Argumento nada-a-esconder – Wikipédia, a enciclopédia livre


O Argumento Nada a esconder afirma que os indivíduos não têm motivos para temer ou se opor a programas de vigilância, a menos que tenham medo de descobrir suas próprias atividades ilícitas. Um indivíduo usando esse argumento pode alegar que uma pessoa comum não deve se preocupar com a vigilância do governo, pois não teria "nada a esconder".[1]

História[editar | editar código-fonte]

Um exemplo inicial desse argumento foi referenciado por James em seu romance de 1888, The Reverberator[2]

Se essas pessoas tivessem feito coisas ruins, deveriam ter vergonha de si mesmas e ele não poderia ter pena delas; e se elas não as tivessem feito, não havia necessidade de fazer tanto alarde sobre outras pessoas saberem.


Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Solove, Nada a esconder: A falsa troca entre privacidade e segurança, p. 1. "Se você não tem nada a esconder, não deve se preocupar com a vigilância do governo."
  2. James, The Reverberator, p. 197. "No fundo do espírito do Sr. Dosson havia uma sensação de que se essas pessoas tivessem feito coisas ruins, deveriam ter vergonha de si mesmas e ele não poderia ter pena delas, e se não as tivessem feito, não haveria necessidade de fazer tal confusão sobre outras pessoas sabendo.."