Carlos Nejar – Wikipédia, a enciclopédia livre

Carlos Nejar
Carlos Nejar
Nome completo Luís Carlos Verzoni Nejar
Outros nomes Carlos Nejar
Nascimento 11 de janeiro de 1939 (85 anos)
Porto Alegre, RS
Residência Rio de Janeiro (RJ)
Nacionalidade brasileiro
Cidadania Brasileiro
Cônjuge
  • Maria Carpi (c. 1964; div. 1979)
  • Elza Griffo Nejar (c. 1981)
Filho(a)(s) 4, incluindo Fabrício Carpinejar
Ocupação poeta, ficcionista, ensaísta, procurador de Justiça
Prêmios Prémio Fernando Chinaglia I (1975) (ver mais)
Magnum opus A República do Pampa

Luís Carlos Verzoni Nejar CavMM (Porto Alegre, 11 de janeiro de 1939) é um poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia. Neto de libaneses e sírios,[1] é graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.[2]

Um dos mais importantes poetas da sua geração, Nejar, também chamado de "o poeta do pampa brasileiro", considerado pelo critico literário Ronald Augusto como um dos três melhores poetas do seu estado no final dos anos de 1970,[3] juntamente com Mário Quintana e Heitor Saldanha, destaca-se pela riqueza de vocabulário e pela utilização das aliterações, que tornam seus versos musicais. Lançou seu primeiro livro, Sélesis, em 1960. Como tradutor traduziu autores como Pablo Neruda.

Foi casado com a também escritora Maria Carpi com quem teve 4 filhos, atual esposa Elza Griffo Nejar, sendo também poeta e escritor o filho Fabrício Carpinejar.

Em 1993, Nejar foi admitido pelo presidente Itamar Franco à Ordem do Mérito Militar no grau de Cavaleiro especial.[4] Em 2017, o poeta teve o nome indicado ao Prêmio Nobel de Literatura pela Academia Brasileira de Letras, que é credenciada pela Academia Sueca (Svenska Akademien), em Estocolmo, para fazer as indicações ao prêmio, porém, não conquistou o prêmio.[5] Sua indicação para o prêmio continua, contudo, na Academia Sueca, e outras entidades literárias continuam a manifestar apoio à candidatura do poeta.

Obras[6][editar | editar código-fonte]

Poesias[editar | editar código-fonte]

