Boa Esperança (Minas Gerais) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Boa Esperança
  Município do Brasil  
Vista da cidade a partir de um de seus acessos.
Vista da cidade a partir de um de seus acessos.
Vista da cidade a partir de um de seus acessos.
Símbolos
Bandeira de Boa Esperança
Bandeira
Brasão de armas de Boa Esperança
Brasão de armas
Hino
Gentílico esperansense e/ou dorense
Localização
Localização de Boa Esperança em Minas Gerais
Localização de Boa Esperança em Minas Gerais
Localização de Boa Esperança em Minas Gerais
Boa Esperança está localizado em: Brasil
Boa Esperança
Localização de Boa Esperança no Brasil
Mapa
Mapa de Boa Esperança
Coordenadas 21° 05' 24" S 45° 33' 57" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Ilicínea, Aguanil, Carmo do Rio Claro, Campos Gerais, Coqueiral, Santana da Vargem, Campo do Meio, Três Pontas, Campo Belo, Guapé
Distância até a capital 280 km
História
Fundação 15 de outubro de 1869 (154 anos)
Emancipação 15 de outubro de 1869
Administração
Prefeito(a) Hideraldo Henrique Silva (MDB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 858,728 km²
População total (Est.IBGE/2017[3]) 40 530 hab.
Densidade 47,2 hab./km²
Clima tropical de altitude
Altitude 775 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 37170-000 a 37174-999[1]
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,704 alto
PIB (IBGE/2015[4]) R$ 697 259,02[4]
PIB per capita (IBGE/2015) R$ 17 307,30
Sítio www.boaesperanca.mg.gov.br (Prefeitura)
camaraboaesperanca.mg.gov.br (Câmara)

Boa Esperança é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Localiza-se a uma latitude 21º05'24" sul e a uma longitude 45º33'57" oeste, estando a uma altitude de 775 metros. Sua população estimada em 2017 era de 40 530 habitantes, de acordo com a estimativa do IBGE.[3]

É neste município que se encontra a Serra da Boa Esperança, a qual se tornou célebre através da música que leva seu nome, composta por Lamartine Babo e interpretada por diversos cantores. Por seu território passa o Rio Grande, importante para o desenvolvimento da região.

História[editar | editar código-fonte]

O município de Boa Esperança surgiu com o desbravamento dos faiscadores que a procura do ouro na região estabeleceram um povoado em 1778, que em 1804, com a chegada do Padre Cleto (Joaquim Cleto de Lana), passou a se chamar Dores do Pântano. Em 1866, a freguesia é elevada a Vila, por lei provincial da época, sendo desmembrada do território de Três Pontas e com sede no povoado de Dores.

Em 1814, inicia-se a construção da Igreja Matriz, vindo a fortalecer o futuro município devido ao cunho político da religião na época, bem como nessa mesma época chegavam as primeiras mudas de café, iniciando ai uma fase de riqueza e progresso para município que se despontava como importante produtor cafeeiro nacional.

Em 15 de novembro de 1868, foi instalado a Câmara Municipal e um mais tarde, pela Lei Provincial nº 1611, eleva a Vila a categoria de cidade. Nascia nesse momento Boa Esperança, famosa cidade do sul de Minas Gerais.

Em 1958, com a criação do Lago de Furnas, a cidade passou a crescer em seu entorno ganhando ares de cidade turística, mudando sua trajetória também agora focada para o turismo.

Cronologia[editar | editar código-fonte]

[6][7][8]

