Carlinhos Camurça – Wikipédia, a enciclopédia livre

Carlinhos Camurça
Carlinhos Camurça
Prefeito de Porto Velho
Período 1 de dezembro de 1998
a 31 de dezembro de 2004
Antecessor(a) Chiquilito Erse
Sucessor(a) Roberto Sobrinho
Deputado federal de Rondônia
Período 1 de fevereiro de 1991
a 31 de dezembro de 1997
Dados pessoais
Nome completo Carlos Alberto Azevedo Camurça
Nascimento 20 de julho de 1956 (67 anos)
Guajará-Mirim, RO
Cônjuge Lorena Camurça
Partido PRN (1989-1990)
PTB (1990-1991)
PTR (1991-1993)
PP (1993-1995)
PPB (1995-1999)
PDT (1999-2005)
PSB (2005-2007)
PMDB (2007-2009)
PP (2009-2018)
PODE (2018-2020)
Avante (2020-presente)
Profissão Empresário e político

Carlos Alberto Azevedo Camurça, ou Carlinhos Camurça (Guajará-Mirim, 20 de julho de 1956), é um político brasileiro do estado de Rondônia filiado ao Avante. Camurça já foi prefeito de Porto Velho entre 1998 e 2004.

Tem como reduto eleitoral as cidades de Porto Velho, Nova Mamoré, Guajará-Mirim, Candeias do Jamari e Ji-Paraná, onde também é sempre bem votado. É considerado um dos principais defensores das regiões do Alto e Médio Madeira.

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Filiou-se ao PRN (atual PTC) em 1989. Sua história como candidato, no entanto, iniciou-se no PTB, pelo qual foi eleito deputado federal, representando o seu Estado natal, em 1990. Em seguida, filia-se ao PTR. Na votação do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, Camurça votou a favor da cassação. Com a fusão entre o PTR e o PST em 1993, passa a integrar o PP.

Em 1994, foi reeleito para o segundo mandato de congressista. No seu currículo com parlamentar federal por dois mandatos, constam vários projetos, sendo um dos mais importantes, a luta pela conclusão da usina Hidrelétrica de Samuel, e a implantação das linhas de transmissão de energia para todo o estado (conhecido como linhão). Renuncia ao mandato de deputado federal em 1996, para assumir a vice-prefeitura de Porto Velho, tendo sido eleito, em chapa composta com o amigo Chiquilito Erse, do PDT. Com a renúncia de Chiquilito Erse por motivos de saúde, assumiu a titularidade municipal em dezembro de 1998. Sua vaga foi ocupada pelo suplente Moisés Bennesby, do PFL.

Reeleito prefeito de Porto Velho em 2000, foi um dos prefeitos mais atuantes e estando listado entre os 10 melhores administradores municipais, em pesquisa da Força Sindical. Recebeu o prêmio Nacional de Incentivo a Educação, por ampliar em mais de 100% o número de crianças na escola no ano de 1999.

Entretanto, foi condenado pela Justiça de Rondônia por improbidade administrativa e foi obrigado a reparar danos causados ao erário, pagando multa correspondente em quatro vezes o valor de sua remuneração. Camurça entrou com recurso contra a decisão judicial, alegando ilegitimidade do Ministério Público para propor a ação, mas o Superior Tribunal de Justiça rejeitou. Em 2004, tentou eleger Mauro Nazif, do PSB, como novo prefeito de Porto Velho, sem êxito. No ano seguinte, migra para a legenda socialista, onde disputou o governo estadual, perdendo para Ivo Cassol. Em 2008 filia-se ao PMDB[1] para tentar disputar novamente a prefeitura de Porto Velho, porém declinou da disputa eleitoral.

Nas eleições de 2010, postulou uma vaga a Assembléia Legislativa pelo Partido Progressista.[2] No entanto, sua candidatura foi impugnada pela Justiça Eleitoral.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Além da vida política, Carlinhos Camurça é um dos empresários mais bem sucedidos de seu Estado. Atua no ramo de motocicletas, Pecuária e Piscicultura.

Referências

  1. «Camurça está de volta à política e pretende ser candidato a prefeito pelo PMDB». Tudo Rondônia 
  2. «Eleições 2010: Carlinhos Camurça dá largada rumo a Assembléia Legislativa». Portal Rondônia. 6 de julho de 2010. Consultado em 6 de julho de 2010. Arquivado do original em 11 de julho de 2010 
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