Carol Bensimon – Wikipédia, a enciclopédia livre

Carol Bensimon
Nascimento 22 de agosto de 1982
Porto Alegre
Residência Mendocino
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação escritora, romancista
Página oficial
https://www.carolbensimon.com

Carol Bensimon (Porto Alegre, 22 de agosto de 1982) é uma escritora e tradutora brasileira.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Ingressou no curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2000, que concluiu em 2005. Um ano após sua formação, decidiu se dedicar integralmente à literatura. Iniciou o mestrado em Escrita Criativa na PUC-RS em 2007,[1][2] defendendo no ano seguinte a dissertação A Personagem Ausente na Narrativa Literária, sob orientação de Luiz Antonio de Assis Brasil.[3]

Publicou contos e ensaios nas revistas Piauí,[4] Galileu,[5] McSweeney’s, Superinteressante, Ficções, Ficção de Polpa e Bravo!, assim como no jornal Zero Hora,[6] O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo.

Seu primeiro livro foi Pó de Parede (Não Editora, 2008), reunindo três novelas.[7]

Em 2009, depois de receber uma bolsa de estímulo à criação literária da Funarte, escreveu Sinuca embaixo d'água, publicado pela Companhia das Letras.[8] O livro foi um dos finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria Autor Estreante[9] e do Prêmio Jabuti de 2010 na categoria Romance.[10]

Bensimon foi selecionada em 2012 como uma dos 20 melhores jovens escritores da revista britânica Granta, "que indica os nomes que irão construir o mapa da literatura brasileira". No Brasil a revista é publicada pelo selo Alfaguara, que pertence à editora Objetiva.

Em 2013, publicou o romance Todos nós adorávamos caubóis.[11] O livro se alia à tradição da narrativa de estrada e possui uma temática queer.

Seu terceiro romance, O Clube dos Jardineiros de Fumaça, foi escrito durante e após uma temporada da autora no condado de Mendocino, na Califórnia, Estados Unidos. O livro tem como pano de fundo o cultivo ilegal de cannabis na região (a história se passa alguns meses antes da votação popular que decidiu pela legalização da cannabis no estado da Califórnia, em novembro de 2017[12]). Atravessado por conflitos geracionais, o romance de Bensimon reflete sobre a guerra às drogas, a busca por estilos de vida alternativos, e observa como elementos que nascem na contracultura acabam incorporados ao mainstream.[13]

Em setembro de 2018, O Clube dos Jardineiros de Fumaça foi anunciado como finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Melhor Livro de Romance do Ano.[14] Em novembro do mesmo ano, o livro ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Romance.[15]

Carol Bensimon vive com sua namorada atualmente em Mendocino, na Califórnia.[16]

Obra[editar | editar código-fonte]

Obra publicada no exterior[editar | editar código-fonte]

  • Polvo de pared (Dakota Editora, 2013) - Edição argentina de Pó de parede;[17]
  • Todos adorábamos a los cowboys (Continta Me Tienes, 2015) - Edição espanhola de Todos nós adorávamos caubóis;[18]
  • Un billar bajo el agua (Continta Me Tienes, 2016) - Edição espanhola de Sinuca embaixo d'água (Companhia das Letras, 2009);[19]
  • We all loved cowboys (Transit Books, a ser lançada em novembro de 2018) - Edição norte-americana de Todos nós adorávamos caubóis;

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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