Eleição presidencial no Brasil em 1998 – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para as outras eleições, veja Eleições gerais no Brasil em 1998.
1994 Brasil 2002
Eleição presidencial no Brasil em 1998
4 de outubro (turno único)
Candidato FHC Lula da Silva Ciro Gomes
Partido PSDB PT PPS
Natural de Rio de Janeiro, Rio de Janeiro Caetés, Pernambuco Pindamonhangaba, São Paulo
Vice Marco Maciel
(PFL)
Leonel Brizola
(PDT)
Roberto Freire
(PPS)
Votos 35 936 382 21 475 211 7 426 187
Porcentagem 53,06% 31,71% 10,97%
Candidato mais votado no 1º turno por unidade federativa.

A eleição presidencial de 1998 no Brasil foi realizada em um domingo, 4 de outubro de 1998. Foi a terceira eleição presidencial do país após a promulgação Constituição Federal de 1988. Pouco antes desse pleito foi aprovado um projeto de emenda constitucional permitindo a reeleição aos ocupantes de cargos no Poder Executivo. Muito se discutiu sobre a constitucionalidade deste projeto[1] e, posteriormente, dois parlamentares da base aliada do governo, ambos do Acre, admitiram ter vendido seus votos pela aprovação da emenda.[2][3]

Controvérsias a parte, o presidente Fernando Henrique Cardoso, amparado por uma coligação que incluía os três maiores partidos da época – o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o Partido da Frente Liberal (PFL, atual União Brasil) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB, atual MDB), que ofereceu seu apoio informal ao PSDB – foi reeleito em primeiro turno com cerca de 53% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Luiz Inácio Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores (PT) com quase 32% dos votos. Ciro Gomes, então membro do Partido Popular Socialista (PPS, atual Cidadania), veio em terceiro lugar, com mais de 7 milhões de votos (quase 11% do total). Esta eleição trouxe o uso das urnas eletrônicas, que seriam utilizadas em todos os municípios no pleito seguinte.

A disputa pela presidência em 1998 contou com doze candidatos, o maior número da história do país desde a eleição de 1989, quando mais do que o dobro de candidaturas foram lançadas. O número de concorrentes poderia subir para quinze, caso a candidatura do ex-presidente cassado Fernando Collor de Mello (PRN, atual Agir)[4] não fosse revogada pela Justiça Eleitoral e se Oswaldo Souza Oliveira (PRP)[5] e João Olivar Farias (PAN)[carece de fontes?] não tivessem desistido. Com a desistência deste último, o PAN decidiu apoiar Ciro Gomes. Esta eleição também ficou marcada por trazer a segunda mulher candidata ao cargo máximo da República que não teve sua candidatura interferida: Thereza Ruiz, do Partido Trabalhista Nacional (PTN, atual Podemos), que substituiu Dorival Masci de Abreu.[6]

Até a última eleição presidencial, em 2022, o feito de ganhar uma eleição presidencial em primeiro turno não foi repetido.[7]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Fernando Henrique Cardoso havia assumido a presidência da República em 1 de janeiro de 1995, após derrotar Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal concorrente, no primeiro turno com mais de 30 milhões de votos.[8] FHC havia fundamentado sua primeira campanha presidencial no então recém-lançado Plano Real e na promessa de estabilizar a economia do país. De fato, o plano surtiu efeito, conseguindo debelar os exorbitantes índices de inflação, estabilizando o câmbio e aumentando o poder aquisitivo da população, sem choques nem congelamento de preços.[8]

Resultados do 1º Turno das Eleições Presidenciais Brasileiras - 1998
Porcentagem(%)
FHC
  
53,06%
Lula
  
31,71%
Ciro
  
10,97%
Enéas
  
2,14%
Ivan Frota
  
0,37%
Sirkis
  
0,31%
João de Deus
  
0,29%
Eymael
  
0,25%
Thereza Ruiz
  
0,25%
Sérgio Bueno
  
0,18%
Vasco Azevedo
  
0,16%

No primeiro dia de seu governo entrou em vigor o Tratado de Assunção, assinado ainda no governo Collor, que visava à implementação do Mercosul, uma área de livre comércio entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.[8] Além disso, o primeiro governo FHC foi marcado por reformas políticas e econômicas, como a quebra dos monopólios estatais do petróleo e das telecomunicações, a reforma da Previdência Social e a alteração no conceito de empresa nacional.[8] Embora aprovadas, as reformas governistas encontraram grande resistência por parte da oposição, que criticou ferozmente a privatização de empresas como a Vale do Rio Doce e a emenda constitucional que possibilitou a reeleição dos ocupantes de cargos no Poder Executivo.[8]