  • Ensina José Nicodemos de Figueiredo que no último quartel do século XVIII, faiscadores de ouro da região de São João Del Rey, aventurando-se na mineração, atingiram a região de Lavras. Dentre eles, estava João de Souza Bueno, parente do célebre bandeirante Bartolomeu Bueno do Prado (neto do Anhanguera), que procurava o rumo de Jacuí, onde haviam sido descobertas jazidas de ouro. Descendo para o lado da atual cidade de Três Pontas, aí se deteve, adentrando pelas matas, em busca de riquezas. Ao chegar às margens do Córrego de Ouro, montou acampamento, na intenção de explorar as vertentes do riacho (que, hoje, delimitam o município de Boa Esperança).
  • Antes de 1776, o Capitão-mor de Milícias José Álvares de Figueiredo (que, mais tarde, teria em alguns registros seu sobrenome adulterado para “Alves”) e seu amigo Constantino de Albuquerque, provenientes um da região de Serranos e outro da de Baependi, rumo ao Rio Sapucaí, chegaram ao acampamento de João de Souza Bueno, no Córrego de Ouro, que abriu para eles o caminho pela floresta até o Ribeirão de São Pedro. Constantino de Albuquerque seguiu para as margens do Rio Sapucaí estabelecendo-se no campo que margeava o rio, nas terras do atual município de Carmo do Rio Claro. O Capitão-mor José Álvares de Figueiredo preferiu se estabelecer naquelas terras, adquirindo os terrenos que transpusera desde o córrego da Capitinga, bem como os que avistava ao longo da serra (Serra da Boa Esperança). O Capitão-mor José Álvares de Figueiredo era português, tendo nascido em São Martinho das Moitas, e pertencia à antiga família Figueiredo, da região de Viseu.
  • Explicando, detalhadamente, este estabelecimento, Figueiredo informa que, em 21 de julho de 1778 (Cód. 206, fls. 155, APM), a coroa concedeu a dita sesmaria ao Capitão-mor José Álvares de Figueiredo. E corroborado por Waldemar de Almeida Barbosa, esclarece que o Capitão-mor José Álvares de Figueiredo, de acordo com a legislação então vigente, para conseguir esta sesmaria, deveria já estar de posse da mesma há, pelo menos, dois anos completos, no mínimo; para, só então, receber a devida e definitiva concessão.
  • 1804 - O Padre Cleto e algumas famílias chegaram no povoado. Liderados pelo Capitão-mor José Álvares de Figueiredo, os proprietários de terras da região: Francisco José da Silva Serrote e José Meireles de Matos, proprietários do Serrote, dos Meireles, do Mombó, das Cardosas, do Leitão, e Manuel de Barros, proprietário do Barro, deram cada um pedaço de terra para o patrimônio do povoado denominado Dores do Pântano, sendo que o Capitão-mor iniciou a construção da Capela de Nossa Senhora da Dores. Constitui-se, então um curato.
  • 18139 de junho- Um Alvará Régio cria a freguesia de Dores do Pântano. Ainda sob a cura do Padre Cleto.
  • 1814 - Instalação da Freguesia de Nossa Senhora da Dores, sendo nomeado a 5 de novembro deste ano, o primeiro pároco, Padre José Francisco Morato.
  • 182218 de janeiro, morre o fundador da cidade, Capitão-mor José Álvares de Figueiredo, “O Velho”.
  • 1832 - Com a criação da Freguesia de Três Pontas a demarcação entre as cidades se estabeleceu com o Córrego da Capetinga.
  • 1854 - Morre o Capitão José Álvares de Figueiredo, “O Moço”, sucessor de seu pai na liderança local.
  • 1855 - Os limites da cidade estão firmados entre os Córregos dos Pintos, do Caxambu, do Cervo e o Rio Grande.
  • 18663 de novembro – A freguesia é elevada a vila, pela lei provincial nº 1303, sendo desmembrada do território de Três Pontas e com sede no povoado de Dores.
  • 186822 de junho – Instalação da Câmara Municipal, sendo seu primeiro presidente o coronel Joaquim Ferreira da Silva Chaves. A lei provincial nº. 1566 denomina o município de: Dores do Pântano.
  • 186915 de outubro – A lei provincial nº 1611 eleva a vila à categoria de cidade, com a denominação de Dores da Boa Esperança. (Razão pela qual os esperancenses são também chamados dorenses).
  • 185629 de maio – A lei provincial nº 774 cria o distrito de São Francisco de Rio Grande, anexando-o ao município de Dores da Boa Esperança.
  • 1873 Foi traçado o limite de território com o Campos Gerais.
  • 187515 de novembro – A lei provincial nº 2174, cria o distrito de Congonhas da Boa Esperança.
  • 1891 - Construção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida
  • 1892 - Instalação da Comarca com o Juiz de Direito o Dr. João Batista Rabelo.
  • 1894 - Instalação da primeira tipografia e primeira edição do Jornal "O Almirante".
  • 1897 - Fundado o “Colégio Dorense” por Mário de Castro Chaves, que era admirado pela sua inteligência e que veio a ser o diretor. O colégio funcionava na Praça da Matriz e oferecia ensino normal e "superior", em moldes de internato e externato. (Cf. Revista do Arquivo Público Mineiro - Ouro Preto - 1 de maio de 1898 - pag. 421; “O Almirante”- (periódico local) - Nº 153 – 13 de fevereiro de 1898).
  • 1905 - Supressão da Comarca.
  • 1907 - Invasão de gafanhotos produzindo devastação.
  • 1911 - O município é registrado com 3 distrito: Dores da Boa Esperança, Congonhas da Boa Esperança e São Francisco do Rio Grande.

