Deserto de sal – Wikipédia, a enciclopédia livre

O salar de Uyuni na Bolívia, o mais extenso deserto de sal do mundo.
O Cono de Arita no Salar de Arizaro, Salta (Argentina).

Um deserto de sal ou salar (termo da língua espanhola) é um lago mais ou menos temporário para o qual convergem os sedimentos (transportados por rios afluentes) constituídos sobretudo por sais (cloretos, sulfatos, nitratos, boratos, etc.). Os sais precipitam-se sob o efeito de forte evaporação, que após longo tempo é mais importante que a taxa de reposição ou a chegada de água à bacia do lago.[1] Salares são de formação natural, ao contrário de salinas, que são áreas de evaporação artificiais.

Terminologia[editar | editar código-fonte]

O termo em língua espanhola é salar, sendo muito usado na América do Sul.

Em certas partes do México e Estados Unidos, este género de formação é chamado playa (literalmente, «praia»).

Na África do Sul, o termo correspondente é pan e pode incluir pequenos salars do Highveld, típico da região de Chrissiesmeer, como os grandes salars da província do Cabo Setentrional. O termo é igualmente usado na Austrália e por vezes não se distingue entre os salt pans («depressões salgadas») e os clay pans («depressões de argila»).

Em árabe, o equivalente é o sebkha ou o chott.

No Irão, chamam-se kavir. Na Ásia Central, o takir é um tipo de relevo do deserto, como uma depressão de argila pouco profunda submergida nas estações das chuvas.

Exemplos[editar | editar código-fonte]

A lista seguida indica alguns dos maiores desertos de sal do mundo:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Grotzinger, John, Thomas H. Jordan, Frank Press and Raymond Siever; Understanding Earth, Freeman, 5th Ed., 2006, ISBN 978-0-7167-6682-7 - (em inglês)
  2. Encyclopædia Britannica - Uyuni Salt Flat.
  3. Encyclopædia Britannica - Etosha Pan.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]