são identificados, para além do seu tipo, pelo valor da tangente do ângulo de abertura entre a via directa e a via desviada, a que corresponde também o ângulo da cróxima.

É costume popular designar um AMV por agulha; no entanto a agulha apenas corresponde ao mecanismo que permite mover as lanças e definir o caminho de seguimento.

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Ver também[editar | editar código-fonte]

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