Carlos Nejar durante homenagem da Academia de Letras de Brasília
  • Sélesis - Livraria do Globo, Porto Alegre, 1960.
  • Livro de Silbion - editora Difusão de Cultura, Porto Alegre, 1963.
  • Livro do tempo - editora Champagnat, Porto Alegre, 1965.
  • O campeador e o vento - editora Sulina, Porto Alegre, 1966.
  • Danações - José Álvaro Editor, Rio de Janeiro, em 1969.
  • Ordenações, editora Globo em convênio com o Instituto Nacional do Livro (INL). Prêmio Jorge de Lima, Porto Alegre, 1971.
  • Canga (Jesualdo Monte), editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, em 1971.
  • Casa dos arreios - editora Globo, em convênio com o INL, Porto Alegre, 1973.
  • O poço do calabouço, coleção "Círculo de Poesia ", Livraria Moraes Editores, Lisboa, 1974. Prêmio Fernando Chinaglia, para a melhor obra publicada no ano de 1974, pela União Brasileira de Escritores, Rio.
  • O poço do calabouço, editora Salamandra, Rio de Janeiro, 1977.
  • De sélesis a danações, editora Quíron, em convênio com o INL, 1975.
  • Somos poucos, editora Crítica, Rio de Janeiro, em 1976.
  • Árvore do mundo, editora Nova Aguilar e convênio com o INL, 1977, Prêmio Luíza Cláudio de Souza, do Pen Clube do Brasil, como melhor obra publicada naquele ano. Editora Monergismo, Brasília/DF, 2023.
  • O chapéu das estações, editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1978;
  • Três livros: O poço do calabouço, Árvore do mundo e Chapéu das estações, num só volume - Círculo do Livro, São Paulo, 1979.
  • Os viventes, editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1979.
  • Um país o coração, editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1980.
  • Obra poética (I) - (Sélesis, Livro de Silbion, Livro do Tempo, O Campeador e o Vento, Danações, Ordenações, Canga, Casa dos Arreios, Somos Poucos e o inédito, A Ferocidade das Coisas), editora Nova Fronteira , Rio de Janeiro, 1980. Prêmio Érico Veríssimo, Câmara Municipal de Porto Alegre, 1981.
  • Livro de Gazéis, Moraes Editores, "Coleção Canto Universal", Lisboa, Portugal, 1983; Editora Record, Rio de Janeiro, 1984.
  • Os melhores poemas de Carlos Nejar, editora Global, São Paulo, 1984.
  • A genealogia da palavra (Antologia Pessoal), editora Iluminuras, São Paulo, 1989.
  • Minha voz se chama Carlos (Antologia), Unidade Editorial, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 1994;
  • Amar, a mais alta constelação, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1991, Troféu Francisco Igreja, da União Brasileira de Escritores, Rio.
  • Meus estimados vivos (com ilustrações de Jorge Solé), Editora Nemar, Vitória, ES, em 1991.
  • Elza dos pássaros, ou a ordem dos planetas, editora Nejarim-Paiol da Aurora, Guarapari, ES, 1993.
  • Canga (Jesualdo Monte), edição bilíngüe (espanhol e português), tradução ao espanhol de Luis Oviedo, editora Nejarim-Paiol da Aurora, Guarapari, ES, 1993.
  • Simón Vento Bolívar, bilíngüe (português e espanhol), tradução ao espanhol de Luis Oviedo, editora Age, Porto Alegre, RS, 1993.
  • Arca da Aliança, (personagens bíblicos), editora Nejarim - Paiol da Aurora, Guarapari, ES, 1995.
  • Os dias pelos dias (Canga, Árvore do mundo e O Poço do calabouço), Editora Topbooks, Rio de Janeiro, 1997.
  • Sonetos do paiol, ao sul da aurora , LP&M Editores, Porto Alegre, RS, 1997.
  • Todas as Fontes Estão em Ti. Editora Eclésia, São Paulo, 2000.
  • A Espuma do Fogo. Atelier Editorial, São Paulo, 2002.
  • Poesia Reunida. 2 vols. – A Idade da Noite e A Idade da Aurora. Atelier Editorial/Fundação Biblioteca Nacional, São Paulo/Rio de Janeiro, 2000.
  • A Idade da Eternidade (poesias completas). Lisboa, 2001.
  • Arca da Aliança. Editora Pergaminho, Cascais, Portugal, 2004.
  • Tratado de Bom Governo. Escrituras, São Paulo, 2004.
  • Pequena Enciclopédia da Noite, Editora Quase, Porto, Portugal, 2008.
  • POESIA REUNIDA: I. AMIZADE DO MUNDO; II. IDADE DA ETERNIDADE, editora Novo Século, São Paulo, 2009.
  • O derradeiro Jó, R&F editora, Goiânia, 2009.
  • Os Viventes, 3ª edição (com mais 200 viventes), editora Leya, São Paulo, 2010.
  • Terra dos Viventes, edição definitiva de Os Viventes, Editora Monergismo, Brasília/DF, 2023.
  • Odysseus, o Velho. Companhia editorial, Porto Alegre, 2010.
  • A República do Pampa. Casa Brasileira de Livros, Rio Pardo, 2021.[7]
Rapsódia
  • A idade da aurora (Rapsódia), editora Massao-Ohno, São Paulo, comemorando os 30 anos de poesia do autor, 1990.
Personae-poemas
  • Poemas dramáticos (Fausto, As parcas, Joana das Vozes, Miguel Pampa e Ulisses), editora Record, Rio, 1983.
  • Vozes do Brasil (Auto de Romaria), Livraria José Olympio Editores, Rio de Janeiro, 1984.