É realizada a canalização da água na cidade.

  • 1915 - Fundação do Radium Clube Dorense.
  • 1916 - Instalação do primeiro serviço telefônico.
  • 1918 - Epidemia da Gripe espanhola trazida pelo Circo Tak-Shawa. Instalação do Pronto Socorro Municipal.
  • 1919 - Chega à cidade o primeiro automóvel, de propriedade de Pedro Xavier Moura Júnior.
  • 19201 de novembro O recenseamento geral registra o município com três distritos: Dores da Boa Esperança, Congonhas e São Francisco do Rio Grande. Realizada a instalação de energia elétrica na cidade.
  • 19237 de setembro - A lei estadual nº 843: desmembra do município de Dores da Boa Esperança, o distrito de São Francisco de Rio Grande, que elevado a município, recebe a denominação de Guapé, altera a denominação do distrito de Congonhas (ex-Congonhas da Boa Esperança) para Ilicínea, cria o distrito de Itaci, com terras desmembradas do distrito de Ilicínea (ex-Congonhas); e, ainda, transfere para Boa Esperança o distrito de Coqueiral, antes pertencente ao município de Campos Gerais.
  • 1926 - Instalação de sistema de telegrafia.
  • 1928 - Construção da estrada até Ilicínea e da canalização de água até Coqueiral.
  • 1929 - Construção do Jardim Municipal. Inauguração do 1º Rádio.
  • 1930 - Canalização da água em Itaci e instalação de energia elétrica em Coqueiral.
  • 1933-1937 - O município é constituído de quatro distritos: Dores da Boa Esperança, Coqueiral, Ilicínea e Itaci.
  • 1934 - Agência do Banco Mineiro do Café
  • 1937 - Construção do Cemitério Municipal
  • 193817 de dezembro – O decreto lei estadual nº 148 muda o nome da cidade de Dores de Boa Esperança para Boa Esperança. O mesmo decreto transfere o distrito de Itaci para o município de Carmo do Rio Claro.
  • 1939 - Mudança de nome: Dores de Boa Esperança para Boa Esperança. Captação de água potável para a cidade.
  • 1940 - Construção do Centro Espírita.
  • 1944-1948- O município é constituído de três distritos: Boa Esperança, Coqueiral e Ilicínea.
  • 1941 - Instalação da Agência do Banco do Brasil.
  • 1942 - Início do calçamento das ruas a paralelepípedos. Criação do Aero Clube. Queda do 1º avião na cidade.
  • 1943 - Grandes inundações por causa das chuvas intensas do verão.
  • 1944 - Grandes inundações por causa das chuvas intensas do verão.
  • 1945 - Volta dos Soldados Dorenses que lutaram nos campos da Itália contra as Forças Alemãs invasoras da 2ª Guerra Mundial.
  • 1946 - Instalação da Agência do Banco de Minas Gerais.
  • 194827 de dezembro - A lei estadual nº 336, desmembra do município de Boa Esperança o distrito de Coqueiral, que é elevado a município.
  • 1951 - Inauguração da Vila Moscardini, Vila Nova Era, Laboratório de Pesquisas Clínicas, Vila Maringá, Vila Prefeito João Julio de Faria, Vila Neusa. Abastecimento de água por poços artesianos. Forum Dr. Silveira
  • 195312 de dezembro – A lei estadual nº 1039, desmembra do município de Boa Esperança o distrito de Ilicínea, que é elevado a município. Inauguração da Estação Rodoviária e do Posto de Higiene.
  • 199910 de julho, o Soberano Pontífice, Papa João Paulo II, então gloriosamente reinante, elevou a antiga e veneranda Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores à dignidade de Basílica Menor, concedendo-lhe o título anexo.
  • 200229 de dezembro, Solene Instalação da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, sendo primeiro reitor Monsenhor Victor Vieira Arantes.
  • 2007 - 16 de maio - Criação do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança, com 5.873,9960 hectares de área, pelo decreto estadual nº 44.520.
  • 2010 - 15 de maio - Inauguração do Ginásio Poliesportivo Municipal, com capacidade para cinco mil pessoas
Vista panorâmica para o centro de Boa Esperança, perante o lago que banha a cidade.

