Camisa Verde e Branco – Wikipédia, a enciclopédia livre

Camisa Verde e Branco
Fundação 4 de setembro de 1953 (70 anos)
Escola-madrinha Estação Primeira de Mangueira[1]
Cores
Símbolo Trevo de quatro folhas
Bairro Barra Funda
Presidente Erica Ferro
Desfile de 2024
Enredo Adenla - O Imperador nas Terras do Rei

Associação Cultural e Social Escola de Samba Mocidade Camisa Verde e Branco é uma das escolas de samba mais tradicionais da cidade de São Paulo, fundada a 4 de setembro de 1953.

A escola é considerada a escola da Família Tobias, pois desde sua fundação em 1953, tem sido sempre presidida por parentes de Inocêncio Tobias. Primeiro seu filho, e depois sua nora e sua neta, e até hoje descendentes seus são membros da diretoria.

Embora a própria escola reconheça sua data de fundação em 1953, muitos consideram que o Camisa Verde não apenas descende do Grupo Carnavalesco Barra Funda, como na verdade ainda seja a antiga agremiação com outro nome, o que faria dela neste caso a escola de samba mais antiga do Brasil.

História[editar | editar código-fonte]

O início remonta a 1914, quando foi criado o "Grupo Carnavalesco Barra Funda", liderado por Dionísio Barbosa. Nesse grupo carnavalesco, os homens saíam pelas ruas do bairro da Barra Funda vestidos de camisas verdes e calças brancas. Durante o Estado Novo, os integrantes do Grupo Carnavalesco Barra Funda foram confundidos com simpatizantes da Ação Integralista Brasileira, partido político de Plínio Salgado, e por isso perseguidos pela polícia de Getúlio Vargas, até deixarem de desfilar em 1936.

Depois de 17 anos, em 1953, Inocêncio Tobias, o Mulata, cria um movimento para reorganizar o antigo grupo carnavalesco, criando no dia 4 de setembro o Cordão Mocidade Camisa Verde e Branco. Logo no seu primeiro ano desfilando como cordão, o Camisa Verde vence o desfile de cordões, com o enredo IV Centenário; O Camisa ainda seria campeão como cordão mais 4 vezes: 1968, 1969 e 1971, ano este em que os cordões já estavam em decadência com a popularização das escolas de samba. A partir de 1972 o Camisa segue o caminho natural, tornando-se escola de samba com o fim do desfile de cordões, chegando ao primeiro título, como escola, em 1974.

Conquistando o carnaval de 1974 com o samba-enredo Essa tal Nega Fulô, o Camisa Verde e Branco entra definitivamente para o time de escolas de samba campeãs. Mas o mais interessante ressaltar é que, nos 3 anos seguintes, o Camisa torna-se Tetra-Campeão do carnaval paulistano (74/75/76/77) sem dividir o título com nenhuma outra agremiação (ao contrário do Vai-vai em 98/99/00/01, sendo que os 3 últimos foram divididos com outras escolas). No carnaval de 1978, aconteceu um fato lamentável: antes do início do desfile do Camisa, alguns torcedores do Vai-vai atiraram paus e garrafas nos integrantes da escola, fato este que acabou dispersando alguns componentes e gerando um breve tumulto. Não houve feridos com gravidade e fatos como estes não acontecem mais no carnaval de São Paulo. Mas este fato custou ao Camisa a conquista do então pentacampeonato. No ano seguinte, com o enredo "Almôndegas de Ouro" e uma primorosa composição, a Barra Funda comemorou mais um título e a hegemonia na década de 70.

Durante a época da ditadura militar, a escola tentou produzir um enredo sobre João Cândido, herói da Revolta da Chibata, porém esta proposta foi censurada pelos generais da época. Em 1980, Inocêncio Tobias, morre deixando a presidência do Camisa Verde nas mãos do seu filho Carlos Alberto Tobias, que dirige a escola apoiado pela esposa Magali e sua mãe Cacilda Costa, a Dona Sinhá (esposa de Inocêncio Tobias).

