Caio Ânio Anulino – Wikipédia, a enciclopédia livre

Caio Ânio Anulino
Nacionalidade
Império Romano
Ocupação Oficial

Caio Ânio Anulino (em latim: Caius Annius Anullinus) foi oficial romano do século III, ativo no reinado dos imperadores Diocleciano (r. 284–305), Maximiano, Galério (r. 293–311) e Constâncio Cloro (r. 293–305).

Vida[editar | editar código-fonte]

Fólis de Magêncio (r. 306–312)

Caio era nativo da África Proconsular e provavelmente era filho de Anulino e pai de Anulino. Ele foi nomeado em terceiro numa lista de pagamentos feitos por senadores, talvez para custear uma obra. Em 295, torna-se cônsul posterior com Númio Tusco. Entre 303-304, foi procônsul da África e foi qualificado pelos cronistas cristãos de "juiz ímpio". Entre 19 de março de 306 e 27 de agosto de 307 foi prefeito urbano de Roma e nessa posição apoiou Magêncio. Entre 27 de outubro e 29 de novembro de 312, novamente ocupou o ofício de prefeito urbano. Ele foi o último prefeito urbano de Magêncio, sendo nomeado no dia anterior da Batalha da Ponte Mílvia e dois dias antes de Constantino entrar em Roma.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Constâncio Cloro I

com Galério I

Caio Ânio Anulino
295

com Númio Tusco

Sucedido por:
Diocleciano VI

com Constâncio Cloro II


Referências

  1. Martindale 1971, p. 79.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Martindale, J. R.; Jones, A. H. M.; Morris, J. (1971). «C. Annius Anullinus 3». The Prosopography of the Later Roman Empire, Vol. I AD 260-395. Cambrígia e Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Cambrígia