Geografia[editar | editar código-fonte]

  • Altitude máxima: 1392 m (Serra da Boa Esperança)
  • Altitude Média: 775 m (Beira Lago)
  • Temperatura Média Anual: 27 °C
  • Precipitação Média Anual: 1500 mm
  • Comunidades Rurais: Águas Verdes, Sapezinho, Rancharia, Barro Preto, Lagoinha, Córrego do Ouro, Felícias, Mata do Paiol, Cajurú.
  • Ruas: Diversas, entre as principais: Rua Herodiano Barbosa, Rua Jarbas Pimenta, Rua 2 de Novembro, Av. Ametista, Av. João Júlio de Faria, Av. Joaquim Três Pontas, Av. Marechal Floriano Peixoto, Av. Governador Valadares, Rua Bias Fortes, Av. Mariquinha Gomes
  • Praças: Pça. Coronel Neves (Jardinzão); Pça. Drº Joaquim Vilela (Jardinzinho); Pça. da Cx. D'água; Pça. da Rodoviária; Pça. do Colégio
  • Clima: tropical de altitude

Municípios Lindeiros (vizinhos)[editar | editar código-fonte]

Relevo[editar | editar código-fonte]

Composição topográfica:

  • Ondulado
  • Montanhoso

Solo[editar | editar código-fonte]

  • Predominante é o tipo “Lê-Latossolo Vermelho Escuro” com textura argilosa.

Fontes: Instituto de Geociências Aplicadas (IGA – CETEC) Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Clima[editar | editar código-fonte]

  • Situado nos limites meridionais da zona intertropical e, sob influência da elevada altitude da região, o clima da região é do tipo tropical mesotérmico. A temperatura anual é de 19 °C.
  • Verão e a primavera são as estações mais quentes, com máximas diárias variando de 25 a 29 °C, novembro, dezembro e janeiro são os meses mais quentes chegando de 36 a 37 °C e mínima de 9 e 10 °C.
  • Com raras temperaturas abaixo de 0 °C, que podem resultar em geadas.
  • Em relação ao regime de chuvas, o clima é úmido, com precipitação média anual de aproximadamente 1500 mm.

Recursos Hídricos[editar | editar código-fonte]

  • Rio Grande, da bacia do Rio Paraná e de alguns de seus afluentes foram inundados pelo reservatório de Furnas, que circunda o município.
Rios e córregos

Fauna[editar | editar código-fonte]

Abriga diversas espécies de aves conhecidas como:

Mamíferos silvestres como:

Flora[editar | editar código-fonte]

Floresta do tipo Estacional Semidecidual e Ombrófila Mista. Espécies que ocorrem nesta vegetação:

Economia[editar | editar código-fonte]

Município agro-pastoril, produtor de grãos, concentra e distribui bens e serviços para os municípios limítrofes.

