Assédio – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para o conceito militar, veja Cerco.
Cartaz na estação de trem de Kichijoji, no Japão, alertando contra um tipo de assédio sexual: fotografar por baixo das saias das mulheres

Assédio, cobre uma ampla gama de comportamentos de natureza ofensiva. É geralmente entendido como um comportamento que importuna ou perturba e é caracteristicamente repetitivo.[1] No sentido legal, é o comportamento que parece ser ameaçador ou perturbador. O assédio sexual refere-se a avanços sexuais persistentes e não solicitados, normalmente no local de trabalho, onde as consequências da recusa são potencialmente muito prejudiciais para a vítima.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A palavra "assédio" possui origem em dois vocábulos do latim: absedius ("do assento") e obsidium ("cerco, cilada"). Obsidium se transformou no termo do latim vulgar adsedium,[2] que deu origem ao termo italiano assedio.[3]

Originalmente, o termo "assédio" se referia aos cercos militares a cidades e fortalezas. Posteriormente, o termo se estendeu, de modo figurado, a situações semelhantes na vida cotidiana das pessoas.[1]

Tipos[editar | editar código-fonte]

Assédio sexual[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Assédio sexual

É um tipo de assédio que pode acontecer em qualquer lugar, sendo mais comum no entanto no local de trabalho e nas escolas. Trata-se de palavras, ações, olhares, gestos, símbolos ou comportamentos de natureza sexual indesejáveis e não solicitados que fazem o alvo se sentir desconfortável. No Brasil, é definido como toda forma de abordagem, verbal ou física, que visa a obter vantagens sexuais da vítima utilizando-se da hierarquia na relação de trabalho.[4]

Assédio eletrônico[editar | editar código-fonte]

Assédio eletrônico é a alegada utilização de ondas eletromagnéticas para perseguir uma vítima, gerando sons e pensamentos na sua mente.[5]

Assédio de senhorio[editar | editar código-fonte]

O assédio de senhorio é a criação de condições desconfortáveis ao inquilino geradas por um proprietário ou seus agentes a fim de induzir o abandono voluntário de um contrato de arrendamento.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Ferreira, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 183.
  2. «Você sabe a origem da palavra assédio, em português? | EXAME». exame.abril.com.br. 4 de abril de 2017. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  3. «assédio». Consultado em 12 de abril de 2020 
  4. Geraldo Duarte (2011). Dicionário de Administração. Kbr Editora Digital. p. 115. ISBN 978-85-64046-12-2.
  5. Weinberger, Sharon (14 de janeiro de 2007). «Mind Games». Washington Post