Democracia industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre

Democracia industrial é uma organização que envolve os trabalhadores no processo de tomada de decisão, compartilhando a responsabilidade e a autoridade no ambiente de trabalho.

Apesar de geralmente se referir ao modelo organizacional no qual a área de trabalho é gerida diretamente pelas pessoas que nelas trabalham, os meios de produção de propriedade dos setores privados ou públicos podem representar formas de democracia industrial.

A representação da democracia industrial inclui estruturas de tomada de decisões como a formação de comitês e corpos consultivos para facilitar a comunicação entre a gerência da empresa, sindicatos e empregados.

Benefícios da democracia industrial[editar | editar código-fonte]

Defensores indicam que este modelo de gestão aumenta a produtividade e os serviços são entregues por funcionários mais engajados e satisfeitos.

Democracia industrial e o socialismo revolucionário[editar | editar código-fonte]

No final do século XIX e início do século XX, a democracia industrial, junta do anarcossindicalismo, representado pelas tendências dominantes do socialismo revolucionário, foi defendida pelos movimentos trabalhistas internacionais. Enquanto sua influência reduzia após a derrota dos anarquistas na Revolução Espanhola de 1939, muitos sindicatos e organizações de trabalhadores defendem a continuidade das ideias da democracia industrial.

Representação da democracia industrial nas economias capitalistas modernas[editar | editar código-fonte]

As economias industriais modernas adotaram vários aspectos da democracia industrial a fim de aumentar a produtividade e como uma medida de reformulação de disputas corporativas. Frequentemente citado como "time de trabalho", esta forma de democracia industrial é praticada na Escandinávia, Alemanha, Países Baixos e Reino Unido, assim como em diversas empresas japonesas como uma alternativa eficaz ao Taylorismo.

Ver também[editar | editar código-fonte]