Setor primário[editar | editar código-fonte]

  • Agricultura: Desenvolve-se a cultura do arroz, alho, batata-inglesa, feijão, milho, café, cana-de-açúcar, mandioca, soja, tomate e frutas, cada uma delas com mais de 100 hectares de terra cultivada. Em primeiro plano esta o café, principal produto que vem mantendo um nível bom de produção. É consumido internamente e exportado para outros municípios e estados do país.Tendo a 5ª maior cooperativa cafeeira do país - Capebe
  • Pecuária: Uma das mais antigas atividades econômicas do município conta com rebanho leiteiro e de corte. A suinocultura e a avicultura também têm destaque.

Setor terciário[editar | editar código-fonte]

  • Comércio: Concentra-se principalmente nos bairros Centro e Nova Era.
  • Royalties: Os "royalties" são uma ajuda financeira que a Central Elétrica de Furnas paga aos Municípios que fazem parte das "bacias de empresas geradoras de eletricidade".
  • Turismo: As atividades voltadas para o consumo turístico tem participação considerável no valor total da produção do setor de serviços no município de Boa Esperança. Os grupos de atividades de serviços turísticos com maior participação no valor da produção foram alimentação, hotelaria, transportes rodoviários e lazer.

Bairros[editar | editar código-fonte]

  • Centro
  • Nova Era
  • Jardim Belvedere
  • Vila Belém
  • Sinara
  • Jardim das Acácias
  • Maringá
  • Centenário
  • Jardim Progresso
  • Santa Terezinha
  • São Sebastião
  • Jardim Alvorada
  • Santa Cruz
  • Jardim das Magnólias
  • Geraldo Freire
  • Aguinha
  • Vila do Toco
  • Vila Neusa
  • Jardim Bela Bela Vista
  • Jardim Novo Horizonte
  • Jardim Sol Nascente
  • Eldorado
  • Santa Rita
  • Cristo Rei ou Alan Kardeck
  • Jardim Primavera
  • Marconi
  • Frederico Ozanan
  • Aeroporto
  • Vista Bonita
  • Jardim das Palmeiras
  • Jardim Das Acácias
  • Jardim Progresso
  • Jardim Nova Esperança
  • Balneário Costa Marina

Turismo[editar | editar código-fonte]

Praia do Bicano durante campeonato de Jet Ski

O município faz parte do circuito turístico Grutas e Mar de Minas.[9]

Lago de Furnas[editar | editar código-fonte]

O Lago de Boa Esperança possibilitou o desenvolvimento do turismo e do lazer da população. O lago é formado pelo represamento das águas do ribeirão Marimbondo, Maricota e Cascavel. A extensão total é de aproximadamente 8 km² (800ha), sendo 3 km², a “parte que banha a cidade”. Represado no município para formação de uma lagoa perene, circundando de praças, com avenidas arborizadas, restaurantes, instalações para pesca com vara, ancoradouro para barcos e jardins.

  • Passeio de Lancha
  • Passeio de Jet Ski
  • Pesca Esportiva
  • Caiaque
  • Stand Up Paddle
  • Parasail
  • Ultraleve
  • Praia do Bicano - Criada em torno da Av. Beira Lago com intuito de reunir as pessoas para desfrutarem da beleza do Lago dos Encantos.
  • Praia do Celeiro – Localizada nas proximidades da FAFIBE,

Serra da Boa Esperança[editar | editar código-fonte]

A Serra da Boa Esperança é um atrativo turístico apaziguador, tanto que foi a musa que inspirou Lamartine Babo para sua antológica composição: Serra da Boa Esperança. Merecem destaque as cachoeiras de 4 a 20 m e as caminhadas ecológicas.