Oito anos depois, morre a Dona Sinhá, considerada uma das damas do samba paulistano, e dois anos depois, em 1990, também vem a falecer o presidente da escola, o sr. Carlos Alberto Tobias (apelidado carinhosamente de Tuba). Sua mulher, Magali dos Santos assume a presidência, sendo campeã logo no seu primeiro ano à frente da diretoria. O Camisa Verde, que já havia conquistado o bi-campeonato em 89/90, conquista o tri em 1991. No ano seguinte, alguns fatos isolados de bastidores prejudicaram o Camisa. Falando-se até na hipótese de sabotagem, ouve-se a anulação do resultado final, e o Camisa perde a oportunidade de conquistar assim seu 2º Tetracampeonato. Já no ano de 1993, apresentando um samba memorável, a Barra Funda comemora mais um título, tornando-se uma das primeiras do ranking de campeãs com 9 títulos: 1974, 1975, 1976, 1977, 1979, 1989, 1990, 1991 e 1993.

Porém em 1996, num ano em que a escola enfrenta problemas antes e depois do desfile, o Camisa termina em penúltimo lugar entre dez escolas e é rebaixado para o Grupo de acesso. Após contar na avenida um enredo patrocinado pela Coca-Cola no ano seguinte, a escola vence e retorna ao Grupo Especial em 1998.

Em 2002, o Camisa Verde apresenta um grande desfile falando sobre o número quatro e suas místicas, terminando em um honroso 2º Lugar, perdendo o carnaval no quesito Enredo, para a sua afilhada Gaviões da Fiel. Talvez esse tenha sido a última alegria dos torcedores do Camisa, que após esse ano a escola não voltou mais ao desfile das campeãs.

Em 2003, o Camisa Verde consegue apresentar na avenida o enredo que havia sido proibido pela ditadura, fazendo uma homenagem ao líder dos revoltosos marinheiros, e com um samba forte, termina em 6º lugar. O desfile contou com a participação inclusive do neto do marinheiro João Candido, que desfilou no último carro alegórico.

Em 2004, durante os 450 anos de São Paulo, a escola fez uma homenagem à Barra Funda, aproveitando para contar ao mesmo tempo a história da cidade, do seu bairro e da própria escola, que completava 50 anos desde que foi reorganizada em 1953. O refrão do Camisa Verde neste ano dizia: "Vem festejar vem brindar, amor / 50 anos de glórias, eu sou! / Vem batuqueiro e mete a mão no couro / Que a Barra Funda é jubileu de Ouro".

Em 2005, após um ano de muitas dificuldades, e com um samba que a princípio foi classificado pela crítica como fraco, o Camisa surpreende na avenida, a escola evolui bem e o samba cresce na avenida, tendo este sido considerado um grande desfile. Apesar disso a escola acaba em 11º lugar. Em 2006, com muitos problemas e com um carnavalesco que abandonou o barracão faltando menos de 20 dias para o desfile, o Camisa Verde acaba na 13ª posição e cai para o Grupo de acesso. A escola, durante o ano, protestou contra uma nota 8,5 que foi dada para sua a bateria, sob a alegação dada pelo jurado de que "não teria ouvido os surdos". É preciso ressaltar que a bateria do Camisa Verde é conhecida como A Furiosa da Barra Funda, e considerada uma das melhores de São Paulo, e sem este 8,5 a escola teria se mantido no Especial.

Em 2007, o Camisa foi vice-campeão do Grupo de Acesso, voltando a elite do Carnaval Paulistano, o carnavalesco Rodrigo Siqueira recebeu premio de melhor conjunto de fansias. Em 2008 a escola trouxe como enredo "Da pré-história ao DNA: A história do cabelo eu vou contar", mas fez um desfile muito lindo, porém deve diversos problemas na avenida, sendo rebaixada novamente ao Grupo de Acesso. Em 2009, a escola desfilou com o enredo "Guerreiros! Camisa Verde faz a festa e prega a paz universal", e acabou no quarto lugar, fazendo com que a escola continua-se por mais um ano no grupo de Acesso.

Em 2010 veio com o enredo "Tô no jogo... Me respeite!!!" , com novo intérprete, o experiente Agnaldo Amaral que estava na Barroca Zona Sul e novo carnavalesco, Armando Barbosa. Fez um desfile belíssimo, de nível de grupo especial. Mas, como o grupo de acesso esta á cada ano mais competitivo, conseguiu apenas um 4ºlugar numa noite de belos desfiles. Em 2011 o Camisa falou sobre a Avenida Paulista com o enredo "Paulista viva,vesta a Camisa. A mais paulista das avenidas". O samba foi cantado por Celsinho que estava na Mancha Verde em 2010. Foi vice-campeã, e estará no Grupo Especial junto com a Dragões da Real que sagrou-se campeã.