Apesar das vitórias políticas, o governo precisou impor medidas para desaquecer a demanda interna e equilibrar a balança comercial, o que acabou por fazer o desemprego crescer e a economia dar sinais de recessão.[8] As áreas da saúde, educação e reforma agrária também sofreram grandes crises.[8] Com isso, a campanha de reeleição de FHC baseou-se na ideia de que a continuidade do governo era fundamental para que a estabilização atingisse outros setores, estabelecendo metas para as áreas de saúde, agricultura, emprego, educação e segurança.[8]

Campanha[editar | editar código-fonte]

A candidatura de Fernando Henrique foi apoiada por uma coligação de partidos de centro-direita. Além do PSDB, PFL (atual União Brasil), PPB (antiga ARENA e atual Progressistas) e PTB (atual PRD) contou com o apoio informal da maior parte dos membros do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB, atual MDB).[9] Desta forma, a coligação foi formada pelos principais partidos surgidos da Aliança Renovadora Nacional (PFL e PPB), bem como os grupos mais fortes saídos do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB e PSDB), formando a maior coligação eleitoral da história moderna brasileira.[9]

FHC recusou-se a participar dos debates televisionados com os demais candidatos, alegando que sua atenção estava voltada para a crise internacional.[10] A eleição acabou não tendo nenhum debate entre os candidatos.[11]

Candidatos[editar | editar código-fonte]

Nota: a tabela a seguir está organizada por ordem alfabética de candidatos.

Presidente Cargo político anterior Vice-presidente Coligação Número eleitoral Tempo de horário eleitoral
Candidato Partido Candidato Partido
Alfredo Sirkis
(Campanha)
  PV Secretário Municipal do Meio Ambiente do
Rio de Janeiro

(1994-1996)
Carla Piranda Rabello   PV Sem
coligação
43 38 segundos
Ciro Gomes
(Campanha)
  PPS Ministro da Fazenda
do
Brasil
(1994–1995)
Roberto Freire   PPS Brasil Real e Justo
(PPS, PL, PAN)
23 1 minuto e 12 segundos
Enéas Carneiro
(Campanha)
  PRONA Sem
cargo
político
anterior
Irapuan Teixeira   PRONA Sem
coligação
56 36 segundos
Fernando Henrique Cardoso
(Campanha)
  PSDB Presidente
do
Brasil
(1995-2003)
Marco Maciel   PFL União, Trabalho e Progresso
(PSDB, PFL, PPB, PTB, PSD)
45 11 minutos e 48 segundos
Ivan Frota
(Campanha)
  PMN Sem
cargo
político
anterior
João Ferreira da Silva   PMN Sem
coligação
33 45 segundos
João de Deus
(Campanha)
  PTdoB Sem
cargo
político
anterior
Nanci Pillar   PTdoB Sem
coligação
70 36 segundos
José Maria Eymael
(Campanha)
  PSDC Deputado federal
por
São Paulo
(1986-1995)
Josmar Alderete   PSDC Sem
coligação
27 36 segundos
Luiz Inácio Lula da Silva
(Campanha)
  PT Deputado federal
por
São Paulo
(1987-1991)
Leonel Brizola   PDT União do Povo Muda Brasil
(PT, PDT, PSB, PCdoB, PCB)
13 5 minutos e 1 segundo
Sérgio Bueno
(Campanha)
  PSC Sem
cargo
político
anterior
Ronald Azaro   PSC Sem
coligação
20 43 segundos
Thereza Ruiz
(Campanha)
  PTN Sem
cargo
político
anterior
Eduardo Gomes   PTN Sem
coligação
19 36 segundos
Vasco Azevedo Neto
(Campanha)
  PSN Deputado federal
pela
Bahia
(1971-1989)
Alexandre Santos   PSN Sem
coligação
31 36 segundos
Zé Maria
(Campanha)
  PSTU Sem
cargo
político
anterior
José Galvão de Lima   PSTU Sem
coligação
16 36 segundos

Resultado[editar | editar código-fonte]

Candidato(a) Vice Primeiro turno
4 de outubro de 1998
Votação
Fonte: TSE (Candidatos/Resultados)
Total Percentagem
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) Marco Maciel (PFL) 35 936 382 53,06%
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Leonel Brizola (PDT) 21 475 211 31,71%
Ciro Gomes (PPS) Roberto Freire (PPS) 7 426 187 10,97%
Enéas Carneiro (PRONA) Irapuan Teixeira (PRONA) 1 447 089 2,14%
Ivan Frota (PMN) João Ferreira da Silva (PMN) 251 336 0,37%
Alfredo Sirkis (PV) Carla Piranda Rabello (PV) 212 983 0,32%
José Maria de Almeida (PSTU) José Galvão de Lima (PSTU) 202 659 0,30%
João de Deus (PTdoB) Nanci Pilar (PTdoB) 198 915 0,29%
José Maria Eymael (PSDC) Jormar Oliveira Alderete (PSDC) 171 831 0,25%
Thereza Ruiz (PTN) Eduardo Gomes (PTN) 166 138 0,25%
Sérgio Bueno (PSC) Ronald Abrahão Azaro (PSC) 124 569 0,18%
Vasco Azevedo Neto (PSN) Alexandre José dos Santos (PSN) 109 003 0,16%
Total de votos válidos 67 722 303 81,30%
Votos em branco 6 688 379 8,03%
Votos nulos 8 887 091 10,67%
Total 83 297 773 78,51%
Abstenções 22 802 802 21,49%
Total de inscritos 106 100 575 62,22%
População nacional estimada 170 516 482 100%
  Eleito