  • O pai das coisas, L&PM Editores, Porto Alegre, RS, 1985.
  • Fausto, edição. bilíngüe (português e alemão). Tradução ao alemão de Kurt Sharf, editora Tchê, Porto Alegre, 1987.
  • Miguel Pampa, editoras Nemar e Massao-Ohno, Vitória e São Paulo, em 1991.
  • Teatro em versos (reunião num volume, com prefácio de Antônio Hohlfeldt), de Miguel Pampa, Fausto, Joana das Vozes, As parcas, Ulisses, Fogo branco (Vozes do Brasil), O pai das coisas e o inédito Auto do juízo final ou Deus não é uma andorinha, edição da Funarte, do Rio de Janeiro, 1998.
Prosopoemas
  • Memórias do porão, livraria José Olympio editora, Rio de Janeiro , 1985.
  • Aquém da infância, editora Nejarim - Paiol da Aurora (comemorando os 35 anos de poesia), Guararapi, ES, 1995.
Infanto-juvenis
  • Jericó soletrava o Sol & As coisas pombas, editora Globo, Rio de Janeiro, 1986.
  • O menino-rio, 2a edição, editora Mercado Aberto, Porto Alegre, RS, 1985.
  • Era um vento muito branco, editora Globo, Rio de Janeiro, 1987. Prêmio Monteiro Lobato, da Associação Brasileira de Crítica Literária, Rio, 1988.
  • A formiga metafísica, editora Globo, Rio de Janeiro, 1988.
  • Zão, editora Melhoramentos, São Paulo, 1988. Prêmio como o melhor livro infanto-juvenil da Associação Paulista de Críticos de Arte, 1989.
  • Grande vento (com ilustrações de Cristiano Chagas), em forma de quadrinhos, Edições Consultor, Rio de Janeiro, 1997.
Novelas e Romances (transficção)
  • Um certo Jaques Netan, Coleção Aché dos "Imortais da Literatura", S. Paulo, 1991, Editora Record, Rio de Janeiro.
  • O túnel perfeito, editora Relume-Dumará e UFES, Rio de Janeiro, 1994.
  • Carta aos loucos, Editora Record, Rio de Janeiro, 1998. Editora Monergismo, Brasília/DF, 2023.
  • Riopampa – O Moinho das Tribulações. São Paulo: Editora Eclésia – Força Editorial, 2000. Ed. não comercial. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004. 2.a ed., 2006.
  • Ulalume. Rio de Janeiro: Ed. Bluhm, 2001.
  • O Selo da Agonia (Livro dos Cavalos). Ed. Razão Cultural, Rio de Janeiro, 2002.
  • O Livro do Peregrino. Ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 2002. Ed. Portuguesa, Lisboa: Ed. Pergaminho, 2002.
  • O Evangelho segundo o Vento. Ed. Escrituras, São Paulo, 2002.
  • A Engenhosa Letícia do Pontal. Ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 2003.
  • O Poço dos Milagres. Bertrand, Rio de Janeiro, 2004.
  • Jonas Assombro, Novo Século Editora, Osasco-SP, 2008.
Ensaio
  • O fogo é uma chama úmida (Reflexões sobre a poesia contemporânea), "Coleção Afrânio Peixoto, vol. 23", Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 1995.
  • Escritos com a Pedra e a Chuva. Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Letras, 2000. (Coleção Afrânio Peixoto, vol. 54.)
  • O Caderno do Fogo. Editora Escrituras, São Paulo, 2000. (Coleção Ensaios Transversais); 2.a ed., 2002
  • História da Literatura Brasileira, Relume Dumará, Rio de Janeiro, 2007.
  • História da Literatura Brasileira (atualizada) , Ed. Leya, 2010.
Antologias e livros (onde estão incluídos seus poemas)
  • A novíssima poesia brasileira, organizada por Walmir Ayala, série 2a. Cadernos Brasileiros. Rio de Janeiro, 1962.
  • La poesía brasileña en la actualidad, organizada por Gilberto Mendonça Teles, Editora Letras, Montevideo, 1969.
  • Dois poetas novos do Brasil (Antologia com Armindo Trevisan),"Círculo de Poesia". Editora Moraes editores, Lisboa, Portugal, 1972.
  • Brasilianische poesie des 20. Jahrhunderts (poesia brasileira do século XX), organização, tradução e estudos de Curt Meyer-Clason. Deutsches Taschenbuch Verlag, Berlim, Alemanha, 1975.
  • Lateinamerika - Stimmmen Eines Kontinents. Antologia da Literatura Latino-Americana, com organização, tradução e estudos de Gunter W. Lorenz Erdmann, Editorial Basiléia, Alemanha, 1974.
  • Antologia do círculo de poesia (organizada por Pedro Tamen) , Livraria Moraes Editores, Lisboa, Portugal, 1977.
  • Cinco poetas gaúchos - Antologia, Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1977.
  • Las voces solidarias (organização e tradução de Santiago Kovadloff). Editora Calicanto. Buenos Aires, Argentina, 1978.
  • Poemas - tradução de Perez Só , in Poesía n. 42 , Valencia, Carabobo, Venezuela, 1978.
  • Antologia da literatura rio-grandense contemporânea , organizada por Antônio Holfeldt, vol. 2, L& PM Editores, Porto Alegre, 1979.
  • World literature today, Formely Books Abroad. Tradução de Richard Preto Rodas. University of Oklahoma, USA,vol. 53, Winte , 1979.
  • Histórias do vinho - L&PM editores (vários colaboradores), Porto Alegre, 1980.
