Autoestradas de Portugal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Placa de autoestrada em Portugal

As autoestradas em Portugal são vias expressas de alta velocidade, que permitem uma circulação rápida e segura de veículos motorizados. Elas ligam diferentes cidades e regiões do país, possibilitando um acesso mais fácil e rápido aos destinos. São geridas por entidades concessionárias, que têm a responsabilidade de construir, manter e operar as infraestruturas, bem como de cobrar portagens aos utilizadores. Existem várias autoestradas em Portugal, que cobrem grande parte do território nacional, desde o norte ao sul e do litoral ao interior. As autoestradas em Portugal são importantes para o transporte rodoviário de mercadorias e passageiros, bem como para o turismo, facilitando o acesso a diversas regiões do país. No entanto, as portagens podem ser bastante elevadas, especialmente em algumas autoestradas mais movimentadas.

São definidas através do Código da Estrada (artigo 1.° do Decreto-Lei n.° 114/94, de 3 de maio),[1] é uma via destinada a trânsito rápido, com separação física de faixas de rodagem, sem cruzamentos de nível, nem acesso a propriedades marginais, com acessos condicionados e sinalizada como tal. Tem no mínimo 2 vias de rodagem para cada sentido, com separação física de faixas de rodagem. É apenas acessível a veículos motorizados ligeiros e pesados, e com velocidade mínima de 50 km/h e máxima entre 80 e 120 km/h.

A rede nacional de autoestradas apresentava, em 2019, uma extensão total de 3.065 km, dos quais; 2.559 km (cerca de 83%) concessionados a empresas privadas, 204 km (cerca de 7%) sob gestão direta da empresa pública Infraestruturas de Portugal e 302 km (cerca de 10%) subconcessionados por esta a empresas privadas.

Com aproximadamente 3.065 km de extensão total de autoestradas, Portugal tem a 4° maior rede de autoestradas na Europa,[2] estando somente atrás de países como Espanha, Alemanha e França, e o segundo país europeu com a maior rede de autoestradas por habitante,[3] estando somente atrás da Espanha.

A grande maioria das autoestradas nacionais são portajadas (83% da extensão da rede nacional), coexistindo dois sistemas de portagem distintos: as portagens tradicionais (52%) ou as portagens eletrónicas (32%). Não obstante, toda a rede está coberta por um sistema de cobrança eletrónica de portagens – o sistema Via Verde – sendo que em todas as praças de portagem tradicionais existe pelo menos uma via dedicada à cobrança eletrónica.

Todas as sub-regiões estão ligadas com uma autoestrada, a maioria das autoestradas ligam a capital da sub-região. De fora estão as sub-regiões do Alto Alentejo e do Baixo Alentejo, aonde as autoestradas passam pela sub-região sem ligar a cidade administrativa. As regiões autónomas da Madeira e dos Açores não dispõem de uma rede de autoestradas oficiais, mas sim de uma rede de vias rápidas com um perfil de uma autoestrada, sem a letra "A" à frente de cada número.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Dreceto 114-1994-2500659». dre.pt. Consultado em 8 de maio de 2023 
  2. «Portugal é o segundo país da UE com mais autoestradas por habitante». idealista.pt/news. Consultado em 11 de abril de 2022 
  3. ECO (12 de agosto de 2021). «Portugal é o segundo país europeu com maior rede de autoestradas por habitante». ECO. Consultado em 11 de abril de 2022