Cartel Phoebus – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cartel Phoebus foi o primeiro cartel mundial, oficialmente uma empresa suíça chamada "Phoebus S.A. Compagnie Industrielle pour le Développement de l'Éclairage"[1]. Sediava-se em Genebra[2] e existiu entre 1924 e 1939[1], tendo toda a indústria de lâmpadas organizada sob si[3]. Era composto por General Electric (teve o maior papel)[3], OSRAM, Philips e Lâmpadas Teta[1].

Nesta reunião, decidiu-se que as lâmpadas não deveriam durar mais de 1000 horas, sendo que: a 1ª lâmpada comercializada (de Edison) durava 1500 horas; na época do cartel o mercado já oferecia lâmpadas de 2500 horas; e na época chegou-se a criar lâmpadas de 100.000 horas de duração, mas que não chegaram ao mercado provavelmente por pressão do cartel[1].

O esquema de controle de patentes básicas e arranjos de licenças para outros produtores garantiu o controle dos mercados domésticos[3]. O sucesso de uma série de processos antitruste do governo na década de 1940 terminou virtualmente com a facilidade de ação do cartel e levou a uma mudança na evolução tecnológica da indústria[3].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «O DIREITO PENAL COMO INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA SOCIEDADE DE RISCO CAPITALISTA BRASILEIRA» (PDF). ESCOLA SUPERIOR DOM HELDER CÂMARA. 2013. 18 páginas. Consultado em 3 de junho de 2014 
  2. «Luma — A Challenge to the Trusts» (PDF). Cooperation (em inglês). University of Georgia. 1933. 28 páginas. Consultado em 18 de novembro de 2012 
  3. a b c d «The Durapolist Puzzle: Market Power in Durable-Goods Markets» (PDF) (em inglês). NELLCO. 1999. pp. 43–45. Consultado em 18 de novembro de 2012