No seu retorno ao Grupo Especial, em 2012, a verde e branco teve a missão de abrir a folia de 2012. A tradicional agremiação da Barra Funda mostrou que estava preparada para garantir seu lugar no grupo de elite, porém, problemas em duas alegorias e em suas fantasia comprometeram o desfile tendo notas baixas em vários quesitos sendo assim ficando em 14° lugar caindo para o acesso novamente.

De volta ao Acesso, em 2013, a escola em 2013 desfilou no Grupo de Acesso com o enredo "Era uma vez outra vez", com um desfile bonito e simples lhe rendendo o 4° lugar se mantendo no acesso. Já em 2014 a escola preparou um enredo sobre Quilombo, contando um pouco de história da evolução da África em suas lutas, terminou em 3° lugar.

Em 2015, com o enredo sobre as previsões terminou outra vez em 3° lugar. Para 2016 trouxe o enredo "Nas águas sagradas de Oxum, Iemanjá e Oxalá, Camisa Verde dá um banho de alegria", o tema era sobre o ato e as historias do banho, fez um grande desfile porém acabou com apenas o 4º lugar.

Para o carnaval de 2017 a escola optou por reeditar um samba antigo, assim como Imperador e Leandro, só que diferentemente das co-irmãs, decidiu por uma escolha entre cinco sambas e a realização de uma final para decidir qual obra seria reeditada.[2] O samba escolhido foi o do Carnaval de 2003 e contratou Thiago Brito, como seu novo cantor oficial.[carece de fontes?] Fez um desfile simples e teve erros na maioria dos quesitos e acabou com o 4º lugar.

Em 2018 montou uma comissão de carnaval e apresentou o enredo sobre Mário de Andrade, porém fez um desfile pouco empolgante e com Alegorias e Fantasias com problemas de acabamento, na apuração obteve o pior resultado de sua longa história o amargo 7º lugar ficando apenas a um lugar de ser rebaixada.

Em 2019 trocou de carnavalesco e escolheu o enredo "Orin-Orin, Uma viagem sem fim - Quando os tambores ecoam na floresta, a Barra Funda está em festa!", sobre musicais infantis inspirados na África, terminando na sexta colocação. Para 2020 contratou o carnavalesco Cláudio Cebola para desenvolver o enredo "Ajayô: Carlinhos Brown, candomblé, tambores e batuques ancestrais" em homenagem aos 40 anos de carreira do cantor e percussionista Carlinhos Brown.

Para 2022, contratou os carnavalescos Leno Vidal e Renan Ribeiro, que desenvolveram o enredo "Rezadeiras - Na fé do trevo, eu te benzo! Na fé do trevo, te curo!", repetindo o quinto lugar do carnaval anterior. Em 2023, apenas Ribeiro segue na agremiação para desenvolver o enredo "Invisíveis", que faz uma crítica social jogando luz nas minorias a quem cujos direitos básicos, garantidos pela constituição, são negados pelo sistema. Durante a preparação para o desfile, o Trevo reforçou seu carro de som contratando o intérprete Igor Vianna (que retornou à agremiação após 10 anos) para inicialmente fazer dupla com Clóvis Pê. No entanto, Pê se desligou da escola após o primeiro ensaio técnico. Fazendo uma apresentação correta, o Camisa conquistou o vice-campeonato do Grupo de Acesso 1 fazendo a pontuação máxima de 270 pontos (perdendo o título para o Vai-Vai nos critérios de desempate), garantindo o retorno ao Grupo Especial após 11 anos.[3]

No carnaval de 2024, ano de seu retorno à elite do carnaval paulistano após mais de uma década, o Camisa mantém sua equipe e posteriormente lança o enredo "Adenla - O Imperador nas Terras do Rei", que exalta Oxóssi, padroeiro da agremiação, e homenageia personagens que vieram das camadas mais humildes da sociedade e se tornam figuras importantes, como o ex-jogador Adriano Imperador.[4]

Fatos sobre a Escola[editar | editar código-fonte]

Algumas pessoas, ainda leigas sobre o Carnaval Paulistano, chegam a pensar que o Camisa Verde seja uma escola de samba ligada a alguma torcida organizada do Palmeiras, pelo seu nome (Camisa, o mesmo de uma escola-torcida corintiana) e suas cores (verde e branco, as cores do Palmeiras). Ainda some-se o fato de a Barra Funda ser o mesmo bairro da Mancha Verde e do Palmeiras. No entanto, o Camisa Verde não tem nenhuma ligação real com este clube de futebol, sendo tudo isso apenas grandes coincidências. A história da escola é tão antiga quanto a história palmeirense, já que o clube foi fundado em 1914, mesmo ano de fundação do Grupo Carnavalesco da Barra Funda. Além disso, a escola é madrinha da Gaviões da Fiel, escola-torcida do Corinthians, rival do Palmeiras.

