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Artur Rosa
Artur Rosa
Nascimento 06 de março de 1926
Lisboa
Morte 23 de março de 2020 (94 anos)
Nacionalidade Portugal portuguesa
Área Escultura; Arquitetura

Artur Rosa (Lisboa, 6 de março de 1926 — 24 de março de 2020) foi um arquiteto e escultor português.[1]

Biografia e obra[editar | editar código-fonte]

Escultura de Artur Rosa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

Formou-se em arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1949-1957). Além da arquitetura e da escultura (atividade que exerceu a partir de 1951), também realizou trabalhos de cenografia e figurinos para o Ballet Gulbenkian e para o TEC. Expôs em inúmeras mostras coletivas. Realizou exposições individuais na Galeria Buchholz, Lisboa (1967), Galeria Judite Dacruz, Lisboa (1973), Galeria EMI – Valentim de Carvalho (1985 – com Helena Almeida).[2]

"Na obra inteligente de Artur Rosa, muito cedo abandonada mas muito rica na sua promessa de investigação formal, encontramos ecos de uma investigação «op» que, continuada, poderia ter-se saldado num contributo marcante para a nova arte portuguesa, como bem o testemunha a obra pública que figura ainda hoje nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian" [3]. Dentro de uma opção formal semelhante, em 1971 concebeu uma outra escultura formada por um conjunto de cubos metálicos, de um vermelho vivo, que foi implantada na Av. Conde de Valbom, Lisboa, em 1999 [4]

Na sua obra arquitetónica deve assinalar-se a Estação de Metropolitano do Terreiro do Paço, Lisboa, galardoada com o prestigiado Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2007. [5]

Durante mais de 50 anos, Artur Rosa retratou o trabalho da mulher, Helena Almeida, uma das mais destacadas artistas portuguesas do século XX. Faleceu aos 94 anos de idade, vítima de pneumonia.[1]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Algumas obras[editar | editar código-fonte]

Commons
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O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Artur Rosa

Escultura, 1971-99, Av. Conde de Valbom[editar | editar código-fonte]

Estação de Metropolitano do Terreiro do Paço[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Morreu o arquitecto e escultor Artur Rosa». Jornal Público. Consultado em 25 de março de 2020 
  2. A.A.V.V. – III Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986
  3. Almeida, Bernardo Pinto de – Os anos sessenta, ou o princípio do fim do processo da modernidade. In: A.A.V.V. (coordenação Fernando Pernes) – Panorama Arte Portuguesa no Século XX. Porto: Fundação de Serralves; Campo de Letras, 1999, p. 242.
  4. Câmara Municipal de Lisboa – Arte Pública
  5. Câmara Municipal de Lisboa, Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2007. Página visitada em 07-01-2013
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