De Sol a Sol – Wikipédia, a enciclopédia livre

De Sol a Sol
Portugal Portugal
1976 •  pb •  45 min 
Género documentário
Direção Cinequipa
Idioma português

De Sol a Sol (1976) é um documentário de média-metragem, um filme colectivo da Cinequipa que ilustra o movimento de ocupação de terras incultas de Coruche e do Couço.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Os latifúndios de Coruche e do Couço, no Ribatejo, terras abandonadas pelos seus proprietários, são ocupadas pelos camponeses. Os sindicatos agrícolas da região recrutam a mão-de-obra necessária para fazer a apanha do tomate, que será tratado numa cooperativa do vale do Sorraia.

Na perspectiva dos trabalhadores rurais, o trabalho agrícola dependerá da Reforma Agrária. Por ela lutam firmemente os camponeses.

Ficha técnica[editar | editar código-fonte]

  • Realização e produção – Cinequipa (filme colectivo)
  • Formato – 16 mm p/b
  • Género – documentário (cinema militante)
  • Duração – 45’
  • Distribuição – Cinequipa

Enquadramento histórico[editar | editar código-fonte]

A obra, pelo seu propósito interventivo, enquadra-se na categoria de cinema militante, prática recorrente dos Kinoks portugueses da geração dos anos setenta. Em curtas, médias e longas-metragens, explorando os métodos do cinema directo, ocupando o seu espaço entre as obras pioneiras do novo cinema, o género prolifera no terreno fértil de Portugal, na segunda metade da década.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • Catálogo da Mostra de Cinema de Intervenção – Portugal 76 (de 1 a 9 de Maio, Estoril, Pavilhão dos Congressos), ed. do Centro de Intervenção Cultural, 1976.

Festivais[editar | editar código-fonte]

  • Mostra de Cinema de Intervenção – Portugal 76 (Estoril)

Ver também[editar | editar código-fonte]

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