Estação Ferroviária de Amieira – Wikipédia, a enciclopédia livre

Amieira
Identificação: 64006 AMI (Amieira)[1]
Denominação: Estação de Amieira
Administração: Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3]
Classificação: E (estação)[1]
Linha(s):
Altitude: 5 m (a.n.m)
Coordenadas: 40°6′14.84″N × 8°45′7.24″W

(=+40.10412;−8.75201)

Mapa

(mais mapas: 40° 06′ 14,84″ N, 8° 45′ 07,24″ O; IGeoE)
Município: border link=Soure (Portugal)Soure
Serviços: sem serviços
Equipamentos: Lavabos
Inauguração:
Encerramento: 2 de novembro de 2018 (há 5 anos)
Website:
 Nota: Se procura o antigo apeadeiro também inserido na Linha do Oeste, veja Apeadeiro de Banhos de Amieira. Se procura a estação na Linha da Beira Baixa, veja Estação Ferroviária de Barca da Amieira-Envendos.
A estação de Amieira vista da plataforma oposta, em 2018.

A Estação Ferroviária de Amieira é uma interface ferroviária encerrada da Linha do Oeste e da Concordância de Verride, que servia a localidade de Amieira, no concelho de Soure, em Portugal.

Caracterização[editar | editar código-fonte]

A estação de Amieira vista do exterior, em 2018.

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]

Esta estação está situada junto à localidade de Amieira (freg. Samuel), tendo acesso pela Estrada Nacional 341.[4]

Caracterização física[editar | editar código-fonte]

No Directório da Rede 2012, que foi publicado pela Rede Ferroviária Nacional em Janeiro de 2011, a estação ferroviária de Amieira estava descrita como tendo três vias de circulação, com 674, 370 e 330 m de comprimento; as plataformas tinham 114 e 226 m de extensão, e 40 e 45 cm de altura.[5] O edifício de passageiros situa-se do lado nascente da via (lado direito do sentido ascendente, a Figueira da Foz).[6][7]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Linha do Oeste § História

Século XIX[editar | editar código-fonte]

A estação situa-se no troço entre Leiria e Figueira da Foz, que foi aberto a 17 de Julho de 1888, pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.[8]

Em 8 de Junho de 1889, foi inaugurado o Ramal de Alfarelos, que originalmente ligava esta estação a Alfarelos.[8] Em 25 de Maio de 1891, entrou ao serviço a Concordância de Alfarelos ou de Lares que permitia uma ligação directa do Ramal de Alfarelos para a Figueira da Foz, deixando de serem necessárias as manobras dos comboios na Estação de Bifurcação de Lares.[8] Com a abertura deste troço, o ponto de origem do ramal deixou de ser na estação de Amieira, e passou a ser em Lares.[9]

Gare da Estação de Amieira, na década de 1980.

Século XX[editar | editar código-fonte]

Em 28 de Fevereiro de 1934, foi aberto o concurso para a construção da Estrada Nacional 43-2, ligando esta interface à localidade de Moinho do Almoxarife.[10]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Em 8 de Setembro de 2013, fruto de alteração aos horários da Linha do Oeste, os comboios regionais deixaram de servir esta estação.[11]

A 5 de Agosto de 2018 a estação reabriu, na sequência de novos horários da Linha do Oeste:[12] Nesta estação passaram a acontecer as ligações de e para Coimbra-B, asseguradas por comboios eléctricos (UTE), sendo as restantes ligações, até às Caldas da Rainha, asseguradas por composições a diesel (UDD).[carece de fontes?] Porém, no dia 2 de novembro de 2018, foram repostos os horários suprimidos, regressando as ligações diretas entre Caldas da Rainha e Coimbra-B, pelo que se deixou de justificar a utilização da estação da Amieira.[12]

Torre d’água da estação de Amieira, em 2018; ao fundo, a A17 em viaduto.
Relógio da estação de Amieira, em 2018.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
  3. Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
  4. «Amieira - Linha do Oeste». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 27 de Setembro de 2011 
  5. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
  6. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  7. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  8. a b c TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1682). p. 61-64. Consultado em 23 de Maio de 2015 
  9. SILVA e RIBEIRO, 2007:111-112
  10. «Concursos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1109). 1 de Março de 1934. p. 133-134. Consultado em 27 de Setembro de 2011 
  11. «Horários Lisboa/Mira Sintra-Meleças/Coimbra/Figueira da Foz» (PDF). Comboios de Portugal. 8 de Setembro de 2013. Consultado em 28 de Dezembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 12 de Novembro de 2013 
  12. a b Lusa. «CP retoma a partir de domingo horários suprimidos na Linha do Oeste». PÚBLICO. Consultado em 8 de março de 2022 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre a estação de Amieira

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • SILVA, José Ribeiro da; RIBEIRO, Manuel (2007). Os Comboios em Portugal. III 1.ª ed. Lisboa: Terramar - Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda. 203 páginas. ISBN 978-972-710-408-6 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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