Beatriz Milhazes – Wikipédia, a enciclopédia livre
Beatriz Milhazes OMC | |
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Beatriz Milhazes em seu atelier na cidade do Rio de Janeiro. 2016. Fotografia: Christian Gaul | |
Nome completo | Beatriz Ferreira Milhazes |
Nascimento | 1960 (64 anos)[1] Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | artista plástica |
Principais trabalhos | Te Quiero, 1992; Paz e Amor, 1995; O Buda, 2000; Beleza Pura, 2006 |
Movimento estético | Contemporâneo; Geração 80 |
[2] Beatriz Ferreira Milhazes (Rio de Janeiro, 1960)[1][3][4] é uma artista plástica brasileira.
Biografia[editar | editar código-fonte]
É formada em Comunicação Social. Ingressou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage em 1980, onde estudou até 1983. Como professora de pintura e coordenadora de projetos educacionais, lecionou até 1996.
Milhazes é considerada uma das mais importantes artistas brasileiras. Consolidou sua carreira no circuito nacional e internacional de Artes Plásticas com participação em Bienais de Veneza (2003), São Paulo (1998 e 2004) e Shangai (2006).
Exposições com um panorama atual de seu trabalho em museus e instituições prestigiosas, como na Pinacoteca do Estado de São Paulo (2008); Fondation Cartier, Paris (2009); Fondation Beyeler, Basel (2011); Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2012); no Museo de Arte Latinoamericano (Malba), Buenos Aires (2012); Paço Imperial, Rio de Janeiro (2013), Pérez Art Museum, Miami, USA (2014/2015), White Cube Gallery, Londres (2018), MASP – Museu de Arte de São Paulo (2020) e Pace Gallery, New York (2022).
É representada pelas galerias de arte Fortes D’Aloia e Gabriel(FDAG), Max Hetzler Gallery, White Cube Gallery e Pace Gallery.
Suas obras integram as coleções do Museum of Art, New York; MoMA – The Museum of Modern Art, New York; Solomon R. Guggenhein Museum, New York; SFMoMA – San Francisco Museum of Modern Art, San Francisco; MNBA – Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo; Instituto Itaú Cultural, São Paulo; Fundação Edson Queiroz, Fortaleza; Museum of Contemporary Art, Tokyo Art Museum, Tokyo; 21st Century Museum of Contemporary Art, Kanazawa; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid; Fondation Beyeler, Basel; Centre Georges Pompidou, Paris; Tate Modern, Londres.[2]
Carreira[editar | editar código-fonte]
Sua trajetória nas Artes Plásticas começou em 1980 ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, onde, mais tarde, passou a ser professora e a coordenar atividades culturais.[5]
A artista cursou gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues, nos anos 1995 e 1996.[5] Em 1997, participou do livro" As Mil e Uma Noites à Luz do Dia" : Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton, com suas ilustrações.[5]
Técnica[editar | editar código-fonte]
A sua obra artística é focada, principalmente, na pintura; mas desenvolve trabalhos no campo da colagem, no da gravura, no da cenografia e em projetos para espaços específicos. Também realizou ilustrações para livros - como as do livro “1001 Noites à Luz do Dia - Sherazade conta histórias árabes", de Katia Canton; e projetos gráficos para editoriais de revistas e jornais.
Sua pintura mescla procedimentos do Pop art com referências ao artesanato brasileiro e ao universo feminino.[6]
Obras selecionadas[editar | editar código-fonte]
- “Paz e Amor” (1992)
- "Gavião e Passarinhos" (1998)
- "Os pares" (1999)
- "Batulada" (1999)
- "O Selvagem" (1999)
- "O Mágico" (2001)
- "O Caipira" (2004)
- “Beleza Pura" (2006)
- "Mulatinho" (2008)
- "Pierrot e Colombina" (2009)
- "O Moderno" (2015)
Referências
- ↑ a b Adriano Pedrosa (1 de setembro de 2004). «Tropical fusion» (em inglês). TATE. Consultado em 15 de julho de 2016.
Born in Rio de Janeiro in 1961(...)
- ↑ a b Milhazes, Beatriz (2023). «Biografia - Beatriz Milhazes». Beatriz Milhazes. Consultado em 4 de setembro de 2023
- ↑ Mondadori Electa (2012). Beatriz Milhazes: Snow in the Tropics. Antique Collectors Club Limited. ISBN 978-88-370-8756-2.
- ↑ «BEATRIZ MILHAZES» (em inglês). Stephen Friedman Gallery. Consultado em 15 de julho de 2016
- ↑ a b c Secretaria de Estado de Cultura do Espírito Santo. Maes recebe exposição da artista plástica Beatriz Milhazes, nesta terça, acesso em 2 de junho de 2010
- ↑ Daniel Piza (2012). Dez anos que encolheram o mundo: 2001-2010. Leya. p. 83. ISBN 85-8044-171-4.