Baixo clero (política) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Na política brasileira, baixo clero é uma expressão usada para designar parlamentares com pouca expressão na Câmara de Deputados, movidos principalmente por interesses provincianos ou pessoais.[1] Esses deputados não possuem muita influência ou participação nos processos políticos importantes do Parlamento, estando mais preocupados com assuntos relacionados à sua base eleitoral, além de contarem com pouca presença na mídia.[2]
Na política brasileira, o baixo clero tornou-se notório após dar imenso apoio à eleição do deputado Severino Cavalcanti à presidência da Câmara dos Deputados Federais em 2005, e também com a ascensão do deputado Eduardo Cunha que tornou-se presidente da câmara dos deputados federais em 2015. [3] O trigésimo oitavo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, é um conhecido ex-deputado do baixo clero que ascendeu até o cargo de presidente.[4]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Rudá Ricci. «A revolta do baixo clero: a eterna insatisfação no Congresso Nacional». domtotal.com
- ↑ «Dilma nas mãos do "baixo clero"». Gazeta do Povo. 24 de abril de 2016
- ↑ «O que são deputados do alto e do baixo clero e como eles se relacionam com a eleição da Câmara». Nexo
- ↑ «Ex-integrante do "baixo clero", Bolsonaro fecha portas a deputados menos influentes». Época. 22 de novembro de 2019