  • Pico do Branquinho
  • Pico das Antenas
  • Pico das Areias
  • Pico da Igrejinha
  • Cachoeiras Santa Luzia I e II
  • Cachoeira da Serra
  • Cachoeira do Buracão
  • Cachoeira Nascente do Rio Sabaré
  • Cachoeira da Cava
  • Cachoeirinha
  • Cachoeira Cabana
  • Cachoeira Capão Grande
  • Cachoeira das Areias

Monumentos[editar | editar código-fonte]

  • Afonso José Felicori - na Av. Juscelino Kubstichek, instrumentos musicais trabalhados em diversos materiais em exaltação à memória do jovem autor do Hino de Boa Esperança.
  • Marco do Centenário - na Av. XV de outubro é formado uma pirâmide alusiva ao Centenário, apresentando nas faces as bandeiras de Minas Gerais, do Brasil e de Boa Esperança.
  • Lamartine Babo - situado na Av. Marechal Floriano Peixoto é formado de um violão contendo nas cordas o busto do autor.

Transportes[editar | editar código-fonte]

Sistema rodoviário[editar | editar código-fonte]

Sistema aéreo[editar | editar código-fonte]

  • Aeroporto próximo: Aeroporto Municipal de Alfenas - Pista de 1.600 m com balizamento noturno.
  • Aeroporto próximo: Aeroporto Municipal de Campo Belo - Pista de 1.420 m sem balizamento noturno.
  • Aeroporto próximo: Aeroporto Municipal de Varginha - Pista de 2.000+ com balizamento noturno.

Eventos[editar | editar código-fonte]

Festas religiosas, oficiais e não-oficias por datas:

  • Janeiro - Baile da Praça I
  • Fevereiro/Março - Carnaval (carnaboa / carnaval na boa)
  • Maio - Finais do Campeonato Brasileiro de Jet Sky (desde 89)
  • Maio - Dia Do Trabalhador
  • Festa do Cooperado - CAPEBE.
  • Junho - Festa da Família dorense (arraiá da Paróquia) e diversas outras excelentes festas juninas que se estendem até julho
  • Julho - Baile da Praça II
  • Setembro - Festival Nacional da Canção FENAC (O Maior Festival de Música do Brasil)
  • Setembro - Dia 15: Dia da Padroeira, Nossa Senhora das Dores
  • Outubro – Dia 15: Aniversário da cidade
  • Jan a Dez - Bailes e Boates no Radium Clube Dorense
  • Jan a Dez - Bailes no Clube dos Operários

Esportes[editar | editar código-fonte]

Campeonato Brasileiro de Jetsky de Boa Esperança.

A cidade é palco de uma das etapas do Campeonato Brasileiro de Jet Ski. A vocação náutica do município, esta inserida no cotidiano dos esperancenses, devido a presença visual do lago na maior parte da cidade. Natação, mergulho, pescaria, windsurf, parapente, passeio de pedalinho, e até mesmo um cooper em torno do lago entre outros, se tornaram atrativos saudáveis e periódicos dos nossos cidadãos.

Destaca-se também o Motocross e o Campeonato Municipal de Futebol.

Time de futebol

MEC (Minas Esporte Clube) - Campeão 2ª Divisão Camp. Mineiro de 1987

Estádios e ginásios
  • Estádio Municipal Drº Joaquim Vilela (MEC) - Capac. 5.000 pessoas)
  • Estádio Campo de JENE
  • Estádio Campo do União
  • Estádio Campo do Guarani
  • Estádio Campo do Richester
  • Estádio Campo do Atlético Esperancese
  • Estádio Campo das Populares
  • Ginásio Poliesportivo Bairro Maringá
  • Ginásio Poliesportivo Municipal (cap. 5.000 pessoas)

Comunicação[editar | editar código-fonte]

Emissoras de Rádio[11][editar | editar código-fonte]

  • Serra FM (FM 88,5)
  • Classe Comunitária (FM 104,9)

Telefonia[editar | editar código-fonte]

Telefonia Fixa
  • Oi fixo (Telemar)
Telefonia Móvel
  • Oi
  • Claro
  • Vivo
  • Tim

Canais de TV[12][editar | editar código-fonte]

TV Aberta
TV Fechada

Provedores de Internet[editar | editar código-fonte]

  • Claro 3G
  • Vivo 3G
  • Control Net
  • Zig Net
  • Zap Banda Larga
  • TP Net
  • Global Web Brasil

Serviços[editar | editar código-fonte]

Água e esgoto[editar | editar código-fonte]

Feito pelo SAAE (Sistema Autônomo de Água e Esgoto),sendo água tratada na ETA - Estação de Tratamento de Água e esgoto tratado na ETE - Estação de Tratamento de Esgoto.