Eleição Presidencial 1998
Partido Candidato Votos Votos (%)
  PSDB FHC 35 936 382
 
53,06%
  PT Lula 21 475 211
 
31,71%
  PPS Ciro 7 426 187
 
10,97%
  PRONA Enéas 1 447 089
 
2,14%
  PMN Ivan 251 336
 
0,37%
  PV Sirkis 212 983
 
0,31%
  PSTU 202 659
 
0,3%
  PTdoB João 198 915
 
0,29%
  PSDC Eymael 171 831
 
0,25%
  PTN Thereza 166 138
 
0,25%
  PSC Bueno 124 569
 
0,18%
  PSN Azevedo 109 003
 
0,16%
Totais 67 722 303  
  Estados onde FHC obteve maior votação
  Estados onde Lula obteve maior votação
  Estado onde Ciro obteve maior votação
Mapa do Primeiro Turno por munícipio, sendo azul os, munícipios ganhos por Fernando Henrique Cardoso; os munícipios em vermelho, os que foram ganhos por Luiz Inácio Lula da Silva; e os munícipios em rosa, os que foram ganhos por Ciro Gomes.

Resultados por estados[editar | editar código-fonte]

Estados/distritos vencidos por Fernando Henrique Cardoso
Estados/distritos vencidos por Luiz Inácio Lula da Silva
Estados/distritos vencidos por Ciro Gomes
Fernando Henrique Cardoso
PSDB
Luiz Inácio Lula da Silva
PT
Ciro Gomes
PPS
Outros
vários
Margem Total
State # % # % # % # % # % #
Acre 90.363 46,80% 59.690 30,91% 26.909 13,93% 16.119 8,30% 33.673 15,89% 193.081
Alagoas 394.873 54,79% 161.584 22,42% 146.729 20,36% 17.467 2,39% 233.289 32,37% 720.653
Amazonas 452.076 54,67% 211.507 25,58% 128.811 15,57% 34.416 4,13% 240.569 29,09% 826.810
Amapá 68.277 42,32% 62.394 38,67% 25.349 15,71% 5.298 3,25% 5.883 3,65% 161.318
Bahia 1.977.643 50,91% 1.372.790 35,34% 327.920 8,44% 205.655 5,26% 604.853 15,57% 3.884.008
Ceará 804.969 30,30% 872.290 32,84% 909.402 34,23% 37.112 1,39% 69.442 2,57% 2.623.773
Distrito Federal 391.201 40,44% 287.579 29,73% 265.838 27,48% 22.524 2,30% 103.622 10,71% 967.142
Espírito Santo 814.535 64,74% 263.636 20,95% 134.675 10,70% 45.165 3,54% 550.899 43,79% 1.258.011
Goiás 1.247.510 65,95% 371.175 19,62% 195.851 10,35% 76.865 4,02% 876.335 46,33% 1.891.401
Maranhão 736.042 48,62% 444.912 29,39% 246.268 16,26% 86.487 5,67% 291.130 19,23% 1.513.709
Minas Gerais 4.225.240 55,67% 2.129.100 28,05% 883.377 11,64% 351.080 4,58% 2.096.140 27,62% 7.588.797
Mato Grosso 663.773 73,09% 149.462 16,46% 67.668 7,45% 27.150 2,95% 514.311 56,63% 908.053
Mato Grosso do Sul 520.471 61,25% 210.120 24,73% 89.951 10,58% 29.128 3,39% 310.351 36,52% 849.670
Pará 1.020.868 56,81% 530.722 29,53% 165.670 9,22% 79.578 4,39% 490.146 27,28% 1.796.838
Paraíba 541.067 45,25% 402.293 33,65% 191.878 16,05% 60.242 5% 138.774 11,60% 1.195.480
Pernambuco 1.637.394 57,22% 890.971 31,13% 212.168 7,41% 120.819 4,19% 746.424 26,09% 2.861.352
Piauí 482.649 48,09% 270.465 26,94% 185.997 18,53% 64.523 6,39% 212.184 21,15% 1.003.634
Paraná 2.492.531 59,24% 1.168.853 27,78% 400.966 9,53% 144.558 3,41% 1.323.678 31,46% 4.206.908
Rio de Janeiro 2.848.277 42,27% 2.851.274 42,32% 708.279 10,51% 329.558 4,85% 2.997 0,05% 6.737.388
Rio Grande do Norte 525.842 50,71% 267.883 25,83% 193.496 18,33% 49.560 4,75% 257.959 24,88% 1.036.781
Rio Grande do Sul 2.036.805 40,59% 2.460.551 49,04% 277.866 5,53% 241.684 4,77% 423.746 8,45% 5.016.906
Rondônia 323.743 66,40% 103.927 21,31% 39.398 8,08% 20.461 4,15% 219.816 45,09% 487.529
Roraima 71.768 61,92% 20.601 17,77% 20.138 17,37% 3.389 2,89% 51.167 44,15% 115.896
Santa Catarina 1.255.253 49,42% 929.698 36,60% 252.659 9,94% 101.982 3,98% 325.555 12,82% 2.539.592
Sergipe 297.243 47,37% 221.565 35,31% 71.233 11,35% 37.448 5,93% 75.678 12,06% 627.489
São Paulo 9.736.728 59,88% 4.688.677 28,83% 1.208.718 7,43% 624.695 3,79% 5.048.051 31,05% 16.258.818
Tocantins 265.393 66,67% 66.607 16,73% 47.566 11,95% 18.454 4,60% 198.786 49,94% 398.020