  • Tree of the world (antologia), tradução e seleção do Dr. Giovanni Pontiero. New Directions, USA. An Internacional Anthology of Prose & Poetry n. 40, 1980.
  • Antologia da novíssima poesia brasileira, organizada por Gramiro de Matos e Manuel de Seabra. Livros-Horizonte, Lisboa, Portugal, 1981.
  • Poems from Canga (antologia), tradução e seleção do Dr. Giovanni Ponteiro, Latin American Literature and Arts. Review nº 28, january/april 1981;
  • Yoke (Canga) - Jesualdo Monte, tradução de Madeleine Picciotto. Quartely Review of Literature.Poetry Series III. Edited by T & R. Weiss. Volume XXII. Princeton, New Jersey, USA, 1981.
  • A idade da eternidade, organizada por Antônio Osório. Editora Gota de Água. Porto, Portugal, 1981.
  • Dieser tag voller vulcane. Tradução e seleção de Kurt Sharf. Verlag im Bauerhaus, Alemanha, 1984.
  • Poetas contemporâneos, organização e seleção de Henrique L. Alves. Roswitha Kempf Editores, São Paulo, 1985.
  • Antologie de la poésie bresilienne - tradução e seleção de Bernard Lorraine, Éditions Ouvrières. Dessin et Tolra. Paris,1986.
  • Savrmena paezija brazila (antologia da poesia brasileira) . Seleção e tradução ao iugoslavo por André Kisil. Kruncsevac - Bajdala , 1987.
  • Faust (edição bilíngüe português-alemão), tradução de Kurt Sharf. Ed. Tchê. Porto Alegre, RS, 1987.
  • Anthologie de la nouvelle poésie brésilienne. Presentation de Serge Borgea. Tradução e seleção de Marcella Mortara. Éditions I'Harmattan, Paris, 1988.
  • A paz - antologia de poetas e pintores, edição bilíngüe português-inglês, Fundação Banco do Brasil e Spala Editora, Rio de Janeiro 1990.
  • Van der grausamkeit der dinge (A ferocidade das coisas) .Tradução e seleção de Kurt Sharf. Sirene. Zetschrift für Literatur. München, Alemanha. April 1992.
  • De amar e amor (Sete Poetas), seleção, ilustrações e edição (trabalho gráfico) do pintor Jorge Solé, Vitória, ES, 1993.
  • The age of the dawn (A idade da aurora), seleção e tradução de Madeleine Picciotto.Quartely Review of Literature. Poetry Series XII. T & R. Weiss, 50th Anniversary Anthology. New Jersey, Princeton, USA, 1994.
  • Poemas de amor (antologia), com apresentação e seleção de Walmir Ayala. Ediouro, Rio de Janeiro, 1991.
  • Pérolas do Brasil( Brazilia Gyöngyei), tradução e seleção de Lívia Paulini. Ego. Budapest, 1993.
  • Brazil issue (International Poetry Review) - introdução crítica, tradução de Steven F. White.Universityy of North Carolina at Greensboro, USA, Spring - 1997.
  • Vinte Poetas Brasileiros - prefácio, seleção e tradução de Sílvio Castro, Ed. Veneza, Itália, 1997.
  • Un die brasilianische lyrik der gegenwart (Modernismo Brasileiro). Introdução crítica, seleção e tradução de Curt Meyer-Clason, Edition Drckhhaus Neunzehnhundert Siebenundneunzig, München, Alemanha, 1997.
Antologias (que organizou)
  • Antologia de um emigrante do paraíso - Antônio Osório. Com prefácio e seleção de poemas. Editora Massao-Ohno, São Paulo, 1981.
  • Antologia da poesia portuguesa contemporânea (A partir de Victorino Nemésio). Apresentação, seleção de poemas e dados bio-bibliográficos. Editora Massao-Ohno. São Paulo, 1982.
  • Antologia da poesia brasileira contemporânea (A partir de 1945). Apresentação, seleção de poemas e dados bio-bibliográficos. Prefácio de Eduardo Portella. Imprensa Nacional e Casa da Moeda, Lisboa, Portugal, 1986.
Traduções
  • Ficções, de Jorge Luís Borges, Editora Globo, Porto Alegre,RS, 1970;
  • Elogio da sombra, de Jorge Luís Borges (em parceria com Alfredo Jacques), Editora Globo, Porto Alegre, RS, 1971.
  • Memorial de Ilha Negra (I. De onde nasce a chuva), de Pablo Neruda. editora Salamandra, Rio, 1980. Prêmio de melhor tradução da Associação Paulista de Críticos de Arte.
  • Cem sonetos de amor, de Pablo Neruda, LP&M Editores. Porto Alegre, RS , 1979.
  • As uvas e o vento, de Pablo Neruda. LP&M Editores, Porto Alegre, RS, 1980.
Contos
  • Contos inefáveis. Editora Nova Alexandria, São Paulo, SP, 2012.
Obras críticas sobre o autor
  • Eduardo Portella, « A ressurreição da palavra segundo Carlos Nejar », in Tempo Brasileiro, n° 42-43, 1975, p. 32-36.
  • José Guilherme Merquior, « Musa morena moça : notas sobre a nova poesia brasileira », in Tempo Brasileiro, n° 42-43, 1975, p. 7-19.
  • Nelly Novaes Coelho, Carlos Nejar e a « geração de 60 ». São Paulo, Saraiva, 1971.
  • Saulo Neiva, Avatares da epopeia na poesia brasileira do final do século XX, trad. Carmen Cacciacarro, pref. Ivan Teixeira, Recife, Massangana / Fundação Joaquim Nabuco Ministério da Educação, 2009.
  • Eduardo Jablonski. "Carlos Nejar, um Imenso Poeta". Porto Alegre: Class, 2020.
  • Eduardo Jablonski. "A ficção inventiva e mágica de Carlos Nejar". Porto Alegre: Class, 2022.

