Bnei Menashe – Wikipédia, a enciclopédia livre

Bnei Menashe (em hebraico: בני מנשה; lit. "Filhos de Manassés") é um grupo de mais de 9.000 pessoas que vivem nos estados de Manipur e Mizorão, na Índia (os chamados estados fronteiriços do nordeste), que alegam descender de uma das Tribos Perdidas de Israel. A alegação surgiu depois de um pentecostalista ter sonhado, em 1951, que a religião pré-cristã de seu povo era o judaísmo, e que sua terra natal original era Israel. Linguisticamente, os Bnei Menashe são tibeto-birmaneses, e, etnicamente, pertencem aos mizos, kukis e chins (termos virtualmente intercambiáveis).[1]

São conhecidos em Mianmar como chin, porém de acordo com suas afiliações cada tribo refere-se a si mesmo como kuki, mizo[2] ou chin. Cada indivíduo, no entanto, costuma se identificar mais comumente com sua subtribo, cada uma detentora de um dialeto e identidade própria.

O grupo judaico foi chamado de Bnei Menashe pelo rabino Eliyahu Avichail,[3] porque eles acreditam que o lendário ancestral kuki/mizo, Manmasi,[4] seria Manassés, filho de José.

Referências

  1. Vijayanand Kommaluri, R. Subramanian, and Anand Sagar K (7 de julho de 2005). «Issues in Morphological Analysis of North-East Indian Languages». Language in India. Consultado em 4 de março de 2007 
  2. Zomi
  3. «The politics of 'Lost Tribe'». GrassrootsOptions. Consultado em 4 de março de 2007 
  4. Lal Dena (26 de julho de 2003). «Kuki, Chin, Mizo-Hmar's Israelite Origin; Myth or Reality?». The Weather Channel. Consultado em 4 de março de 2007 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]