Fonte: Resultado da eleição de 1998, Tribunal Superior Eleitoral.

Estados vencidos com menor diferença[editar | editar código-fonte]

Em azul são os estados vencidos por Fernando Henrique Cardoso, em vermelho são os estados vencidos por Luiz Inácio Lula da Silva e em amarelo são os estados vencidos por Ciro Gomes.

Estados onde a margem de vitória foi por menos de 5%:

  1. Rio de Janeiro 0,05%
  2. Ceará 2,57%
  3. Amapá 3,65%

Estados vencidos com maior diferença[editar | editar código-fonte]

Estados onde a margem de vitória foi por mais de 30%:

  1. Mato Grosso 56,63%
  2. Tocantins 49,94%
  3. Goiás 46,33%
  4. Rondônia 45,09%
  5. Roraima 44,15%
  6. Espírito Santo 43,79%
  7. Mato Grosso do Sul 36,52%
  8. Alagoas 32,37%
  9. Paraná 31,46%
  10. São Paulo 31,05%

Referências

  1. MACHADO, Ivan. Inconstitucionalidade da emenda da reeleição. Jus Navigandi. Teresina, ano 2, n. 21, nov. 1997. Acesso em: 28 de junho de 2022.
  2. RODRIGUES, Fernando. "Deputado diz que vendeu seu voto a favor da reeleição por R$ 200 mil". Folha de S.Paulo. 13 de maio de 1997. Acesso em: 28 de junho de 2010.
  3. Capa da Folha de S.Paulo de 13/05/1997. Acesso em: 17 de outubro de 2012.
  4. "O Caso Collor - A tentativa de retorno". Tribunal Superior Eleitoral. 19 de dezembro de 2008. Acesso em: 28 de junho de 2010.
  5. MENEZES, Ana Cláudia. "Candidatos passam o Dia dos Pais com as famílias" Arquivado em 2 de outubro de 2011, no Wayback Machine.. A Notícia. 10 de agosto de 1998. Acesso em: 28 de junho de 2010.
  6. LARANJEIRA, Leandro. "Mulheres podem fazer história nas eleições de 2010" Arquivado em 8 de março de 2012, no Wayback Machine.. Diário do Grande ABC. 10 de agosto de 2009. Acesso em: 28 de junho de 2010.
  7. «Quem foi o único candidato à Presidência do Brasil que venceu uma eleição em primeiro turno?». Valor Econômico. 22 de setembro de 2022. Consultado em 3 de janeiro de 2024 
  8. a b c d e f g h MASON, Anthony. Memórias do Século XX - Vol. 6: Tempos Modernos, 1970-1999. Tradução de Maria Clara de Mello Motta. Rio de Janeiro: Reader's Digest, 2004. ISBN 85-7645-016-X
  9. a b Alan Marques (17 de setembro de 2002). «Coalizão de FHC começou e terminou com o Plano Real». Folha de S.Paulo. Consultado em 7 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2015 
  10. «Eleições presidenciais - 1998: porque não houve debate». Memória Globo. Consultado em 7 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2015 
  11. Fábio Vasconcellos. «Debates presidenciais na TV como dispositivos complementares de informação política no Brasil: Características e estratégias» (PDF). Escola Superior de Propaganda e Marketing. Consultado em 7 de janeiro de 2015 [ligação inativa]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]