Some-se a estas coincidências também o fato de que ambos foram perseguidos pela ditadura de Getúlio Vargas (o Palmeiras por se chamar Palestra Itália, nome que fazia menção a um dos inimigos do Brasil na II Guerra Mundial, e o Camisa por ser confundida com os Integralistas).

O samba enredo "Naraína, a alvorada dos pássaros" do ano de 1977, composto por Ideval e Zelão, foi escolhido pelos sambistas da cidade e pela imprensa como o "Samba-enredo do Século". Esta bela composição costuma ser executada nas quadras de diversas agremiações sendo cantado, inclusive, por jovens que não conheceram o carnaval da década de 1970.

Anteriormente, em 1969 a composição "Samba através dos Tempos" também conhecido como "Biografia do Samba", ainda do cordão carnavalesco, foi escolhido pela Paulistur (órgão que era responsável pela promoção do carnaval paulistano, hoje substituído pela Anhembi Turismo e Eventos), como o Hino do Carnaval Paulistano.

Segmentos[editar | editar código-fonte]

Presidentes[editar | editar código-fonte]

Nome Mandato Ref.
Inocêncio Tobias "Mulata" 1954 - 1980
Carlos Alberto Tobias "Tuba" 1980 - 1990
Magali dos Santos 1990 - 2005
Simone Tobias 2005 - 2007
Delmo Ribeiro "Maninho 2007 - 2010
Ribamar de Barros 2010 - agosto de 2013 [5]
Tadeu Augusto Matheus "T. Kaçula" agosto de 2013 - maio de 2014 [6]
Hervando Luiz Velozo "Velozo" 2014 - 2018 [5]
Francisco Carlos da Costa "Pelezão" 2018 [7]
Erica Ferro 2018-atual

Intérpretes[editar | editar código-fonte]

Carnavais Intérprete oficial Ref.
1968-1971 Talismã
1972-1976 Bidi
1977 Ideval, Zelão e Jordão
1978-1980 Osvaldo dos Santos
1981 Zé Maria
1982 Ataíde
1983 Osvaldo dos Santos
1984 Ataíde
1985 Ideval
1986 Alfredo Careca, Boca Nervosa e Osvaldo dos Santos
1987 Ataíde
1988 Portela
1989 Portela e Armando da Mangueira [8]
1990 Agnaldo Amaral [9]
1991 Juscelino Alves
1992-1994 Juscelino Alves e Birinha
1995 Birinha
1996 Birinha e Queixinho
1997 Birinha
1998-1999 Juscelino Alves
2000-2001 Carlos Júnior e Marquinhos Trindade [10]
2002-2003 Carlos Júnior [10]
2004 Marquinhos Trindade
2005 Celsinho Mody e Juscelino Alves [11]
2006 Juscelino Alves, Birinha e André Pantera
2007 André Pantera
2008-2009 Celsinho Mody [11]
2010 Agnaldo Amaral [9]
2011 Celsinho Mody [11]
2012 Agnaldo Amaral [9]
2013 Igor Vianna [12]
2014 Juninho Berin
2015-2016 Tiganá [13]
2017 Thiago Brito [14]
2018 Nêgo [15]
2019–2022 Tiganá [13]
2023–atual Igor Vianna [13]

Diretores[editar | editar código-fonte]

Período Diretor de Carnaval Diretor geral de harmonia Mestre de bateria Ref.
2014 Comissão de Carnaval Ricardo de Paula "Americano" Fernando Neninho
2015 Alexandre Salomão "Teta" Fabinho Moreira Fernando Neninho [16]
2018 Magali dos Santos Comissão Harmonia Jeyson Ferro [17]
2020 João Ferro Adriana, Luiz e Mesquita Marcão [18]
2021 Joao Ferro Adriana, Mesquita Jeyson Ferro
2022 Joao Ferro Rogerio Nascimento, Ulisses Ozzetti Jeyson Ferro
2023-atual João Ferro Ulisses Ozzetti Jeyson Ferro

Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira[editar | editar código-fonte]

Período Nome Ref
1980-1990 Serginho Zimbauê e Solange
1992-1999 Gabi e Vivi Martins
2002 Marcelo Silva e Rose Oliveira
2008-2011 Claudio Adão e Claudia Adão
2012 Leonardo Trindade e Joice Prado
2013-2014 Alex Marcelino e Raphaela Caboclo
2015-2016 Feliciano Junior e Raphaela Caboclo [16]
2017 Paulinho Sales e Sandra Jesus
2018 Vinicius e Joice Prado
2019-2020 Gabriel Vullen e Joice Prado
2022 Wendel Cacila e Janny Moreno
2023-2024 Alex Malbec e Jessika Barbosa

Coreógrafos[editar | editar código-fonte]

Período Nome Ref.
1990- 1999 Thereza Santos
2000 Ismael Toledo
2001-2011 Yaskara Manzini
2012 Ismael Toledo [19]
2015-2017 Edgar Júnior [16]
2018 Ismael Toledo [20]
2019 Arthur Rozas [21]
2020-2022 Robson Bernardino
2023 Jonathan Paulino
2024-atual Luiz Romero

Corte de Bateria[editar | editar código-fonte]

Período Rainha Madrinha Musa Ref.
2005 Erika Rodrigues - -
2006 Erika Rodrigues Fernanda Batista -
2007 Renata Souza Fernanda Batista -
2008-2009 Renata Souza Fernanda Batista Bruna Ancheschi
2010 Juliana Braga - Joice Costa
2011 Joice Costa Luana Campos Tatiane Lira
2012 Joice Costa Solange Gomes Ellen Cardoso [22]
2013 Ariellen Domiciano Joice Costa Renata Souza [23]
2014-2015 Erika Rodrigues Joice Costa Ivi Pizzott [24]
2016-2017 Ivi Pizzott - Naiara Jambo
2018 Carol Amaral - Sheila Neves [25]
2019 Rosângela Barbosa - - [26]
2020 Tatiane Salvador - -
2022 Sophia Ferro - -
2023-atual Sophia Ferro Gracyanne Barbosa -

Carnavais[editar | editar código-fonte]

