Comércio de peles norte-americano – Wikipédia, a enciclopédia livre

Uma ilustração de comerciantes de peles europeus e indígenas no Canadá, 1777.

Comércio de peles norte-americano é um termo que remete ao comércio de peles na América do Norte em um período que povos indígenas das Américas negociaram peles com outras tribos durante a era pré-colombiana. Os europeus começaram sua participação no comércio de peles da América do Norte a partir do período inicial de colonização das Américas, estendendo o alcance do comércio à Europa.

Visão geral[editar | editar código-fonte]

Mercadores europeus da França, Inglaterra e República Holandesa estabeleceram feitorias e fortes em várias regiões da América do Norte para conduzir o comércio com as tribos indígenas locais. O comércio atingiu o auge de sua importância econômica no século XIX, época em que contava com redes de comércio elaboradamente desenvolvidas.

O comércio logo se tornou um dos principais motores econômicos da América do Norte, atraindo concorrência entre várias nações europeias que mantinham interesses comerciais nas Américas. Os Estados Unidos buscaram remover o controle britânico substancial sobre o comércio de peles da América do Norte durante as primeiras décadas de sua existência. Muitos povos indígenas logo passaram a depender do comércio de peles como sua principal fonte de renda e de produtos manufaturados europeus. No entanto, em meados do século XIX, a mudança da moda na Europa provocou um colapso nos preços das peles e levou ao fechamento de várias empresas de peles. Muitos povos indígenas mergulharam na pobreza e, conseqüentemente, perderam grande parte da influência política que antes possuíam.

As mortes de castores durante o comércio de peles foram devastadoras para a população local de castores. Os ecossistemas naturais que dependiam dos castores para barragens, água e outras necessidades vitais também foram devastados, levando à destruição ecológica, mudanças ambientais e secas em certas áreas. Depois disso, essa população de castores na América do Norte levaria séculos para se recuperar em algumas áreas, enquanto em outras nunca se recuperariam.[1][2][3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. U. S. Department of Agriculture (2019). «7 - Euro-American Beaver Trapping and Its long-term Impact on Drainage Network Form and Function, Water Abundance, Delivery, and System Stability». Riparian Research and Management Past, Present, Future (em inglês). 1. [S.l.]: Lulu.com (publicado em 6 de abril de 2019). 240 páginas. ISBN 978-0-35957-377-6. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  2. Julie, van den Hout (1 de abril de 2015). «The Omnipotent Beaver in Van der Donck's A Description of New Netherland: A Natural Symbol of Promise in the New World» (PDF). California Digital Library 
  3. Ellegren, H.; Hartman, G.; Johansson, M.; Andersson, L. (1 de setembro de 1993). «Major histocompatibility complex monomorphism and low levels of DNA fingerprinting variability in a reintroduced and rapidly expanding population of beavers». Proceedings of the National Academy of Sciences. 90 (17): 8150–8153. PMC 47306Acessível livremente. PMID 8367476. doi:10.1073/pnas.90.17.8150 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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