Coroa-de-cristo (instrumento de tortura) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura a planta, veja Coroa de cristo.

Coroa de cristo é um instrumento de tortura. Trata-se de uma peça de metal com parafusos colocada em torno da cabeça, permitindo o afundamento do crânio com a pressão à medida que os parafusos são apertados, provocando dor indescritível e fazendo com que os globos oculares possam saltar da face, causando, na caixa craniana e no cérebro, danos irreparáveis que podem levar à morte do torturado.[1][2]

Foi usada no Brasil pelos agentes da ditadura militar brasileira (1964–1985) para a tortura, sendo o caso mais notório deles o da guerrilheira da Ação Libertadora Nacional (ALN) Aurora Maria Nascimento Furtado, torturada até a morte com ela por policiais da antiga Invernada de Olaria e por oficiais do Serviço Secreto da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, em 1972.[1][3]

Referências

  1. a b «Ex-preso político contesta versão sobre morte de ex-militante da ALN». O Globo. Consultado em 31 de dezembro de 2014 
  2. «Torturas no Regime Militar». governo-militar.info. Consultado em 31 de dezembro de 2014 
  3. «ACERVO - MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS». Comissão Especial sobre Mortos e Desparecidos Políticos da Secretaria de Direitos Humanos da República Federativa do Brasil. Consultado em 31 de dezembro de 2014