Energia elétrica[editar | editar código-fonte]

O município de Boa Esperança é abastecido pela CEMIG (Centrais Energéticas de Minas Gerais).

Telefonia fixa[editar | editar código-fonte]

Oi (Telemar)

Ônibus urbanos[editar | editar código-fonte]

Circular - Passaro Livre

Educação[editar | editar código-fonte]

Polo da Universidade Aberta do Brasil em Boa Esperança

Ensino fundamental e médio[editar | editar código-fonte]

O município possui escolas municipais, estaduais e particulares, que oferecem ensino infantil, fundamental e médio:

  • Escola Infantil Vivinfância - Particular
  • Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Boa Esperança
  • Colégio POSITIVO - SEI / Colégio SEI (Sistema de Ensino Integrado) - Particular
  • Colégio Padre Júlio Maria Rede Pitágoras e Bernoulli - Particular
  • Escola Comendador Geraldo Freire da Silva - Educação Profissional
  • Centro Estadual de Educação Continuada - CESEC
  • Centro Vocacional Tecnológico - CVT
  • EE. Drº Joaquim Vilela
  • EE. Padre João Vieira da Fonsêca
  • EE. Sílvia Mesquita
  • EE. Casimiro Silva
  • EE. Belmiro Braga
  • EE. Drº Sá Brito
  • EE. Achiles Naves
  • EM. Vovó Valdete
  • EM. José Aldo dos Santos
  • EM. Nestor Lacerda
  • HELP Informática
  • Wizard English/Español

Ensino superior[editar | editar código-fonte]

No município de Boa Esperança está sediado um polo de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil[13]. Em 2011 a Faculdade de Filosofia e Letras - FAFIBE, retornou suas atividades, sob o comando do Grupo IEducare, passando a se chamar FAFIBE/IEDUCARE, oferecendo vários cursos de níveis superiores

Segurança[editar | editar código-fonte]

Religiosidade[editar | editar código-fonte]

Diocese de Campanha

  • Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores
    Altar Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores.
  • Matriz de Santa Rita
  • Santuário Bom Jesus
  • Igreja de São José
  • Igreja Nossa Senhora das Graças - Bairro Centenário
  • Igreja de Nossa Senhora Aparecida - Comunidade Rural Sapezinho / Comunidade Rural Barro Preto
  • Igreja de Santo Expedito - Bairro Maringá
  • Igreja Cristo Ressuscitado - Jardim Nova Esperança
  • Igreja Nossa Senhora Aparecida - Bairro Aguinha

A mais antiga igreja da cidade é a Basílica de Nossa Senhora das Dores; O município pertence à Diocese de Campanha.

Existem também diversas igrejas evangélicas, dentre elas a Igreja Adventista do Sétimo Dia, Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Igreja Presbiteriana do Brasil, Primeira igreja Batista, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus, Centros Espíritas.

Filhos ilustres[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Estimativa da população em 2017». Consultado em 21 de março de 2017 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 21 de março de 2017 
  5. «Ranking IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2013. Consultado em 15 de junho de 2015 
  6. Cronologia Histórica – Câmara Municipal de Boa Esperança
  7. Cidade - Histórico – Câmara Municipal de Boa Esperança
  8. [Origem Histórica da Cidade de Boa Esperança, Minas Gerais - José Nicodemos de Figueiredo -  Boa Esperança - 2004]
  9. «Circuito Turístico Grutas e Mar de Minas». Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais. Consultado em 30 de março de 2012 
  10. «Trecho que ficou impedido pela chuva na BR-265 é liberado». G1. Consultado em 8 de novembro de 2021 
  11. encurtador.com.br/nAKSX
  12. https://www.portalbsd.com.br/terrestres_channels.php?cidade=381
  13. «Universidade Aberta do Brasil». Consultado em 30 de junho de 2009 
  • Enciclopédia dos Municípios Brasileiros- Volume – XXIV ano 1958.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]