Campanha das Ilhas Aleutas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Campanha nas Ilhas Aleutas
Parte da Frente Americana na Segunda Guerra Mundial, Guerra do Pacífico

Tropas Americanas carregando suprimentos em Attu em maio de 1943 através da passagens de Jarmin.
Data 3 de junho de 194215 de agosto de 1943
Local Ilhas Aleutas, Alasca
Desfecho Vitória dos Aliados
Beligerantes
Estados Unidos
Canadá
Império do Japão
Comandantes
Marinha dos Estados Unidos:
Estados Unidos Thomas C. Kinkaid
Estados Unidos Francis W. Rockwell
Exército dos Estados Unidos:
Estados Unidos Albert E. Brown
Estados Unidos Archibald V. Arnold
Estados Unidos Simon Bolivar Buckner, Jr.
Exército canadense:
Canadá George R. Pearkes
Canadá Harry W. Foster
Marinha Imperial Japonesa:
Boshiro Hosogaya
Kakuji Kakuta
Exército Imperial Japonês:
Yasuyo Yamasaki  
Forças
144 000[1] 8 500[1]
Baixas
1 481 mortos,
225 aeronaves destruídas[2]
{640 mortos/desaparecidos;
3416 feridos/Doença}.
Perdas da marinha:
1 navio danificado;[3]
Um submarino afundado em junho de 1942 {sem vidas perdidas}
Um submarino afundado em 30 de julho de 1942 {70 mortos}
4 350 mortos,
7 navios afundados,
9 navios de transporte afundados[4]

A Campanha das Ilhas Aleutas foi lutada nas Ilhas Aleutas, no Alasca, como parte dos combates no teatro de operações do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, que começou em 3 de junho de 1942 e terminou em 15 de agosto de 1943. Uma pequena força japonesa ocupou a pequena ilha de Attu e Kiska, mas o isolamento geográfico da ilha e as difíceis condições do tempo e do terreno fez com que demorasse um ano para o Exército dos Estados Unidos expulsasse o inimigo da região. O valor estratégico da ilha era sua habilidade para controlar as rotas do Grande Círculo do Pacífico. Esse controle sobre as rotas do pacífico foi porque o General Billy Mitchell falou para o Congresso em 1935: "Eu acredito que no futuro, quem controlar o Alasca irá controlar o mundo. Eu acho que é o lugar mais importante, estrategicamente falando, no mundo". Os japoneses pensaram que controlando as Aleutas poderia evitar um possível ataque Norte-Americano ao norte do Pacífico. Ao mesmo tempo, os EUA achavam que os japoneses poderiam usar a ilha como base para um ataque a Costa Oeste.

A batalha é lembrada como a "Batalha Esquecida", devido a ela ter acontecido ao mesmo tempo da Campanha de Guadalcanal. Muitos historiadores do passado acreditavam que o ataque japonês foi feito apenas para distrair os americanos da batalha que acontecia em Midway a fim de chamar atenção da Frota Americana em Pearl Harbor e foi de fato lançada ao mesmo tempo e sob o mesmo comando do Almirante Isoroku Yamamoto. Contudo os historiadores Jonathan Parshall e Anthony Tully discutiram essa interpretação, falando que a invasão japonesa as Aleutas foi feita para proteger o flanco do Império e não para distrair.[5]

Fotos da Campanha[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Cloe, Aleutian Warriors, p. 321.
  2. Cloe, Aleutian Warriors, p. 321–322.
  3. HyperWar: The U.S. Army Campaigns of World War II: : Aleutian Islands
  4. Cloe, Aleutian Warriors, p. 322–323.
  5. Parshall, Jonathan; Anthony Tully (2005). Shattered Sword: A história não contada da Batalha de Midway. [S.l.]: Potomac Books. ISBN 978-1574889246 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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