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Benito Menni
Benito Menni
São Benito Menni
Nascimento 11 de março de 1841
Milão, Itália
Morte 24 de abril de 1914 (73 anos)
Dinan, França
Nome de nascimento Angelo Hercules Menni
Nome religioso Irmão Bento Menni
Progenitores Mãe: Luísa Figini
Pai: Luís Menni
Veneração por Igreja Católica
Beatificação 23 de junho de 1985
por Papa João Paulo II
Canonização 21 de novembro de 1999
por Papa João Paulo II
Festa litúrgica 24 de abril
Padroeiro doentes terminais
Portal dos Santos

Benito Menni ou Bento Menni foi um santo sacerdote hospitálario italiano, fundador da Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu com o nome de Angelo Hercules Menni, dos pais Luísa Figini e Luís Menni, sendo o quinto de quinze irmãos.

Além do húmus familiar, que marca a vida de qualquer pessoa, quatro episódios influenciaram a sua decisão de se fazer Irmão de S. João de Deus: uns exercícios espirituais aos 17 anos; os conselhos de um eremita de Milão; a oração diária frente a um quadro de Maria, Mãe de Jesus e o exemplo dos Irmãos de São João de Deus tratando os soldados que chegavam à estação de Milão, feridos na batalha de Magenta, serviço que ele próprio praticou.

Em 1860 entrou na Ordem Hospitaleira de São João de Deus trocando o nome de Angel Hércules, recebido no baptismo, pelo de Benito.

Fez os estudos filosóficos e teológicos, primeiro no Seminário de Lodi e depois no Colégio Romano (actual Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma). Foi ordenado sacerdote em 1866.

O Papa Pio IX confiou-lhe a difícil missão de restaurar a Ordem Hospitaleira em Espanha, onde tinha sido abolida, acção que começou em 1867.

Depois de dar nova vida à ordem em Espanha, continuou com a sua restauração em Portugal, no fim do século XIX e, no México, já no princípio do século XX.

Em 31 de maio de 1881 fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, em 31 de Maio de 1881, junto com Maria Josefa Recio e Angustias Gimenez.[1]

Foi um homem de caridade inesgotável e de excepcionais qualidades de governo. Na altura da sua morte, em Dinan (França) no ano 1914, tinha criado 22 grandes centros entre asilos, hospitais gerais e hospitais psiquiátricos. As suas relíquias são veneradas na Casa-mãe de Ciempozuelos.

A Igreja Católica reconhece a sua santidade, vivida em grau extraordinário.

O Papa João Paulo II beatifícou-o em 1985 e canonizou-o em 1999.[1]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]