Arte pré-românica – Wikipédia, a enciclopédia livre


Capela de São Frutuoso

A arte pré-românica não designa um estilo em particular, mas antes um período da arte ocidental que se inicia formalmente com a dinastia merovíngia, mas que pode retroceder já ao momento da queda do Império Romano do ocidente com as migrações dos povos germânicos para a Europa. De um modo geral este período situa-se na passagem da antiguidade clássica tardia para o românico, pautada por uma absorção de diversas influências que resultam nas fusões inovadoras entre elementos clássicos do Mediterrâneo, cristãos e germânicos. Não se resume, por isso, a uma região específica, alastra-se por toda a Europa ao longo de um longo período temporal, destacando-se alguns estilos artísticos próprios.

Arte do período das migrações[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Arte dos povos germânicos
Mapa do deslocamento das tribos germânicas

As tribos germânicas nômades, “empurradas” para oeste pelos hunos da Ásia central, invadiram a Europa de 300 a 900 e foram substituindo o Império Romano do ocidente por diversos reinos germânicos.

Resumo dos principais povos germânicos e respectiva área de ocupação após as migrações:

Vertentes artísticas na Península Ibérica[editar | editar código-fonte]

Período de permanência de povos germânicos (visigodos) e posterior ocupação moura.

Vertentes artísticas na Grã-Bretanha e Irlanda[editar | editar código-fonte]

Vertentes artísticas em França e na Europa central[editar | editar código-fonte]

Maior proximidade formal ao estilo românico.

Vertentes artísticas na zona do Mediterrâneo[editar | editar código-fonte]

Níveis distintos de produção artística que não são englobados no termo pré-românico.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]