Calendário Mariano – Wikipédia, a enciclopédia livre

Calendário Mariano, ou Festas Marianas, é o conjunto de celebrações em louvor e honra de Maria, Mãe de Jesus. A Igreja Católica, desde o tempo dos primeiros cristãos, da Igreja Primitiva, já destinava uma deferência especial para com a mãe do Cristo. Ao longo dos séculos, o culto foi se intensificando e complexificando, até chegar o tempo presente, onde além das efemérides oficiais do Ano Litúrgico, apresenta uma infinidade de eventos locais, em todas as partes do mundo. Dividem-se, as celebrações, em: Festas, Memórias e Solenidades.

A diversidade, capilaridade e extensão do culto à Maria, o seu apelo popular (às vezes, hipertrofiado) são fundados em bimilenar tradição doutrinária, na Igreja (Católica e Ortodoxa, que neste ponto comungam). São inúmeros os escritos dos Doutores da Igreja, dos santos, e dos documentos oficiais dos sumos pontífices, que sempre demonstraram uma preocupação com a "reta ordenação" do culto à Maria[nota 1]. Mas, todos, inequívoca e sucessivamente, reafirmam o papel diferenciado da Mãe de Deus na "História da Salvação".

Não é de admirar, portanto, que um Pregador da Casa Pontifícia tenha expressado assim o papel de Maria, na Igreja:

Maria é a carta de Deus, pelo fato de ela pertencer à Igreja. Aliás, ela é a carta de Deus num sentido especial e único, porque não é só um membro da Igreja, porque não é só um membro da Igreja como os outros, mas é a figura mesma da Igreja, ou a Igreja no seu desabrochar... Uma carta que todos podem ler e entender, doutos e incultos:
 
Raniero Cantalamessa[nota 2].

Solenidades[editar | editar código-fonte]

Festas[editar | editar código-fonte]

Memórias[editar | editar código-fonte]

Memórias Facultativas[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • ALVAREZ, Carlos G. Maria Discípula e Mensageira do Evangelho. São Paulo: Paulus, 2005. (Coleção do Celam).
  • BETTENCOURT, Estevão Tavares. Escola “Mater Ecclesiae”: curso de iniciação teológica por correspondência. – Rio de Janeiro.
  • CANTALAMESSA, Raniero. Maria: Um Espelho para a Igreja. Aparecida: Editora Santuáro, 1992
  • DENZIGER, Hünermann. Compêndio dos Símbolos, definições e declarações de fé e moral. São Paulo: Paulinas/Loyola, 2007.
  • FORTE, Bruno. Maria, a mulher ícone do Mistério. São Paulo, Paulinas, 1985.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Confira, v.g, "Marialis Cultos".
  2. Cantalamessa refere a Maria como a carta escrita pela mão do Deus Vivo, no livro "Maria, um Espelho para a Igreja". É um esforço exegético de fôlego para demonstrar o porquê de na Igreja Católica, e na Ortodoxa, Maria ter um papel tão preponderante e merecer a Hiperdulia.
  3. No Brasil, se não cair num Domingo, ocorre no Domingo subsequente.
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