Camisa Verde e Branco
Ano Colocação Grupo Enredo Carnavalesco Ref.
1954 Campeã Cordões IV Centenário de São Paulo Comissão de Carnaval
1955 Vice-campeã Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1956 3º lugar Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1957 3º lugar Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1958 4º lugar Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1959 4º lugar Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1960 3º lugar Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1961 3º lugar Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1962 Vice-campeã Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1963 Vice-campeã Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1964 3º lugar Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1965 3º lugar Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1966 Vice-campeã Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1967 Vice-campeã Cordões Samba Exaltação Comissão de Carnaval
1968 Campeã Cordões Há um Nome Gravado na História - 13 de Maio Talismã [27]
1969 Campeã Cordões Biografia do Samba Talismã [27]
1970 Vice-campeã Cordões Festa das Flores Talismã [27]
1971 Campeã Cordões Sonho Colorido De Um Pintor Talismã [27]
1972 3º lugar Grupo 1 Literatura de Cordel Bidi [27]
1973 Vice-campeã Grupo 1 As Quatro Estações do Ano Ruben Confete [27]
1974 Campeã Grupo 1 Uma Certa Nega Fulô Comissão de Carnaval [27]
1975 Campeã Grupo 1 Tropicália Comissão de Carnaval [27]
1976 Campeã Grupo 1 Atlântida e Suas Chanchadas Augusto Henrique Alves [27]
1977 Campeã Grupo 1 Narainã, A Alvorada Dos Pássaros Comissão de Carnaval [27]
1978 Vice-campeã Grupo 1 Semana de Arte Moderna e os Contemporâneos do Futuro Augusto Henrique Alves [27]
1979 Campeã Grupo 1 Almôndegas de Ouro Augusto Henrique Alves [27]
1980 Vice-campeã Especial Acima de Tudo Mulher Augusto Henrique Alves [27]
1981 3º lugar Especial Amor, Sublime Amor Augusto Henrique Alves [27]
1982 3º lugar Especial Negros Maravilhosos "Mutuo Mundo Kitoko" Augusto Henrique Alves e Tobias [27]
1983 5º lugar Especial Verde Que Te Quero Verde Augusto Henrique Alves [27]
1984 Vice-campeã Especial Os Três Encantos do Rei Augusto Henrique Alves [27]
1985 4º lugar Especial Ginga Brasil Moreno ou Menino Cor de Canela Augusto Henrique Alves [27]
1986 Vice-campeã Especial Fantasia: Sonho Sem Fim Augusto Henrique Alves [27]
1987 Vice-campeã
Especial Barra Funda Estação Primeira Augusto Henrique Alves [27]
1988 Vice-campeã
Especial Convite Para Amar Augusto Henrique Alves [27]
1989 Campeã Especial Quem Gasta Tudo Num Dia, No Outro Assovia Augusto Henrique Alves [27]
1990 Campeã
Especial Dos Barões do Café a Sarney, Onde Foi Que Eu Errei Augusto Henrique Alves [27]
1991 Campeã
Especial Combustível Da Ilusão Claúdio Quatrucci [27]
1992 Vice-campeã Especial Banho de Luz Que Me Seduz Augusto Oliveira [27]
1993 Campeã
Especial Talismã Augusto Oliveira [27]
1994 3° lugar Especial Eternamente Jovem Augusto Oliveira [27]
1995 3° lugar Especial Do Palco ao Asfalto - O Resumo da Ópera Sebastião Mendes [27]
1996 9° lugar Especial Loucos da Corte: Muito Além da Inspiração Paulo Burian [27]
1997 Campeã Acesso Alô Mauês, Taí o Nosso Carnaval! Luis Bezerra e Berossy [27]
1998 3º lugar Especial Fotografia, Os Olhos do Mundo Nas Lentes da Verde e Branco Alexandre Costa
1999 8° lugar Especial Escancarando Corações Verde e Branco: Elymar Mais Popular Tito Arantes
2000 7° lugar Especial Mare Liberum nas Terras De Ibirapitanga Tito Arantes
2001 4° lugar Especial Sertanista e Indianista Sim, Mas Por Que Não? Orlando Villas Bôas Sidinho Ramos
2002 Vice-campeã Especial Quatro: Vamos Pensar... Isso Vai Dar o Que Falar! Rodrigo Siqueira e Armando Barbosa
2003 6° lugar Especial A Revolta da Chibata. Sonho, Coragem e Bravura. Minha história: João Cândido, Um Sonho de Liberdade
Compositores: Carlos Júnior e Didi
Rodrigo Siqueira e Armando Barbosa
2004 10° lugar Especial No reinado da folia, o povo quer ver: Minha história, cinqüenta anos de glórias, brindando á São Paulo da Garoa com você Armando Barbosa
2005 11° lugar Especial Disque Camisa, Linha Direta Com o Samba Alexandre Colla
2006 13° lugar Especial Das Vinhas Aos Vinhos - Do Profano Ao Sagrado, Uma Viagem Ao Mundo Do Prazer Com o Néctar dos Deuses Alexandre Colla e Augusto de Oliveira
