Batalha de Smolensk (1943) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Batalha de Smolensk
Frente Oriental, Segunda Guerra Mundial

Tropas alemãs perto de Smolensk.
Data 7 de agosto2 de outubro de 1943
Local Região de Smolensk, Rússia
Desfecho Vitória soviética
Beligerantes
 Alemanha e outros países do Eixo  União Soviética
Comandantes
Alemanha Nazista Günther von Kluge União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Andrei Yeremenko
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Vasily Sokolovsky
Forças
850 000 homens
8 800 canhões
500 tanques
700 aeronaves[1]
1 252 600 homens[2]
20 640 canhões
1 430 tanques
1 100 aeronaves[1]
Baixas
Fontes alemãs:
70 593 mortos, feridos ou capturados[3]

Fontes russas:
200 000–250 000 mortos, feridos ou capturados[4]
451 466 baixas
(incluindo 107 645 mortos, desaparecidos ou capturados,
343 821 feridos ou doentes)[2]

A Segunda Batalha de Smolensk (7 agosto - 2 outubro 1943) foi uma operação ofensiva estratégica Soviética conduzida pelo Exército Vermelho, como parte da campanha de verão-outono de 1943.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

A batalha de smolensk fez parte da operação suvorov, e durou aproximadamente dois meses. A operação foi desenvolvida a fim de eliminar os nazistas na região de smolensk e bryansk.

Início[editar | editar código-fonte]

Devido ao longo tempo em que as forças nazistas se fixaram nessa região, a Alemanha conseguiu criar fortes obstáculos defensivos, porém o Exército vermelho superava os alemães em número.

O terreno é composto por algumas densas matas de pinus, arbustos densos e áreas pantanosas e é uma região composta de planície.

Invasão[editar | editar código-fonte]

Com a vantagem numérica o exercito soviético aos poucos conseguiu avançar perante as forças alemãs que, por sua vez, estavam divididas devido ao número de operações simultâneas. A Russia conseguiu "retomar" algumas cidades a caminho de Smolensk.

Consequências[editar | editar código-fonte]

A batalha de Smolensk foi decisiva, embora tenha conseguido avançar meros 250 quilômetros. Com a vitória a Rússia conseguiu afastar os nazistas de Moscou, cortou um front alemão ao meio, ajudou na batalha pela travessia do Dneiper por ter feito os alemães se dividirem. Com essa conquista a Rússia viu pela primeira vez os crimes de guerra e a destruição local que os atos nazistas fizeram.

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • Istomin, V.P. Smolensk offensive operation, 1943, Moscow, Mil. Lib., 1975.
  • Grechko, A.A. and al., History of Great Patriotic War, 1941–1945, Moscow, 1963.
  • Grechko, A.A. and al., History of Second World War, Moscow, 1973–1979, tome 7.
  • Zolotarev, V.A. and al., Great Patriotic War 1941–1945 (collection of essays), Moscow, 1998.

Referências

  1. a b A.A. Grechko and al., History of Second World War, Moscou, 1973–1979, tome 7, p.241
  2. a b Glantz, David M. & House, Jonathan (1995), When Titans Clashed: How the Red Army Stopped Hitler, Lawrence, Kansas: University Press of Kansas, ISBN 0-7006-0899-0
  3. "Heeresarzt 10-Day Casualty Reports per Army/Army Group, 1943". Página acessada em 8 de junho de 2014.
  4. V.A. Zolotarev and al., Great Patriotic War 1941–1945, Moskva, 1998, p 473.
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