Principais prêmios Literários[editar | editar código-fonte]

  • Prêmio Nacional de Poesia Jorge de Lima, do Instituto Nacional do Livro (1971)
  • Prêmio Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores (1974)
  • Prêmio Luísa Cláudio de Souza, do PEN Clube do Brasil (1977)
  • Prêmio Érico Veríssimo, concedido pela Câmara dos Vereadores de Porto Alegre (1981)
  • Troféu Francisco Igreja, da União Brasileira de Escritores do Rio para Amar (1991)
  • Prêmio Cassiano Ricardo, do Clube de Poesia de São Paulo (1996)
  • Prêmio de poesia da Associação Paulista de Críticos de Arte (1999)
  • Prêmio Monteiro Lobato e o da Associação de Críticos Paulistas, na área infanto-juvenil
  • Prêmio Jorge de Lima, da União Brasileira de Escritores (2000)
  • Prêmio Machado de Assis, da Biblioteca Nacional (2000)

Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]

Carlos Nejar foi eleito para a cadeira 4 da Academia Brasileira de Letras em 24 de novembro de 1988, na sucessão de Viana Moog, e recebido em 9 de maio de 1989 pelo acadêmico Eduardo Portella. Recebeu o acadêmico Moacyr Scliar. Secretário-geral da Academia Brasileira de Letras, exerceu a presidência em exercício no ano de 2000.[8]

Referências

  1. Daniel, Isaura (9 de janeiro de 2007). «Neto de árabes, poeta de Porto Alegre». ANBA - Agência de Notícias Brasil-Árabe. Consultado em 11 de agosto de 2023 
  2. Releituras - Carlos Nejar
  3. Entrevista com Ronald Augusto. Algaravária - Inédita Dissonância. 10 de junho de 2006
  4. BRASIL, Decreto de 2 de agosto de 1993.
  5. «Indicado ao Nobel de Literatura, Carlos Nejar recebe homenagem em Brasília». Agência Brasil - Últimas notícias do Brasil e do mundo 
  6. Academia Brasileira de Letras. «Carlos Nejar. Bibliografia». Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  7. «Aos 83 anos, Carlos Nejar lança dois livros e trabalha em novos projetos». GZH. 11 de abril de 2022. Consultado em 10 de maio de 2022 
  8. «Luís Carlos Verzoni Nejar». Consultado em 11 de junho de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Carlos Nejar
Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Carlos Nejar

Precedido por
Viana Moog
ABL - quarto acadêmico da cadeira 4
1988 — atualidade
Sucedido por