Centro de Tropas de Operações Especiais – Wikipédia, a enciclopédia livre

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FOE
País Portugal Portugal
Corporação Exército
Subordinação Brigada de Reação Rápida
Missão Operações Especiais

Contra-terrorismo

Guerra não convencional

Denominação Força de Operações Especiais
Sigla FOE
Criação 1960 (Caçadores especiais)
Aniversários 16 de Abril



Patrono Nossa Senhora dos Remédios
Lema Que os muitos por ser poucos nam temamos
Grito de Guerra "Vontade e Valor"


A Força de Operações Especiais (FOE), mais conhecido por Rangers MHTE • MHA é uma unidade do Exército Português destinada a executar missões de alto risco, operações irregulares, guerra não convencional, contra-terrorismo, reconhecimento especial, confronto de alvos de grande importância e outras atividades no âmbito das operações especiais integrados ou não em forças nacionais destacadas.

Ficaram mais conhecidos como Rangers pelo facto de o primeiro instrutor do CTOE (Centro de Tropas de Operações Especiais, onde se dá o curso, formações e aprontamentos da FOE e onde a mesma está situada juntamente com o respetivo Estado-Maior) ter tirado o curso de Ranger nos EUA. O CIOE foi criado em 16 de Abril de 1960, a partir do Regimento de Infantaria N.º 9 — que havia sido transferido para Lamego em 1839 — com o objetivo de formar e mobilizar unidades especializadas em contra-guerrilha, operações psicológicas e montanhismo para a Guerra do Ultramar. Daí saíam Companhias de Caçadores Especiais altamente qualificadas e que se mostraram cruciais para a condução da guerra. Essas companhias foram a principal força de intervenção do Exército Português no início da Guerra do Ultramar, ao qual, posteriormente, se juntaram as Companhias de Comandos.

Mais tarde desempenharam missões nacionais e internacionais ao abrigo da NATO, da ONU e da UE em Angola, na Guiné, no Zaire, na Bósnia e Herzegovina, em Timor-leste, no Líbano, seguiram-se o Afeganistão, Iraque, Kosovo e também Uganda. Atualmente estão destacados na Roménia, na Lituânia, na República Centro-Africana e no Mali.


A 28 de Março de 2000 foi feito Membro-Honorário da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito e a 6 de Setembro de 2010 foi feito Membro-Honorário da Ordem Militar de Avis.[1]

Formação[editar | editar código-fonte]

  • Curso de Operações Especiais
  • Curso de SNIPER
  • CPRLRA - Patrulhas de Reconhecimento de Longo Raio de Acção
  • CPCAT - Prevenção e Combate a Ameaças Terroristas
  • Técnicas de Montanhismo
  • COIR - Operações Irregulares
  • Estágios

Equipamento[editar | editar código-fonte]

Pistolas[editar | editar código-fonte]

Sub-metralhadoras[editar | editar código-fonte]

Espingardas[editar | editar código-fonte]

Espingardas de precisão[editar | editar código-fonte]

Metralhadoras[editar | editar código-fonte]

Caçadeiras[editar | editar código-fonte]

Lança granadas[editar | editar código-fonte]

  • HK 269
  • Heckler & Koch AG36

Veículos[editar | editar código-fonte]

  • URO VAMTAC ST5
  • Land Rover Defender
  • Mitsubishi L200
  • Polaris Sportsman MV850
  • Polaris MRZR D2
  • Polaris MRZR D4

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Centro de Instrução de Operações Especiais". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 27 de novembro de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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