Digger T. Rock – Wikipédia, a enciclopédia livre

Digger T. Rock:
Legend of the Lost City
Digger T. Rock
Capa europeia
Desenvolvedora(s) Rare
Publicadora(s) Milton Bradley Company
Projetista(s) Tim Stamper
Chris Stamper
Compositor(es) David Wise
Plataforma(s) Nintendo Entertainment
System
Lançamento
Gênero(s) Plataforma
Modos de jogo Um jogador

Digger T. Rock: Legend of the Lost City é um jogo eletrônico de plataforma desenvolvido pela Rare e publicado pela Milton Bradley Company para o Nintendo Entertainment System. Foi lançado pela primeira vez na América do Norte em dezembro de 1990 e na Europa em 1991. O jogo gira em torno do mineiro Digger T. Rock à medida que ele explora várias cavernas e catacumbas e procura pela mítica Lost City.

O jogo foi o primeiro a ser desenvolvido pela Rare, com a nova marca, enquanto o primeiro jogo a ser lançado pela empresa foi Solar Jetman, no início de 1990. O mesmo recebeu críticas mistas após o lançamento, com elogios direcionados à sua jogabilidade, mas foi criticado por seus gráficos pobres e pela sua apresentação. Posteriormente, foi incluído na compilação retrospectiva Rare Replay para o Xbox One de 2015.

Jogabilidade[editar | editar código-fonte]

Uma imagem fixa da jogabilidade. A parte inferior da tela mostra o inventário, a pontuação e as vidas restantes de Digger

O jogo é dividido em oito cavernas, que devem ser exploradas evitando a morte através de ataques inimigos, desmoronamentos e quedas fatais. O personagem do jogador, Digger T. Rock, pode utilizar várias ferramentas, como escadas, pás, armaduras e explosivos, que podem ser usados ​​para explorar e descobrir novas áreas. Monstros como toupeiras, mosquitos e dragões tencionam matar o personagem do jogador. A única defesa de Digger é sua pá, que pode ser usada para atacar inimigos e também minerar pedras. O jogador começa o jogo com três vidas.[2]

O objetivo em cada caverna é localizar a porta final do nível e o pilar especial que a destranca. Quando pisado, o pilar ativa uma contagem regressiva, durante a qual a porta é aberta. Uma vez que o cronômetro está ativo, o jogador deve chegar à porta antes que o tempo termine e a porta feche novamente.[2] Existem vários jogos de bônus entre os níveis onde o jogador pode acumular mais tesouros. Os níveis posteriores incluem aldeias de homens das cavernas onde o jogador pode comprar novas ferramentas com o tesouro coletado na qualidade de moeda.[2][3]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

A Ultimate Play the Game foi fundada pelos irmãos Tim e Chris Stamper, juntamente com a esposa de Tim, Carol, em sua sede em Ashby-de-la-Zouch em 1982. Eles começaram a produzir vários jogos eletrônicos para o ZX Spectrum no início da década de 1980.[4] A empresa era conhecida por sua relutância em revelar detalhes sobre as suas operações e projetos futuros. Pouco se sabia sobre seu processo de desenvolvimento, exceto que costumavam trabalhar em "equipes separadas"; uma equipe trabalharia em gráficos, enquanto a outra se concentraria em outros aspectos, como som ou gráficos.[4]

Digger T. Rock foi o primeiro jogo a ser desenvolvido pela recém-renomeada Rare. Durante o final da década de 1980, os irmãos Stamper venderam os direitos da Ultimate Play the Game para U.S. Gold e mudaram seu foco no mercado britânico de computação doméstica para jogos em consoles domésticos mais amplos.[5] A Rare tornou-se um dos primeiros desenvolvedores ocidentais a receber uma licença da Nintendo para produzir jogos para o Nintendo Entertainment System, durante o qual a Rare começou a empregar mais funcionários e expandir suas operações para desenvolver mais jogos para consoles domésticos. Digger T. Rock e Solar Jetman foram os primeiros jogos da Rare a serem lançados em um console Nintendo, ambos em 1990.[5] Ambos foram posteriormente incluídos na compilação retrospectiva Rare Replay do Xbox One de 2015.[6]

Recepção[editar | editar código-fonte]

