Difusão facilitada – Wikipédia, a enciclopédia livre

Difusão facilitada, também chamada de difusão mediada por carreador ou uniporte [1]é uma modalidade de difusão em que não ocorre gasto de energia. O transporte ocorre a favor do gradiente de concentração (do meio mais concentrado para o meio menos concentrado).[2] O soluto atravessa a membrana com a assistência de um carreador proteico específico localizado na superfície da membrana - a permease. Assim, este tipo de difusão diferencia-se dos demais uma vez que a sua velocidade de difusão tende a atingir uma velocidade máxima constante à medida que se aumenta a concentração da substância a ser difundida.

O mecanismo responsável por limitar a velocidade da difusão facilitada se embasa no facto de a substância transportada ligar-se a uma parte específica (um sítio específico) da proteína transportadora . Dessa forma, quando todos esses sítios estiverem "ocupados", não adianta aumentar a concentração da substância a ser transportada. É premente, para o aumento da velocidade, que tais sítios sejam antes desocupados, para que a proteína tenha atividade. Resumindo, quanto mais permeases (proteínas transportadoras) existirem, maior será a sua velocidade; mas se a concentração aumentar, a velocidade aumenta até chegar a um ponto em que estabiliza por não ser possível "inserir" mais permeases na membrana plasmática.

Entre as várias substâncias que atravessam as membranas biológicas por difusão facilitada, destacam-se a glicose e grande parte dos aminoácidos. ECP.

Referências

  1. EATON, Douglas C. ; POOLE, John P. Fisiologia Renal de Vander, p. 67. Artmed Editora, 2009.
  2. BRUNTON, Laurence L. ; CHABNER, Bruce A. ; KNOLLMANN, Björn C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. 12ª ed. AMGH Editora, 2012, p.674

Ver também[editar | editar código-fonte]


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