Campanha do Deserto Ocidental – Wikipédia, a enciclopédia livre

Campanha do Deserto Ocidental
Campanha Norte-Africana
Segunda Guerra Mundial

Tanques M13/40 italianos avançando pelo deserto, abril de 1941.
Data 11 de junho de 1940 - 4 de fevereiro de 1943
Local Líbia e Egito
Desfecho Vitória dos Aliados
Beligerantes
Aliados
 Reino Unido Austrália
União Sul-Africana
Nova Zelândia
França Livre
Polónia
Checoslováquia
Reino da Grécia
Eixo
Itália
Alemanha
Comandantes
Bernard Montgomery
Neil Ritchie
Claude Auchinleck
Alan Cunningham
Noel Beresford-Peirse
Philip Neame (prisioneiro de guerra)
Richard O'Connor (prisioneiro de guerra)
Italo Gariboldi
Rodolfo Graziani
Ettore Bastico
Italo Balbo 
Erwin Rommel
Georg Stumme 
Ritter von Thoma (prisioneiro de guerra)

A Campanha do Deserto Ocidental, também conhecida como a Guerra do Deserto, foi o estágio inicial da campanha no Norte da África durante a Segunda Guerra Mundial. Foi uma guerra com diversas idas e vindas, que começou em 1940, quando as forças italianas na Líbia atacaram as forças britânicas da Commonwealth estacionadas no Egito. Este ataque foi rapidamente controlado e respondido (Operação Compass), significando perdas maciças (principalmente prisioneiros de guerra) para as forças italianas. Para evitar um colapso total, a Alemanha nazista (aliada da Itália por pertencer ao Eixo na Segunda Guerra Mundial), enviou um contingente (Afrika Korps) de forças terrestres e aéreas rapidamente se tornou dominante (Operação Sonnenblume). O Eixo lançaria duas grandes operações contra os seus inimigos, os Aliados, empurrado-os cada vez mais para o Egito. No entanto, os aliados reagiram e recuperaram o terreno perdido nas duas vezes (Primeira Batalha de El Alamein e Segunda Batalha de El Alamein). Na última destas ofensivas, no início de 1943, os Aliados conseguiram empurrar as forças do Eixo para fora da Líbia e leva-los até Tunísia, começando assim a Campanha da Tunísia.

A disponibilidade de suprimentos e transportes influenciou muito a campanha. A possibilidade dos Aliados de interceptar os comboios do Eixo a partir de Malta foi vital para negar ao comandante dos alemães, Erwin Rommel, combustível e reforços em momentos críticos.

Pré-Guerra[editar | editar código-fonte]

O Reino Unido tinha forças no Egito desde 1884, mas muito reduzidas após o Tratado anglo-egípcio de 1936. Essas forças relativamente modestas tinham como objetivo principal proteger o Canal de Suez, que era vital para as comunicações do Reino Unido com os seus territórios no Extremo Oriente e Oceano Índico.

No entanto, desde 1938, tinha incluído a "Força Movel", uma das duas formações blindadas de treinamento britânicas, sob o comando do Major-General Percy Hobart. Quando irrompeu a guerra, este grupo foi rebatizado de Divisão Blindada (Egito) e, em seguida, como a 7 ª Divisão Blindada (mais tarde conhecida como os "Ratos do Deserto") e foi a principal força que serviu na defesa da fronteira entre Líbia e Egito no início do conflito.

A Líbia foi ocupada pela Itália em 1911, e se tornou uma colônia italiana em 1912, após o Tratado de Lausanne ou Tratado de Ouchy (1912), no qual o Império Otomano renunciou a seus direitos sobre a Líbia em favor da Itália. A principal força na fronteira após o início da guerra foi o 10 º Exército Italiano. Os italianos superavam os ingleses em número, na terra e no ar. No entanto, os britânicos os superavam em qualidade.

Ataques[editar | editar código-fonte]

Em 11 de junho de 1940, no dia seguinte a declaração de guerra aos aliados, as forças italianas e da Commonwealth estabelecidas no Egito começaram uma série de ataques. O acontecimento mais notável foi a captura do Forte Capuzzo.

Imagens da Campanha[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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