 Recepção
Resenha crítica
Publicação Nota
AllGame 3.5 de 5 estrelas.[7]
GameZone 75/100[8]
Joypad 79%[9]
Nintendo Power 3.375/5[a]
Total! 58%[11]
Video Games (DE) 63%[12]
Mean Machines Sega 89%[3]
Game Power 82%[13]
NMS (Australia) 89%[14]
Play Time 72%[15]

O jogo recebeu críticas mistas após o lançamento. Julian Rignall da Mean Machines comparou o jogo a Boulderdash, afirmando que Digger T. Rock oferece jogabilidade e gráficos superiores.[3] Steve Jarrett da Total! criticou os gráficos, afirmando que as paisagens rochosas dominantes eram "muito áridas".[11] Rignall, por outro lado, afirmou que os gráficos eram bem animados e os gráficos "perfeitamente definidos". No entanto, Rignall criticou a apresentação do jogo, observando que a introdução e as opções do jogo eram "esparsas".[3] Skyler Miller da AllGame descreveu os ambientes do jogo como "simples, mas bem definidos", embora tenha sentido que o jogo "fica aquém no departamento de ação".[7]

A jogabilidade e a "longevidade" do jogo também ganharam pontos de vista mistos. Rignall elogiou a jogabilidade e a "durabilidade" do jogo, afirmando que o jogo é "fácil de entrar" e viciante. Em relação ao seu valor de replay, Rignall afirmou que o grande número de níveis no jogo manteria o jogador ocupado e proporcionaria um "desafio agradável".[3] Jarrett afirmou que o jogo requer "muita paciência" e achou alguns aspectos frustrantes às vezes, especialmente o limite de tempo necessário para avançar para o próximo nível. Jarrett também observou que o número de níveis é "excessivo" e afirmou que suspeitava que "os jogadores podem não querer ir tão fundo".[11]

Notas

  1. A Nintendo Power classificou Digger T. Rock com 3,6/5 para gráficos e som, 3,3/5 para desafio, 3,2/5 para controle de jogo e 3,4/5 para tema e diversão.[10]
Tradução
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Digger T. Rock».

Referências

  1. «Digger T. Rock - IGN overview». IGN. Ziff Davis. Consultado em 2 de setembro de 2015 
  2. a b c «Digger T. Rock: Legend of the Lost City overview». Rare Gamer. Consultado em 2 de setembro de 2015 
  3. a b c d e Rignall, Julian (novembro de 1991). «Digger T. Rock review» (PDF). Mean Machines. Damo & Daz. Consultado em 2 de setembro de 2015 
  4. a b «The Best of British - Ultimate». Crash. Newsfield Publications. Consultado em 13 de agosto de 2015 
  5. a b «1983: A Spaceman's Odyssey - The History of Jetman» (PDF). Imagine Publishing. Retro Gamer (96): 50. Novembro de 2011. Consultado em 22 de agosto de 2015. Cópia arquivada (PDF) em 27 de setembro de 2015 
  6. McWhertor, Michael (15 de junho de 2015). «Rare Replay for Xbox One includes 30 Rare games for $30 (update)». Polygon. Vox Media. Consultado em 16 de junho de 2015. Cópia arquivada em 16 de junho de 2015 
  7. a b Miller, Skyler. «Digger T. Rock - Review». AllGame. All Media Network. Consultado em 23 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 14 de novembro de 2014 
  8. Daldry, Jeremy (novembro de 1991). «Digger». GameZone (1). p. 37. Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  9. «Digger T. Rock». Joystick (em francês). 21. Novembro de 1991. p. 178. Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  10. «A Listing of the Latest NES Titles». Nintendo Power. 18. Novembro de 1990. p. 81 
  11. a b c Jarrett, Steve (janeiro de 1992). «Digger T. Rock review». Future plc. Total! (1): 33. Consultado em 2 de setembro de 2015 
  12. Gaksch, Martin (abril de 1991). «Ausgegraben Digger». Video Games (em alemão). Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  13. Jumpy (dezembro de 1991). «Digger T. Rock». Game Power (em latim) (1). pp. 30–31. Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  14. «NES Guide 8-bit». Nintendo Magazine System (13). Abril de 1994. p. 30. Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  15. «Digger T. Rock». Play Time (em alemão). Fevereiro de 1992. p. 96. Consultado em 18 de janeiro de 2021