2007 Vice-campeã Acesso Das sete curvas de um rio nasce a Rua da Cultura, religião, comércio e festas populares: 25 de Março, Isso é Brasil! Rodrigo Siqueira [27]
2008 14º lugar Especial Da Pré-História ao DNA: A história do cabelo eu vou contar!
Compositores: Leonardo Trindade, Rodney Cheto e Marcinho Keleque
Rodrigo Siqueira [27]
2009 4º lugar Acesso Guerreiros! Camisa Verde, faz a festa e prega a paz universal
Compositores: Mumu, Luciano, Xande e Dé
Hernane Siqueira [27]
2010 4º lugar Acesso Tô No Jogo, Me Respeite!
Compositores: Cogumelo, Alemão, Braga, Willians e Fernando Paz.
Armando Barbosa [27]
2011 Vice-campeã Acesso Paulista viva, vista a Camisa. A mais Paulista das avenidas
Compositores: Ideval Anselmo, Dica, Diego, Fabiano e Sidão
Armando Barbosa [27]
2012 14º lugar Especial É o Amor...
Compositores: Anderson Banana, Rodney Cheto, Fabio Bogalho, Rodrigo CP, Rafinha e Xuxa do Cavaco.
Anselmo Brito [27]
2013 4º lugar Acesso Era uma vez, outra vez!
Compositores: Denny Gomes, Silas Augusto, Almir Menezes, Fábio de Paula, Luciano Rosa e Ary do Camisa
Anselmo Brito [27]
2014 3º lugar Acesso O Quilombo da Barra Funda está em festa! Camisa Verde e Branco celebra seus 100 anos de histórias, lutas e glórias!
Compositores: Almir Menezes, Denny Gomes, Fábio De Paula, Léo Abdalla, Marcelinho, Matheus Neves e Silas Augusto
Anselmo Brito [27]
2015 3º lugar Acesso Eu acredito em previsões, e você?
Compositores: Marcelo Careca, Mariano Araújo, Moisés Santiago e Nilson Santos
Anselmo Brito [28]
2016 4º lugar Acesso Nas águas sagradas de Oxum, Iemanjá e Oxalá, Camisa Verde dá um banho de alegria
Compositores: Denny Gomes, Silas Augusto, Chanel, Almir Menezes, Luciano Rosa e Calado
Anselmo Brito
2017 4° lugar Acesso A Revolta da Chibata. Sonho, Coragem e Bravura. Minha história: João Cândido, Um Sonho de Liberdade
(Reedição do carnaval de 2003)
Compositores: Carlos Júnior e Didi.
Marco Aurélio Ruffinn [29]
2018 7º lugar Acesso 100% Camisa Verde e Branco carnavalizando Mário de Andrade. O berço do samba, o poeta e o herói na Paulicéia Desvairada.
Compositores: Dennis Patolino, Guilherme Garoa e Victor 7
Comissão de Carnaval
(Janssen Balgobin, Marcelo Tupinambá,
Renato Stinn e Vaníria Nejelschi)
[17]
2019 6º lugar Acesso 1 Orin, Orin - Uma viagem sem fim... Quando os tambores ecoam na floresta, a Barra Funda está em festa
Compositores: Leonardo Trindade, Marcio Keleque, Thiago de Xangô, Junior Berin, Rafa do Cavaco, Marcos Vinícius, Lucas Donato, Gabriel Sorriso e Biel.
Eduardo Caetano [30]
2020 5º lugar Acesso 1 Ajayô: Carlinhos Brown, candombléss, tambores e batuques ancestrais
Compositores: Turko, Maradona, Zé Paulo Sierra, Rafa do Cavaco, Fabio Souza, Almir Menezes, Bira Moreno, Pedro Carmo, Erasmo Dias, Mário Lúcio e Cunha Bueno
Cebola [31]
2021 Inicialmente adiados para o mês de julho, os desfiles do Carnaval 2021 foram cancelados devido a pandemia de Covid-19. [32]
2022 5º lugar Acesso 1 Rezadeiras - Na fé do trevo, eu te benzo! Na fé do trevo, te curo!
Compositores: Nikinha, Sandro Simões, Gustavo Santos, Xuxo do Cavaco, Rodrigo Correia, Pablo do Cavaco, Ricardo Diegues, Zé Robertto e Toninho 44.
Leno Vidal e Renan Ribeiro [33]
2023 Vice-campeã Acesso 1 Invisíveis
Compositores: Nikinha, Xuxo do Cavaco, Sandro Simões, Gustavo Santos, Toninho 44, Rodrigo Correia, Diegues, Pablo do Cavaco e Zé Robertto.
Renan Ribeiro [34]
2024 12º lugar Especial Adenla - O Imperador nas terras do Rei Renan Ribeiro [35]
2025 Especial Cahê Rodrigues
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Camisa Verde e Branco

Títulos[editar | editar código-fonte]

Títulos Camisa Verde e Branco
Divisão Total Ano
Grupo Especial 9 1974, 1975, 1976, 1977, 1979, 1989, 1990, 1991, 1993
Grupo de Acesso 1 1997
Cordões 4 1954, 1968, 1969, 1971

Referências

  1. http://www.carnavalpaulistano.com.br/a_escola.asp?rg_escola=16#.W-SgcfZFzIU
  2. SRZD. «Camisa Verde e Branco definirá reedição de enredo em formato inédito». 4 de maio de 2016. Consultado em 14 de julho de 2016 
  3. «Vai-Vai vence Grupo de Acesso do carnaval de São Paulo; Camisa Verde e Branco é vice e também sobe à elite». G1. Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
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