Campo de concentração de Yodok – Wikipédia, a enciclopédia livre

Kwan-li-so Nº 15
Campo de concentração
Campo de concentração de Yodok está localizado em: Coreia do Norte
Localização na Coreia do Norte
Coordenadas 39° 40' 27" N 126° 51' 5" E
Localização Yodok, Hamgyong Sul
Operado por Coreia do Norte
Atividade 1990 — 2014
Tipo de prisioneiro Críticos do governo, pessoas consideradas politicamente não confiáveis (por exemplo coreanos retornados do Japão ou cristãos).
Campo de concentração de Yodok
Nome em coreano
Hangul 개천 제1호교화소
Hanja 价川第一號敎化所
Romanização revisada Gaecheon Je1ho Gyohwaso
McCune-Reischauer Kaechŏn Che1ho Kyohwaso
Outro nome
Hangul 개천 정치범 수용소
Hanja 价川政治犯收容所
Romanização revisada Gaecheon Jeongchibeom Suyongso
McCune-Reischauer Kaechŏn Chŏngch'ibŏm Suyongso

O Campo de concentração de Yodok foi uma prisão política na Coreia do Norte. O nome oficial era Kwalliso Nº 15. O campo foi usado para segregar aqueles que eram vistos como inimigos do estado, punindo-os com trabalhos forçados. As instalações foram fechadas em 2014.[1][2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

O campo de Yodok era dividido em duas zonas:

  • Zona de controle total — mantinha presos que, segundo as autoridades, haviam cometido crimes contra o regime norte-coreano ou que haviam sido denunciados como politicamente perigosos. Tais prisioneiros nunca eram soltos. Segundo levantamentos e estimativas, cerca de 6 mil presos encontravam-se nesta situação.[3]
  • Zona revolucionária — usada para punir pessoas por crimes políticos menos sérios, como deixar o país de forma ilegal, ouvir transmissões de rádio sul-coreanas ou criticar a política governamental. Estes prisioneiros eram eventualmente soltos após terminarem suas sentenças.[4]

Na década de 1990, a zona de controle total chegou a ter um número estimado de 30 mil prisioneiros, enquanto a zona revolucionária cerca de 16 mil. Imagens de satélite posteriores, entretanto, indicaram um crescimento da prisão. A maioria dos prisioneiros era mantida sem qualquer julgamento ou verificação de provas, com base somente em confissões obtidas sob tortura. As pessoas eram frequentemente presas junto com toda a família e parentes próximos, incluindo crianças e idosos, ideia baseada na Sippenhaft.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «North Korea Imagery Analysis of Camp 15» (PDF) (em inglês). U.S. Committee for Human Rights in North Korea & AllSource Analysis. 7 de junho de 2015. Consultado em 5 de julho de 2018 
  2. «Camp 15 Gone But No Liberty for Prisoners» (em inglês). Daily NK. 8 de novembro de 2014. Consultado em 5 de julho de 2018 
  3. a b «North Korea: Political Prison Camps» (PDF) (em inglês). Amnesty International. 4 de maio de 2011. Consultado em 5 de julho de 2018 
  4. «Images reveal scale of North Korean political prison camps» (em inglês). Amnesty International. 3 de maio de 2011. Consultado em 5 de julho de 2018